Seguindo o exemplo da Ne (Ler por Gosto não Cansa), aqui ficam as minhas respostas ao Meme.
1- Se fosses um livro, de que género serias?
Drama com alguma fantasia, sem qualquer dúvida. Sou uma pessimista por natureza, e faço de tudo uma complicação, mas também vejo magia em todo o lado (ou tento).
2- Que tipo de capas te chamam mais atenção?
Nunca pensei muito nisso, mas gosto muito de capas ilustradas, sem cabeças decapitadas, simples mas fieis à história (ou a uma das personagens). E gosto muito especialmente quando não são capas da 'moda' (embora por vezes também ache algumas bonitas, a maioria delas afasta-me das obras).
3- Concordas com a frase: "um livro não se julga pela capa"?
Absolutamente! Muitas vezes os bons livro têm capas de «meter medo ao susto», ou acontece o contrário e as melhores capas pertencem aos livros menos interessantes. No entanto, confesso que uma boa capa me leva sempre a pegar no livro, para pelo menos ler a sinopse, mas nunca comprei um livro só pela capa.
4- Qual foi o último livro que leste que te fez ficar acordado até mais tarde num dia útil da semana?
"Fortune's Folly" da Deva Fagan. Estava tão curiosa para saber o fim, que acabei por ficar acordada até quase as três da manhã, quando na manha~seguinte tinha de me levantar às oito (e ninguém melhor do que, sabe que eu não fico bem com poucas horas de sono), mas valeu a pena.
5- Descrição ou diálogo?
Uma dose moderada de ambos, embora ache sempre que um pouco mais de descrição é bom para uma história (mas como em tudo, depende da história).
6- O que é para ti faz um bom escritor?
Uma pessoa que conseguia ter empatia com os outros, ou pelo menos que os estude, de forma a poder dar vida a um role diverso de personagens. E também acho que um bom escritor é aquele que escreve para si, sem estar a pensar em 'modas', no que os leitores querem, ou nos prémios que pode vir a ganhar. A história e as personagens têm 'vida' própria, e sufocá-los nunca é a solução. O leitor sente quando algo foi colocado na narrativa por 'pressão', ou para agradar aos leitores. Como diz o velho ditado: «Não se pode agradar a gregos e a troianos».
7- Preferes mundos reais ou fantásticos?
É-me indiferente, desde que o autor consiga retratar bem o mundo sobre o qual escreve. Embora tendencialmente me volte mais para os mundos fantásticos, por serem mais ... fabulosos.
8- Em cima da tua mesinha de cabeceira estão quantos livros?
Quatro: "Não me contes o fim" da Rita Ferro, que estou a ler no momento; "Contos de Beedle o Bardo" de J.K. Rowling; ", "Dragon Heart" de Allyson James, e por fim, "The Good Ghouls Guide to Getting Even" de Julie Kenner. O que não quer dizer que estes vão ser os próximos livros a ler, mas deverão estar para breve.
9- Gostas de ler o fim antes de começar o livro?
Não, nunca. Odeio spoiler, e como já me auto-spoilei (perdoem-me o aportuguesamento) várias vezes, prefiro não ver o fim antes de lá chegar.
10- Nomeia o pior e o melhor livro que já leste.
Pior não sei, pois foram vários os que não gostei, mas não posso dizer que algum seja tão mau ao ponto de me marcar negativamente. O melhor, não consigo nomear só um, por isso digo que é a saga "Harry Potter" e o livro "O Principezinho". Bem distintos, mas marcantes à sua maneira.
Na pergunta 2 fizeste me lembrar de outra coisa. Eu também prefiro quando a capa é fiel à personagem principal, ou seja, ultimamente metem uma pessoa na capa que nao tem nada a ver com a descrição que fazem da personagem principal... isso para mim é um ponto extremamente negativo
ResponderEliminarAh, livros de fantasia... *.*
ResponderEliminarRespostas bem curiosas. Eu também odeio ver o fim. Aliás, odeio que me digam seja o que for, porque como penso demasiado nas coisas (muito demasiado - passando a expressão completamente incorrecta) acabo por tirar conclusões da história. Uma vez uma colega minha leu um livro de uma saga antes de mim e eu disse-lhe para ela não me contar nada e ela "está bem, mas tens de ler! eu fiquei tão curiosa com o final, aquilo é tão coiso!" e kaboom, fiquei logo a saber que aquilo acabava em águas de bacalhau e perdeu logo metade do interesse. LOL se bem que ela achava que eu estava a exagerar...
Beijinhos*
Ana o queres dizer com "capas da moda"?
ResponderEliminar1 - Provavelmente, drama de ficção científica pós-apocalíptica, do género "life sucks and then you die", mas com umas boas tiradas lá no meio.
2 - Sendo a pergunta "Que tipo de capas te chamam mais atenção?" sem se especificar se o fariam por bons ou maus motivos não posso responder...
3 - Não, se esse "julgar" for tido como o único ponto a ter em consideração.
4 - (Demasiadas variáveis para responder)
5 - É como dizes, Ana, depende da história, mas regra geral um equilíbrio entre os dois.
6 - Isso dava panos para mangas... Mas simplificando, alguém que construa bem as personagens, tenha atenção aos pormenores e se dedique de corpo e alma à arte de contar histórias.
7 - Há autores e autores, como é óbvio, porém, de preferência fantástico.
8 - Numa estão 7, na outra 41 (alguns já lidos, outros por ler)
9 - Para quê?
10 - Referindo qualidade pura e dura, sem incluir gostos pessoais: o pior foi "O filho de Odin", o melhor "O Estrangeiro" de Camus.
http://cronicasobscuras.blogspot.com/
Ne, detesto mesmo quando fazem isso. Acho que o mínimo que podiam fazer era tentar arranjar um modelo +/- fiel à personagem. Nã é assim tão difícil, digo eu ...
ResponderEliminarLaura, Hehe!, já me aconteceu uma coisa parecida, por isso é que prefiro nem falar de livros que ainda não li com pessoas que sei que vão falar demais. :)
Vítor, por capas da moda refiro-me àquelas que esteticamente são todas parecidas, e que surgem todas no mercado praticamente ao mesmo tempo. Tipo "capas à Nora Roberts", ou mais recentemente as que imitam o estilo do "Crepúsculo" ou do "Hush Hush" ou do "Os Homens que Odeiam as Mulheres", ou outro qualquer que esteja a fazer muito sucesso no momento.
Ah, okay, era só para entender melhor, pois, como deves imaginar é uma afirmação aberta a muitas interpretações. Assim sendo, concordo contigo. Afinal, todos aqueles que se deixam arrastar por modas correm o risco de perder aquilo que os faz únicos.
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