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domingo, 11 de maio de 2014

A Vida aos Quadradinhos - Janeiro a Abril 2014

Já há vários meses que não faço esta rubrica, talvez porque em Dezembro não li nenhuma BD e depois fui-me alienando um pouco do blog. Por isso aqui ficam as leituras aos quadradinhos, do meses de Janeiro a Abril de 2014:
Shadow Kiss (Academia de Vampiros 3), de Richelle Mead e Leigh Dragoon e Emma Vieceli
Para quem leu os livros da série, não é novidade que o terceiro é o mais emotivo e com mais desenvolvimento. Esta adapatação para novel gráfica foi bem conseguida e é uma alternativa a quem quiser seguir a série mas não quiser ler os livros. Como nos anteriores, os acontecimentos são mais apressados que no livro mas isso não é necessariamente mau. Infelizmente não achei que o momento mais marcante do livro (e da saga) fosse suficientemente bem explorado. Não teve tanto impacto como no livro mas isso talvez se deva, em parte, ao facto de eu já saber o que se ia suceder.

Toki Meca! 1, de Naoko  Takeuchi
Tinha lido os primeiros capítulos há uns anos atrás e embora não tivesse adorado, decidi voltar a pegar-lhe para terminar, pelo menos, o primeiro volume. E foi só mesmo isso que fiz. E até isso custou. História muito marada (não tenho outra palavra para a descrever), situações muito repetitivas e pouco desenvolvimento de personagens. Não me atraiu, de todo!

Running on Empty 1 e 2, de Kim Jea-Eun
Um manga shounen-ai (boys love) que é bastante fofo e que acaba por ter duas personagens interessantes, apesar de cair nos clichés do género e de ser um pouco abrutalhado no início. Gostei bastante do final.

Shinobi Life 11 a 13, de Shouko Konami
Acho que já aqui disse antes que gosto muito da arte deste manga e dos seus portagonistas. Estes foram os volumes finais e, apesar de eu esperara algo melhor para o desfecho, acabou por não ser mau de todo. As personagens tiveram o fim que mereceram e houve espaço para bastante desenvolvimento, especialmente do principal antagonista.

O Gato do Rabino, de Joann Sfar
O Gato Rabino contém três histórias que se sucedem de forma bastante espontânea. É uma obra cujo tema é bastante explícito: o judaísmo, e que é bem aproveitado neste formato, nestas personagens e nestas histórias.
Confesso que conheço pouco o povo, a religião e o estilo de vida judaico, mas isso não me impediu de desfrutar destas histórias; bem pelo contrário, acho que até ajudou.
As três histórias foram interessantes mas a minha favorita foi "O Malka dos Leões", talvez por ser a do ponto central, onde conhecemos a fundo as personagens e onde as suas acções têm as maiores consequências. A beleza da mensagem: amizade, auto-descoberta e esperança, também fez com que acabasse por ser a melhor.
No entanto há algo que me impediu de adorar esta BD e isso prende-se com as personagens. Apesar de ricas e bem adaptadas À história, a verdade é que não me liguei com nenhum dos humanos, apenas com o gato que, no final, me pareceu o mais humano, o menos quebrado. Acontece que todos os outros me pareceram um pouco fracos. Talvez mais humanos, certo, mas também mais difíceis de apoiar, especialmente na terceira história. A Zlabya foi, para mim, a menos agradável das personagens, talvez por ser a que menos é explorada, ou talvez por ter uma personalidade algo desagradável. Contudo também entendo que as personagens são fruto da época, e esta BD não decorre nos tempos modernos, daí que certas características sejam mais que compreensíveis.
Os desenhos funcionam lindamente, embora possa demorar um pouco que o leitor se habitue, especialmente porque o estilo não é coeso. o entanto esta falta de simetria é, aparentemente, propositada, e acaba por ter uma beleza muito própria, mesmo na sua mais visível deformidade. E porque não quero correr o risco de não fazer sentido, mantenham em mente que por vezes o desenho é muito realista, e noutras vinhetas este é o mais cartoonizado possível.
No geral é uma BD muito interessante, que vale a pena ler e que me proporcionou umas boas horas de leitura e reflexão.


Animal Jungle, de Nana Shiiba
Já tinha lido os primeiros dois capítulos e quis terminar o volume. É uma manga engraçado mas não me ficou na memória.

C-Blossom Case 729 vol. 2, de Harutoshi Fukui e Kayoko Shimotsuki
Tendo já lido o primeiro volume, quis terminar a série, lembrando-me que tinha até gostado do que lera antes. Neste segundo a história cai nas ciladas habituais, nos clichés, no entanto tem algumas cenas finais bastante bem conseguidas e por isso acabou por não ser mau. Não gosto de quando a protagonista precisa ser sempre salva e essa é uma das fraquezas do manga, mas o romance é fofinho.

Hikitateyaku no Koi, de Ako Shimaki
Tendo já lido alguns mangas desta artista, a arte é sempre uma das coisas que mais me agrada mas também as histórias românticas acabam por ser interessantes. Este volume é composto por várias histórias independentes cada qual com as suas personagens. Gostei, mas não adorei.

Happy Rush, de Tomomi Nagae
Gostei bastante deste manga,. apesar de alguns percalços pelo meio. O facto de as personagens terem vidas bastante rotineiras, jogou a seu favor, e adorei o facto de o final ficar totalmente em aberto, mas de uma forma que deixa o leitor satisfeito.

Hitomi de Watashi wo Tsukamaete, de Tomomi Nagae
Só li a primeira história deste volume mas gostei. Não foi nada de especial, mas também não foi particularmente mau.

Kisu, Shite Iidesuka...?, de Tomomi Nagae
Também aqui só li um capítulo e a ideia foi semelhante. Não desgostei, mas não amei. A arte é bonita mas a história podia ter mais desenvolvimento e novidade.

Neste momento estou a ler "Magi - The Labyrinthof Magic" e a gostar. Em breve falarei desse manga.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Last Sacrifice

"Last Sacrifice (Academia de Vampiros 6)", de Richelle Mead (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse (inglês):
Rose Hathaway has always played by her own rules. She broke the law when she ran away from St. Vladimir's Academy with her best friend and last surviving Dragomir princess, Lissa. She broke the law when she fell in love with her gorgeous, off-limits instructor, Dimitri. And she dared to defy Queen Tatiana, leader of the Moroi world, risking her life and reputation to protect generations of dhampir guardians to come.
Now the law has finally caught up with Rose - for a crime she didn't even commit. She's in prison for the highest offense imaginable: the assassination of a monarch. She'll need help from both Dimitri and Adrian to find the one living person who can stall her execution and force the Moroi elite to acknowledge a shocking new candidate for the royal throne: Vasilisa Dragomir.
But the clock on Rose's life is running out. Rose knows in her heart the world of the dead wants her back...and this time she is truly out of second chances. The big question is, when your whole life is about saving others, who will save you?
Join Rose, Dimitri, Adrian, and Lissa in Last Sacrifice, the epic, unforgettable finale to Richelle Mead's international #1 bestselling Vampire Academy series.


Opinião (audiolivro) *Antenção! Contém Spoilers*:
Se leram a minha opinião do quinto livro da série Academia de Vampiros, então sabem que foi com muita relutância que me aventurei a ler este sexto e último livro. E não escondo que só o li/ouvi por isso mesmo: por ser o último!
Mas custou! No início custou porque a Rose, essa protagonista infantil que a autora quer que acreditemos que é gente grande, havia de amadurecer neste último livro mas não o faz. E para mim, enquanto leitora, há poucas coisa mais irritantes que seguir uma personagem durante seis livros  chegar ao último e sentir que esta está mais imatura do que quando começou.

E porque comecei a falar de personagens, só mesmo a Lissa (até ser nomeada raínha) e o Adrian realmente me cativaram neste volume. O Dimitri, apesar de ter voltado a ser o que outrora foi, deixou de ser plausível desde o quarto livro, pois, para mim, não há como voltar atrás depois de ser um monstro. Pelo menos não em tão curto espaço de tempo. A autora quis fazer o leitor acreditar que, em menos de umas semanas, era como se tudo tivesse voltado ao dantes. Se muita coisa nestes livros não é credível, esta é sem dúvida uma das que menos o é. Há um limite para a credulidade de um mundo, de uma premissa, e para mim isso não passa pelo facto de uma personagem ter sido um assassino durante dois volumes e depois, do nada, voltar a ser um bonzinho, sem que nenhuma consequência séria resulte da destruição que ele causou. Ele levou À morte de um Moroi da realeza, ele matou vários Damphyrs e conduziu à morte de outros, já para não falar dos humanos, e depois a sociedade perdoa-o. Assim, sem mais nem menos? Há credibilidade nisto? Para mim, não!
O mesmo sucede com a Rose e amigos que, depois de ajudarem um prisioneiro a fugir da prisão, destruírem monumentos históricos, perturbarem uma cerimónia fúnebre e outras coisas que tal, ainda é perdoada como se nada tivesse acontecido.

Estão a perceber porque detestei este livro e o anterior?
A autora criou uma sociedade interessante com regras muito definidas, mas depois torceu as regras para conveniência das personagens. Se não, vejamos o exemplo do que aconteceu ao Eddie, que foi feito prisioneiro e interrogado quando matou um Moroi, que nem sequer era nobre, em defesa de  outro Moroi. Visto isto, qual seria então o castigo justo para um Damphyr transformado em Strigoi que arquitectou a morte um Moroi real e de vários Damphyrs? Prisão perpétua, no mínimo!
Mas claro que não poderíamos ter um desfecho desses, senão o que seria do final feliz da Rose? *revira os olhos*

Nesta altura devem perguntar-se: Mas o livro teve alguma coisa boa?
Sim, teve!
Surpreendentemente a autora conseguiu 'passar-me a perna' ao revelar a identidade do assassino da raínha. E o mais incrível é que, apesar de ter sido uma jogada um pouco rasteira, na verdade fez todo o sentido. Nesse aspecto a autora está de parabéns pois conseguiu enganar-me, enquanto leitora, sem fazer de mim parva (nesse campo).
Mas foi só isso?
Pronto, admito que também torci pelo final feliz da Rose e do Dimitri, mas isso foi antes do livro 5 onde o Dimitri fez algumas coisas das quais não há retorno. Além de que eu já estava a torcer pelo pobre do Adrian e digamos que o final que lhe foi confiado foi muito pouco digno e feito, propositadamente para conduzir o leitor à série spin-off (Bloodlines). Pois bem, autora, missão não cumprida! Eu não vou ler mais seis livros disto!

A escrita da autora piorou de livro para livro. Faltou-lhe energia e carisma. Havia muitas repetições e isso era irritante. A prosa era desengonçada e tomava atalhos despropositados. Exemplo: O discurso da Lissa, que foi referido por alto em vez de transcrito na totalidade e que, a própria autora, quis fazer crer ser tão bom que agradou a gregos e troianos. Certo ...
E nem vou falar sobre o facto de a Lissa ter sido eleita raínha, porque senão este posts nunca mais acabava. *suspiro*

Em suma, The Last Sacrifice está longe de ser o final que imaginei para a série. Apesar da reviravolta na revelação do vilão, o livro não se salvou, e a série também não. Uma decepção!

Narração (Emily Shaffer): 
O meu desgosto pelo livro nada teve a ver com a narradora, que apesar de não ser a melhor que já ouvi, fez um bom trabalho neste livro.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Spirit Bound

"Spirit Bound (Academia de Vampiros 5)", de Richelle Mead (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse (inglês):
Dimitri gave Rose the ultimate choice. But she chose wrong...
After a long and heartbreaking journey to Dimitri's birthplace in Siberia, Rose Hathaway has finally returned to St. Vladimir's-and to her best friend, Lissa. It is nearly graduation, and the girls can't wait for their real lives beyond the Academy's iron gates to begin. But Rose's heart still aches for Dimitri, and she knows he's out there, somewhere.
She failed to kill him when she had the chance. And now her worst fears are about to come true. Dimitri has tasted her blood, and now he is hunting her. And this time he won't rest until Rose joins him... forever.


Opinião (audiolivro):

ALERTA: Esta opinião contém spoilers para quem não leu este volume da série Academia de Vampiros.
Para começar, torna-se um pouco cansativo o que a autora faz no início de cada livro, o re-descrever as personagens, o re-explicar o que aconteceu, quem elas são e quais as suas relações com a Rose. Por mais bem que a autora integre isto na narrativa, ainda assim é repetitivo e, sejamos realistas, dificilmente alguém vai pegar no quinto livro da série sem ter lido os anteriores.

Falando do enredo, ugh ... bem ... pode-se dizer que muita coisa muda e começa a ser mais óbvio o que a autora pretende fazer com esta série. Não achei a trama particularmente iluminada, bem arquitectada, ou sequer lógica, tendo em conta que resultou numa regressão do crescimento de algumas personagens. Já para não falar que certas coisas aconteciam com demasiada facilidade: como a fuga da prisão. Particularmente más foram certas escolhas  narrativas, como a cena da Lissa salvar o Dimitri, que foi tão ridícula quanto mal contada. Mas pior que isso foi mesmo o interrogatório público do Dimitri, onde um miúdo (sim, leram bem) interrompeu o interrogatório e, aparentemente provou que o Dimitri era humano (ou damphyr, como preferirem). É caso para dizer: WTF?
Enfim, tenho de confessar que estive mesmo perto de desistir deste livro, várias vezes. O que acontecia é que chegava a um ponto na narrativa em que eu pensava: "Este seria um bom momento para terminar o volume", mas este não acabava. Isto não aconteceu nem uma, nem duas vezes, aconteceu para aí umas quatro ou mais.

A nível de personagens a coisa não melhor muito. As únicas que efectivamente se mostraram interessantes e que progrediram neste volume, foram a Lissa e o Viktor. A Rose, por sua vez, fez uma regressão dramática para a personalidade do primeiro livro (eu até acho que ficou pior), tanto a nível de impulsividade como de imaturidade (pessoal e amorosa). Já com 18 anos e age como uma miúda de 13. Uma das piores coisas, para mim, foi mesmo as decisões que ela fez em relação ao Adrian que, por culpa de tudo isso, até se tornou numa personagem da qual gostei. E falando de interesses amorosos, eu nem comento o Dimitri porque o que a autora fez com ele não tem desculpa nem lógica nenhuma.

Falando agora da escrita da autora, bastar-me-ia dizer que detestei! Pareceu-me que a autora estava cansada da série e atirou para lá qualquer coisa. Escrita sem força, frases sem complexidade, uso abusivo de adjectivos e o que me irritou mais foram cenas como esta:
«His eyes shone with fear, regret, curiosity, awe and even doubt, despair and love.»
Esta não é uma citação directa. mas está lá perto. As vezes que a autora fazia isto, era de levar as mãos à cabeça! Como é que os olhos mostram todos estes sentimentos de uma só vez? Isto é preguiça narrativa!

Enfim, acho que já perceberam que detestei este volume do início ao fim. Revirei os olhos mais vezes do que posso contar e só não desisti porque sabia que este era o quinto de um total de seis volumes e achei que seria um desperdício parar a tão pouco do fim. Mas foi custoso. Ah, se foi!

Narração (Emily Shaffer): 
Um trabalho competente e, talvez até mesmo, o que me manteve com o livro, porque só eu sei como o quis largar.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Promessa de Sangue

"Promessa de Sangue (Academia de Vampiros 4), de Richelle Mead (Editora Contraponto)

Sinopse:
A saga continua e uma vez mais o amor tem de superar todas as dificuldades.
A vida de Rose Hathaway nunca mais será a mesma… O recente ataque à Academia São Vladimir devastou por completo o mundo dos Moroi. Muitos morreram e os poucos que foram levados com vida pelos Strigoi esperam um destino ainda pior… Porém, apenas uma vítima importa: Dimitri Belikov. Rose vai ter de escolher entre cumprir a sua promessa e proteger Lissa – a sua melhor amiga e a última das princesas Dragomir – ou abandonar a Academia e dar caça ao homem que ama.
Deverá Rose ir até ao fim do mundo para encontrar Dimitri e cumprir a promessa que ele lhe suplicou que fizesse? Terá ela força para destruir Dimitri ou irá sacrificar-se pela oportunidade de um amor eterno?


Opinião (audiolivro):
Depois do surpreendente volume anterior, as expectativas estavam altas.
A nível de enredo, e após os acontecimentos que fecharam o terceiro livro da série, foram notórias (e esperadas) as mudanças de cenário, de ritmo e de responsabilidade da protagonista. Somos apresentados aos alquimistas, sobre os quais fiquei bastante curiosa (suponho que o spin-off Bloodlines se foque neles) e também conhecemos melhor as comunidades de Damphyrs e até mesmo dos Strigoi.
Nestes campos o livro foi refrescante mas não gostei das artimanhas que a autora usou para nos manter a par do que se passava na academia, com a Lissa e com os outros, sendo que Rose passou todo o livro longe deles. Foi tudo muito fácil! A Rose entrava na cabeça da Lissa e sabia tudo o que se tinha passado na sua ausência. Muito conveniente!
Não gostei e achei que foi um produto de preguiça narrativa, usada até à exaustão. Teria sido bem mais interessante de a Rose apenas visse o presente e não pudesse vasculhar o passado. Teria criado mais intriga e não pareceria tão estupidamente conveniente.
Outra coisa que não gostei, ou melhor, detestei, foi o facto de a autora ter feito uma coisa que, infelizmente, é muito comum na fantasia: o velho uso de "é daquela raça, por isso é mau/vilão". Existe, neste livro, uma personagem que foi transformada em Strigoi (os mauzões) e, apesar de ele antes ter sido uma pessoa de bom coração, leal, e de ter sido transformado contra a sua vontade, bastou tornar-se Strigoi, para que tudo isso deixasse de ter importância e ele se transformar nu grande mauzão.
Eu detesto isto!
Detesto quando usam a 'raça' como desculpa para alterar completamente ou defenir por inteiro a  personalidade de uma personagem. É super-racista! E, sinceramente, a autora não dá nenhuma razão verossímil para esta mudança radical de atitude.
E foi, por isso, que este foi o meu maior problema com o livro.

Fora isso, achei o final muito previsível, embora muitos acontecimentos a meio do livro tenham sido bem conseguidos.

No que diz respeito às personagens, acabei por gostar da evolução de quase todas, em especial da Rose, da Lissa e do Adrian. Também gostei das novas personagens, como o Abe (aquela revelação no final, apanhou-me de surpresa), a Sidney e a família Belikov. Por outro lado, e como já referi, não gostei nada do desenvolvimento da tal personagem que mudou de raça.

A escrita da autora não decepcionou e pareceu-me até mais madura, mais focada.

No geral, Promessa de Sangue foi uma boa sequela, com bons desenvolvimentos e cenas marcantes, mas foi também um pouco previsível e, em certos aspectos, pouco imaginativa. Isso, contudo, não me impede de ter uma enorme vontade de ler a sequela.


Narração (Emily Shaffer):
Com uma nova narradora tenho de dizer que até gostei mais. A anterior não tinha tanta genica vocal.
Outra das coisa que tornou o audiolivro mais agradável foram os efeitos sonoros (banda sonora) e os sotaques que a narradora deu às personagens. Um trabalho agradável ao ouvido, depois de algum hábito.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Julho

Em Junho não li um único volume de banda desenhada ou manga ou mesmo webcomics. Muito estranho ...
Mas em Julho voltei à carga .

Super Pig - Roleta Nipónica, de Mário Freitas, com ilustrações de Osvaldo Medina
Esta foi a minha primeira leitura do Super Pig, pois apesar de já ter escutado muito sobre o infame Pig, ainda não tinha tido oportunidade de o ver em acção. E não fiquei decepcionada. Temos muita acção, algumas reviravoltas bem conseguidas e algumas personagens interessantes. Os desenhos são muito bons e o enredo está divertido, mantendo sempre uma nota séria.
Não é uma obra-prima, mas diverte bastante. Recomendo!
Uma nota extra para os tons cinza de Gisela Martins e Sara Ferreira, que lhe deram um aspecto bem nipónico.

Half Dead, de Barb-Lien Cooper e Park Cooper, com ilustrações de Jimmy Bott
Não estaria a mentir se dissesse que o melhor desta BD é a capa de Afua Richardson.
A história é pobre e sem grande nexo,os diálogos são horríveis, os desenhos funcionam mas não espantam, e existe algum desenvolvimento de personagens, mas algo de muito superficial. Sinceramente, esta BD foi uma desilusão!
A premissa até é interessante e, com um guião cuidado e bons diálogos, seria possível transformar isto em algo muito melhor, mas assim sendo, Half Dead está muito abaixo do medíocre e não posso aconselhá-lo a ninguém.

Young Protectors, webcomic
Bem, parece que as minhas dúvidas sobre o 'vilão' foram respondidas, e essa era a principal razão porque continuava a ler Young Protectors e, por isso mesmo, é provável que não continue a ler este webcomic. Ssimplesmente não o acho tão bom como o Artifice.

Gaia, webcomic
Apesar de ter lido poucas páginas este mês, a belíssima arte e uma história são cada vez mais interessante. Este é um webcomic que recomendo, por ter uma boa história, personagens bem desenvolvidas e uma belíssima arte, que se torna mais e mais agradável à medida que vamos entrando na história. E não posso dizer nada específico pois corro o risco de dizer demasiado sobre o enredo.

Perchance to Dream: The Indian Adventures of Giuseppe Bergman, de Milo Manara
Esta foi a minha segunda tentativa de ler algo do Milo Manara e acho que é oficial que estas BDs não são para mim. As histórias fazem pouco ou nenhum sentido, embora tenham o seu quê de interessantes; as cenas mais picantes são de uma falta de tacto impressionante e apesar de o desenho ser muito bom (chegando mesmo a ser brilhante em certos momentos), só por si não é o suficiente para me manter agarrada às páginas. Não cheguei a terminar a leitura desta banda desenhada e, quase de certeza que não voltarei a tentar ler mais nada do artista.

Artemis Fowl, de Eoin Colfer e Andrew Donkin e Giovanni Rigano e Paolo Lamanna
Fiquei agradavelmente surpreendido com esta adaptação gráfica. Demorei algum tempo a adaptar-me ao estilo de desenho, mas as cores ajudaram e o texto estava suficientemente fluído para me levar pelas páginas sem grande atrito. Apesar de não ser perfeita, esta BD é uma excelente alternativa, ou complemento, ao livro original. A história está praticamente toda lá, a narração não é excessiva e a maioria das cenas são ilustradas de forma belíssima, embora em certos casos cortem um pouco da acção e escolham descrevê-la em texto. A arte fala por si só e, depois de nos habituarmos ao estilo, esta torna-se muito agradável. Adoro especialmente as cores, sombras e luz, assim como o desenho de personagens. Ou seja, aconselho a fãs de Artemis Fowl e a quem queira experimentar este pequeno 'herói'.

Frostbite (Academia de Vampiros 2), de Richelle Mead e Leigh Dragoon e Emma Vieceli
Já habituada ao estilo de desenho do primeiro volume, foi fácil entrar neste. Os pontos fortes e fracos acabam por ser praticamente os mesmo que em Vampire Academy (o primeiro): a história parece desenrolar-se a um compasso muito mais acelerado e são notórias as cenas que foram cortadas ou encurtadas, pelo menos para quem leu o livro original. No entanto esta adaptação gráfica foca-se nas partes mais importantes e a história está ajustada  de forma competente à BD. A arte é muito limpa e as cores são muito agradáveis, no entanto as cenas de maior acção não são tão dinâmicas quanto poderiam ser. Ainda assim, confesso que, desta vez, chorei ainda mais com o final do que quando li(ouvi) o (audio)livro original.

Under His Spell (My Boyfriend is a Monster 4), de Marie P. Croall e Hyeondo Park
Apesar de não ser tão bom como I Love Him to Pieces, este 4º volume também tem os seus pontos fortes. Para começar, e desculpem-me pela frivolidade, eu adorei a arte! Dinâmica, limpa e muito imprevisível. Os rostos eram deveras estranhos mas a acção estava soberba, e mesmo nos momentos mais estáticos o artista trazia às cenas energia com as suas perspectivas arrojadas e exageradas. E aquelas páginas a cores no meio ... lindas!
Tendo dito isto, o enredo também é competente, embora, em momentos, um pouco cliché. O romance não me convenceu completamente mas também não foi daqueles que eu achei que surgiu do nada. Teria gostado de saber mais sobre o passado do Allein e também não gostei nada daquele início. Mas fora isso, esta BD está competente e, como disse, rendi-me à arte. Não é uma maravilha, mas tem as suas virtudes.

The Arctic Incident (Artemis Fowl 2), de Eoin Colfer e Andrew Donkin e Giovanni Rigano e Paolo Lamanna
Tudo o que disse em relação ao primeiro volume desta adaptação gráfica, pode aplicar-se a "The Arctic Incident", sendo que arte se mantém impressionantes, especialmente por culpa das maravilhosas cores (apesar da predominância de vermelhos e rosas; a história também está muito bem 'traduzida' para o 'meio': banda desenhada e esta conjugação torna esta adaptação uma que se distingue de várias que já li.
Conseguimos criar empatia com as personagens e a acção é muito envolvente, sem grandes trechos de texto em todas as páginas. No entanto, por vezes optaram por narra certas acções que poderia e deveriam ter sido ilustradas, e isso tirou alguma maravilha à banda desenhada, embora não o suficiente para a tornar má.
 Recomendo!

quarta-feira, 6 de março de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Fevereiro

Mais um mês findado e regresso com o apanhado das minhas leituras de banda desenhada. Fevereiro não foi um mês muito preenchido e o número de leituras não chega aos calcanhares de Janeiro. Li apenas 2 álbuns e alguns webcomics.

- Hard Boiled 1, de Frank Miller, Geoff Darrow, Claude Legris
Embora não tão bom como o segundo volume (que li antes deste), continua a ser uma história excelente, com arte fenomenal (Aqueles detalhes!) e vale simplesmente a pena ler esta história, ver a sua arte e ficar colado ao livro até se perceber tudo.

- Eventos intrigantes da Era da Ferrugem (webcomic) capítulo 1 a 4, de Samuel Fonseca
Excelente arte, um protagonista com o qual me relacionei rapidamente e uma história que está apenas no início, mas que promete. Adoro os pequenos detalhes e os diálogos entre as personagens, tanto quanto a visão do mundo moderno que a BD transmite. A escolha da BD vertical não é nova, nem é a combinação com outras artes (neste caso a música) mas está muito bem trabalhada neste webcomic e vale a pena ler, ver e escutar.

- Red Moon Rising (webcomic) capítulo 1, de Rose Loughran
Já há uns anos tinha começado a ler este webcomic, mas nunca mais tinha regressado a ele. Voltei agora e fiquei com a mesma impressão. Ele começa muito lentamente, tanto que poderá ser demais, mas a arte é boa, o conceito é excelente e eu quero ver se fica melhor. Para já li pouco, mas quero descobrir mais em breve.


- Vampire Academy, Richelle Mead, Leigh Dragoon, Emma Viecelli 
Depois de ler o terceiro livro da série, quis recordar-me do primeiro e escolhi a adaptação a BD, para o fazer. Confesso que fiquei agradavelmente surpreendida com o resultado. Ao olhar para a capa, assustei-me um pouco com os desenhos, mas acreditem que a arte interior é muito melhor.
Esta é uma boa adaptação do romance e bastante fiel, se bem que a história parece desenrolar-se mais depressa. A arte é muito limpa e elegante, embora me custasse um pouco a adaptar, no fim já gostava muito. As personagens estão bem representadas e todos os momentos importantes estão nas páginas.
Ainda assim, há muito espaço para melhorias: o início foi fraco, especialmente a nível de argumento, e a história parece um pouco rápida ao longo da BD.
Outro ponto fraco, mas este a nível de edição, é o tamanho do álbum. Muito mais pequeno do que estou habituada neste tipo de BD (pouco mais que um A5), mas pior que isso são as margens, que estão muito pequenas e por vezes tornou-se difícil ler os balões que ficavam perto do centro do livro.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Beijo das Sombras

"O Beijo das Sombras (Academia de Vampiros 3), de Richelle Mead (Editora Contraponto)

Sinopse:
A Primavera chegou à Academia de São Vladimir, e Rose Hathaway está quase a graduar-se. Chegou também o momento em que Rose tem de lidar com os seus pensamentos cada vez mais sombrios, o seu comportamento errático, e pior que tudo, ela acha que anda a ver fantasmas... Tudo isto porque teve de matar os seus primeiros Strigoi.
E enquanto Rose põe em dúvida a sua própria sanidade mental, novas complicações se avizinham: Lissa recomeça as experiências com a sua magia, o seu inimigo Victor Dashkov pode ser posto em liberdade, e a relação proibida de Rose e Dimitri aquece mais uma vez. Mas quando uma ameaça mortal que ninguém podia prever transforma todo o seu mundo, Rose terá de arriscar a própria vida e escolher entre as duas pessoas que mais ama.


Opinião (audiolivro):
Voltei à academia de vampiros, já com alguma saudade e, finalmente, vi alguns dos meus anteriores dilemas resolvidos.
O enredo, desta vez, atreve-se por lugares inexplorados e surpreendente. Nem sempre imprevistos, mas há que dar parabéns à autora por se ter atrevido a apostar em certos ... acontecimentos. Mas já me estou a adiantar, pois grande parte dessas coisas acontece apenas no fim deste livro. No início, infelizmente, o livro irritou-me de sobremaneira. A Rose estava insuportável, a Lissa continuava uma egoísta mascarada de boazinha, que só via os seus problemas (juro que desde o segundo livro que não percebia como estas duas se podiam considerar as melhores amigas do mundo) e, bem, o livro chegou a exasperar-me em certos momentos. No entanto eu sabia que devia haver uma explicação para tudo aquilo e, neste aspecto, a autora não desiludiu. De forma bem estruturada e integrada na trama do livro, ficamos a saber porque Rose anda insuportável, porque parecia estar a ficar louca, entre outras coisas igualmente fascinantes.
A nível de enredo o livro está bastante bom, embora seja de prever o final, há que dizer que eu não acreditava que a autora se atrevesse a fazer o que fez. O futuro é incerto, com certeza!

As personagens tiveram, neste volume, um maior desenvolvimento que no anterior, a todos os níveis. A mentalidade de Rose foi mudando ao longo do livro, de forma realista, sem pressas. Eddie, Christian, Adrian e Dimitri tiveram tratamento semelhante, apenas Lissa ficou igual a si mesma, como provou aquela conversa que ela teve com a Rose no final do livro. Espero que esta lacuna seja tratada nos futuros números da saga (ainda faltam 3).
Também gostei muito do desenvolvimento amoroso. Finalmente o triângulo faz sentido (Dimitri, Rose, Adrian) e, acho que pela primeira vez, leio um livro em que estou a torcer um bocadinho pelos dois homens de forma quase igual. Até mesmo a relação da Lissa e do Christian se manteve interessante ao longo do livro.

A escrita da autora continua igual e, sinceramente, gosto mais do tom nestes livros do que nos da Dark Swan, talvez porque a acho mais próxima da mentalidade de adolescente quase adulto.

Em suma, este livro começou um pouco azedo mas, aos poucos, foi melhorando, até terminar em grande. A promessa do que está para vir é, talvez, o maior feito do livro pois este alterou tudo! Mal posso esperar para saber o que se segue.


Narração (Khristine Hvam): 
Mais uma vez, Khristine Hvam não esteve à altura do desafio.A sua voz é demasiado pesada para fazer de adolescente e a narradora não possui a ginástica vocal que lhe permitiria dar vida às restantes personagens, especialmente as masculinas, que ou pareciam velhas irritadas, ou mulheres a tentarem fazer-se de homem. Não recomendo o audiolivro, embora ele não estrague o livro.

::Autor:: Richelle Mead

Biografia (via Contraponto):
Richelle Mead é uma leitora voraz, fascinada por mitologia e folclore. Autora reconhecida tanto pelo público como pela crítica na área da fantasia urbana para adultos, esta sua nova série, Vampire Academy, encontra-se já publicada em todo o mundo, tendo alcançado os lugares cimeiros das listas de best-sellers internacionais.

Livros que li do autor:
Vampire Academy / Academia de Vampiros (1) - opinião
Frostbite / Beijo Gelado (Academia de Vampiros 2) - opinião
Shadow Kiss / Beijo das Sombras (Academia de Vampiros 3) - opinião
Blood Promisse / Promessa de Sangue (Academia de Vampiros 4) - opinião
Spirit Bound (Academia de Vampiros 5) - opinião
Last Sacrifice (Academia de Vampiros 6) 
Vampire Academy BD - opinião
Frostbite BD - opinião
Storm Born (Dark Swan 1) - opinião
ShadowKiss BD - opinião
Dark Swan - Storm Born 1 (novela gráfica) - opinião
Dark Swan - Storm Born 2 (novela gráfica) - opinião
Dark Swan - Storm Born 3 (novela gráfica) - opinião
Dark Swan - Storm Born 4 (novela gráfica) - opinião



Livros editados em Português:
Academia de Vampiros, Editora Contraponto (2009)
Beijo Gelado, Editora Contraponto (2010)
Beijo das Sombras, Editora Contraponto (2010)
Promessa de Sangue, Editora Contraponto (2011)

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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Beijo Gelado

"Beijo Gelado (Vampire Academy 2)", de Richelle Mead (Editora Contraponto)

Sinopse:
Rose gosta de Dimitri, Dimitri gosta de Tasha, e Mason está mortinho por sair com Rose. Começaram as férias de Natal, mas Rose não se sente nada festiva. Um ataque Strigoi à Academia de São Vladimir colocou a escola em alerta máximo e trouxe um batalhão de Guardiões - incluindo a exigente mãe de Rose, Janine Hathaway. Como se um combate corpo a corpo com a mãe não fosse mau o suficiente, o tutor de Rose está de olho noutra mulher, Mason apaixonou-se por ela, que ainda por cima não consegue sair (literalmente) da cabeça de Lissa enquanto esta está aos beijos com o namorado, Christian! Os Strigoi estão a aproximar-se e a Academia não quer correr qualquer risco... Este ano a viagem anual de ski é obrigatória. Mas a resplandecente paisagem de Inverno e a fina estação de neve de Idaho só alimentam a ilusão de segurança. Quando três amigos fogem numa ofensiva contra os fatais Strigoi, Rose terá de se aliar a Christian para os salvar. Mas o heroísmo raramente vem sem um preço..


Opinião (audiobook):
Já li o primeiro livro desta série em finais de 2009, o que é bastante tempo. Mas ainda me lembrava vagamente das personagens e da premissa da saga, o que me facilitou a entrada neste novo livro. Por isso mesmo não me incomodou o início em que a Rose (protagonista) falava do mundo e do que tinha acontecido antes. Serviu para me reavivar a memória. Mas tenho noção que não o teria apreciado se este período de tempo não tivesse passado entre os volumes, Senti-lo-ia como repetição desnecessária.

A história deste "Beijo Gelado" (uma tradução do título que nada tem a ver com livro, diga-se) é bastante previsível, e esse é provavelmente o único ponto fraco do livro. Se assim não fosse teria gostado ainda mais dele. Até o trágico desenlace de determinada personagem conseguiu ser adivinhado com muita antcedência.
Outra coisa da qual não gostei particularmente foi o quadrado amoroso que se adivinhou. Já não gosto de triângulos, quanto mais quadrados.

Entenda-se que este é um livro para um público juvenil. mas acho que a autora consegue captar bem os jovens e eles parecem-me mais credíveis que em alguns dos outros livros que li para essa faixa etária.
As personagens são simultaneamente o ponto forte e fraco do livro. por um lado são realistas e credíveis, mas por outro são irritantes, especialmente a Rose que é tão cabeça dura (e por vezes burrinha) que só apetece bater-lhe, mas é exactamente por isso que gostei disto.  Agem como adolescentes, mas não são demasiado infantis, nem demasiado adultos. Muitas vezes acontece que autores adultos já se esqueceram de como era ser jovem e por isso as suas personagens mais jovens saem forçadas. E neste eu senti que isso não acontecia.
Dito isto gostei muito das novas personagens, especialmente do Adrian, da mãe da Rose (Janine). Das velhas personagens a Rose destacou-se, assim como o Dimitri e o Christian. A Lissa, por sua vez, irritou-me de sobremaneira. A amizade entre ela e a Rose, que tanto me agradou no primeiro volume, neste quase que desapareceu. A Lissa estava sempre mais preocupada em passar tempo com o namorado do que em estar com a amiga e passei o livro todo a pensar que a Rose devia era arranjar uma nova melhor amiga.
Já em relação aos vilões, mais uma vez eles surgem um pouco do nada e são mal explorados. No entanto vê-se deles o suficiente para saber que a história não termina neste livro.

A prosa da autora é, mais uma vez, bastante agradável, os diálogos são bem conseguidos e a narrativa flui muito bem.

Em suma, esta foi uma boa sequela para  primeiro livro, apesar da previsibilidade do enredo. Fica a vontade de ler os seguintes livros e a recomendação de uma série YA (infanto-juvenil) com vampiros, que até consegue ser interessante e diferente..

Narração (Khristine Hvam):
Não fiquei fã da voz desta senhora. Aliás, quando comecei a ouvir o audiobook pensei parar porque não gostava nada da voz dela, mas aos poucos lá me fui habituando. De todos os audiobooks que já ouvi, este foi o mais fraco. A narradora não conseguia usar a voz para dar vida às personagens, o que fazia com que todas soassem iguais. Uma nota de especial irritação para a forma como decidiu dar voz ao Issaiah (o vilão principal) que o fazia parcer uma menina histérica. O horror!
Por isso esta será a primeira vez em que não recomendo o audiobook. Não é que seja totalmente mau (eu ouvi-o até ao fim), mas é menos que mediano epor isso aconselho lerem o livro físico.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dark Swan - Storm Born 4

"Dark Swan - Storm Born 3", de Richelle Mead / Grant Alter / David Hamann (ainda não publicado em Portugal)

Baseado na saga "Dark Swan" da autora Richelle Mead (mais conhecida em Portugal pela sua outra saga, "Academia de Vampiros"), esta adaptação a novela gráfica, está a ser comercializada nos EUA (4 números que serão depois compilados num 1º volume; este é o número 4, ou seja, o último capítulo do 1º volume).
Guião (Grant Alter):Uma vez mais a adaptação a novela gráfica, feita pelo Grant Alter, foi muitíssimo fiel à história original (do romance). No entanto, neste número, mais do que no anterior, nota-se que as palavras têm muito mais dinamismo do que as imagens, quando na verdade deveria haver um equilíbrio (presente nos capítulos anteriores).
Noutra nota, que não a ver com o guião, mas sim com a edição, na pág. 14 temos um diálogo repetido. Provavelmente esse erro será corrigido antes da compilação em volume.

Arte (David Hamann):
Notou-se neste 4º capítulo, uma espécie de exaustão do artista. Os desenhos continuam muito bons, mas a dinâmica das cenas simplesmente não existiu. Ou seja, a história alicerçou-se quase unicamente nas palavras e não os desenhos, que falharam em acompanhar a acção presente nesta parte da história. Alguns exemplos:

- Tal como aconteceu no livro (ver opinião aqui), achei que a transição que a Eugenie fez entre os 'mundos' foi muito fraca. E tinha potencial visual que o artista não usou, de todo.
- As memórias da Eugenie quando era criança, simplesmente não tiveram qualquer tipo de misticismo, dinamismo ou mesmo aquele ar etéreo que seriedade esperar de memórias que são difusas.
- A parte final, em que a Eugenie usa os seus poderes este muito, mas mesmo muito fraca. No livro a autora descreve-nos a casa a ser despedaçada pelos ventos e o medo que a Eugenie tinha de magoar a mãe. Nesta adaptação faltou-lhe o factor medo o factor WOW já que recorrendo a vinhetas pequenas, retirou vivacidade às cena.
Outra das coisas que não pude evitar reparar, foi o facto de a Eugenie estar sempre a usar o mesmo tipo de roupa, e especialmente quando usou exactamenet a mesma roupa em cenas que ocorreram em dias diferentes.

Em suma, foi mais capítulo fiel ao produto original (novela/romance), mas que não conseguiu dar continuidade ao trabalho que teve nos capítulos anteriores, especialmente no que diz respeito aos desenhos fazerem jus ás palavras. Espero sinceramente que a arte de David Hamann volte a brilhar nos números que se seguem, pois tem talento.


Nota: Tenho de agradecer à editora (Sea Lion Books) a oportunidade de ler este quarto capítulo da BD.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dark Swan - Storm Born 3

"Dark Swan - Storm Born 3", de Richelle Mead / Grant Alter / David Hamann (ainda não publicado em Portugal)

Baseado na saga "Dark Swan" da autora Richelle Mead (mais conhecida em Portugal pela saga "Academia de Vampiros"), esta adaptação a novela gráfica, está a ser comercializada nos EUA (4 números que serão depois compilados num 1º volume; este é o número 3).

No fim deste post podem ver as seis primeiras páginas deste número da BD (3), cortesia da Sea Lion Books.

Guião (Grant Alter):
Mantendo-se muito em sintonia ao romance original, o guionista voltou a usar palavras directamente do livro, conjugando a acção e os diálogos de forma a enquadrar bem a arte. Que tenha notado, foi a primeira vez que o guionista cortou algumas cenas (em relação ao que se passou no romance), mas não me parece que a história tenha perdido muito com isso.
Acho contudo que por vezes a narração foi 'excessiva'. o que quero dizer é que momentos houve em que os balões do narrador estavam a dizer algo que era óbvio, quer através do desenho, quer através dos diálogos. Isto não aconteceu em todos os momentos, mas em alguns era escusada a repetição de constatações óbvias.

Arte (David Hamann):
Achei imensa piada porque tinha criado, na minha cabeça, imagens de certas personagens que, pelas mãos do David Hamann, acabaram por não sair nada do que eu tinha pensado. Ainda assim acho muito curioso como ele consegue delinear certos tratos da personalidade de cada personagem, não só no físico os mesmo, mas especialmente nas suas expressões e forma de estar.
Mais uma vez posso dizer que gostei muito do traço do artista e das cores, embora desta vez as cenas de acção não me tenham cativado tanto comnos volumes anteriores.

Ler este número, já depois de ter lido o romance em que se baseia, é um pouco diferente do que aconteceu no primeiro número e mesmo no segundo (pois na altura ainda não tinha terminado de ler o livro). Ainda assim mantenho o que disse: a adaptação a novela gráfica está muito fiel ao livro e isso é uma mais valia.
A história está avançar de forma muito boa, sem ter momentos mortos, mas sem descurar o desenvolvimento das personagens, embora tenha sentido falta de um pouco mais de 'tempo de antena' em certos momentos (como na corte do Dorian). Esta continua a ser uma novela gráfica a seguir com muito interesse, especialmente para fãs da autora e/ou do género romance paranormal.

Nota: Tenho de agradecer à editora (Sea Lion Books) a oportunidade de ler este terceiro número.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Storm Born

"Storm Born (Dark Swan 1)", de Richelle Mead (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:´
Eugenie Markham is a powerful shaman who does a brisk trade banishing spirits and fey who cross into the mortal world. Mercenary, yes, but a girl's got to eat. Her most recent case, however, is enough to ruin her appetite. Hired to find a teenager who has been taken to the Otherworld, Eugenie comes face to face with a startling prophecy--one that uncovers dark secrets about her past and claims that Eugenie's first-born will threaten the future of the world as she knows it.
Now Eugenie is a hot target for every ambitious demon and Otherworldy ne'er-do-well, and the ones who don't want to knock her up want her dead. Eugenie handles a Glock as smoothly as she wields a wand, but she needs some formidable allies for a job like this. She finds them in Dorian, a seductive fairy king with a taste for bondage, and Kiyo, a gorgeous shape-shifter who redefines animal attraction. But with enemies growing bolder and time running out, Eugenie realizes that the greatest danger is yet to come, and it lies in the dark powers that are stirring to life within her...

Opinião:
Tendo lido a primeira e segunda parte da adaptação a novela gráfica, antes mesmo de começar a ler o livro, reconheci de imediato várias cenas e diálogos (assim como trechos narrativos), o que quer dizer que, para já, a novela gráfica está a fazer um óptimo trabalho de adaptação do original.

Em termos de história, penso que a autora construiu muito bem o mundo que explora. A narrativa tem altos e baixos, por vezes surpreende, outras nem tanto, mas o passo da história está muito bem pensado e raramente há tempos mortos. Adorei o humor que a autora integrou no meio da narrativa (mais especificamente em vários diálogos).
O enredo não é extraordinário, mas entretém, e o fim, em especial, conseguiu surpreender (tanto na positiva, como na negativa). Tenho de confessar que a revelação final do verdadeiro vilão me surpreendeu (embora o traidor fosse fácil de descobrir). A autora poderia ter seguido o caminho mais fácil, mas decidiu não o fazer e conseguiu espantar um pouco o leitor com o desenrolar da acção e a promessa de conflito que fica no ar.

*Spoiler* Houve uma cena em particular que me deu voltas ao estômago (no muito mau sentido), que foi quando a Eugenie entrou no Unbderworld e depois se submeteu ao pai. Acho que a autora aí exagerou. Não descreveu, mas a mera ideia foi demasiado ... nojenta. (arrepios)
Noutra nota, relativa ao final, achei o sacrifício da Eugenie forçado. Porque acharia ela que a vida do Kiyo valia mais que a dela. Ela nunca disse que o amava, então porque daria a vida por ele? Não faz sentido. *Fim de Spoiler*

Estranhamente não houve tanto sexo quanto seria de temer com um premissa deste tipo, o que foi refrescante, digamos assim. Quando comecei a ler, esperei o pior, mas felizmente a autora conseguiu uma dose equilibrada de sensualidade e acção, assim como uma predominância do desenvolvimentos das personagens.

*Spoiler* Uma coisa que não gostei foi quando a Eugenie começou a dizer e a exigir que o Kiyo confirmasse que lhe pertencia. Não gosto desse possessivismo nos alpha-males, e agora descobri que também não gosto nas mulheres. São ideias minhas, mas não percebo a quase 'obsessão' neste tipo de literatura, em proclamar que alguém pertence a outro: «You're mine!».  A sério, não compreendo. *Fim de Spoiler*

As personagens são muito interessantes e estão todas bastante bem desenvolvido, o que por norma é descorado em romances paranormais com premissas tão 'sexuais'. Nota-se que a autora compreendia cada uma das suas personagens, mesmo as mais insignificantes, e dessa forma conseguiu dar-lhes vida e torná-las únicas (o que não quer dizer que sejam agradáveis, a maior parte das vezes). As minhas favoritas foram a própria Eugenie, o Dorian, e o Volusian. Também gostei da Maiwenn e do Kiyo, mas tanto como os outros três.

Em termos de escrita, notei que a autora, apesar de usar uma linguagem acessível e dinâmica, se coibia de dar detalhes sobre coisas que (pelo menos para mim) seria interessantes de ser explicadas (e diria mesmo obrigatórias). Por exemplo: como Eugenie entreva no Otherworld, ou mais pormenores sobre a hipnose que ela fez a si mesma (e que me pareceu pouco plausível). A grande excepção foi durante a viagem da Eugenie ao Underworld, onde a autora usou de todos os detalhes possíveis, transmitindo imagens fantásticas e pormenorizadas que levaram o leitor a percorrer os caminhos de um local intangível.

Em suma foi uma leitura agradável, que conseguiu surpreender-me várias vezes, e que se mostrou mais do que a premissa prometia. No entanto não conseguiu superar as 'prisões' do género e ainda estou à espera de algo mais e de menos facilitismos em termos de romance. Infelizmente o triângulo amoroso que se avizinha, apesar de soar interessante, promete previsibilidade. Irei ler o segundo volume e continuarei a seguir a adaptação a novela gráfica (que para já está a ser excelente).


Capa:
Não gosto de nenhuma das capas deste livro, pela simples razão que não são nada fiéis à personagem principal. O fundo está interessante e tem tudo a ver com a história, mas a capa não deixa de ser pouco menos que mediana.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dark Swan - Storm Born 2

"Dark Swan - Storm Born 2", de Richelle Mead / Grant Alter / David Hamann (ainda não publicado em Portugal)

Baseado na saga "Dark Swan" da autora Richelle Mead (mais conhecida em Portugal pela saga "Academia de Vampiros"), esta adaptação a novela gráfica, está a ser comercializada nos EUA (4 números que serão depois compilados num 1º volume; este é o número 2).

Guião (Grant Alter):
Agora que estou a ler o romance, sei que esta adaptação está muito fiel ao original. Grant Alter escolheu narrar muitas das vinhetas da mesma forma que o texto do romance está narrado, o que cria um reconhecimento imediato, embora por vezes não dê tanto espaço à arte para 'falar por si só'. Na verdade na maior parte das ocasiões é um acessório bem vindo à arte, mas talvez devesse ser mais comedida em certas cenas. Refiro-me particularmente à cena com o Djinn, que ganhou com as explicações, mas perdeu com demasiadas explicações. Se é que me faço entender.
Uma cena que gostei muito neste número, foi entre a Eugene e o Kyio, depois de eles derrotarem o 'monstro do gelo'. Gostei muito da reacção da Euguene (e as expressões ajudaram).
Também fiquei curiosa com o final, que promete desenvolvimentos interessantes para o próximo número.

Arte (David Hamann):
Mantendo a mesma qualidade do número anterior, a arte continua bastante interessante, o traço mantêm-se dinâmico e a sequência de acção está bem conseguida, especialmente quando há combates, mas mesmo nas cenas mais mundanas consegue criar uma sequência bem efectuada, sem repetições ou facilitismos. Gostei especialmente das expressões faciais e corporais das personagens, que me pareceram muito emotivas e bem pensadas.
Mais uma vez tenho de referir que as cores de Nelson Cosentino de Oliveira continuam excelentes. E também fica a nota que gosto muito da capa secundária, da autoria de Jennyson Rosero. Apesar de também gostar da capa do David Hamann, acho a do  Jennyson Rosero mais apelativa num contexto geral.


Em suma, este volume conseguiu seguir bem as pisadas do anterior, e apesar de alguma excessiva narratividade em certas cenas, a história está a acontecer num compasso muito bom, com a uma sequência que deixa o leitor a querer saber mais e mais. A arte está excelente, acompanhada de belas cores. Fico a aguardar ansiosamente o terceiro número desta primeira parte.


Nota: Tenho de agradecer à editora (Sea Lion Books) a oportunidade de ler este segundo número tão cedo. 

domingo, 15 de maio de 2011

Dark Swan - Storm Born 1

"Dark Swan - Storm Born 1", de Richelle Mead / Grant Alter / David Hamann (ainda não publicado em Portugal)

Baseado na saga "Dark Swan" da autora Richelle Mead (mais conhecida em Portugal pela saga "Academia de Vampiros"), esta  adaptação a novela gráfica, começa agora a ser comercializada nos EUA (4 números que serão depois compilados num 1º volume).

Guião (Grant Alter):
Não tendo ainda lido o romance original, desconheço se esta adaptação é muito fiel, mas pelo que pude perceber parece sê-lo.
A nível de história, devo dizer que as primeiras páginas me fizeram sorrir pelo inusitado da situação (um demónio que é enfiado num sapato). Foi uma boa forma de introduzir a personagem e de criar alguma expectativa em relação ao enredo, ao mesmo tempo não tornando todo o assunto demasiado sério.
Ondine (ou Eugenie) é a protagonista, e até agora parece uma personagem curiosa. Houve um certo cuidado em mostrar vários lados da sua vida, tornando-a mais interessante. Das restantes personagens pouco ficamos a saber neste primeiro número, mas algumas mostram promessa.
No entanto confesso que estava à espera de um pouco mais de surpresa, especialmente no final.

Arte (David Hamann):
Gostei particularmente do desenho de personagens e das expressões faciais, mas em contrapartida os fundos estavam bastante básicos (funcionais, mas básicos).
Achei interessante o traço da arte, que não é a direito, mas mostra uma certa hesitação e o diferencia do que mais se vê por aí. As cores (Nelson Cosentino de Oliveira) também estão bastante apelativas.

Em suma, fiquei bastante interessada em seguir esta adaptação, não só porque achei que estava relativamente interessante a nível de história, como também porque gostei da arte e da promessa do que ainda está para vir (embora só depois de ler isto tenha percebido realmente sobre o que é a saga, e tenha ficado com algum 'receio' sobre o que está para vir. Pode correr bem, mas também pode correr muito mal em termos narrativos).
Irei continuar a seguir as aventuras de Ondine, especialmente porque a achei uma personagem intrigante e forte.

Nota: Tenho de agradecer à editora (Sea Lion Books) a oportunidade de ler este primeiro número tão cedo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Lançamentos 5

Nestes primeiros meses de 2011 e no próximo, foram/serão lançados em Portugal alguns títulos que eu li em Inglês. Aqui ficam:
Título: "Uma Bruxa em Apuros", de Kim Harrisson
Editora: Saída de Emergência (Chá das Cinco)
Lançamento:
3 de Março 2011
«Todas as criaturas da noite se juntam no "The Hollows" de Cincinnati, para se esconderem, para investigarem, para se divertirem ... e para se alimentarem.
Os vampiros são donos da noite num mundo com perigos para além da imaginação, onde um predador come o outro -- e é o trabalho de Rachel Morgan manter este mundo civilizado.
Uma bruxa caça-cabeças com muito sex-appeal e uma atitude a condizer, ela irá trazê-los de volta vivos, mortos ... ou mortos-vivos.»
tradução livre, feita por mim
Podem ler a minha opinião aqui. (pessoalmente não gosto do título em Português)

Título: "Shiver - Um amor Impossível", de Maggie Stiefvater
Editora: Editorial Presença
Lançamento: 11 de Janeiro 2011
«Sam e Grace são dois adolescentes que vivem um amor sublime e aparentemente impossível. Todos os anos, quando chega a Primavera, Sam, abandona a sua vida de lobisomem e recupera a forma humana, aproximando-se de Grace, mas sempre que regressa o Inverno, vê-se obrigado a voltar à floresta e a viver com a sua alcateia. Conseguirá o seu amor vencer os muitos obstáculos que ameaçam separá-los para sempre? Uma história cheia de aventuras e descobertas, mágica, original, que desafia a mente e enternece o coração.»
Podem ler a minha opinião aqui.

Título: "O Beijo da Meia-Noite", de Lara Adrian
Editora: Quinta Essência
Lançamento: Fevereiro 2011
«Gabrielle Maxwell, uma reconhecida artista de Boston, celebra o êxito da sua última exposição exclusiva. Entre a acalorada multidão, sente a presença de um sensual desconhecido que desperta nela as fantasias mais profundas. Mas nada relacionado com essa noite nem com esse homem é o que parece. À saída, Gabrielle presencia um homicídio e, a partir desse momento, a realidade converte-se em algo escuro e mortífero, e ela entra num submundo que nunca soube que existia, habitado por vampiros urbanos.
Lucan Thorne é um vampiro, um guerreiro da Raça, que nasceu para proteger os seus – assim como os humanos que com ele coexistem – da crescente ameaça dos vampiros renegados. Lucan não pode correr o risco de unir-se a uma humana, mas quando Gabrielle se converte no alvo dos seus inimigos, não tem escolha e é forçado a levá-la para esse outro mundo que lidera, no qual serão devorados por um desejo selvagem e insaciável.
Nos braços do formidável líder da Raça, Gabrielle irá enfrentar um extraordinário destino de perigo, de sedução e dos mais sombrios prazeres...»
Podem ler a minha opinião aqui.

Também a banda desenhada "The Walking Dead" (ler opiniões aqui) foi recentemente lançada em Portugal pela DEVIR. Para já, tanto quanto sei, só o primeiro volume saiu, mas espero que em breve outros lhe sigam as pisadas.

Sagas a serem publicadas presentemente são:
"The Lords of the Underworld", da Gena Showalter, publicados pela Harlequin (podem ler as minhas opiniões aqui).



"A Irmandade da Adaga Negra", da J.R.Ward,  publicados pela Casa das Letras (podem ler as minhas opiniões aqui).











"Na sombra do Desejo" será lançado em breve

E ainda a Saga "Academia de Vampiros", da Richelle Mead (podem ler as minhas opiniões aqui):

Para já é tudo, mas se souber de mais alguns títulos meus conhecidos, vou colocando por aqui.

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