Mostrar mensagens com a etiqueta Oliver Knörzer. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Oliver Knörzer. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Setembro 2013

Em Setembro terminei alguns mangas e manhwas que já seguia há bastante tempo. Também continuei a seguir alguns webcomics e ainda li algumas BDs em ebook. E vocês? Que leram?

Gaia, de Powree e Oliver Knörzer (leiam grátis AQUI)
O dia da execução aproxima-se e a rebelião toma novas proporções. Excelente desenvolvimento de personagens e da trama, além de arte excepcional.


Steves, de Keiichi Matsunaga (leiam gratuitamente
AQUI
Esta pequena BD está bastante bem desenhada e é divertida. Ficou só a sensação de que é demasiado curta e a prometida sequela não se encontra em lado nenhum. Uma pena!

Lady Ice, de  Barbara G. Tarn (podem ler gratuitamente AQUI)
Despite having liked a few panels, this comic lacked narrative focus and character development. The art wasn't superb, but that wasn't really what made it bad. The story just had nothing going for it. No build-up, no real confrontation, the action bounced around without logic and it was just hard to firgure out what it was all about.
Still, the art wasn't all that bad and it worked well as an ebook.

Antique Bakery Dj, de Fumi  Yoshinaga

Antique Bakery, o original, foi um dos mangas que mais me surpreenderam, há uns anos atrás. Mas não contente com o que podia fazer no manga original, a artista pegou nas personagens e criou o seu próprio doujinshi (bd feita e vendida por amadores), atrevendo-se a integrar cenas e temas que não podia fazer quando a série estava serializada.
Para fãs de Antique Bakery, este doujin é imperdível. Aqui conhecemos ainda melhor as personagens, os seus passaos, os seus receios, e as suas relações, no entanto este é um manga yaoi, que, para quem não sabe, é um manga que contém cenas de sexo entre homens. Enfim, este não é muito explícito, por isso não deverá ser esse o motivo para não ler.
Confesso que, apesar de ter adorado reencontrar as personagens, as histórias em si não me cativaram tanto, mas também não dei o tempo por perdido.

Ice Revolution (I-Rev), de Tsutsumi Aya e Youhei Takemura
Este é um pequeno manga, cheio de espírito, sobre um desporto que raramente vejo retratado em banda desenhada. Muito ao estilo shounen, cheio de garra e de objectivos impossíveis, ainda assim é fácil simpatizar com a protagonista.
A história é bastante simples, mas em certos momentos consegue brilhar. A arte, por sua vez, é belíssima.
Só tive pena que acabasse tão depressa.

Change 123, de Iku Sakaguchi e Shiuri Sakaguchi
Change 123 é o tipo de manga que, em princípio, eu nunca iria gostar.É super ecchi (cheio de momentos em que se vê a roupa interior das raparigas, e em que elas estão em poses dignas de revistas +18), e, no entanto, Change 123 é tão mais que isso!
Acho que foram várias as razões porque me cativou tanto: a personagem principal e as suas múltiplas personalidades e os conflitos que isso gera, o protagonista masculino que apesar de ser um totó sem força, acaba por nunca desistir e ter uma personalidade muito afável; e, claro, as cenas de acção que são brutais!
A história em si também é bastante forte, apesar de o final me ter deixado pouco satisfeita, na verdade acaba por ser o desfecho perfeito para a série.
Este é um manga que recomendo a todos os tipos de leitores de manga. Experimentem! Pode ser que sejam surpreenddidos.

Unbalance x Unbalance, de Dal Young Im e Soo Hyun Lee
Este manhwa é uma espécie de BD harem, que também não é um género que eu aprecio com regularidade. No entanto, Unbalance x Unbalance, além de mostrar uma sociedade diferente (Coreia) também tem personagens fortes e distintas (se bem que por vezes são bastante irritantes). Para quem está habituado aos mangas japoneses, e à seu sistema educacional, este manhwa será uma experiência diferente.
Com belíssima arte e uma história bastante romântica e com alguns momentos deliciosos, Unbalance x Unbalance acabou por perder alguma força nos anos em que esteve parado, mas o final que finalmente chegou, acaba por ser satisfatório. Na memória ficam alguns capítulos marcantes, especialmente quando focados no romance entre Myung Jin-Ho e Nah Hae-Young.

Kagijin, de Yasuki Tanaka
Conheci Kagijin através do seu belíssimo capítulo experimental, que além de muito bem executado, prometia uma excelente história, com personagens bem vincadas. Infelizmente, quando foi serializado, Kagijin foi tão alterado que acabou por piorar, e muito. Nenhum do brilho do capítulo 0 ficou, apesar de a premissa ser basicamente a mesma. As personagens mudaram, o foco alterou-se, e com isso perdeu-se muita qualidade.
Kagijin prometia algo excelente, mas acabou por ser perder rapidamente e não deixará saudade.

domingo, 8 de setembro de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Agosto 2013

Em Agosto terminei de ler um manga que me é muito querido e que me apertou o coração várias vezes. Também li vários webcomics novos que me surpreenderam. E vocês? O que leram?

Naruto vol. 65 e 66
Correndo o risco de soar como uma fangirl: Team 7 volta a atacar! Yeah!
Se alguém daqui ler Naruto há tanto tempo como eu, certamente que sentirá o mesmo. Apesar de tudo o que se passou entretanto, e do quanto Naruto, Sasuke e Sakura se distanciaram, foi um mimo vê-los juntos novamente. Só estou à espera que o Naruto dê um murro no Sasuke, e então aí ficarei satisfeita.
Outra cena marcante foi quando mostraram todas as equipas de novo. Lembrei-me logo do Exame Chunnin e só tive pena por se terem esquecido da equipa do Lee (embora saiba porque o fizeram, e não falo porque são Spoilers)
Outra cena que gostei bastante foi do confronto Kakashi vs Obito, porque, bem, eu esperava isto desde que suspeitei que o Obito era ... bem ... o Obito. E isto já foi há muito tempo! Agora aquela transformação final do Obito parece algo saído do Bleach. Juro! Não sei se gosto.

Gakuen Alice (fim)
Gakuen Alice é um manga que sigo há alguns anos. Conheci-o através do anime, o que é pouco comum, e desde então que fiquei rendida a esta história. Apesar de as suas personagens serem quase todas crianças com pouco mais de dez anos, quem ler Gakuen Alice rapidamente perceberá que o enredo é muito maduro, por vezes até demais. Não é uma história feliz, mas é capaz de trazer um sorriso ao leitor mais sisudo. É alegre na mesma medida em que nos faz chorar desalmadamente.
Não vou dizer que Gakuen Alice é perfeito, porque não é, mas está lá perto.
O mais engraçado é que aquilo que faz de Gakuen Alice um manga excelente, é também o seu ponto fraco. Neste manga temos muitas personagens, e todas são muito bem caracterizadas e conseguem brilhar por mérito próprio, no entanto a arte da autora é bastante linear e temos muitos rostos quase iguais, o que por vezes torna difícil perceber quem é quem logo que aparecem na página. Felizmente as suas distintas personalidades acabam por colmatar esta lacuna.
Acho até que posso dizer, sem qualquer problema, que não existe uma personagem neste manga que eu deteste, ou que ache que não faz lá falta. E isso é algo impressionante, a meu ver. Mas claro que tenho as minhas favoritas, que não são mais que a Mikan e o Natsume. O que mais gosto na Mikan, é a forma como ela consegue tocar no coração de todos com quem se cruza, não de uma forma falsa, mas de uma forma que me faz acreditar que, se existem pessoas como ela, com certeza terão à sua volta gente que mudou radicalmente por ter convivido com elas. O que gosto no Natsume é a forma como ele parecia um idiota que mas tarde se revelou uma das personagens que mais amadureceu.
O final deste manga deixou-me dividida. Por um lado queria mais, mas por outro acho que a autora o terminou de forma merecedora e aqueles últimos volumes fizeram-me chorar tanto.
Enfim, se ainda não leram, dêem uma oportunidade a Gakuen Alice.


Asas nos Pés 1 e 2, de Ricardo Andrade e Marta Patalão (leiam gratuitamente AQUI)
Este pequeno manga, disponibilizado gratuitamente pela NCreatures, conta-nos a história de um jovem futebolista que só pensa em ser o melhor, e que chega a achar-se o melhor, mas que rapidamente aprende que não é só dele que depende o resultado.
É uma história curta, desenhada ao estilo manga, que me recordou um pouco do Capitão Tsubasa (Oliver e Benji), que costumava passar na RTP1 quando eu era criança.
As personagens podiam estar mais desenvolvidas, mas é uma BD que se lê bem e cujo final está bem conseguido.


Gaia, de Powree e Oliver Knörzer (leiam grátis AQUI)
O único problema de Gaia, é que custa esperar pela próxima página. Fora isso, a BD continua esplendorosa e a história fica melhor a cada nova página.

 
Land of Lions 1 a 3, de Cassandra Jean (leiam grátis AQUI)
Land of Lions, confesso, não me cativou no primeiro, nem no segundo capítulo, mas no terceiro já fiquei mais interessada. Acontece que a história, especialmente no primeiro capítulo, aconteceu demasiado depressa e o compasso não foi bem conseguido. Já no terceiro, como as coisas parecem finalmente fazer um pouco de sentido, gostei mais.
Por outro lado a arte desta BD é excelente.


NeverenD 1, de VanRah (leiam grátis AQUI)
Esta BD espanta logo de início, pelas suas ilustrações. Eu sei que a BD não se 'mede à cor' mas eu fiquei presa às ilustrações coloridas. A BD interior, a preto-e-branco já não é tão marcante, mas mantém-se coerente e é bonita. Já no que diz respeito à história, achei que a primeira parte foi mal aproveitada e não deram espaço para alicerçar bem o que se havia passado. Saltaram logo para a parte que achavam interessante, sem introduzir bem o leitor na trama. No entanto, depois dessas primeiras páginas é fácil criarmos um elo com as personagens e o final do primeiro capítulo está muito bem conseguido.


Prague Race 1 e 2, de LEPPU (leiam grátis AQUI)
Ainda tenho de ler mais desta BD para saber realmente o que pensa mas, para já, estou a adorar. As personagens são muito divertidas, a arte é linda e o enredo está a ficar interessante. Além do mais temos uma loja de antiguidades que parece assombrada. Querem melhor?

Rumplestiltskin 1, de Holy (leiam grátis AQUI)
Está aqui uma BD que não me conseguiu convencer no primeiro capítulo e, ainda assim, tenho vontade de ler um pouco mais. Acontece que não simpatizei, de todo, com a personagem principal, no entanto gostei do irmão dela, do mundo medieval que nos é apresentado e também do mistério com o Rumplestiltskin. E são razões suficientes para querer ler pelo menos mais um capítulo.Contudo, este primeiro capítulo ficou aquém do que esperava, apesar de arte ser linda (a arte sozinha nada faz).

Simon Sues 1, de Myung Hee Kim (leiam grátis AQUI)
Aqui está uma BD de mistério e fantasia que me manteve agarrada às suas páginas. Bom enredo, personagens interessantes e muitos mistérios ainda por descobrir. A arte também é bastante apelativa, mas foi o enredo que me cativou.
Se gostam de mistérios sobrenaturais, experimentem Simon Sues. Embora eu só tenha lido um capítulo, esta BD promete.


Todd Allison & the Petunia Violet 1, de Nozmo (leiam grátis AQUI)
Ainda não sei muito bem o que pensar desta BD, mas já me ri bastante com ela, por isso imagino que fique ainda melhor. Temos personagens bem peculiares e muito bem retratadas, uma história que parece, à primeira vista, bastante linear, mas há alguma promessa escondida de algo mais. Algum mistério.
 A arte é lindíssima e o desenho de personagens é perfeito., assim como a escolha das cores. Gostei muito do que li até agora.

Urban Reality 1 e 2, de JonLock (leiam grátis AQUI)
Esta BD tem uma história que parece +/- episódica, com mistério paranormal à mistura, e confesso que o primeiro caso até foi interessante e teve algumas cenas absolutamente brilhantes, no entanto não sou grande fã do estilo da arte (inacabado e até um descuidado). Não é arte que define se uma BD é boa mas, quando parece que o artista teve preguiça de fazer mais, é mau para o leitor. E acontece que achei que a trama, no primeiro capítulo, se dispersou demasiado com cenas que confundiram mais do que auxiliaram. Não sei se vou voltar a esta BD, mas talvez o faça porque gostei do segundo capítulo.

Vampire Fetish 1, de LOOM (leiam grátis AQUI)
Estranha é o melhor adjectivo para esta BD. Não sei bem o que pensar das personagens ou do enredo. Há momentos interessantes mas o protagonista não me cativou e a história também não. É possível que não volte a ler Vampire Fetish, embora lhe tenha achado alguma piada. Simplesmente não é o tipo de história que me mantenha presa às páginas.

Saigami 1, de A. Otilia Vieral (leiam grátis AQUI, em português) 
Apesar de o primeiro capítulo ainda nem estar completamente publicado, e de Saigami ter começado um pouco estranho e sem grande nexo, confesso que as mais recentes páginas me têm mantido presa ao enredo. Tem aquele ar de manga de aventura fantástica que eu gosto bastante. A arte não é nada de surpreendente, embora em momentos me tire o fôlego (nas páginas duplas, maioritariamente) mas é mesmo a história que eu gosto. Sei lá! Faz-me voltar atrás no tempo e isso é bom, de vez em quando.
Para o que não lêem em inglês, fica a informação que esta BD está disponível na nossa língua.

ERA: Ibuki 1 a 3, de Wave (leiam grátis AQUI)
Tenho de começar por dizer que, graficamente, este manga parece um autêntico anime. E mais, o artista faz uso da web para criar surpresa com a maneira como os painéis são apresentado. Vale a pensa só por isso. Mas não vou denegrir ERA: Ibuki a um mero exercício gráfico, pois a história também tem alguns pontos a favor. É-nos apresentado um mundo distópico, em constante guerra, no entanto pouco sabemos de como chegamos a este ponto, quem são os inimigos, ou porque  os dois lados estão em guerra. São nos dadas pequenas pistas que se mostram insuficientes, a meu ver, mas pode ser que isso ainda venha a ser melhorado. Afinal a BD ainda está a decorrer.
Gosto da protagonista e as restantes personagens até estão bem expostas, mas não são muito interessantes, a meu ver.
Voltando à estética, esta BD deixa-me um pouco baralhada. Tem painéis lindíssimos, a nível de cor e desenho, mas depois aperecem cenas em que o desenho e pobre e inestético. A pintura salva o desenho, mas não disfarça tudo. Enfim, apesar de visualmente estonteante, em certas ocasiões (maioritariamnete fora das cenas de acção), deixa im pouco a desejar.
Vale a pena ler? Eu diria que sim, embora ainda esteja à espera de mais explicações.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Julho

Em Junho não li um único volume de banda desenhada ou manga ou mesmo webcomics. Muito estranho ...
Mas em Julho voltei à carga .

Super Pig - Roleta Nipónica, de Mário Freitas, com ilustrações de Osvaldo Medina
Esta foi a minha primeira leitura do Super Pig, pois apesar de já ter escutado muito sobre o infame Pig, ainda não tinha tido oportunidade de o ver em acção. E não fiquei decepcionada. Temos muita acção, algumas reviravoltas bem conseguidas e algumas personagens interessantes. Os desenhos são muito bons e o enredo está divertido, mantendo sempre uma nota séria.
Não é uma obra-prima, mas diverte bastante. Recomendo!
Uma nota extra para os tons cinza de Gisela Martins e Sara Ferreira, que lhe deram um aspecto bem nipónico.

Half Dead, de Barb-Lien Cooper e Park Cooper, com ilustrações de Jimmy Bott
Não estaria a mentir se dissesse que o melhor desta BD é a capa de Afua Richardson.
A história é pobre e sem grande nexo,os diálogos são horríveis, os desenhos funcionam mas não espantam, e existe algum desenvolvimento de personagens, mas algo de muito superficial. Sinceramente, esta BD foi uma desilusão!
A premissa até é interessante e, com um guião cuidado e bons diálogos, seria possível transformar isto em algo muito melhor, mas assim sendo, Half Dead está muito abaixo do medíocre e não posso aconselhá-lo a ninguém.

Young Protectors, webcomic
Bem, parece que as minhas dúvidas sobre o 'vilão' foram respondidas, e essa era a principal razão porque continuava a ler Young Protectors e, por isso mesmo, é provável que não continue a ler este webcomic. Ssimplesmente não o acho tão bom como o Artifice.

Gaia, webcomic
Apesar de ter lido poucas páginas este mês, a belíssima arte e uma história são cada vez mais interessante. Este é um webcomic que recomendo, por ter uma boa história, personagens bem desenvolvidas e uma belíssima arte, que se torna mais e mais agradável à medida que vamos entrando na história. E não posso dizer nada específico pois corro o risco de dizer demasiado sobre o enredo.

Perchance to Dream: The Indian Adventures of Giuseppe Bergman, de Milo Manara
Esta foi a minha segunda tentativa de ler algo do Milo Manara e acho que é oficial que estas BDs não são para mim. As histórias fazem pouco ou nenhum sentido, embora tenham o seu quê de interessantes; as cenas mais picantes são de uma falta de tacto impressionante e apesar de o desenho ser muito bom (chegando mesmo a ser brilhante em certos momentos), só por si não é o suficiente para me manter agarrada às páginas. Não cheguei a terminar a leitura desta banda desenhada e, quase de certeza que não voltarei a tentar ler mais nada do artista.

Artemis Fowl, de Eoin Colfer e Andrew Donkin e Giovanni Rigano e Paolo Lamanna
Fiquei agradavelmente surpreendido com esta adaptação gráfica. Demorei algum tempo a adaptar-me ao estilo de desenho, mas as cores ajudaram e o texto estava suficientemente fluído para me levar pelas páginas sem grande atrito. Apesar de não ser perfeita, esta BD é uma excelente alternativa, ou complemento, ao livro original. A história está praticamente toda lá, a narração não é excessiva e a maioria das cenas são ilustradas de forma belíssima, embora em certos casos cortem um pouco da acção e escolham descrevê-la em texto. A arte fala por si só e, depois de nos habituarmos ao estilo, esta torna-se muito agradável. Adoro especialmente as cores, sombras e luz, assim como o desenho de personagens. Ou seja, aconselho a fãs de Artemis Fowl e a quem queira experimentar este pequeno 'herói'.

Frostbite (Academia de Vampiros 2), de Richelle Mead e Leigh Dragoon e Emma Vieceli
Já habituada ao estilo de desenho do primeiro volume, foi fácil entrar neste. Os pontos fortes e fracos acabam por ser praticamente os mesmo que em Vampire Academy (o primeiro): a história parece desenrolar-se a um compasso muito mais acelerado e são notórias as cenas que foram cortadas ou encurtadas, pelo menos para quem leu o livro original. No entanto esta adaptação gráfica foca-se nas partes mais importantes e a história está ajustada  de forma competente à BD. A arte é muito limpa e as cores são muito agradáveis, no entanto as cenas de maior acção não são tão dinâmicas quanto poderiam ser. Ainda assim, confesso que, desta vez, chorei ainda mais com o final do que quando li(ouvi) o (audio)livro original.

Under His Spell (My Boyfriend is a Monster 4), de Marie P. Croall e Hyeondo Park
Apesar de não ser tão bom como I Love Him to Pieces, este 4º volume também tem os seus pontos fortes. Para começar, e desculpem-me pela frivolidade, eu adorei a arte! Dinâmica, limpa e muito imprevisível. Os rostos eram deveras estranhos mas a acção estava soberba, e mesmo nos momentos mais estáticos o artista trazia às cenas energia com as suas perspectivas arrojadas e exageradas. E aquelas páginas a cores no meio ... lindas!
Tendo dito isto, o enredo também é competente, embora, em momentos, um pouco cliché. O romance não me convenceu completamente mas também não foi daqueles que eu achei que surgiu do nada. Teria gostado de saber mais sobre o passado do Allein e também não gostei nada daquele início. Mas fora isso, esta BD está competente e, como disse, rendi-me à arte. Não é uma maravilha, mas tem as suas virtudes.

The Arctic Incident (Artemis Fowl 2), de Eoin Colfer e Andrew Donkin e Giovanni Rigano e Paolo Lamanna
Tudo o que disse em relação ao primeiro volume desta adaptação gráfica, pode aplicar-se a "The Arctic Incident", sendo que arte se mantém impressionantes, especialmente por culpa das maravilhosas cores (apesar da predominância de vermelhos e rosas; a história também está muito bem 'traduzida' para o 'meio': banda desenhada e esta conjugação torna esta adaptação uma que se distingue de várias que já li.
Conseguimos criar empatia com as personagens e a acção é muito envolvente, sem grandes trechos de texto em todas as páginas. No entanto, por vezes optaram por narra certas acções que poderia e deveriam ter sido ilustradas, e isso tirou alguma maravilha à banda desenhada, embora não o suficiente para a tornar má.
 Recomendo!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Abril

Mais um mês terminado, mais algumas BDs lidas. Excelentes leituras, de trabalhos que já conhecia, e algumas novas descobertas; outros que me decepcionaram, mas no geral foi um bom mês para os quadradinhos. E vocês? O que leram este mês?


- Hush Hush, de Becca Fitzpatrick e Jennyson Rosero
Sem nunca ter lido o romance que inspirou esta BD, comecei a ler esta Novela Gráfica sem saber virtualmente nada sobre a história ou as suas personagens, e acredito que isso foi uma coisa boa.
A história em si, fluiu bem durante toda a BD, embora as aulas de Educação Sexual se prolongassem mais do que deviam (a autora não arranjou melhor maneira para eles interagirem e se conhecerem, que não através das aulas de Educação Sexual? A sério?) e aquela cena inicial no passado tivesse ficado por esclarecer, e daí tenha parecido absolutamente desnecessária. Algo cujo único propósito pareceu ser mostrar o Patch em tronco nu (diria mesmo, quase todo nu). Enfim, acredito que essa cena tenha alguma relevância nos volumes futuros, mas como ficou sem seguimento neste primeiro volume, acabou por ser palha (eye-candy for the fangirls).
Tendo dito isto, eu compreendo que o primeiro volume seja apenas uma introdução, embora me pareça que poderia ter acontecido mais nas 120 páginas que esta BD ocupou.

Gostei da arte, apesar de por vezes o estilo não estar tão apurado em todas as vinhetas. E, como já mencionei a cena a nível de enredo, há também que referir que a cena inicial, a nível de arte, apesar de apelativa, não deixa de ser ... estranha. Senão, analisemos, o Patch aparece em tronco nu, com umas calças tão descidas que não escondem (ou não deveriam esconder) nada. Por isso, das duas uma, ou o Patch não tem partes masculinas (o que faria sentido, se ele é verdadeiramente um anjo), ou ele devia etsar imensamente desconfortável naquelas calças. Também notei que alguns desenhos da Nora são feitos com o mesmo propósito, de fazer a persoangem sexy, sem qualquer razão aparente.
No geral gostei de ler esta BD e pretendo ler o segundo volume. As personagens estavam bem expostas, as cenas bem encadeadas e a história (apesar de ter pouco de original), ao menos parece focar-se bem nos protagonistas e a Nora é, para já, uma rapariga que parece ter mais juízo que outras protagonistas de histórias semelhantes (*coff*Bella*coff*). Assim sendo, recomendo a leitura aos fãs da série e a quem tenha curiosidade.

Por último fica um agradecimento à Sea Lion Comics que me disponibilizou a BD para leitura.


- Gakuen Alice capítulos 138 a 142, de Tachibana Higuchi
Muito aconteceu nos últimos volumes de Gakuen Alice e este arco da história termina de uma forma que me aperta o coração, enquanto fã da série. Sabem aquelas histórias que parece que finalmente vão virar para o melhor e de repente tudo fica ainda pior que antes? Pois Gakuen Alice faz isto constantemente, mas fá-lo tão bem, que não consigo largar a série.
Depois de tão trágico final, as coisas acalmaram um pouco mas quem segue a história sabe que será sol de pouca dura e eu mal posso esperar para saber o que se segue. Se não conhecem este manga, experimentem!

- Gaia -webcomic- fim cap. 2 e início cap. 3, de Oliver Knörzer e Powree
Quanto mais leio esta BD, mais admiro a arte. As personagens têm traços simples mas distintivos e os fundos são belíssimos, além das cores que são lindas.
Mas mais que a arte, a história está muito bem aprofundada, apresentando personagens ricas e interessantes, assim como um enredo bem estruturado e que mantém o leitor ligado à história. Aconselho a lerem!

- The Young Protectors - webcomic - pág. 28 a  62 (+8), de Alex Woolfson e Adam DeKraker e Veronica Gandini
Apesar de não ser tão bom como o Artifice (do mesmo criador), The Young Protectors não é mau. A arte é muito boa e a história, embora se estranhe um pouco certas cenas, acaba por ser agradável. Atenção que esta BD, tal como o Artifice é shounen-ai, ou seja, retrata relações homossexuais (não explícitas). Tenho de admitir, no entanto, que não sinto que os dois protagonistas tenham química e isso é mau, e já por várias vezes ponderie deixar de ler esta BD. A única razão porque não o fiz é por querer mesmo descobrir se o Destroyer está mesmo interessado no nosso herói, ou se só está a brincar com ele.

- Morning Glories 1, de  Nick Spencer e Joe Eisma
Aqui está uma BD que me apanhou de surpresa! Adorei este primeiro volume. A arte não é extraordinária, mas é bastante boa, depois de nos habituarmos. A história central é excelente, cheia de reviravoltas, segredos, e excelentes personagens que foram muito bem desenvolvidas (umas mais que outras, mas quase todas tiveram os seus momentos).
Não posso dizer muito mais sem estragar a surpresa mas estou desejosa de ler o segundo volume e tentar descobrir mais pistas para desvendar o segredo da academia. Só espero que não decepcione!
E fica também um apontamento para as belíssimas capas do Rodin Esquejo.

- House of Night: Legacy (House of Night 1 a 5), de P.C. Cast e Kristin Cast e Joëlle Jones e Karl Kerschl
Tendo apenas lido as primeiras páginas de Marcada, o primeiro livro da série Casa da Noite (House of Night), não posso dizer que tinha muita curiosidade nesta adaptação a BD. No entanto, achei que podia dar uma segunda oportunidade a esta série, se fosse em BD e assim fiz.
Mal sabia eu que, na verdade, esta Novela Gráfica não adapta o primeiro livro, mas antes ilustra uma história original, passada algures antes ou a meio do segundo volume (já não me recordo ao certo qual dos dois é).
Assim sendo, fiquei meia perdida logo no início. Esta BD foi claramente feita para quem é fã da série, pois pouco explica do que são os vampyros (sim, é assim que lhes chamam, e não me perguntem porquê), como são escolhidos, ou como aquelas personagens ali foram parar.
Felizmente, como eu já tinha lido alguma coisa, não me encontrei totalmente à deriva.
Confesso que não achei grande mérito nesta BD. A história (central) é praticamente inconsequente, cheia de clichés e sem grandes acontecimentos dignos de nota. As personagens (os jovens) são aborrecidos, uni-dimensionais e não me deixaram qualquer vontade de ler a série. Portanto, como chamariz para a série, esta BD falhou redondamente. Contudo, houve algo que gostei, e que fez com esta BD não fosse uma completa perda de tempo: as histórias do passado dos Vampyros.
Apesar de eu ter achado um pouco ridículo o facto de as autoras parecerem tentar passar a mensagem que toda e qualquer mulher de relevância na história do mundo, ou na mitologia, ter sido uma vampyra (e porquê só mulheres, já agora?), gostei bastante de como adapatarm as histórias e criaram algumas cenas muito interessantes.
Já para não falar do belíssimo trabalho que os ilustradores fizeram nestas histórias, usando em cada uma das quatro, um estilo diferente, tanto no desenho como na pintura. Trabalhos belíssimos e que se mostraram fiéis às histórias/tempos originais.
E já que falo na arte ... bem ... sinto-me dividida, pois se em momentos  arte é de cortar o fôlego, noutros é absurdamente amadora. E não há explicação para isto, já que se trata do mesmo ilustrador. Uma última nota para as belíssimas capas.
Enfim, para fãs da série, é provável que seja uma leitura recomendável, mas para os restantes, não vale a pena.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Janeiro

Porque fazer posts individuais para cada BD não me parece a melhor solução a longo prazo, tendo em conta que algumas são bastante pequenas, vou antes começar a fazer um apanhado mensal das minhas leituras em quadradinhos. Aqui incluirei Banda Desenhada de todas as partes do mundo, incluindo Manga/Manhwa/Manhua, quer seja em álbum, revista, fanzine ou mesmo webcomic. Para cada mês vou também eleger a melhor BD do mês e um pequeno top das melhores leituras.

Comecemos então pela lista de leituras, aos quadradinhos, de Janeiro:

- "The Pale Horse (cápitulo 4 a 7", de Hae-Yun Choo
Comecei a ler este manga no final do ano pssado e adorei. A arte é excelente, as personagens dão vontade de seguir a história e há mistério, magia e vida em todos os capítulos. Nestes que li em Janeiro, novas perguntas se levantam, mais personagens aparecem e a história promete.

- "Naruto (capítulo 616 e 617.)", de Masashi Kishimoto
Quase desde que comecei a ler manga (em 2002), que sigo o Naruto, uma daquelas séries que duram, duram, duram ... tipo as pilhas Duracel. Apesar de longo, para mim Naruto sempre foi uma história a seguir e a mais recente saga não é excepção. Infelizmente, para mim, os mais recentes capítulos não tiveram o impacto que certos acontecimentos deveriam ter. Houve uma morte muito significativa quem, em qualquer outro momento me teria feito chorar que nem um bebé, mas quando aconteceu, eu não senti nada. Achei que não veio no momento certo e com isso fiquei decepcionada. Depois disso, contudo, certas reviravoltas fizeram melhorar a história uma vez mais.

- "O Regresso (O Corvo 2)", de Luís Louro
Não tendo lido o primeiro volume das aventuras deste super-herói lisboeta, não me senti propriamente perdida. Os episódios deste 'herói' sucedem-se com fluidez e muita sátira, o que fez rir várias vezes, no entanto por vezes a história parecia apensa tocada à superfície. Havia tanto para explorar e a ideia que ficou foi que o autor decidiu se aventurar apenas numa ínfima parte que nem sempre era a melhor escolha. Nessa nota, achei o final um pouco absurdo mas não sei se terá a ver com algo que se tenha passado no primeiro volume. 
A arte esteve bem, especialmente os cenários; senti que visitava Lisboa novamente. Por outro lado, as figuras humanas não tinham grande dinamismo o que por vezes parecia estranho. Apesar disso adorei as referências a outros vigilantes mascarados da BD. Muito bom!

- "Hard Boiled (Tomo 2)", de Frank Miller e Geoff Darrow
Fui agradavelmente surpreendida por esta BD. É uma banda desenhada excelente, tanto a nível visual como narrativo.
A arte de Geoff Darrow é simplesmente fabulosa, cheia de pequenos detalhes que me puseram a olhar par as páginas durante muito tempo, especialmente as de página dupla. 
A história em si está também muito bem desenvolvida e, apesar de não ter lido o primeiro volume antes disto, não tive quaisquer problemas em seguir a trama e captar os pormenores aos poucos. Não houve lugar para info-dumps nem explicações desnecessárias, o que muito agradeci. A história, os diálogos e a arte trabalhavam em perfeita harmonia e o resultado só podia ser algo sensacional.
Daria a esta BD 5 estrelas se não fosse por um pormenor: um salto na acção, que ocorre muito perto do fim e que deixou uma lacuna no enredo, como se faltasse um pedaço.

- "XIII - O dossier Jason Fly (XIII 6)", de Jean Van Hamme e William Vance
Este foi o primeiro livro do "XIII" que li e embora não saiba bem quais eram as minhas expectativas, sei que não esperava isto.
A história não é má, de todo, mas por vezes os diálogos diziam coisas desnecessárias, coisas que a arte poderia muito bem mostrar.
A arte em si é bastante competente, gostei muito dos detalhes e do quão 'bonita' era no geral. No entanto achei que os rostos das personagens não tinham grande expressividade.
No geral foi uma leitura agradável mas pouco memorável.


- "Odemira-te nº2", Ana C. Nunes e André Oliveira e Carlos Rocha e Jackeline Atkinson e Joana Afonso e João Pinto e José Joaquim Vaz e Luís Lourenço Lopes e Luís Guerreiro e Pedro Batista e Miguel Marreiros e Paulo Alexandre Marques e Pedro Araújo de Sousa Batista e Rui Lourenço e Sofia Mota
Esta colectânea dos vencedores do Prémio BD de Odemira, contém vários trabalhos interessantes, com estilos e temáticas bem diferentes. Os meus favoritos foram:
- "Civil" de Luís Lourenço Lopes;
- "Stas Fora" de João Pinto e Miguel Marreiros;

- "Ai esta máfia, esta máfia ..." de Carlos Rocha;
- "Jornal da Pena Capital" de José Joaquim Vaz Ferreira;
- "Velha Persistência" de Joana Afonso;
- "O Guia" de Jackeline Atkinson:
 

- "XIII - Mystery - O Mangusto & Irina", de Xavier Dorison e Éric Corbeyran e Ralph Meyer e Philippe Berthet
Depos de ler "XIII O Dossier Jason Fly" e o ter achado apenas pouco mais que mediano, este volume foi uma muito agrdável surpresa.
A primeira história, "Mangusto" está soberba, tanto a nível de enredo como de arte. Fiquei imersa na história e nas personagens desde o início (excepto na transição presente-passado, que poderia ter sido melhor). Ao longo da história o escritor conseguiu fazer-me sentir empatia com um hitman sem escrúpulos, o que foi fascinante.
Já a história de "Irina" não foi tão excepcional, A arte é boa e funciona muito bem com a história mas o enredo não é muito forte. Não é que seja mau, no entanto não é tão bom como o de o "Mangusto". Ainda assim vale a pena ler pois tem algumas cenas muito boas, especialmente depois de a Irina se juntar ao KGB.
Uma nota final para a edição primorosa das Edições Asa em parceria com o Jornal Público.

- "Zona Nippon 1", de Ana C. Nunes e Ana Oliveira e André Lima Araújo e André Oliveira e Arsia Rozegar e Bruno Bispo e Bruno Ma e Carlos Páscoa e Catarina Guerreiro e Fil e Filipe Duarte e Gabriel Martins e Joana Varandas e João Vasco Leal e Paula Almeida e Pedro Carvalho e Rui Alex e Victor Freundt
Apesar de achar que nem todas as histórias tinham grande ligação com a arte ou os temas nipónicos, no geral este volume está muito bom. Para quem não sabe, uma história minha está também incluída, assim como uma ilustração, mas desses não falo. Hehe!
A maioria das ilustrações estavam curiosas e os trabalhos que mais gostei foram:
- "Sohei" de André Oliveira e Pedro Carvalho;
- "O Cabo (The Cable)" de Carlos Páscoa;
- "Tao" de Bruno Bispo;

- "História Silenciosa" de Filipe Duarte;
- "Nómada" de André Lima Araújo.


- "Odemira-te nº1", de Carlos Sousa Rocha, André Oliveira, David Rafael da Silva, Docuroir Rijmond, Guilherme Luís Gamito, Hugo Filipe Vedes, Idálio Loução, Joana Afonso , José Joaquim Vaz Ferreira, José Miguel Rodrigues, Luís Guerreiro, Maria João Careto, Miguel Marreiros, Paulo Jorge Vicente, Ruben Paulino Lopez, Sara Serrão
Este primeiro volume compilatório dos vencedores do Prémio de BD de Odemira não foi taõ bom como o seguinte. Tinha vários trabalhos de menor qualidade mas, ainda assim, encontrei alguns dos quais gostei particularmente:
- "O Estacionamento" de Carlos de Sousa Rocha";
"Sem Título" de Sara Serrão;
"A Flor" de Joana Afonso.


- "Zona Monstra", de Fil, Hugo Teixeira, Daniel "Pezl" Lopez, R2FL Team, Gabriel Martins, André Caetano, César Évora, JCoelho , Manuel Alves, Tiago Pimentel, Filipe Duarte, João Sousa, Locato, J.B. Martins, Rodolfo Buscaglia, Carla Rodrigues, Miguel Santos, André Oliveira, Rui Ferreira, Bruno Bispo, João Amaral, Pedro Carvalho, Vistor Freundt, Diana David, Ricardo Correia, João Raz, André Lima Araújo, Ricardo Reis
Este é possivelmente o melhor número da Zona que li até agora. Está cheio de exclentes trabalhos, tanto a nível de BD, como de ilustração e até mesmo o poema estava muito competente. Uma nota especial para a magnífica capa. As estrevistas foram um bónus interessante também.
As BDs que mais gostei foram:
- "O que é um Monstro" de André Caetano;
- "O meu namorado" de J.B. Martins e Carla Rodrigues;
- "Animália Paris Je t'aime" de André Oliveira;
- "Um por um (One by One)" de André Oliveira e Ricardo Reis;
- "O Poço (The Well)" de Locato Buscaglia e Rodolfo Buscaglia;


- "Zona Negra 2", Fil, André Adónis, Gabriel Martins, Rui Alex, Catarina Guerreiro, Pedro Carvalho, Carla Rodrigues, Locato , Adelina Menaia, Rodolfo Buscaglia, J.B. Martins, João Figueiredo, Miguel Santos, Ricardo Correia, Sónia Brochado, Diogo Campos, João Raz, André Oliveira, Véte, Miguel Gabriel, R2FL Team, Z!, Diana David, Sónia Oliveira, Manuel Alves, Carlos Páscoa, Ricardo Reis, César Évora
Apesar de não ser tão boa como outras Zona que já li, este volume vale por alguns trabalhos de boa qualidade, como sendo: "Empregado precisa-se" de J.B. Martins e Carla Rodrigues; "Bisonte Canibal" de Z!; "A Carniceira" de Carlos Páscoa; "Despertar" de Gabriel Martins e Rui Alex; "Esquizofrenia" de Locato Buscaglia e Rodolfo Buscaglia.
A capa está fabulosa! A entrevista a Manuel Alves está igualmente muito curiosa e consegui rever-me em certas coisas que ele dizia. No interior as melhores ilustrações foram as de  Catarina Guerreiro e Manuel Alves.

- "Sandman - Master of Dreams 1", de  Neil Gaiman, Sam Kieth, Mike Dringenberg and Malcolm Jones III
Depois de tanto ouvir falar de Sandman pela boca de entusiastas de BD de todo o mundo, finalmente peguei na banda desenhada. Infelizmente não fiquei surpreendida e cheguei mesmo a achar este primeiro fascículo um tanto ou quanto aborrecido. A ideia em si é excelente, mas a execução deixa algo a desejar. A arte é muito boa em certos momento mas noutros sobrepõem-se demasiado a si mesma e perde encanto. Vou ler mais alguns fascículos para ver se melhora mas fiquei decepcionada.

- "X-Men - A Saga da  Fénix Negra", de Chris Claremont e John Byrne
Aqui está uma BD que, apesar de todas as expectativas que cirie em seu redor, não decepcionou. Desde muito nova que sou fã dos X-Men e, apesar de nos ultimos anos me ter distanciado um pouco deste universo, sempre tive muita curiosidade sobre as aventuras deste mutantes. A Saga da Fénix Negra era uma das que sempre ouvi falar mas nunca li. 
A história, apesar de ser mais velha que eu, é muito consistente e cheia de reviravoltas. A arte é fabulosa, por vezes chega mesm a ser brilhante, epsecialmente se tivermos em conta quando foi feita (1980), mas o melhor de tudo é que consegue ter uma boa simbiose com o texto. Embora por vezes os diálogos pareçam estranhos, de uma forma que eu acharia má nos tempos modernos, ainda assim não foi de todo muito mau. A narração, apesar de ser muito literal, nunca foi exagerada, mesmo quando quase tentava ser poética.
O que mais gostei foi de perceber que, mesmo quem nunca tivesse tido qualquer contacto com os X-Men, poderia gostar disto e criar um elo com as personagens.
Um excelente livro de banda desenhada que só não é perfeito porque certos diálogos diziam demasiado e eram muito informativos (info-dump). Uma nota especial para a edição portuguesa e a sua introdução; um excelente trabalho!

- "Porno SuperStar (capitúlos 1 e 2)", de Nanami
Antes que me julguem só pelo título do manga, deixem-me contextualizar-vos. Eu estava no Skype, a pôr a conversa em dia, quando vejo que duas pessoas no grupo estavam a falar em Yaoi (manga que se foca na relação entre dois homem; uma relação gráfica e explícita) e no meio daquela conversa aparece um título que foi impossível ignorar: "Porno SuperStar". Fiquei de 'olhos em bico', como se costuma dizer.Mal podia acreditar que tivessem criado um manga (yaoi ou não) com um nome desses. Então, ainda no Skype, uma das pessoas desafiou a outra a ler o dito manga e eu, curiosa e metediça (que a conversa nem era para mim), fui pesquisar o manga e quando o encontrei atrevi-me a lê-lo.
Acreditem, é quase tão mau como o nome sugere. Quem já leu manga não estranhará muito as personalidades das personagens e, especialmente, quem já leu Yaoi, sabe que há quase sempre um macho bruto e um que mais poderia ser uma mulher sem 'espinha', de tão delicado que é.
Juntemos isso tudo à premissa de que o rapazinho sem 'espinha' gosta do actor porno e, num fatídico dia o vê na rua e desata a dizer (gritar, mesmo) que quer perder a virgindade com o dito cujo, e vocês fazem uma pequena ideia do que isto é.
Diálogos absolutamente surreais, coincidências que 'não lembram ao diabo' e um par de personagens que não têm ponta por onde se lhes pegue, é a receita para este manga. Admiro-me como tive paciência para ler até ao final do capítulo dois. Se querem um bom yaoi, leiam o "Seven Days" de Venio Tachibana e Rihito Takarai.


- "Gaia  (Shadowdancers 60 a 81)", de Oliver Knörzer e Powree
Gosto muito deste webcomic porque tem uma história consistente, interessante, uma arte muito bonita e as personagens são muito curiosas de observar. Nas páginas mais recentes temos desenvolvimentos curiosos apesar de haver algumas cenas que estão um pouco exageradas. Estamos numa fase de transição e o que mais se vê é desenvolvimento de personagens, o que é excelente. Recomendo!



Os melhores do mês foram:

1. Hard Boiled 2
2. XIII Mystery - Mangusto e Irina
3. X-Men - A Saga da Fénix Negra
4. The Pale Horse
5. Zona Monstra

Nota: Manga é BD japonesa, Manhwa é BD coreana e Manhua é BD Chinesa. Webcomic é BD publicada na internet, normalmente de forma gratuita. Fanzines são álbuns ou revistas de BD (normalmente com trabalhos de vários autores/artistas) auto-publicados (sem ajuda de  editoras).

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails