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terça-feira, 2 de junho de 2015

Top Ten Tuesday - Livros para filmes ou séries de TV

De vez em quando lembro-me de fazer o Top Ten Tuesday e como o tema desta semana é Top Ten Books I'd Love To See As Movies/Tv Shows (Livros que adoraria ver como filmes ou séries de TV), porque não fazer uma nova listinha?

Para quem ainda não sabe o Top Ten Tuesday é uma rubrica semanal liderada pelo The Broke and the Bookish, que convida os bloggers a fazerem uma lista relacionada com livros e com um tema diferente todas as semanas (podem saber tudo AQUI). Todos podem participar!



 E os elegidos para Livros que adoraria ver convertidos em filmes ou séries de TV são:
1) Leviathan / Behemoth / Goliath, de Scott Westerfeld - Acho que a série daria uma excelente série;
2) Eternal Sabbath, de Fuyumi Soryo -Tanto poderia dar um filme ou uma pequena série, nem percebo porque nunca foi feito um anime :(;
3) A Filha da Floresta, de Juliet Marillier - Há algum livro da autora passado para o cinema? Se não houver é uma falha enorme, parece-me ...;
4) Três Sombras, de Cyril Pedrosa - Com desenho e direcção artística do próprio; ia ser muito bom!
5) Império Final / O Poço da Ascenção / The Hero os Ages, de Brandon Sanderson - Podia resultar numa série fabulosa;
6) The Martian, de Andy Weir - Acho que ia funcionar bem como um filme;
7) Cinder / Scarler / Cress / Winter, de Marissa Meyer - Dava um grupo de filmes bastante interessantes, a meu ver;
8) Body Bags, de Jason Pearson - Uma BD muito gráfica que sempre me pareceu que daria um espectáculo visual fantástico em tela;
9) As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e PizzaBoy (e sequelas), de Filipe Melo e Juan Cavia - Só porque seria muito bom ver isto no cinema!;
10) Comandante Serralves - Despojos de Guerra, de Ana Ferreira, Carlos Silva, Inês Montenegro, Joel Puga, Rui Leite, Vitor Frazão - Uma série com as aventuras deste comandante, poderia ser muito interessante;

E vocês? Que livros mais gostariam de ver passados para o pequeno e o grande ecrã?

quinta-feira, 12 de março de 2015

Compras Literárias - Dez 2014 a Fev 2015

Vídeo com o apanhado das minhas compras  literárias dos últimos meses.


Compras:
- "Saga - Volume 1", de Brian K. Vaughan e Fiona Staples;
- "A Filha da Profecia", de Juliet Marillier;
- "Livro Português das Fábulas", de José Viale Moutinho;
- "Teleny", de Oscar Wilde;
- "O Sinaleiro & Para ser Lido ao Crepúsculo", de Charles Dickens;
- "A Carta Roubada & Berenice", d eEdgar Allan Poe;
- "Xerazade - A Última Noite", de Manuela Gonzaga.

Comentem se já leram algum destes livros.

sábado, 12 de julho de 2014

[TAG] As Cores dos livros


Nova TAG em vídeo: As Cores dos Livros
A TAG desta semana fala de cores, e de capas. Achei engraçada a ideia e, tendo em conta que a podemos fazer 10 vezes e nunca ser igual, ainda mais divertido é (não que eu a vá fazer outra vez com outra cor mas, é possível).
Deixem ficar os vossos links, se fizeram ou fizerem esta TAG.

TAG original: http://youtu.be/Sdd_1A6cu1g
TAG traduzida: http://youtu.be/JSLN_Iqa5Fw

Regras:
1. Escolhe uma Cor: Amarelo
2. Mostra todos os livros que tens que tenham a capa da cor que escolheste
3. Separa os lidos dos por ler
4. Dos por ler, qual queres ler MAIS? "O Filho das Sombras", de Juliet Marillier
5. Dos lidos, qual o teu FAVORITO? "Sunshine", de Robin McKinley
6. Qual é o livro que tem a tua capa preferida? "O Romance de Genji", de Murasaki Shikibu
7. E qual tem a capa mais feia? "Calder Promise", de Janet Dailey
8. Um livro com capa (da cor que escolheste) que queiras comprar? "Desconhecidos", de Taichi Yamada
9. Um objecto que esteja perto de ti/ na tua estante (com a cor escolhida, presumo)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Filha da Floresta

"A Filha da Floresta (Sevenwaters 1)", de Juliet Marillier (Bertrand Editora)

Sinopse:
Passada no crepúsculo celta da velha Irlanda, quando o mito era Lei e a magia uma força da natureza, esta é a história de Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho, e dos seus seis irmãos.
O domínio Sevenwaters é um lugar remoto, estranho, guardado e preservado por homens silenciosos e Criaturas Encantadas que deslizam pelos bosques vestidos de cinzento e mantêm as armas afiadas. O maior perigo para este idílio vem de dentro: Lady Oonagh, uma feiticeira, que casou com o pai de Sorcha, senhor de Sevenwaters. Frustrada por conseguir encantar todos menos a enteada, Oonagh lança um poderoso feitiço sobre os irmãos da rapariga, que só Sorcha poderá conseguir quebrar. Porém, a meio da pesada tarefa de libertar os irmãos, Sorcha é raptada por um grupo de salteadores, e ver-se-á dividida entre o dever de salvar a vida dos irmãos e um amor cada vez maior, proibido, pelo senhor da guerra que a capturou.


Opinião:
É-me um pouco difícil expressar correctamente o que senti com a leitura deste livro. Parece-me que comecei a lê-lo no momento errado da vida (com a minha mãe doente), mas ainda assim consegui admirá-lo e, a certa altura, adorá-lo. Li-o devagar ... muito devagar. Sem pressas de qualquer espécie, de tal forma que por vezes até me irritava com a minha vagareza, mas a verdade é que é um livro que me pareceu que merecia ser lentamente apreciado. E apesar dos imensos elogios que sempre ouvira relativamente a esta obra, tentei começar a leitura sem expectativas (embora na verdade nunca o consigamos, quando todos nos dizem que é bom). Por isso deixo aqui o agradecimento às muitas pessoas que me 'pressionaram' para ler o livro. Valeu a pena, e aqui ficam algumas das razões porquê:


O que mais gostei no livro, foi sem dúvida o foco na união familiar. Adorei a relação entre os irmãos, e como estes se apoiavam mesmo em situações que pareciam duvidosas, e nunca parecendo forçado. É lindo ver uma relação assim e só tive pena de não ter tido mais páginas para conhecer ainda melhor todos seis irmãos (espero que isto seja mais aprofundado nos próximos volumes). Em cada diálogo e em cada descrição que a Sorcha fazia dos momentos que tinha com os irmãos, notava-se o amor e o elo que os unia.
Também no caso do Simon e do Red isto se notou, embora de forma um pouco menos notória, mas não menos interessante. A forma como Red partiu, sozinho, em busca de Simon, mostrou definitivamente que os receios do Simon em relação ao amor da família não tinham fundamento.


A caracterização das personagens está fabulosa. Todas têm vida própria e têm bastante profundidade, distinguindo-se umas das outras e tornando a narrativa muito mais interessante. Sorcha destaca-se por razões óbvias, pois além de ser a protagonista, tem uma personalidade excelente e todas as suas acções ao longo do livro comprovam o que o leitor assume logo desde o início da narrativa: que a Sorcha pensa mais nos outros do que em si mesma e é capaz de dar a vida pelos irmãos 8além de ser bastante ingénua em certas situações).
Mesmo as personagens secundárias conseguiam destacar-se por serem bastante independentes.
Quanto aos vilões, achei que a maioria deles foram pouco caracterizados, também por culpa de a Sorcha ter pouca interacção ter com eles (sendo ela a narradora é natural que a sua visão seja limitada). Oonagh pareceu-me muito interessante e promete ainda muitos sarilhos, mas infelizmente o Richard, enquanto vilão, deixou muito a desejar, especialmente quando começou a divulgar os seus planos (está certo que ele só o fez porque pensou que a Sorcha nunca falaria, mas ainda assim ...).

Gostei muito do final, pelo que representou para Sorcha e Red, no entanto achei que todos em Sevenwatres aceitaram o novo 'estado das coisas' um pouco depressa demais (em relação à Sorcha). Claro que nós, enquanto leitores, sabíamos que era o mais acertado, mas a família da Sorcha, depois de tudo o que se passou, não deviam aceitar tão ... facilmente toda a situação.

Adorei também todas as Lendas e Fábulas que nos eram apresentadas ao longo da narrativa, e claro não me escapou (assim como também Sorcha se apercebeu) que a história deles dava também uma dessas narrativas heroícas, e que a autora conseguiu transmitir da melhor forma.

A autora é uma contadora de histórias nata, e isso percebe-se em cada linha. Adorei a narrativa e achei que a escrita estava extremamente cuidada, no entanto, parece-me que ela falhou em certos momentos cruciais, pecando pela falta de detalhes. Refiro-me concretamente a dois momentos: 1) quando Sorcha vê pela primeira vez Oonagh, em que a autora nos diz de imediato que ela é má, mas o problema é que a autora se esquece de descrever porque é que Sorcha achou isto desde o primeiro momento em que a viu. Tem de haver uma razão, certo? E ao não explicar, ficamos simplesmente com a ideia que a Sorcha não tem razões para a odiar (pelo menos não até mais tarde);  2) Quando os irmãos são amaldiçoados. A autora escolheu descrever a transformação apenas numa curta frase, e quando terminou eu nem tinha percebido o que se tinha passado, pois foi muito curta e pouco explicativa. Parece-me que um momento alto da trama como aquele, merecia mais atenção e descrição.
Em contrapartida, a autora tem descrições maravilhosas das florestas, das lendas e até do passado das personagens, mas em situações como as acima referidas, fica a dever muito à narrativa, fazendo com que estes momentos percam força.

No geral, esta foi uma história excelente, que me manteve colada às páginas quase desde o início, e que me apresentou personagens fabulosas que adorei (especialmente Sorcha, Finbar, Red e Simon), que me fez chorar várias vezes mas que também me aqueceu o coração em vários momentos. Adorei! E embora a história termine de uma forma semi-satisfatória, a verdade é que há ainda muito para contar e mal posso esperar para regressar a Sevenwaters.
Parece-me que a saga Sevenwatres tem sérias hipóteses de se vir a tornar uma das minhas favoritas, se os restantes livros forme tão bons ou melhores que este.

Tradução:
Apesar de a tradução estar bastante boa, ao longo da leitura reparei em alguns erros, por vezes de fraseamento, outros de tradução. Foram muito poucos, e não incomodaram a leitura, por isso não lhes prestei grande atenção, mas foi impossível não reparar.

Capa, Design e Edição:
Apesar de não ser o tipo de capa que me chama à primeira vista, confesso que me 'afeiçoei' a ela ao longo da leitura. Retrata bastante bem o ambiente do livro e um pouco da história central.
Tenho que fazer também um comentário à impressão, pois encontrei muitas páginas onde algumas letras estavam 'apagadas', não por ser uma edição antiga, mas possivelmente por um defeito de impressão. Era sempre no fundo das páginas, e embora se percebessem as palavras por conjugação, a verdade é que era chato estar a ler e faltarem letras.

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