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domingo, 8 de maio de 2016

Leituras do Mês de Abril 2016

Conforme combinado vou agora começar a fazer um post mensal com as leituras de cada mês (romances e BD), uma pequena opinião e a classificação que vai de 0 a 10.
Como sempre, estejam à vontade para comentar e fazer sugestões.


"Two for the Dough", de Stephanie Plum
O segundo livro da série é ainda mais divertido que o primeiro. Há mais tensão entre a Stephanie e o Joe (com cenas hilariantes) e as tiradas da Gradma Mazur são o máximo!
Os únicos senãos deste livro foram algumas cenas que estavam lá só para encher palha e o facto de o vilão principal não passar de um mauzão sem razão, embora o segundo vilão tenha mais conteúdo. No geral é um bom livro para rir e descontrair.
7/10

"Matadouro Cinco", de Kurt Vonnegut
Gostei bastante da escrita e do início da história, no entanto senti que o Billy tinha a personalidade de um cubo de gelo e por isso criei um distanciamento com história, apesar do tema sensível. E a verdade é que o climax da trama, o bombardeamento, quando chegou fê-lo sem a pompa e circunstância que todo o livro tinha sugerido.
Por outro lado adorei a forma como o autor misturou a ficção científica/fantasia com o real.
Adorei a prosa e algumas artes são muito boas, mas no geral foi um livro que prometeu mais do que deu.
6/10
"You're Never Weird on the Internet", de Felicia Day
Uma biografia escrita de forma divertida e descontraída, com tiradas que me fizeram sorrir e outras reflectir.
Só gostava que tivesse ido mais a fundo em temas como: a depressão da autora; as tribulações com a criação da websérie que lhe deu fama.
Podem ler a minha opinião completa aqui no blog.
6,5/10

"Plutonium Blonde", de John Zakour
Um livro que me divertiu do início ao fim. Um pulp-fiction com sabor aos de antigamente mas com um toque de ficção científica que lhe dá outro fôlego. O detective principal tem um humor fabuloso e o seu assistente IA (Inteligência Artificial), o HARV, é do melhor que há! Já não me divertia assim com um livro há bastante tempo. Mas a história não lhe fica atrás e há surpresas escondidas em todas as esquinas. Algumas mais previsíveis que outras mas sempre bem conseguidas.
Por fim não posso deixar de recomendar, efusivamente, a versão audiolivro da Graphic Audio, que é brutal!
Podem ler a opinião completa AQUI.
8/10


"iZombie - Volumes 3 e 4", de Chris Roberson e Mike Allred
Depois de começar a ver a série de TV decidi terminar a leitura desta BD cujo primeiro volume eu já tinha lido em 2011.
Nestes dois últimos volumes a história muda um pouco e vai ficando mais louca à medida que o final se aproxima. E não é que eu não goste de coisas fora do normal mas chegou ali um momento que já era absurdo demais. No entanto a arte é lindíssima, as personagens estão muito bem criadas e o final em si foi bem conseguido. Eu gostei, apesar de toda a loucura.
Ah, e para quem viu a série (que é muito boa), fica o aviso que a BD tem pouco em comum. São duas entidades separadas mas que valem a pena por razões bem diferentes.
7/10

domingo, 17 de abril de 2016

You’re Never Weird on The Internet (Almost)

“You’re Never Weird on The Internet (Almost)”, de Felicia Day (ainda não publicado em Portugal) 

Opinião:
É muito raro eu ler auto-biografias, ou mesmo não-ficção geral, mas quando soube do lançamento deste livro fiquei logo curiosa.
Julgava eu que o primeiro contacto com a Felicia Day tinha sido através do meu irmão, que via o The Guild, e só depois percebi que também já a conhecia da Buffy - The Vampire Slayer e mais tarde ela apareceu também no Supernatural (Sobrenatural). Não posso dizer que saiba muito sobre a sua carreira, mas a personalidade de Felicia Day sempre me suscitou interesse, por isso mergulhei neste livro (versão audiolivro) com entusiasmo.

Felicia Day fala-nos da sua vida, e dos eventos que, para ela, mais ajudaram a moldar a pessoa que é no presente, começando pela sua infância e o facto de ter sido, desde nova, educada em casa e não numa escola pública ou privada, passando pelas suas duas licenciaturas, o seu início de carreira de atriz e posterior entrada no mundo das webséries. Não há nenhum tema sobre o qual se debruce mais, fala de tudo com naturalidade mas sem grandes detalhes. Não se trata de uma biografia romanceada mas mais de um relato com humor e um olhar crítico e permissivo sobre tudo o que se passou na sua vida e que, de uma forma ou outra, a levou a onde se encontra agora.
Gostei muito dos pequenos momentos que ela inseria com, abundância, descrevendo situações específicas e caricatas, quer porque eram divertidas, quer porque eram assustadoras.
Para terem uma ideia, Felicia Day falou da mesma forma de quando a The Guild foi lançada com sucesso e das suas duas depressões. A mesma naturalidade e um tom muito semelhante, ao mesmo tempo criando um afastamento que só o tempo permite e uma proximidade com que o leitor se pode identificar.
Este tom, no entanto, também tem o seu revés e eu na verdade gostaria que o livro se tivesse debruçado um pouco mais sobre certas situações como, por exemplo, a depressão e toda a envolvência de começar de raiz uma websérie. Felicia Day referiu tudo isto mas apenas por alto, com ocasionais descrições de acontecimentos marcantes.
Na verdade eu também esperava um pouco mais de geekiness mas penso que talvez a ideia deste livro fosse mesmo dar a ver um outro lado da Felicia, que não aquele que já é tão popularizado na internet.

Por tudo isto, You’re Never Weird on the Internet (Almost) é uma biografia que se lê/ouve muito bem, com situações bem divertidas e uma perspectiva um pouco diferente de uma pessoa cuja vida está muito exposta na internet mas que na verdade ainda consegue surpreender.
A versão audiolivro é muito boa de se ouvir, especialmente porque é lida pela própria autora e, sendo ela uma actriz, ela consegue dar vida às cenas. Importa também referir que Joss Whedon é quem faz (e narra) a Nota Introdutória.

Sinopse (em inglês): 
In the tradition of #Girlboss and Mindy Kaling’s Is Everyone Hanging Out Without Me?—a funny, quirky, and inspiring memoir from online entertainment mogul, actress, and “queen of the geeks,” Felicia Day, about her unusual upbringing, her rise to Internet-stardom, and embracing her individuality to find success in Hollywood.

The Internet isn’t all cat videos…almost.

There’s also Felicia Day—violinist, filmmaker, Internet entrepreneur, compulsive gamer, hoagie specialist, and former lonely homeschooled girl who overcame her isolated childhood to become the ruler of a new world…or at least the world of Internet-geek fame and Goodreads book clubs.
Growing up in the south where she was homeschooled for hippie reasons, Felicia moved to Hollywood to pursue her dream of becoming an actress and was immediately typecast as a crazy cat-lady secretary. But Felicia’s misadventures in Hollywood led her to produce her own web series, own her own production company, and become an instant Internet star.
Felicia’s short-ish life and her rags-to-riches rise to Internet fame launched her career as one of the most influential creators in new media. Now, Felicia’s strange life is filled with thoughts on creativity, video games, and a dash of mild feminist activism—just like her memoir.
Hilarious and inspirational, You’re Never Weird On the Internet(Almost) is proof that everyone should embrace what makes them different and be brave enough to share it with the world, because anything is possible now—even for a digital misfit.

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