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sábado, 23 de abril de 2016

Dia Internacional do Livro e dos Direitos do Autor

Não podia deixar passar o Dia Internacional do Livro e dos Direitos do Autor em branco, certo?

Por isso gostaria de vos convidar a divulgar, aqui e nas redes sociais, quais os vossos autores favoritos de sempre e qual o(s) livro(s) que leram este ano que mais gostaram.

E porque além de autora sou também leitora, deixo uma pequena lista de alguns dos meus autores favoritos (sem ordem de preferência): Markus Zusak, Marissa Meyer, Luís Filipe Silva, Edgar Allan Poe, J.K. Rowling, Carina Portugal, Brandon Sanderson, Vitor Frazão, Robin Mckinley, João Barreiros, Manuel Alves.
E o livro que mais gostei de ler este ano foi: "28 Days Later", uma banda desenhada de Micheal Alan Nelson e Declan Shalvey.

E não se esqueçam de respeitar sempre o trabalho do autor, seja ele escritor, fotógrafo, músico, ilustrador, compositor, escultor ou outro "-or".
Ajudem os autores e lembrem-se de, sempre que usam uma foto linda no vosso mural do facebook ou no blog, mencionar que é o autor (ou caso não saibam referir isso mesmo). Os autores do mundo inteiro agradecem!

sábado, 12 de julho de 2014

[TAG] As Cores dos livros


Nova TAG em vídeo: As Cores dos Livros
A TAG desta semana fala de cores, e de capas. Achei engraçada a ideia e, tendo em conta que a podemos fazer 10 vezes e nunca ser igual, ainda mais divertido é (não que eu a vá fazer outra vez com outra cor mas, é possível).
Deixem ficar os vossos links, se fizeram ou fizerem esta TAG.

TAG original: http://youtu.be/Sdd_1A6cu1g
TAG traduzida: http://youtu.be/JSLN_Iqa5Fw

Regras:
1. Escolhe uma Cor: Amarelo
2. Mostra todos os livros que tens que tenham a capa da cor que escolheste
3. Separa os lidos dos por ler
4. Dos por ler, qual queres ler MAIS? "O Filho das Sombras", de Juliet Marillier
5. Dos lidos, qual o teu FAVORITO? "Sunshine", de Robin McKinley
6. Qual é o livro que tem a tua capa preferida? "O Romance de Genji", de Murasaki Shikibu
7. E qual tem a capa mais feia? "Calder Promise", de Janet Dailey
8. Um livro com capa (da cor que escolheste) que queiras comprar? "Desconhecidos", de Taichi Yamada
9. Um objecto que esteja perto de ti/ na tua estante (com a cor escolhida, presumo)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Beauty

"Beauty - A retelling of the story of the beauty and the beast", de Robin McKinley (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:
Quando o negócio  da família entra em colapso, Beauty (Bela) e as suas duas irmãs  começam uma nova vida no campo. Contudo, quando o seu pai aceita a hospitalidade do esquivo e mágico Beast (Monstro/Besta), ele é forçado a fazer uma terrível promessa - enviar a sua filha para o castelo de Beast, sem promessa de que alguma vez a tornará a ver.
Beauty aceita o desafio, e aí começa uma extraordinária história de magia e amor, que ultrapassa todas as barreiras.

Opinião:
Quando se parte para uma leitura deste género, que é praticamente um recontar de uma história já vastamente conhecida pelo público em geral, não esperamos propriamente grandes novidades em termos de enredo, por isso devem ser as personagens e a voz narrativa a trazer algo de inovador e que torne a leitura algo "nova".
A história da "Bela e o Monstro" sempre foi das minha preferidas na infância, e continua a sê-lo até hoje. Talvez por isso mesmo tenha arriscado ler este recontar de algo que sempre me "enfeitiçou", e também por isso, tinha grandes expectativas, especialmente porque a Robin McKinley foi das autores que mais gostei de ler em 2010.
E só para esclarecimento, este livro é muito mais baseado na fábula dos irmãos Grimm, do que no filme da Disney.

Tal como aconteceu com Sunshine, no início tive alguma dificuldade em gostar da leitura, não porque a narração fosse chata (bem pelo contrário), mas porque estava com vontade que a história saltasse logo para a parte romântica. Depois dos primeiros capítulos, comecei a habituar-me à história, onde a autora levou o seu tempo a mostrar-nos como era a vida de Beauty e da sua família antes do Beast aparecer nas suas vidas.
Para começar, gostei muito das "liberdades" que a autora tomou em relação à família, à vida da Beauty e até ao próprio passado do Beast (afinal a culpa não é sempre das bruxas). O facto de ela ter irmãs, e das irmãs serem meigas, ao invés das habituais irmãs invejosas, e também o facto de pai ser dedicado, foram muito bem usados e deram uma lufada de ar fresco á história.
Achei também muita piada à fixação que a Beauty tinha com o deu nickname (Beauty) em prole do seu nome verdadeiro (Honour). Ela ponderava várias vezes sobre isso, sem que nunca parecesse irritante ou exagerado.
No entanto, também achei que a autora se estendeu um pouco demais na parte inicial da história, e embora tudo o que aconteceu tivesse relevância para o resto da história, pareceu-me que em certos momentos poderia ter sido mais sucinta. Felizmente, isto nunca se tornou monótono.

Apesar de tudo isto, e do interesse redobrado que a família dela provocou, a verdade é que quando o Beast entrou em cena é que a história ganhou realmente ânimo. E se até ali os diálogos tinham sido escassos (outro ponto que poderia ter sido melhor conseguido), quando os dois protagonistas começaram a interagir, as conversas mostraram-se muito naturais, mas ao mesmo tempo cuidados e de acordo com a época. Era notória a hesitação inicial e o medo da Beauty, que aos poucos foi desaparecendo.
Cada momento descrito pela autora entre os dois, foi de uma ternura extrema que me aqueceu o coração. Foi mesmo lindo!

Do que não gostei muito, foi do final. Não de como a história acabou (porque isso já sabia à partida, e adorei, claro!), mas de como a autora decidiu incluir alguns detalhes no final que fizeram a história parecer demasiado ... fantasiosa. Ou seja, até ali havia muita magia envolvida (o castelo, o Beast, o espelho, os jardins, etc) e tudo isto era-nos apresentado de forma equilibrada, chegando mesmo a parecer "natural", mas no final, com toda aquela fantasia e magia a "voar" pelos cantos, a coisa desabou um pouco.
Não foi o suficiente para arruinar a história, mas a meu ver, teria ficado a ganhar sem os últimos parágrafos. 

Adorei também a voz narrativa, que é quase o oposto da usada no Sunshine. Mais sucinta, mas fincada nas paisagens e nas pessoas. Adorei as descrições das "redondezas", que não sendo exaustivas, davam bem a entender os locais e a época, sem nunca mencionar um tempo determinado.

Em suma, Beauty é uma homenagem muito bem conseguida, a uma das fábulas mais belas que conheço. Não me arrependo nada de ter lido, e aconselho a quem goste da história e a quem não a conheça assim tão bem, pois com certeza ficará rendido.
Sem dúvida que Robin McKinley passou a fazer parte da lista dos meus autores favoritos e espero que me proporcione muitas mais boas leituras daqui para a frente.

Nota: Eu quero uma biblioteca daquelas, como o Beast tem no castelo! Com os livros que ainda nem foram escritos e tudo. E também quero o Greatheart (cavalo).

Capa:
Esta história tem muitas capas distintas, mas a minha favorita é a da imagem acima. Simples, mas eficaz. Adoro!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sunshine

"Sunshine" de Robin McKinley (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:
Não se ouvia falar de problemas no lago à anos, e a Sunshine só queria um sítio onde pudesse estar só, com os seus pensamentos. Os vampiros eram a última coisa no seu pensamento.
Até eles a encontrarem.

Opinião: 
Há procura de algo diferente na literatura vampírica, escolhi este livro por ter lido inúmeras críticas fantásticas sobre o mesmo, e sendo um stand-alone ainda me captou mais a tenção, já que ultimamente as sagas parecem estar muito em voga.
Posso já dizer que, a única razão porque demorei um mês e meio a ler este livro, foi pelo facto de o ter lido em formato ebook, e de nos últimos tempos não ter tido tempo quase nenhum para ler neste formato (nem nos outros...) e sei que poderia ter desfrutado ainda mais deste livro se o tivesse lido de uma rajada, mas adiante ...

A primeira coisa a notar neste livro é a voz narrativa única e incomparável da protagonista, Sunshine (ou Rae), parece-me que neste caso, ou se ama ou se odeia a narração, não deve haver meio termo. Consegui identificar-me com ela porque o meu cérebro é mais ou menos como o dela, nunca pára, nem por um segundo, e lembra-se das coisas mais improváveis nos momentos menos oportunos. É assim que Sunshine está escrito, como a mente confusa, dispersa e ao mesmo tempo brilhante de uma mulher (Sunshine) que a pouco e pouco nos desvenda um mundo cheio de surpresas.
Mais do que um livro sobre vampiros, esta é uma fantástica Fantasia Urbana, com um mundo criado e pensado ao pormenor, com os detalhes mais deliciosos (were-chiken!!!) e as surpresas mais inteligentes. Confesso que gostava de ter visto mais deste mundo, mais destas personagens que aprendemos a conhecer intimamente, a adorar, odiar ou temer, em quantidades iguais e na dose certa, sempre na dose certa.
Mas, no meio de todo este mundo fantástico, de todas as criaturas que são mencionadas e explicadas pela mente hiperactiva da Sunshine, existe ainda um mundo normal, tão normal que não podemos evitar reconhecê-lo e amá-lo por tudo o que traz de "normal".

Com personagens detalhadas, vivamente descritas e exploradas, com uma história que se desenrola a bom passo e que cativa, uma protagonista realista, que não tem medo de mostrar os seus receios e que age com "normalidade" dentro da sua "anormalidade", é impossível não gostar de ler este livro. Há muito mais para ser explorado neste mundo, e já ouvi por aí um rumor de que a autora está a pensar escrever uma sequela, mas fica já o aviso que este livro se lê perfeitamente sozinho e o final é dos que eu gosto: Ata as pontas soltas, mas deixa muito para a imaginação do leitor. Não há finais "felizes para sempre", porque isso é para os contos-de-fadas.

Os únicos pontos fracos, que a mim não me incomodaram muito, foram por vezes as divagações da Sunshine, que pareciam despropositadas, mas que no fundo nos mostravam exactamente o que era a vida dela, e no fundo o livro é sobre ela. Como disse, isto não me incomdou muito. Outra coisa menos positiva foi a crença dos SOF na história que ela contou, mas tendo em conta que o final fia em aberto, pode ser que eles depois tenham desconfiado, e por isso também não me aborreceu este pormenor.

Em suma, este é um livro delicioso, que se lê muito bem, sem nunca chegar a ser chato, com acção, mistério, romance, magia e vampiros à mistura. Construindo um mundo cheio de pormenores, com as criaturas mais fantásticas e as personagens mais intrigantes à mistura.Vou com certeza relê-lo um destes dias, quando tiver em formato papel. Quem sabe não será editado em português (pois ... sonha)?
Recomendo!

Nota: Este é o quarto que vou submeter como sendo para o Desafio Thriller & Suspense, já que se insere no género.

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