Biografia (via Fantasy & Co):
Carla Ribeiro nasceu em S. Martinho de Mouros em Julho
de 1986. Licenciada em Medicina Veterinária e leitora compulsiva, desde
sempre sentiu o fascínio presente no fantástico mundo dos livros. Autora
de várias obras, sendo as mais recentes os livros Senhores da Noite e
Pela Sombra Morrerão, continua a trabalhar em múltiplos projectos em
géneros tão diferentes como a poesia e o romance fantástico.
Livros que li da autora:
Thalormis Zeta (conto in Conto Fantástico 1/2) - Opinião
A Balada do Executor (conto in Dagon 1) - Opinião
Pela Sombra Morrerão - Opinião
As Últimas Horas do Rei Cego (conto in Tecendo Nós) - Opinião
Trabalhos editados em Português:
Estrela sem Norte, Corpos Editora (2005)
Alma de Fogo, Corpos Editora (2006)
Canto de Eternidade, Corpos Editora (2007)
Herdeiros de Arasen I, Corpos Editora (2007)
Herdeiros de Arasen II, Corpos Editora (2007)
O Deus Maldito, Corpos Editora (2008)
A Arte pela Escrita, ArtEscrita (2008)
Alma Abandonada, Lulu (2008)
Fragmentos de Sombra, NeoLivros (2009)
E Morreram Felizes para Sempre, HM Editora (2009)
Dualidades, Edium Editores (2009)
Os Passos do Destino, NeoLivros (2009)
Dagon 1 (2009)
Talentos Fantásticos, Edita-Me (2009)
Conto fantástico 1/2, Antagonista (2010)
Pela Sombra Morrerão, Antagonista (2010)
Senhores da Noite, Fronteira do Caos (2010)
Antologia 7 Pecados, BlogTok (2010)
Sociedade das Sombras, Estronho (2011)
Vollüspa (2012)
Almanaque Steampunk 2012, EuEdito (2012)
Ocultos Buracos, Pastelaria Studios Editora (2012)
Tecendo Nós, Smashwords (2013)
Immortalis - Histórias de Sombra e de Redenção, Letras com Asas (2014)
A visitar: Site da Autora, Blog da Autora, Goodreads da Autora
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domingo, 22 de fevereiro de 2015
domingo, 27 de outubro de 2013
Tecendo Nós
"Tecendo Nós", antologia organizada por Ana Costa, Cristina Delgado e Renata Silva; com contos de Ana C. Nunes, Andreia Silva, Carla Ribeiro, Carlos Silva, Érica Bombardi, Fernando Évora, Manuel Alves, Pedro Pinto, Olinda P. Gil e Victor Eustáquio (ebook)
Sinopse:
Tecendo Nós é uma pequena antologia de contos criados para a assinalar o primeiro aniversário do Clube de Leitores em Português, um grupo criado no Goodreads.
Todos os contos encontram-se subordinados ao tema Imaginação vs Realidade.
Opinião:
Tratando-se de uma antologia e, como de costume, vou primeiro comentar o contos, um a um.
"Lili", de Manuel Alves
A minha opinião sobre este conto está AQUI, já que o conto também está disponível sozinho, com ilustrações do autor, que vale a pena serem vistas.
"Vivo, Morto X", de Érica Bombardi
Neste conto a prosa funcionou bem e o protagonista também, mas a trama não me convenceu, apesar de ter achado a intriga envolvente, simplesmente senti que faltava mais pano de fundo, mais informação sobre o que os levara àquela situação. Havendo dito isto, esta foi uma história que me manteve agarrada ao kindle do início ao fim.
"Sede de Ser", de Victor Eustáquio
As descrições contidas neste conto são bastante vivas e evocam sentimentos e emoções fortes no leitor; o autor tem jeito com as palavras. No entanto o desfecho deixou algo a desejar.
"Uma Demanda de Bertolameu, Frei de Portugal", de Fernando Évora
Gostei deste conto e da forma como está escrito. Apesar de longo, nunca chegou a aborrecer. A prosa é limpa e evoca bem as situações, personagens e emoções, no entanto acabou por se arrastar demasiado tempo e o final pecou pela falta de detalhe e de uma verdadeira resolução.
"Por Detrás de uma Leitura", de Olinda P. Gil
Com um conceito interessante, cuja reviravolta se mostrou imprevista, confesso que ainda assim o tom narrativo não me manteve ligada à história. Existiu um distanciamento que não consegui ultrapassar e que fez com que o conto não me ficasse muito tempo na memória.
"Uma Miragem na Chuva", de Ana C. Nunes
Sendo eu a autora, abstenho-me de comentar, mas agradeço a vossa opinião, se o lerem. :)
"Ensina-me a Amar", de Pedro Pinto
Esta é uma história romântica que, a meu ver, foi a que menos se enquadrou no tema da antologia (realidade vs imaginação). Não que isso tenha sido razão suficiente para prejudicar o conto.
A história em si tem potencial e as personagens são interessantes mas, a forma como o autor se arrastou na descrição da vida das personagens, das situações que elas viveram, na intensidade de um suposto amor que não atravessou a barreira das palavras até ao leitor. Infelizmente este conto não me produziu qualquer faísca em mim, apesar de simpatizar com as personagens, achei que a história, que era tão simples, foi esmiuçada até à exaustão, e por isso perdeu o seu brilho.
"As Últimas Horas do Rei Cego", de Carla Ribeiro
Um conto que peca apenas por ser demasiado curto. Não houve tempo para uma ligação mais profunda com o protagonista, mas foi o suficiente para que se percebesse a sua situação. Gostei da claustrofobia incutida no texto, e da ideia.
"Conversas Sobre Carris", de Andreia Silva
Este conto tem um conceito muito interessante e é emocionante visitar a mente do protagonista, especialmente quando chega o final, no entanto a prosa pareceu-me algo pesada para o tema e não funcionou a seu favor.
"Problemas que Não Existem", de Carlos Silva
Um tema muito imaginativo, que me relembrou um pouco do Lili (do Manuel Alves) mas que acabou por não ter o mesmo impacto. Apesar de o conceito ser bastante refrescante e ter gostado de alguns trechos, o final foi demasiado básico, faltando-lhe uma faísca do fantástico que permeou outras partes do pequeno conto.
No geral, esta é uma antologia bastante coerente, com autores que mostram talento e histórias bastante diversificadas. Alguns contos foram mais satisfatórios que outros (como sempre acontece com antologias de vários autores), mas nenhum foi particularmente mau. Ficou a vontade de ler mais trabalhos de vários dos autores presentes na colectânea.
Visitem: Tecendo Nós na Smashwords (grátis) * Tecendo Nós no Goodreads * Clube de Leitores em Português
Sinopse:
Tecendo Nós é uma pequena antologia de contos criados para a assinalar o primeiro aniversário do Clube de Leitores em Português, um grupo criado no Goodreads.
Todos os contos encontram-se subordinados ao tema Imaginação vs Realidade.
Opinião:
Tratando-se de uma antologia e, como de costume, vou primeiro comentar o contos, um a um.
"Lili", de Manuel Alves
A minha opinião sobre este conto está AQUI, já que o conto também está disponível sozinho, com ilustrações do autor, que vale a pena serem vistas.
"Vivo, Morto X", de Érica Bombardi
Neste conto a prosa funcionou bem e o protagonista também, mas a trama não me convenceu, apesar de ter achado a intriga envolvente, simplesmente senti que faltava mais pano de fundo, mais informação sobre o que os levara àquela situação. Havendo dito isto, esta foi uma história que me manteve agarrada ao kindle do início ao fim.
"Sede de Ser", de Victor Eustáquio
As descrições contidas neste conto são bastante vivas e evocam sentimentos e emoções fortes no leitor; o autor tem jeito com as palavras. No entanto o desfecho deixou algo a desejar.
"Uma Demanda de Bertolameu, Frei de Portugal", de Fernando Évora
Gostei deste conto e da forma como está escrito. Apesar de longo, nunca chegou a aborrecer. A prosa é limpa e evoca bem as situações, personagens e emoções, no entanto acabou por se arrastar demasiado tempo e o final pecou pela falta de detalhe e de uma verdadeira resolução.
"Por Detrás de uma Leitura", de Olinda P. Gil
Com um conceito interessante, cuja reviravolta se mostrou imprevista, confesso que ainda assim o tom narrativo não me manteve ligada à história. Existiu um distanciamento que não consegui ultrapassar e que fez com que o conto não me ficasse muito tempo na memória.
"Uma Miragem na Chuva", de Ana C. Nunes
Sendo eu a autora, abstenho-me de comentar, mas agradeço a vossa opinião, se o lerem. :)
"Ensina-me a Amar", de Pedro Pinto
Esta é uma história romântica que, a meu ver, foi a que menos se enquadrou no tema da antologia (realidade vs imaginação). Não que isso tenha sido razão suficiente para prejudicar o conto.
A história em si tem potencial e as personagens são interessantes mas, a forma como o autor se arrastou na descrição da vida das personagens, das situações que elas viveram, na intensidade de um suposto amor que não atravessou a barreira das palavras até ao leitor. Infelizmente este conto não me produziu qualquer faísca em mim, apesar de simpatizar com as personagens, achei que a história, que era tão simples, foi esmiuçada até à exaustão, e por isso perdeu o seu brilho.
"As Últimas Horas do Rei Cego", de Carla Ribeiro
Um conto que peca apenas por ser demasiado curto. Não houve tempo para uma ligação mais profunda com o protagonista, mas foi o suficiente para que se percebesse a sua situação. Gostei da claustrofobia incutida no texto, e da ideia.
"Conversas Sobre Carris", de Andreia Silva
Este conto tem um conceito muito interessante e é emocionante visitar a mente do protagonista, especialmente quando chega o final, no entanto a prosa pareceu-me algo pesada para o tema e não funcionou a seu favor.
"Problemas que Não Existem", de Carlos Silva
Um tema muito imaginativo, que me relembrou um pouco do Lili (do Manuel Alves) mas que acabou por não ter o mesmo impacto. Apesar de o conceito ser bastante refrescante e ter gostado de alguns trechos, o final foi demasiado básico, faltando-lhe uma faísca do fantástico que permeou outras partes do pequeno conto.
No geral, esta é uma antologia bastante coerente, com autores que mostram talento e histórias bastante diversificadas. Alguns contos foram mais satisfatórios que outros (como sempre acontece com antologias de vários autores), mas nenhum foi particularmente mau. Ficou a vontade de ler mais trabalhos de vários dos autores presentes na colectânea.
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segunda-feira, 18 de abril de 2011
Pela Sombra Morrerão
"Pela Sombra Morrerão", de Carla Ribeiro (Antagonista Editora)
Sinopse:
Opinião:
Esta noveleta (permitam-me o termo, à falta de algo melhor) tenta recuperar o terror, a violência e uma certa sensualidade que sempre estiveram ligados ao mito dos vampiros. Com uma atmosfera claramente negra, do início ao fim, não é uma história que tenha, nas suas entrelinhas, qualquer tipo de esperança. Isto é algo amargo de se sentir, especialmente quando no meio está uma criança. Claro que não vou desvendar o final, mas a autora faz o que precisa com a história, sem meias medidas, e com isso a narrativa ganha uma intensidade que se faz sentir em quase todas as cenas.
Contudo, existem momentos que parecem supérfluos, ou melhor, demasiado expostos. No entanto o verdadeiro ponto fraco deste livro, são as várias explicações que os personagens nos vão dando, sobre as suas motivações e decisões que nos aparecem sempre na forma de diálogos, que pouco têm de natural, e que saturam pela sobre-exposição e sobre-explicação. Sou veementemente a favor do "show, don't tell" e aqui sente-se a falta disso.
Outra coisa que não gostei particularmente, prende-se com o início da narrativa, que soou algo estranho e ambíguo em demasia. Felizmente rapidamente o compasso muda.
Em contrapartida o final foi estranhamente surpreendente e está a aberto a variadas interpretações, o que foi uma jogada interessante da parte da autora.
Em suma, foi uma história que entreteve e que trouxe consigo um intrínseco sentimento de desespero (que os antigos mitos vampíricos provocavam), presente em todas as páginas. No entanto parece-me que os diálogos ganhariam em não ser tão 'expositórios', e sim mais fluentes. Por vezes menos palavras funcionam melhor do que o maior dos textos, especialmente se falados.
Foi uma boa noveleta, que se leu bem, embora, pessoalmente tenha gostado mais do conto da autora que li no Conto Fantástico. No entanto este foi, certamente, bastante mais bem conseguido que um outro conto que li da autora na Dagon.
Capa (Miguel Santos), Design e Edição:
A capa está bastante apelativa e em consonância com o estilo da narrativa, trazendo memórias de outros tempos, outras histórias e medos. A predominância do vermelho também lhe dá um ambiente bastante reconhecível.
O design interior está bastante simples, mas funciona. Apenas tenho de apontar que as margens estão muito mal pensadas, e mais que uma vez tive de escancarar o livro para poder ler.
Também tenho de dizer que a encadernação deixou muito a desejar, na medida em que, pelo menos o meu exemplar, apresentou-se com várias folhas coladas no meio, o que fez com que tivesse de usar a imaginação para decifrar certas partes do texto. De resto a grossura da capa estava bastante boa e o volume consistente, são só mesmo estas falhas com as margens e a encadernação que precisam de mais atenção.
Sinopse:
Derek Sherbourne é o último vampiro. É também uma sombra atormentada pelo passado e pela forma cruel como passou de humano influente a criatura das trevas.
Agora, a sua mente conserva uma única determinação: procurar vingança nos descendentes do ser que o transformou. E será, pois, desta forma que Elisa Northwood e a sua filha Christabel serão alvo da tenebrosa vontade do vampiro, caminhando na senda da vingança do imortal, à medida que ele próprio revive o seu passado.
Uma obra que recupera o vampiro como personagem histórico brutal e violento, quase despojado de quaisquer sentimentos e noções de humanidade.
Opinião:
Esta noveleta (permitam-me o termo, à falta de algo melhor) tenta recuperar o terror, a violência e uma certa sensualidade que sempre estiveram ligados ao mito dos vampiros. Com uma atmosfera claramente negra, do início ao fim, não é uma história que tenha, nas suas entrelinhas, qualquer tipo de esperança. Isto é algo amargo de se sentir, especialmente quando no meio está uma criança. Claro que não vou desvendar o final, mas a autora faz o que precisa com a história, sem meias medidas, e com isso a narrativa ganha uma intensidade que se faz sentir em quase todas as cenas.
Contudo, existem momentos que parecem supérfluos, ou melhor, demasiado expostos. No entanto o verdadeiro ponto fraco deste livro, são as várias explicações que os personagens nos vão dando, sobre as suas motivações e decisões que nos aparecem sempre na forma de diálogos, que pouco têm de natural, e que saturam pela sobre-exposição e sobre-explicação. Sou veementemente a favor do "show, don't tell" e aqui sente-se a falta disso.
Outra coisa que não gostei particularmente, prende-se com o início da narrativa, que soou algo estranho e ambíguo em demasia. Felizmente rapidamente o compasso muda.
Em contrapartida o final foi estranhamente surpreendente e está a aberto a variadas interpretações, o que foi uma jogada interessante da parte da autora.
Em suma, foi uma história que entreteve e que trouxe consigo um intrínseco sentimento de desespero (que os antigos mitos vampíricos provocavam), presente em todas as páginas. No entanto parece-me que os diálogos ganhariam em não ser tão 'expositórios', e sim mais fluentes. Por vezes menos palavras funcionam melhor do que o maior dos textos, especialmente se falados.
Foi uma boa noveleta, que se leu bem, embora, pessoalmente tenha gostado mais do conto da autora que li no Conto Fantástico. No entanto este foi, certamente, bastante mais bem conseguido que um outro conto que li da autora na Dagon.
Capa (Miguel Santos), Design e Edição:
A capa está bastante apelativa e em consonância com o estilo da narrativa, trazendo memórias de outros tempos, outras histórias e medos. A predominância do vermelho também lhe dá um ambiente bastante reconhecível.
O design interior está bastante simples, mas funciona. Apenas tenho de apontar que as margens estão muito mal pensadas, e mais que uma vez tive de escancarar o livro para poder ler.
Também tenho de dizer que a encadernação deixou muito a desejar, na medida em que, pelo menos o meu exemplar, apresentou-se com várias folhas coladas no meio, o que fez com que tivesse de usar a imaginação para decifrar certas partes do texto. De resto a grossura da capa estava bastante boa e o volume consistente, são só mesmo estas falhas com as margens e a encadernação que precisam de mais atenção.
domingo, 21 de novembro de 2010
Dagon 1
"Dagon" nº1, revista lançada pela Edita-me e Correio do Fantástico
"Dormindo com o inimigo", de Luís Filipe Silva
Depois de já ter lido dois contos do autor (e adorando ambos), as minhas expectativas era altas.
A escrita não decepcionou, cativando desde o primeiro parágrafo. A história estava interessante, embora tivesse potencial para mais algumas explicações, e mesmo para tirar certas dúvidas recorrentes do que o protagonista dizia e pensava.
O final foi bastante surpreendente, mas de certa forma inverossímil, pois custa-me a acreditar que o protagonista, sendo tão observador, não tivesse percebido o que realmente se estava a passar.
Mesmo assim, foi uma leitura maravilhosa com um final inesperado.
Festival de Stiges 2009, por Luís Canau
Um artigo detalhado sobre o festival, com opiniões curtas e directas sobre os filmes exibidos. Gostei bastante de ler este artigo, até porque já vi grande parte dos filmes mencionados, e outros tenho planos para ver.
"A Balada do Executor", de Carla Ribeiro
Um conto que peca nos diálogos, que parecem forçados e mecânicos. Com uma história que até foi razoavelmente bem aproveitada, mas que pela forma como foi contada perdeu muito valor. Ao ser-nos narrada de forma tão monótona, perdeu vigor e interesse. Nenhuma das personagens foi exposta bem o suficiente para nos interessarmos. Em suma, esperava muito mais.
"No Bucks, No Bucks Roger", de Pedro Ventura
Este ensaio (pois não o vejo como um conto) fará com que muitos escritores em Portugal se identifiquem com o texto, que reflecte bem o típico escritor português (eu sou só amadora, mas percebo como as coisas funcionam).
Mas embora me tenha revisto neste pequeno texto, que expõe mais do que critica, achei que a prosa poderia estar mais apurada e interessante. (e também fiquei sem perceber a ligação com o título)
Entrevista com Lavie Tidhar
Uma entrevista que pareceu curta, mas que conseguiu reunir algumas questões interessantes, deixando no ar a curiosidade em ler "Tha Apex Book of World SF".
"Brasereiros", de Nir Yanic
Com uma ginástica narrativa muito interessante, este conto pecou pela falta de descrição e foco demasiado extenso no diálogo sem o amparo de qualquer descrição. A ideia original está interessante e foi bem explorada, até um certo nível, mas perdeu pontos pela ineficácia da transmissão visual.
A Ficção Científica Internacional e Problemas de Identidade, por Larry Nolen
Artigo interessante e que levanta questões que gostaria de ver mais exploradas. A verdade é que também desconheço em grande parte a FC que se faz pelo mundo e gostaria de poder ver como as diferenças culturais se transmitem para histórias do género.
Ilustrações por Miguel Ministro
Já tendo conhecimento do trabalho do artista antes desta publicação, posso dizer que gosto, especialmente pela diversidade estética e de influencias. Adoro as cores que ele usa, embora não possa dizer que gosto de todos os seus trabalhos de igual forma, não lhe retiro mérito. É um excelente artista.
"Não há Etcoeteras", de Nuno Fonseca
Um artigo de opinião sobre um dos grandes nomes da FC em Portugal, que nos dá uma visão sobre o trabalho dos escritor, mas que deixa no ar muitas curiosidades.
"Um dia com Júlia na Necrosfera (parte 1)", de João Barreiros
Tendo já lido dois contos deste escritor, confesso que estava à espera de algo muito bom.
Mas antes de mais tenho de dizer que a escolha de dividir o conto em dois foi muito MÁ. A história perdeu momentum, deixando no leitor um sentimento de "traição" e falha em entregar aquilo que prometeu com tanto afinco no artigo "Não há etcoeras" (acima) e não conseguiu, por cortar o conto em dois. Muito má escolha!
E se a escrita do autor conseguiu novamente cativar-me, a história possivelmente só começará a fazer sentido quando terminar de a ler.
O que prometia ser um grande conto (e possivelmente o será). perdeu toda a força ao ser apresentado por partes.
"Glória Perpétua", de Roberto Mendes
Não compreendo se os incessantes pontos de exclamação eram propositados (imagino que sim), mas continuo sem perceber a sua necessidade e digo apenas que o seu uso abusivo me impediu de concentrar devidamente neste curto texto que pareceu, por vezes, perder-se nos seus próprios meandros.
Posfácio, por Roberto Mendes
O homem que criou a Dagon (e também o Conto Fantástico) fala um pouco da jornada e do conteúdo da revista (que a meu ver se tornou inadequado num posfácio).
Em suma, esta foi uma revista interessante de ler, com artigos bem escolhidos, contos variados (que poderão ou não agradar) e muitas promessas, na sequência o desafio que foi este projecto. Contudo, deixo aqui a nota que o preço foi mais que abusivo (8€).
Quanto ao conto do João Barreiros, aconselho os leitores a esperarem até terem a outra parte, antes de se aventurarem na leitura desta primeira parte, mas o problema é que, depois de dez meses o segundo número da revista ainda não saiu.
"Dormindo com o inimigo", de Luís Filipe Silva
Depois de já ter lido dois contos do autor (e adorando ambos), as minhas expectativas era altas.
A escrita não decepcionou, cativando desde o primeiro parágrafo. A história estava interessante, embora tivesse potencial para mais algumas explicações, e mesmo para tirar certas dúvidas recorrentes do que o protagonista dizia e pensava.
O final foi bastante surpreendente, mas de certa forma inverossímil, pois custa-me a acreditar que o protagonista, sendo tão observador, não tivesse percebido o que realmente se estava a passar.
Mesmo assim, foi uma leitura maravilhosa com um final inesperado.
Festival de Stiges 2009, por Luís Canau
Um artigo detalhado sobre o festival, com opiniões curtas e directas sobre os filmes exibidos. Gostei bastante de ler este artigo, até porque já vi grande parte dos filmes mencionados, e outros tenho planos para ver.
"A Balada do Executor", de Carla Ribeiro
Um conto que peca nos diálogos, que parecem forçados e mecânicos. Com uma história que até foi razoavelmente bem aproveitada, mas que pela forma como foi contada perdeu muito valor. Ao ser-nos narrada de forma tão monótona, perdeu vigor e interesse. Nenhuma das personagens foi exposta bem o suficiente para nos interessarmos. Em suma, esperava muito mais.
"No Bucks, No Bucks Roger", de Pedro Ventura
Este ensaio (pois não o vejo como um conto) fará com que muitos escritores em Portugal se identifiquem com o texto, que reflecte bem o típico escritor português (eu sou só amadora, mas percebo como as coisas funcionam).
Mas embora me tenha revisto neste pequeno texto, que expõe mais do que critica, achei que a prosa poderia estar mais apurada e interessante. (e também fiquei sem perceber a ligação com o título)
Entrevista com Lavie Tidhar
Uma entrevista que pareceu curta, mas que conseguiu reunir algumas questões interessantes, deixando no ar a curiosidade em ler "Tha Apex Book of World SF".
"Brasereiros", de Nir Yanic
Com uma ginástica narrativa muito interessante, este conto pecou pela falta de descrição e foco demasiado extenso no diálogo sem o amparo de qualquer descrição. A ideia original está interessante e foi bem explorada, até um certo nível, mas perdeu pontos pela ineficácia da transmissão visual.
A Ficção Científica Internacional e Problemas de Identidade, por Larry Nolen
Artigo interessante e que levanta questões que gostaria de ver mais exploradas. A verdade é que também desconheço em grande parte a FC que se faz pelo mundo e gostaria de poder ver como as diferenças culturais se transmitem para histórias do género.
Ilustrações por Miguel Ministro
Já tendo conhecimento do trabalho do artista antes desta publicação, posso dizer que gosto, especialmente pela diversidade estética e de influencias. Adoro as cores que ele usa, embora não possa dizer que gosto de todos os seus trabalhos de igual forma, não lhe retiro mérito. É um excelente artista.
"Não há Etcoeteras", de Nuno Fonseca
Um artigo de opinião sobre um dos grandes nomes da FC em Portugal, que nos dá uma visão sobre o trabalho dos escritor, mas que deixa no ar muitas curiosidades.
"Um dia com Júlia na Necrosfera (parte 1)", de João Barreiros
Tendo já lido dois contos deste escritor, confesso que estava à espera de algo muito bom.
Mas antes de mais tenho de dizer que a escolha de dividir o conto em dois foi muito MÁ. A história perdeu momentum, deixando no leitor um sentimento de "traição" e falha em entregar aquilo que prometeu com tanto afinco no artigo "Não há etcoeras" (acima) e não conseguiu, por cortar o conto em dois. Muito má escolha!
E se a escrita do autor conseguiu novamente cativar-me, a história possivelmente só começará a fazer sentido quando terminar de a ler.
O que prometia ser um grande conto (e possivelmente o será). perdeu toda a força ao ser apresentado por partes.
"Glória Perpétua", de Roberto Mendes
Não compreendo se os incessantes pontos de exclamação eram propositados (imagino que sim), mas continuo sem perceber a sua necessidade e digo apenas que o seu uso abusivo me impediu de concentrar devidamente neste curto texto que pareceu, por vezes, perder-se nos seus próprios meandros.
Posfácio, por Roberto Mendes
O homem que criou a Dagon (e também o Conto Fantástico) fala um pouco da jornada e do conteúdo da revista (que a meu ver se tornou inadequado num posfácio).
Em suma, esta foi uma revista interessante de ler, com artigos bem escolhidos, contos variados (que poderão ou não agradar) e muitas promessas, na sequência o desafio que foi este projecto. Contudo, deixo aqui a nota que o preço foi mais que abusivo (8€).
Quanto ao conto do João Barreiros, aconselho os leitores a esperarem até terem a outra parte, antes de se aventurarem na leitura desta primeira parte, mas o problema é que, depois de dez meses o segundo número da revista ainda não saiu.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Conto Fantástico 1/2
"Conto Fantástico", revista/jornal com contribuições de vários autores (Antagonista Editora)
Sinopse:
Uma publicação que pretende apostar na divulgação da escrita de fantasia e ficção científica em Portugal, escrita por portugueses.
Opinião:
Este jornal, que mais parece uma revista, inclui os números 1 e 2 da publicação.
E depois de a ler de uma ponta à outra, posso dizer que vale bem a pena comprar e que é um projecto a seguir com interesse. De louvar a decisão de dedicá-lo exclusivamente à literatura fantástica portuguesa.
Seguem opiniões separadas de cada artigo/conto:
"Mutação Final", conto de João Rogaciano
Quando falamos em ficção científica, o que vem logo à cabeça da maioria das pessoas é: Viagens espaciais.
Achei que o conto tinha potencial, a história teve uma reviravolta interessante, embora não totalmente inesperada. O problema foi a forma como o conto foi mostrado. A narrativa não era aborrecida, e os pormenores, na sua maioria, não estavam despropositados, mas a sequência de acções estava mal aplicada e não houve lugar para o frenesim que um conto desta natureza poderia gerar no leitor.
"Memórias da Ficção Científica", coluna de Álvaro de Sousa Holstein
Foi bem divertido ler sobre como se faziam fanzines há uns anos atrás (A Nebulosa é mais velha que eu dois meses). E pensava eu que os anos 80 e 90 tinham sido bons anos para a ficção científica, mas parece que nem tanto. Realmente, temos a vida muito facilitada com as novas tecnologias (acho que se elas desaparecessem amanhã, me dava um "treco").
"Thalormis Zeta", conto de Carla Ribeiro
Numa escrita cativante, com pormenores que não aborrecem e numa narrativa que incita o leitor a continuar. este conto conseguiu ser mais que satisfatório, dando-nos um final, mas um final que deixa no ar a ideia de que há mais (não necessariamente noutro conto, mas não dá um fim definitivo, que é sempre bom).
"Space Oddity", conto de Regina Catarino
Curto! Muito curto mesmo, mas ainda assim conseguiu transmitir algo. Não é extremamente original, e sinceramente a menção ao David Bowie pareceu-me algo irrelevante pois duvido que quando as viagens no espaço se tornarem tão comuns as pessoas ainda oiçam David Bowie, mas bem, até isso pode ser perdoado.
A verdade é que este conto funcionou bem, sem no entanto poder ser algo mais que uma leitura agradável.
Entrevista a João Barreiros
Tendo já lido dois contos do autor, posso dizer que gosto do estilo dele. Ao ler esta entrevista, até me senti um pouco mal por não conhecer metade dos nomes mencionados. Mas eu sou apologista de que os "clássicos" não são tudo, o que não quer dizer que não goste de ler de tudo um pouco, porque gosto.
Gostei da entrevista, embora tivesse achado que falou pouco do autor, e muito mais do panorama português no campo da fantasia, e especialmente da ficção científica (que todos sabem estar pela hora da morte).
"Memórias da Ficção Científica", coluna sem autor (não é mencionado no artigo)
Nunca tinha ouvido falar do escritor Romeu de Melo, mas neste artigo ficamos a saber um resumo da vida daquele que é, na voz do colunista, o "pai" da ficção científica em Portugal.
Fiquei com vontade de saber mais sobre o autor, e não vale de muito meter o nome no google, pois segundo o artigo, nada de relevante surge. O esquecimento é muito penoso!
"Cometas Extintos", conto de Pedro Pedroso
Por alguma razão este conto recordou-me um certo jogo que o meu irmão muito adora, mas à parte disso, gostei da prosa (a escrita do autor é bastante boa) e das personagens: soldados que só pensam na missão e que se vêm perdidos sem a tecnologia a que tanto estão habituados.
O final ficou muito bem na história, chegando até a ser algo inesperado no entanto pareceu-me que faltou "algo" à história. Algo mais significativo e cativante. Não é um mau conto, de todo, mas também não conseguiu ficar na memória.
"Aleninan", conto de Marcelina Gama
A história não está nada mal, fazendo lembrar-me as ruelas mais negras das cidades futuristas. Gostei da prosa da autora e os diálogos estavam convincentes, mas aquele final estragou-me a festa toda. É como se cortasse a festa a meio.
Há finais em aberto que me deixam satisfeita, mas este não é um deles. Fica-se com uma sensação de vazio, de "onde está o resto?", que não é bom. Fiquei frustrada!
Outra coisa que não achei lógica foi a acção dos "polícias". Numa situação "normal" eles nunca deixariam a Aleninan ir sozinha.Não faz sentido e pareceu apenas um engendro para que ela ficasse só. Esta parte não convenceu.
Entrevista a Afonso Cruz
Soube a pouco, esta entrevista, mas foi mais focalizada que a anterior e conseguiu falar mais do multi-facetado autor e da sua obra.
Capa e Edição:
Para um "suposto" jornal, isto mais parece uma revista. Com papel de excelente qualidade e encadernação no patamar das boas revistas, justifica-se o preço (3,50€), se bem que como era um jornal, bem poderiam ter feito no formato comum, que ninguém levaria a mal e ficaria, com certeza, muito mais em conta.
Ainda assim, dou o dinheiro por bem empregue e tenho de dar os meus parabéns ao projecto.
Notas: O "Conto Fantástico" irá ser fundido com a "Dagon", a partir do próximo número. Podem ler tudo aqui.
Vistem o site oficial da revista/jornal Conto Fantástico.
Sinopse:
Uma publicação que pretende apostar na divulgação da escrita de fantasia e ficção científica em Portugal, escrita por portugueses.
Opinião:
Este jornal, que mais parece uma revista, inclui os números 1 e 2 da publicação.
E depois de a ler de uma ponta à outra, posso dizer que vale bem a pena comprar e que é um projecto a seguir com interesse. De louvar a decisão de dedicá-lo exclusivamente à literatura fantástica portuguesa.
Seguem opiniões separadas de cada artigo/conto:
"Mutação Final", conto de João Rogaciano
Quando falamos em ficção científica, o que vem logo à cabeça da maioria das pessoas é: Viagens espaciais.
Achei que o conto tinha potencial, a história teve uma reviravolta interessante, embora não totalmente inesperada. O problema foi a forma como o conto foi mostrado. A narrativa não era aborrecida, e os pormenores, na sua maioria, não estavam despropositados, mas a sequência de acções estava mal aplicada e não houve lugar para o frenesim que um conto desta natureza poderia gerar no leitor.
"Memórias da Ficção Científica", coluna de Álvaro de Sousa Holstein
Foi bem divertido ler sobre como se faziam fanzines há uns anos atrás (A Nebulosa é mais velha que eu dois meses). E pensava eu que os anos 80 e 90 tinham sido bons anos para a ficção científica, mas parece que nem tanto. Realmente, temos a vida muito facilitada com as novas tecnologias (acho que se elas desaparecessem amanhã, me dava um "treco").
"Thalormis Zeta", conto de Carla Ribeiro
Numa escrita cativante, com pormenores que não aborrecem e numa narrativa que incita o leitor a continuar. este conto conseguiu ser mais que satisfatório, dando-nos um final, mas um final que deixa no ar a ideia de que há mais (não necessariamente noutro conto, mas não dá um fim definitivo, que é sempre bom).
"Space Oddity", conto de Regina Catarino
Curto! Muito curto mesmo, mas ainda assim conseguiu transmitir algo. Não é extremamente original, e sinceramente a menção ao David Bowie pareceu-me algo irrelevante pois duvido que quando as viagens no espaço se tornarem tão comuns as pessoas ainda oiçam David Bowie, mas bem, até isso pode ser perdoado.
A verdade é que este conto funcionou bem, sem no entanto poder ser algo mais que uma leitura agradável.
Entrevista a João Barreiros
Tendo já lido dois contos do autor, posso dizer que gosto do estilo dele. Ao ler esta entrevista, até me senti um pouco mal por não conhecer metade dos nomes mencionados. Mas eu sou apologista de que os "clássicos" não são tudo, o que não quer dizer que não goste de ler de tudo um pouco, porque gosto.
Gostei da entrevista, embora tivesse achado que falou pouco do autor, e muito mais do panorama português no campo da fantasia, e especialmente da ficção científica (que todos sabem estar pela hora da morte).
"Memórias da Ficção Científica", coluna sem autor (não é mencionado no artigo)
Nunca tinha ouvido falar do escritor Romeu de Melo, mas neste artigo ficamos a saber um resumo da vida daquele que é, na voz do colunista, o "pai" da ficção científica em Portugal.
Fiquei com vontade de saber mais sobre o autor, e não vale de muito meter o nome no google, pois segundo o artigo, nada de relevante surge. O esquecimento é muito penoso!
"Cometas Extintos", conto de Pedro Pedroso
Por alguma razão este conto recordou-me um certo jogo que o meu irmão muito adora, mas à parte disso, gostei da prosa (a escrita do autor é bastante boa) e das personagens: soldados que só pensam na missão e que se vêm perdidos sem a tecnologia a que tanto estão habituados.
O final ficou muito bem na história, chegando até a ser algo inesperado no entanto pareceu-me que faltou "algo" à história. Algo mais significativo e cativante. Não é um mau conto, de todo, mas também não conseguiu ficar na memória.
"Aleninan", conto de Marcelina Gama
A história não está nada mal, fazendo lembrar-me as ruelas mais negras das cidades futuristas. Gostei da prosa da autora e os diálogos estavam convincentes, mas aquele final estragou-me a festa toda. É como se cortasse a festa a meio.
Há finais em aberto que me deixam satisfeita, mas este não é um deles. Fica-se com uma sensação de vazio, de "onde está o resto?", que não é bom. Fiquei frustrada!
Outra coisa que não achei lógica foi a acção dos "polícias". Numa situação "normal" eles nunca deixariam a Aleninan ir sozinha.Não faz sentido e pareceu apenas um engendro para que ela ficasse só. Esta parte não convenceu.
Entrevista a Afonso Cruz
Soube a pouco, esta entrevista, mas foi mais focalizada que a anterior e conseguiu falar mais do multi-facetado autor e da sua obra.
Capa e Edição:
Para um "suposto" jornal, isto mais parece uma revista. Com papel de excelente qualidade e encadernação no patamar das boas revistas, justifica-se o preço (3,50€), se bem que como era um jornal, bem poderiam ter feito no formato comum, que ninguém levaria a mal e ficaria, com certeza, muito mais em conta.
Ainda assim, dou o dinheiro por bem empregue e tenho de dar os meus parabéns ao projecto.
Notas: O "Conto Fantástico" irá ser fundido com a "Dagon", a partir do próximo número. Podem ler tudo aqui.
Vistem o site oficial da revista/jornal Conto Fantástico.
*actualização 2012/01/24
O nº 1/2 do Jornal Conto Fantástica está disponível para download AQUI.terça-feira, 2 de março de 2010
Lançamentos 02
Mais alguns lançamentos que aguardo com expectativa:
Do autor de Parasite Positive, da saga Uglies, Leviathan, entre outros, sobre os quais já ouvi grandes coisas, a Vogais & Companhia, vai lançar os três volumes da saga Midnighters, em três meses consecutivos. Uma excelente aposta, que pretendo acompanhar (e possivelmente comprar) com gosto. Quem sabe um pack com um preço atencioso não se segue a isto? (fica a ideia)
Os três livros da saga Midnighters, do escritor Scott Westerfeld são:
A hora Secreta (lançamento em Março)
No Limiar das Trevas (lançamento em Abril)
Meio-dia Azul (lançamento em Maio)
E aqui fica o trailer, para aguçar a curiosidade:

Outro livro que quero ler é o recentemente lançado Se eu ficar, de Gayle Forman, editado pela Editorial Presença, a um preço convidativo por ser considerado juvenil). Podem ler um excerto aqui.
Os livros que devoraram o meu Pai de Afonso Cruz, parece ser um excelente livro, com um título que dá vontade de ler. Lançado pela Caminho.

O primeiro volume da colecção Мир (Antagonista), contando com duas histórias, numa edição dupla: o Pela sombra morrerão de Carla Ribeiro, e O Golfinho de Júpiter de Mary Rosenblum.
O braço esquerdo de Deus de Paul Hoffman, que me cativa pela capa e pela premissa (Porto Editora). Também podem ler o primeiro capítulo da obra no site oficial do livro, aqui.
Trailer:


O Precious - a força de uma mulher, de Sapphire que inspirou o filme muito aplaudido, que estreou este ano. O livro é lançado pela Objectiva.
O rapaz que falava com o Diabo, de Justin Evans, editado também pela Presença, é outro título que me intriga, e que tem também um booktrailer muito curioso.
Para já são estes, e não são poucos.

Os três livros da saga Midnighters, do escritor Scott Westerfeld são:
A hora Secreta (lançamento em Março)
No Limiar das Trevas (lançamento em Abril)
Meio-dia Azul (lançamento em Maio)
E aqui fica o trailer, para aguçar a curiosidade:



O primeiro volume da colecção Мир (Antagonista), contando com duas histórias, numa edição dupla: o Pela sombra morrerão de Carla Ribeiro, e O Golfinho de Júpiter de Mary Rosenblum.
O braço esquerdo de Deus de Paul Hoffman, que me cativa pela capa e pela premissa (Porto Editora). Também podem ler o primeiro capítulo da obra no site oficial do livro, aqui.
Trailer:


O Precious - a força de uma mulher, de Sapphire que inspirou o filme muito aplaudido, que estreou este ano. O livro é lançado pela Objectiva.
O rapaz que falava com o Diabo, de Justin Evans, editado também pela Presença, é outro título que me intriga, e que tem também um booktrailer muito curioso.
Para já são estes, e não são poucos.
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