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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Minha Mulher

"A Minha Mulher", de Anton Tchekov (Edições Quasi)

Sinopse:
Neste livro, a partir do olhar excessivamente presumido e crítico de Pavel Anndreievitch, abastado ex-funcionário no Ministério das Comunicações, e da relação fria e tensa que este mantém com a sua mulher, somos transportados para a Rússia profunda e rural do século XIX, com todos os seus problemas e conflitos. Uma obra magnífica, na qual se pode respirar o sentimento de desalento e impotência da sociedade russa face ao infortúnio do povo.

Opinião:
Não tenho muito a dizer sobre este pequeno livro, e se por um lado adorei lê-lo, por outro o final deixou-me um pouco ... vazia, se bem que não totalmente. Foi um desfecho ambíguo, para uma noveleta (conto?) igualmente ambíguo.
Adorei as personagens e a forma como ficamos a conhecê-las bastante bem ao longo destas poucas páginas. Um homem, uma mulher, um casamento acabado, e os ideais desses homem, mas mais que isso, da sociedade em que vivem.

Não posso deixar de recomendar, pois é uma leitura prazerosa, coberta de pequenas coisas que todos reconhecemos. Passado numa época de mudança, mas ainda de valores antigos e difíceis de mudar.
Um pequeno mimo.

Tradução (Luiz Pacheco), Capa e Edição:
Não notei grandes erros, à excepção de uma outra incorrecção temporal, que passa praticamente despercebida. De resto, excelente trabalho de tradução.

Nota: Alguém pode por favor dizer-me qual o sobrenome verdadeiro deste senhor? É que uns dizem que é Chehkov, outros que é Chécov e outros ainda Tchékov ou será mesmo Tchekov? (É ainda pior que o Sergey Lukianenko ou o Hómēros)

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