quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Lua Nova

"New Moon" de Stephenie Meyer, editado em Portugal como Lua Nova (Luz e Escuridão 2)”, pelas Edições Gailivro


Sinopse:

Para Bella Swan, existe algo mais importante do que a própria vida: Edward Cullen. Porém, estar apaixonada por um vampiro é ainda mais perigoso do que alguma vez poderia ter imaginado. Edward já salvou Bella das garras de um vampiro maléfico, mas agora, à medida que a sua destemida relação ameaça tudo o que se encontra por perto e todos os que lhes são queridos, eles apercebem-se de que os seus problemas podem estar apenas a começar...

Opinião:
Esta foi provavelmente a leitura mais rápida que já fiz. E eu a achar que tinha lido o primeiro livro rápido … este li-o em menos de 3 dias.
Isso quer dizer que este segundo livro me surpreendeu bastante, na positiva. Foi exponencialmente melhor que o seu antecessor e eu digo-vos o que levou a isso … o Jacob Black.

Comecemos pelo princípio, e fica já aqui a nota que foi a parte menos interessante do livro todo. A Bella começou logo o livro mostrando o quanto infantil, egocêntrica e preconceituosa era, coisa que não foi melhorando ao longo do livro. Gostei de, finalmente, ver os vampiros a agirem como tal e a fugirem quando a Bella sangrou, para evitarem atacá-la, como foi o caso do Jasper. O Edward agiu de forma inteligente ao quebrou todos os laços com ela. Gostei da forma como ele soube calcar com força as feridas que ela própria tinha aberto no seu coração nos últimos tempos., embora sinceramente só mesmo a Bella é que acreditou no que ele disse. A cena que se seguiu, dela a se aventurar na floresta para o tentar encontrar novamente, mostrou o quanto ela mergulhou na depressão que se estenderia por meses.
E aqui chegamos à pior parte do livro. Os meses de agonia da Bella …
Nós todos compreendemos que os adolescentes tendem a ser melodramáticos, mas deixar de viver (ou passar a viver como um robot) mostra como a Bella consegue ser imatura. Passei as linhas a desejar que alguém a esbofeteasse.
E depois chega a redenção, sob a forma de Jacob Black, possivelmente a melhor personagem da saga. Alegre, compreensivo, inteligente e simplesmente adorável, Jacob era o oposto de Bella e conseguiu trazer felicidade à vida da rapariga que parecia ter perdido toda a esperança.

Depois veio a revelação, que todos já adivinhavam, sobre o Jacob, e foi nesta altura que a Bella agiu nos conformes, aceitando o que ele era.
Neste livro, assim como no anterior, os vilões foram apenas um pretexto e achie ridículo o facto de a Victoria só ser mencionada, sem nunca chegar a aparecer em frente à Bella, e depois os Volturi, esses sim eu esperava que tivessem mais tempo-de-antena. O pouco que descobrimos sobre eles deixou-me a curiosidade aguçada, só espero que voltem a surgir, embora duvide um pouco.
O regresso do Edward, pareceu-me forçado, embora tenha de dar pontos pelo facto de a autora ter planeadoas ocurencias.
Não posso deixar de frisar que a imaturidade da Bella me surpreendeu uma vez mais nesta parte da história. Assim que ela soube o que o Edward planeava, saiu de casa para ir atrás dele, deixando apenas atrás de si uma mísera nota a dizer ao pai que ia atrás do amado. Se isto não é falta de responsabilidade, então não sei o que é.

Em suma, o livro foi excelente e só não teve uma nota mais alta porque a Bella foi muito irritante nos primeiros capítulos, melhorando muito quando o Jacob entrou em cena, apenas para voltar a tornar-se imbecil no final. Não há solução para ela.
Agora é avançar para o terceiro livro da saga e esperar que seja ainda melhor (se bem que duvido, sem o Jacob …)

Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/03/04).

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