terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Código Da Vinci

"Código Da Vinci (Robert Langdon 2)" de Dan Brown (Bertrand Editora)

Sinopse:
Robert Langdon, conceituado simbologista, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Louvre foi encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e uma dotada criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem, estupefactos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou. Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado de Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Da Vinci, entre outros.

Opinião:
Cheguei a ler "O código Da Vinci", que tantos diziam ser o seu livro predilecto, apenas porque sentia curiosidade em saber de que todos falavam tão fervorosamente.
Fiquei muito decepcionada. Só li o livro até ao fim, porque tinha sempre uma pequena réstia de esperança de que, no final, o livro me surpreendesse. Mas qual quê? Cheguei ao fim e fiquei especada a olhar para o calhamaço, como se tivesse desperdiçado preciosas horas a observar uma mosca a limpar as suas asas.
Para mim é um livro enfadonho. Contrariamente ao que todos me diziam, tudo era previsível. Eu sabia o que eles iam fazer a seguir, antes mesmo deles o saberem. E não, eu não vi o filme, nem tive ninguém contar-me a história antes de acabar de ler o livro.
Se há coisa que mais detesto é a previsibilidade de certos títulos. Eu gosto de ser surpreendida a cada capítulo. De odiar, amar, chorar, rir com e das personagens.
Com este, tão afamado, livro, não senti nada além de um total desespero em descobrir algo de semi-atractivo nele. Pior fiquei quando decidi, por mera curiosidade, pesquisar as críticas sobre o título. E não falo de revistas de esquina. Refiro-me ao "New york times", entre outros.
Deixem-me que vos diga que fiquei de boca aberta. Quase todos mencionavam "uma história surpreendente" "personagens fantásticas" "escrita fluente". Fiquei um pouco em estado de choque.

Que me desculpem os milhões de fãs. Mas eu não fiquei nada satisfeita com a leitura.

Tradução de Mário Dias Correia



Primeiramente publicado no Insignificancias Significativas (2007/07/25).

2 comentários:

  1. Por acaso também não fiquei fã. Em parte por ter sido o 3º livro de Dan Brown que li e ele é o tipo de autor que nunca se desvia muito da sua fórmula habitual: um menino, a menina, o amigo que é na verdade um vilão e meia dúzia de twists previsíveis.

    Em segundo lugar toda aquela suposta teoria "revolucionária" e suposto "segredo incrível" não é nada de especial. Qualquer pessoa que tenha estudado minimamente História já teria ouvido falar desse "segredo" muito antes de ler este livro.

    http://cronicasobscuras.blogspot.com/

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