quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Guilty Pleasures

“Prazeres Inconfessos (Anita Blake, Vampire Hunter 01)” de Laurell K. Hamilton (lançamento a 29 de Junho de 2011, pelas Edições Gailivro)

Sinopse:
Anita Blake pode ser pequena e jovem, mas os vampiros tratam-na por Executioner. Ela é uma Necromancer (ressuscita zombies) e caça-vampiros, numa era em que os vampiros são protegidos pela lei, desde que de comportem. Agora alguém anda a matar vampiros inocentes e a Anita concorda - com alguma persuasão - a ajudar a descobrir quem o fez e porquê.
- tradução livre, por mim -

Opinião:
Com todo o vampirismo que por aí anda, achei por bem alargar os meus horizontes no género literário em questão. Mas das duas uma, ou eu tenho gostos muito diferentes dos outros, ou então estou à procura no sítio errado.
Twilight” foi um decepção total. “Night Huntress” continua assim-assim, não cansa mas também não dá o seu melhor, e agora “Anita Blake” é uma chacha (na minha humilde opinião). Vou mas é virar-me para os clássicos e ver se fico mais satisfeita (se calhar devia ter começado por aí, mas eu sou assim …)
E agora vamos à minha opinião sobre a primeira metade (que significa que é uma opinião parcial) do livro em questão … Anita Blake 1.
Começo por dizer que as descrições das personagens são demasiado exaustivas e consequentemente cansativas. Em contrapartida as descrições dos locais são vagas e nem se dá por elas, o que não é mau de todo porque ficamos com uma imagem dos locais, mas não ficamos a pensar no raio da roupa de cabedal, como acontece com as personagens, e que não serve qualquer tipo de propósito. Ah … esperem … isto foi antes de chegar à parte do gabinete dos Animators, Inc. Aquela descrição foi a gota de água. CHATA! Que horror! Descreve tudo até ao mais ínfimo pormenor. Coisas sem importância. ARGH!
STOP!
Já não posso mais com isto. Que me desculpem todos os que dizem que depois de se passar o primeiro livro as coisas melhoram, mas eu nem paciência tenho para passar do meio para a frente.
Outra coisa que me deixou muito frustrada foi a Anita, a personagem principal. Ela é uma medrosa que se esconde por detrás de uma máscara mal encarada, de mal com a vida e irritantemente desafiadora. Se eu fosse os vampiros também a queria degolada, só para não ter de a ouvir mais. Ela é insuportável e aos seus olhos todos são maus, mesmo os humanos. Alguém lhe dê um estalo.
Mas as restantes personagens também não são melhores. Todas são estereótipos chatos e sem vida. Os vampiros parecem todos saídos do filme Drácula. Vivem num mundo moderno mas vestem-se como uns antiquados e agem como uns medievais. Podia até ser giro, se não fosse tão irritantemente chato e repetitivo.
Depois temos a cenas de sedução (sensuais), que muito sinceramente a mim não me dizem nada. Os humanos devem ser todos burros para acharem sexy um vampiro a atacar um humano no palco de um clube de striptease onde eles não tiram mais do que a parte de cima. E já agora … se a Anita é tão esperta e sabe tanto sobre os vampiros, porque é que ela foi estúpida o suficiente para, não só deixar a amiga entrar no clube de vampiros, como deixá-la lá sozinha como uma fanática de vampiros, sabendo de ante-mão que eles podiam “escravizá-la”? Se isto não é a decisão mais estúpida que eu já vi para fazer andar a história, então está lá muito perto.
Verdade, verdade é que tudo neste livro me irrita desde o primeiro capítulo. Não vi nada que me cativasse. As personagens são insípidas e irritantes. A acção é descoordenada e muito confusa (no mau sentido), a história parece não ter nexo quase nenhum (no mau sentido, uma vez mais) e a escrita não cativa. Em suma, tudo me levou a abandonar este livro antes de chegar a meio da narrativa, porque já estou cansada de perder tempo com livros que não me cativam.

Nota: Eu li a versão em Inglês (Guilty Pleasures).

Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/10/07).

Abaixo podem ver o booktrailer português:

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