Booking Through Thursday - Vida Real

A ideia original partiu do Booking Through Thursday, e o conceito é que, todas as semanas à 5ª-feira, é lançado um tema relacionado com os livros, para os bloggers falarem e discutirem.
O tema da semana é: Vida Real (ou, como aplicar, o que aprendemos nos livros, na vida real)

Suggested by Barbara H:
I am paraphrasing from a friend’s Facebook wall her question:
“How would a teen-age boy who is going to work with his hands ever use Literature of England in his work?”
The age-old “How am I going to use this in real life?” question. How would you answer it?

Já venho tarde, mas ontem estive ausenta da web, por isso tive desculpa. :)

Então, quanto ao debate desta semana, comecemos pelo óbvio: Mas desde quando é que temos sequer oportunidade de aplicar metade das coisas que aprendemos em vida? É como o que aprendemos na escola. Será que alguma vez usamos toda essa informação? Não! Então porque é que há 'obrigação/necessidade' de aplicar  o que se aprende nos livros?

Eu leio livros porque gosto de me abstrair do mundo, da minha vida e dos que me rodeiam, nem que seja por uns minutos. É claro que há sempre coisas interessantes que aprendemos (se não acontecer, é mau sinal). Como por exemplo, ontem (re)aprendi que os ogres petrificam com a luz solar. Ou que se falares com amor para os teus cabelos, eles crescem mais depressa. :P (pequena informação retirada da Goose Chase, claramente fictícia, mas nunca se sabe se os cabelos não são como as plantas)

Agora a sério. Nunca ouviram dizer «O saber não ocupa lugar»? Pois é exactamente isso que eu acho. vamos pescando uns conhecimentos interessantes nos livros, quanto mais não seja, culturas diferentes, pessoas diferentes, mundos diferentes.E o resto? O resto acumula-se e não enche espaço, porque nunca é demais saber, mesmo que nunca cheguemos a usar esse "conhecimento".
E quem diz o contrário, é simplesmente preguiçoso. Pelo menos, é o que  penso. A partir do momento que deixarmos de aprender, deixamos de avançar. E os livros, sejam de fantasia, pesquisa, poesia, auto-biografia ou outra, não deixam sempre de nos ensinar algo, nem que seja sobre as pessoas, ou sobre um local.
Por exemplo, eu nunca fui à Mongólia, mas depois de ler o Warrior, quase que sinto como se já lá tivesse estado, e conheço agora alguns costumes interessantes do seu povo. Só por isso, e mesmo não tendo gostado particularmente do livro, não acham vale já a pena a leitura?
Eu acho!

Acabo por, no fundo, concordar com o que diz a Slayra.