quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

The Warlord Wants Forever

"The Warlord Wants Forever (Immortals After Dark 1)", de Kresley Cole (ainda não publicado em Portugal)
[podem ler esta história, em inglês, de graça, AQUI]

Sinopse:
Nikolai Wroth, outrora um impiedoso senhor-da-guerra por volta de 1700, e agora um general no exército vampiro (da revolta), precisa encontrar a sua noiva, a única mulher que poderá fazê-lo sentir-se realmente vivo. Enquanto humano transformado, o seu coração não bate e ele não respira, e por isso é mais fraco que um verdadeiro vampiro. ele quer a sua noiva pelo poder que ela lhe trará, e mal pode acreditar quando o seu coração bate mais forte por Myst, uma louca criatura mitológica, parte dos fey.

Este pequeno livro é uma prequela ao Desejo Insaciável, livro publicado recentemente pela Gailivro.

Opinião:
Deixem-me começar por dizer que, acho que nunca li uma história tão envolta em "sexo" como esta (por isso quem não gosta, mais vale não ler). A sério! Estava em todas as páginas. Não necessariamente como sexo (até porque não era aborrecidamente explicito), mas mais pela tensão sexual. Se bem que, em toda a verdade ... era mesmo sexo. :D

O que eu gostei mesmo neste livro, foi a Myst, a heroína. Forte, destemida e ciente do que quer. Adorei esta valquíria. Já em relação ao Wroth, não posso dizer o mesmo. Quer dizer, se por um lado adorava o seu estilo cavalheiresco, por outro "odiava" o facto de ele ser um macho entre o autoritário e o submisso. O facto de ele achar que a Myst lhe pertencia, e de a tornar praticamente sua escrava, e depois ameaçar roubar-lhe as memórias, fez-me detestá-lo. Nunca foi abusivo, nisso dou-lhe pontos, mas era extremamente possessivo, e embora tenha mudado no fim e eu tenha ficado satisfeita com o inevitável desfecho desta relação, não posso deixar de imaginar o Wroth como possível manipulador da sua "noiva".
Ainda assim, achei que havia "química" entre os dois e eles se esforçavam para se entenderem, o que foi interessante, para variar.
O que se mostrou uma autêntica lufada de ar fresco nesta história, foi o facto de nenhum dos dois começar logo a dizer que estava apaixonado pelo outro. Normalmente, neste tipo de histórias, as personagens começam logo a apregoar o seu amor incondicional, algo que pode acontecer (não sou grande apologista de amor à primeira vista, mas não sou descrente) mas que no campo do romance paranormal, acontece mais vezes do que deveria. E nesse aspecto o relacionamento entre Wroth e Myst foi diferente. Eles sabiam que tinham uma enorme atracção um pelo outro, mas a palavra amor foi-lhes difícil de proferir, e demorou tempo até que se convenceram de que se amavam, mais ou menos o mesmo tempo que levou o leitor a acreditar que se podiam amar.

Em suma, foi uma leitura curta mas que entreteve. Os dois personagens principais chegaram para tornar esta uma história interessante, mas a autora conseguiu também deixar antever um mundo construído com cuidado e ao qual pretendo regressar pelo menos mais uma vez, para descobrir se gosto realmente ou não. Mas por favor, acabem com os alpha-males que passam a vida a dizer "Ela pertence-me!". É que já enerva!

Capa:
No geral gosto da capa, mas, embora tenha algum simbolismo em relação às personagens (ambos guerreiros), tem pouco a ver com o conteúdo do livro (erotismo). Acreditam que só agora percebi que tem um casal atrás do escudo e das espadas? Pois é! Tenho de prestar mais atenção, e por isso retiro o que disse. A capa está perfeita para o género.

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