Sinopse:
Parte humana, parte extraterrestre, a raça vive entre a humanidade há milhares de anos, mantendo uma paz provisória baseada no sigilo, no poder e na justiça feita pelos formidáveis guerreiros da Ordem. Mas agora está prestes a começar uma guerra de sangue dentro da Raça. Os vampiros estão a tornar-se Renegados em cada vez maior número, alimentando-se indiscriminadamente, matando humanos nas ruas. Cabe à Ordem parar a propagação da ameaça de dominação dos Renegados - e, ao fazê-lo, cada um dos guerreiros será forçado a enfrentar os seus demónios, os seus segredos mais obscuros, os seus medos mais profundos. Alguns conhecerão o triunfo, outros a perda, mas cada guerreiro pode contar com uma coisa: o amor, quando o encontra, vem muitas vezes no pior momento possível, com a mulher menos provável… e fará ajoelhar cada um desses poderosos machos.
Opinião:
Não foi difícil iniciar-me nesta leitura, especialmente porque a Gabrielle é um pouco parecida comigo, e por isso foi fácil simpatizar com ela. E também ajudou o facto de ela ser fotógrafa (uma arte que adoro). contudo, a partir de um momento tudo o que me vinha à cabeça era «já vi isto em qualquer lado», mas vamos por partes.
As especificidades sobre a raça vampira, foram bastante interessantes. Gostei das mudanças que a autora fez à "lenda". Não foi exagerado, mas mais como algo quase novo, que chega a ser um pouco refrescante.
No início gostei do facto de o Lucan, embora justo, ser também um vampiro que não se preocupa mais com os humanos do que com as baratas. Essa fria indiferença assentou-lhe bem, embora às vezes me tenha causado arrepios. No entanto, à medida que a história ia avançando, ele tornou-se um pouco abusivo e mandão, o que fez com que deixasse de gostar da personagem dele, e nem no fim, quando melhorou esse aspecto, consegui realmente simpatizar com ele.
Quanto à Gabrielle, já referi que gostei da personalidade dela, mas não achei que estivesse a reagir de acordo com o seu carácter quando deixou que o Lucan fizesse o que quis dos seus amigos, e muito menos quando ela, literalmente , *spoilers* desistiu de salvar uma amiga *fim de spoilers* . Foi mau! Ainda assim, a reacção dela quando descobriu que o Lucan era vampiro, foi bastante bem conseguida e realista (dentro dos possíveis).
As restantes personagens foram apenas ... amenas. à excepção do Jamie (amigo da Gabrielle, que eu achei uma doçura), todas as outras se perdiam por falta de profundidade, e, diria mesmo, interesse. Não fiquei com curiosidade por nenhum dos outros guerreiros, e também achei que a autora estava a tentar que acontecesse muita coisa no primeiro volume. Temos o arqui-inimigo, uma morte, uma traição, uma rivalidade ... etc. E ainda assim, posso dizer, que nenhum destes prenúncios me deixou realmente curiosa.
Já no que respeita à escrita da autora, achei-a acessível, mas não demasiado simplificada, mas também achei que onde mais pecava era nas lutas (que eram descritas de forma tão sucinta que se tornavam absolutamente desinteressantes) e, mais que isso, nas descrições das movimentações dos maus da fita. Eu fiquei, literalmente, de boca aberta quando entrou em cena o chefe dos Rogues, e a escritora o descreveu como, e passo a citar: "the leader of the Rogues". Durante todo o livro ela tratou-o assim, como se ao revelar o seu nome nos estivesse a dizer algo mais sobre ele, o que não é verdade, pois mesmo se ela referisse o nome,o leitor não sabia quem ele era até às últimas páginas (que foi quando o Lucan disse quem ele era). Sinceramente, pareceu teatral e absolutamente desnecessário, e não ajudou que tratasse todos os "minions" exactamente por esse termo. Não lhes deu individualidade nenhuma, mesmo quando estes tinham um papel de relevância a desempenha.
Isto criou uma barreira estranha entre mim (leitora) e a história.
Em suma, foi uma leitura banal, que não trouxe nada de novo ao género, excepto talvez a mitologia vampira. A protagonista era medianamente interessante, e o romance teve um desenvolvimento sustentável (olha o ambiente! :)), mas de resto nada se sobressaiu neste volume e fiquei sem grande curiosidade de seguir os restantes volumes da saga. Foi pena, porque tinha algumas expectativas em relação a esta saga, e no fim fiquei decepcionada.
Recomendo a quem não tenha ainda lido muitos livros do género, pois pode ser um bom ponto de partida, mas para os restantes, só aconselho se quiserem mais do mesmo.
Capa:
A capa original não me faz cair de amores, mas gosto do jogo de cores e da forma como o título está apresentado. Já na versão portuguesa, gosto bastante da capa, embora não seja novidade que não sou fã de cabeças cortadas. Gosto das cores e da expressão da mulher, mas acho que a representação nada tem a ver com a Gabrielle, que não é ruiva nem nunca usa nada verde (pelo menos que me lembre).
E aqui fica o booktrailer da saga (adoro a música):
Tu és sempre tão mazinha Ana! 4,5- Mau?! Ahaha
ResponderEliminarMas pronto, já esperava que a tua opinião fosse assim. Sabes que isto é o típico romance feminino, não podes esperar mais do que o romance e mais qualquer coisa disto ou daquilo… :P Vá a ideologia das companheiras de raça e dos guerreiros é gira, um tanto ou quanto exagerados mas gira… XD
Sabes eu nunca li muito romances femininos até ao passado 2010 e desde o primeiro mais nenhum me surpreendeu… é sempre mais do mesmo e vejo-me obrigada a valorizar personagens e pormenores porque o resto já sabemos como acaba “”#$#%%&€” XD
Beijinhos**
Elphaba J.,
ResponderEliminarNão foi o final que me deixou insatisfeita. Neste tipo de romances, estamos sempre à espera de um final feliz, pelo menos no caso do casalinho. Não! O que me deixou insatisfeita foi que não houve nada de novo nas personagens, nem na execução da história. O vilões não tinham carisma, os heróis não tinham carisma e, confesso, já começo a ficar farta deste alpha-heroes. já não h´´a pachorra para protagonistas que agem todos da mesma maneira.
E por isso é que disse que, quem ainda não leu muit do género, vai gostar deste livro, quase de certeza, mas eu, que já li imensos, não vejo nada na saga que me cative.
E é pena, porque queria ter gostado.