"Last Sacrifice (Academia de Vampiros 6)", de Richelle Mead (ainda não publicado em Portugal)
Sinopse (inglês):
Rose Hathaway has always played by her own rules.
She broke the law when she ran away from St. Vladimir's Academy with
her best friend and last surviving Dragomir princess, Lissa. She broke
the law when she fell in love with her gorgeous, off-limits instructor,
Dimitri. And she dared to defy Queen Tatiana, leader of the Moroi world,
risking her life and reputation to protect generations of dhampir
guardians to come.
Now the law has finally caught up with Rose -
for a crime she didn't even commit. She's in prison for the highest
offense imaginable: the assassination of a monarch. She'll need help
from both Dimitri and Adrian to find the one living person who can stall
her execution and force the Moroi elite to acknowledge a shocking new
candidate for the royal throne: Vasilisa Dragomir.
But the clock
on Rose's life is running out. Rose knows in her heart the world of the
dead wants her back...and this time she is truly out of second chances.
The big question is, when your whole life is about saving others, who
will save you?
Join Rose, Dimitri, Adrian, and Lissa in Last Sacrifice, the epic, unforgettable finale to Richelle Mead's international #1 bestselling Vampire Academy series.
Opinião (audiolivro) *Antenção! Contém Spoilers*:
Se leram a minha opinião do quinto livro da série Academia de Vampiros, então sabem que foi com muita relutância que me aventurei a ler este sexto e último livro. E não escondo que só o li/ouvi por isso mesmo: por ser o último!
Mas custou! No início custou porque a Rose, essa protagonista infantil que a autora quer que acreditemos que é gente grande, havia de amadurecer neste último livro mas não o faz. E para mim, enquanto leitora, há poucas coisa mais irritantes que seguir uma personagem durante seis livros chegar ao último e sentir que esta está mais imatura do que quando começou.
E porque comecei a falar de personagens, só mesmo a Lissa (até ser nomeada raínha) e o Adrian realmente me cativaram neste volume. O Dimitri, apesar de ter voltado a ser o que outrora foi, deixou de ser plausível desde o quarto livro, pois, para mim, não há como voltar atrás depois de ser um monstro. Pelo menos não em tão curto espaço de tempo. A autora quis fazer o leitor acreditar que, em menos de umas semanas, era como se tudo tivesse voltado ao dantes. Se muita coisa nestes livros não é credível, esta é sem dúvida uma das que menos o é. Há um limite para a credulidade de um mundo, de uma premissa, e para mim isso não passa pelo facto de uma personagem ter sido um assassino durante dois volumes e depois, do nada, voltar a ser um bonzinho, sem que nenhuma consequência séria resulte da destruição que ele causou. Ele levou À morte de um Moroi da realeza, ele matou vários Damphyrs e conduziu à morte de outros, já para não falar dos humanos, e depois a sociedade perdoa-o. Assim, sem mais nem menos? Há credibilidade nisto? Para mim, não!
O mesmo sucede com a Rose e amigos que, depois de ajudarem um prisioneiro a fugir da prisão, destruírem monumentos históricos, perturbarem uma cerimónia fúnebre e outras coisas que tal, ainda é perdoada como se nada tivesse acontecido.
Estão a perceber porque detestei este livro e o anterior?
A autora criou uma sociedade interessante com regras muito definidas, mas depois torceu as regras para conveniência das personagens. Se não, vejamos o exemplo do que aconteceu ao Eddie, que foi feito prisioneiro e interrogado quando matou um Moroi, que nem sequer era nobre, em defesa de outro Moroi. Visto isto, qual seria então o castigo justo para um Damphyr transformado em Strigoi que arquitectou a morte um Moroi real e de vários Damphyrs? Prisão perpétua, no mínimo!
Mas claro que não poderíamos ter um desfecho desses, senão o que seria do final feliz da Rose? *revira os olhos*
Nesta altura devem perguntar-se: Mas o livro teve alguma coisa boa?
Sim, teve!
Surpreendentemente a autora conseguiu 'passar-me a perna' ao revelar a identidade do assassino da raínha. E o mais incrível é que, apesar de ter sido uma jogada um pouco rasteira, na verdade fez todo o sentido. Nesse aspecto a autora está de parabéns pois conseguiu enganar-me, enquanto leitora, sem fazer de mim parva (nesse campo).
Mas foi só isso?
Pronto, admito que também torci pelo final feliz da Rose e do Dimitri, mas isso foi antes do livro 5 onde o Dimitri fez algumas coisas das quais não há retorno. Além de que eu já estava a torcer pelo pobre do Adrian e digamos que o final que lhe foi confiado foi muito pouco digno e feito, propositadamente para conduzir o leitor à série spin-off (Bloodlines). Pois bem, autora, missão não cumprida! Eu não vou ler mais seis livros disto!
A escrita da autora piorou de livro para livro. Faltou-lhe energia e carisma. Havia muitas repetições e isso era irritante. A prosa era desengonçada e tomava atalhos despropositados. Exemplo: O discurso da Lissa, que foi referido por alto em vez de transcrito na totalidade e que, a própria autora, quis fazer crer ser tão bom que agradou a gregos e troianos. Certo ...
E nem vou falar sobre o facto de a Lissa ter sido eleita raínha, porque senão este posts nunca mais acabava. *suspiro*
Em suma, The Last Sacrifice está longe de ser o final que imaginei para a série. Apesar da reviravolta na revelação do vilão, o livro não se salvou, e a série também não. Uma decepção!
Narração (Emily Shaffer):
O meu desgosto pelo livro nada teve a ver com a narradora, que apesar de não ser a melhor que já ouvi, fez um bom trabalho neste livro.
Sem comentários:
Enviar um comentário