Sinopse:
A saga continua e uma vez mais o amor tem de superar todas as dificuldades.
A vida de Rose Hathaway nunca mais será a mesma… O recente ataque à Academia São Vladimir devastou por completo o mundo dos Moroi. Muitos morreram e os poucos que foram levados com vida pelos Strigoi esperam um destino ainda pior… Porém, apenas uma vítima importa: Dimitri Belikov. Rose vai ter de escolher entre cumprir a sua promessa e proteger Lissa – a sua melhor amiga e a última das princesas Dragomir – ou abandonar a Academia e dar caça ao homem que ama.
Deverá Rose ir até ao fim do mundo para encontrar Dimitri e cumprir a promessa que ele lhe suplicou que fizesse? Terá ela força para destruir Dimitri ou irá sacrificar-se pela oportunidade de um amor eterno?
Opinião (audiolivro):
Depois do surpreendente volume anterior, as expectativas estavam altas.
A nível de enredo, e após os acontecimentos que fecharam o terceiro livro da série, foram notórias (e esperadas) as mudanças de cenário, de ritmo e de responsabilidade da protagonista. Somos apresentados aos alquimistas, sobre os quais fiquei bastante curiosa (suponho que o spin-off Bloodlines se foque neles) e também conhecemos melhor as comunidades de Damphyrs e até mesmo dos Strigoi.
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Não gostei e achei que foi um produto de preguiça narrativa, usada até à exaustão. Teria sido bem mais interessante de a Rose apenas visse o presente e não pudesse vasculhar o passado. Teria criado mais intriga e não pareceria tão estupidamente conveniente.
Outra coisa que não gostei, ou melhor, detestei, foi o facto de a autora ter feito uma coisa que, infelizmente, é muito comum na fantasia: o velho uso de "é daquela raça, por isso é mau/vilão". Existe, neste livro, uma personagem que foi transformada em Strigoi (os mauzões) e, apesar de ele antes ter sido uma pessoa de bom coração, leal, e de ter sido transformado contra a sua vontade, bastou tornar-se Strigoi, para que tudo isso deixasse de ter importância e ele se transformar nu grande mauzão.
Eu detesto isto!
Detesto quando usam a 'raça' como desculpa para alterar completamente ou defenir por inteiro a personalidade de uma personagem. É super-racista! E, sinceramente, a autora não dá nenhuma razão verossímil para esta mudança radical de atitude.
E foi, por isso, que este foi o meu maior problema com o livro.
Fora isso, achei o final muito previsível, embora muitos acontecimentos a meio do livro tenham sido bem conseguidos.
No que diz respeito às personagens, acabei por gostar da evolução de quase todas, em especial da Rose, da Lissa e do Adrian. Também gostei das novas personagens, como o Abe (aquela revelação no final, apanhou-me de surpresa), a Sidney e a família Belikov. Por outro lado, e como já referi, não gostei nada do desenvolvimento da tal personagem que mudou de raça.
A escrita da autora não decepcionou e pareceu-me até mais madura, mais focada.
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Narração (Emily Shaffer):
Com uma nova narradora tenho de dizer que até gostei mais. A anterior não tinha tanta genica vocal.
Outra das coisa que tornou o audiolivro mais agradável foram os efeitos sonoros (banda sonora) e os sotaques que a narradora deu às personagens. Um trabalho agradável ao ouvido, depois de algum hábito.
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