Sugestão para leitura do mês (Janeiro) no grupo “Urban Fantasy”.
Sinopse:
Harry Dresden — Feiticeiro
Encontra objectos perdidos. Investiga o paranormal. Faz consultas. Aconselha. Preços convidativos. Não faz poções de amor, carteiras sem fundo, festas, ou outro tipo de entretenimento.
Harry Dresden é o melhor naquilo que faz. Bem, tecnicamente, ele é o único a fazer o que faz. Por isso quando a polícia de Chicago tem um caso que ultrapassa a capacidade e criatividade dos mortais, eles vem ter com ele à procura de respostas. Porque o mundo está cheio de coisas estranhas e mágicas, e a maioria não se dá bem com os humanos. É aí que entra o Harry. É preciso um feiticeiro para tratar dos ... bem, do que quer que sejam.
Opinião:
Depois de ler o pequeno conto (Restoration of Faith) que antecede este volume (cronologicamente), tinha grandes expectativas em relação a este livro.
O Harry Dresden continuou a ser um protagonsita muito interessante e coeso. A história estava recheada de bom humor, nos momentos certos, de acção, em doses muito satisfatórias, e muito paranormal à mistura, asssim como alguns mistérios, embora este não tenha sido o ponto mais forte do livro.
O pior do livro foram as extensas descrições das personagens. Do seu físico e do seu guarda-roupas. Eu sou das que gosta de se deixar levar pela imaginação. Dêem-me um esboço, que eu termino o desenho, sim? Outro ponto menos bom, que nem por isso é muito mau, é o facto de haver tanta gente que dá tareia ao Harry. Quero dizer, não é suposto ele ser um feiticeiro todo forte e coisa e tal? É que com tanta porrada, eu fiquei na dúvida. Mas como disse, isto não é mau de todo, porque serviu de plataforma a algumas das boas cenas de acção do livro. E acreditem que foram muitas.
Este não foi certamente um livro que me deixou sem fôlego, mas serviu bem o seu propósito. Entreteve, deixou-me bastante interessada nos seguintes volumes da saga, deu-me a conhecer um role de personagens muito promissoras e fez-me rir alto várias vezes.
Não me posso queixar, pois terminei o livro com a sensação que me tinha divertido.
E para finalisar, aqui ficam dois trechos que me deixaram a rir que nem uma doida:
«Maybe it would turn up something helpful, some kind of clue to help lead me and the police to the murderer. And maybe dragons would fly out my butt. But I had to try.»
Esta fez-me rebolar a rir, porque, no momento em que foi dito, o Dresden estava totalmente nu:
«Set the stick down and put your hands up.»Para quem não sabe, o Dresden é um feiticeiro e por isso anda sempre com o seu bastão (stick) atrás, mas juro que essa não foi a primeira coisa que me passou pela cabeça, especialmente quando alguns minutos antes, a Susan tinha estado mais que contente em excitar (sim leram bem) o Harry.
Nota: Este é o segundo livro que vou submeter como sendo para o Desafio Thriller & Suspense, já que se insere o género.
Penso que o Harry leva tanta porrada porque ele tem poderes mas não sabe bem utilizá-los (ou estão escondidos). Eu gosto bastante desta série! Aliás se me deixassem escolher preferia que publicassem estes em Portugal do que "O Despertar das Trevas". :D
ResponderEliminarslayra, estou de acordo, e também preferia que fosse este editado em Portugal, embora tenha uma certa curiosidade em relação ao "O Despertar das Trevas".
ResponderEliminarO Despertar das Trevas é bom, mas estes são melhores. ^__^ Quero dizer, eu já li os onze livros dos Dresden Files e achei que eram muito bons, no que toca ao género. :D
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