domingo, 15 de junho de 2014

Forever - Um Amor Eterno

"Forever - Um Amor Eterno (The Wolves of Mercy Falls 3)", de Maggie Stiefvater (Editorial Presença)

Sinopse:
Depois de Shiver e Linger, dois romances que emocionaram leitores de todas idades em países de todo o mundo, Forever abre quando Grace acaba de sair da sua mutação em loba... acossada desde logo, ao aperceber-se de que a comunidade humana planeia o extermínio da alcateia a que agora pertence. Sam faria tudo por ela, mas conseguirá ele encontrar a cura para recuperar Grace e ficar com ela para sempre?

Opinião:
Eu estava ansiosa por ler a finalização desta trilogia, até perceber que, se calhar, não era o final. Quando descobri que Sinner vai ser lançado em menos de um mês, fiquei de orelhas em pé. Mas afinal parece que Sinner é um spin-off, uma história tipo sequela mas à parte. "Assim está bem", pensei eu ...

O livro começa com um primeiro capítulo que, a princípio, parece banal, mas depois chega aquela frase final e BAM! E o livro é praticamente todo assim. Temos um momento de normalidade e depois "cai o Carmo e a Trindade". E o livro só teve a ganhar com isso. Capítulos mais cheios de adrenalina, mas sem exageros. Será até melhor dizer que há muita tensão, em vez de acção.

A história é tudo o que se esperava depois de Shiver e Linger. Os problemas somam-se e as soluções têm de ser encontradas o quanto antes. Ou não estivessem os Lobos de Mercy Falls em perigo de extinção.
temos, neste livro, uma boa resolução para a trilogia, mas uma que é, na sua cerne, demasiado vaga para ser satifatória.
A nível dos Lobos e dos seus problemas, as coisas ficam bem assentes, a nível da Grace e do Sam, ainda melhor as coisas ficam resolvidas, mas que dizer da sobreviovência deles? Aquelas frases finais do livro irritaram-me. De verdade!
Eu adoro finais em aberto mas aquilo ... aquilo foi preguiça! O que aconteceu á Grace? Isso não é o tipo de coisa que se deixa à imaginação do leitor. É o tipo de coisas que o leitor quer saber com toda a certeza possível. Coisa que não aconteceu e que denegriu o meu gosto pelo livro.

A nível de personagens, Cole St. Clair rouba o estrelato todo. Mas tanto ele como Sam evoluiram muito neste livro. O mesmo já não pode ser dito da Grace, que continua a iritar-me por estar sempre a mentir aos pais (Noruega? A sério?) e porque neste livro parecia muito unidimensional. Não tomava decisões nenhumas, e nem sequer os seus sentimentos por Sam pareciam muito verdadeiros.
Isabel foi uma personagem que gostei e, ao mesmo tempo, odiei. Nesta série há um qualquer ódio pelas figuras paretnais e maternais que transparece em todas as personagens. Não há nenhuma personagem que tenha uma relação normal, ou sequer saudável, com os seus pais. E foi demais!
Dito isto, a relação entre o sam e a Garce foi super-fofa, apesar da apatia da Grace, que me irritou mais vezes que não. E o Cole a Isabel também tiveream um bom desenvolvimento relacional, de tal forma que até tenho muita curiosidade em ler o Sinner, apesar de não gostar muito da Isabel.

Quanto à escrita da autora não tenho nada a apontar, excepto que aquilo não é final que se dê a uma trilogia (as últimas frases ... ai!). Tenho dito!

Em suma, Forever foi um desfecho quase competente, se não fosse pelo final tão aberto. Adorei o desenvolviemento de personagens como o Sam e o Cole, gostei do compasso da história, e o romance foi super-fofinho. Gostei mas não amei.

Tradução (Maria do Carmo Figueira), Capa e Edição:

A tradução estava boa mas não foram poucas as vezes em que o nome do Samm e do Cole foram trocados, de forma bem clara. A capa é lindíssima! Adoro esta série de capas. E, melhor ainda, agora saiu, nos USA, uma nova série de capas que também é belíssima. O.O (vou colocar em baixo para verem)
A Edição da Presença está muito boa, com um papel que gosto muito e num formato que me agrada.

Nota: Livro emprestado pela Andreia Ferreira. Obrigada!

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