quinta-feira, 24 de março de 2011

Booking Through Thursday - Sagas


Series? Or Stand-alone books?


Muito sinceramente, não me importo com qualquer dos casos. Se o primeiro livro for bom, uma saga até é bem vinda, se adicionar algo de novo ao que já foi dito. Agora se for uma saga que é só 'palha', então nem vale a pena. Há histórias que só precisam de um volume para serem contadas, e há outras que podem ir até aos 10, 15 livros, sem nunca se tornarem aborrecidas. A partir daí já começa a ser um pouco de mais, mas desde que o autor consiga sempre introduzir novidades, sem estar a disparatar, força! Lá estarei para ler.

No entanto, gosto muito de stand-alones. Não lhes dou preferência em relação às sagas (pelo menos não de forma consciente), mas acho que há algo muito especial num stand-alone. E, hoje em dia, louvo um autor de FC&F que consiga contar uma história num só volume, pois a tentação de esticar a história para fazer uma trilogia, parece quase LEI (em certos casos).

Também acho que as sagas funcionam muito bem em histórias episódicas. Ou seja, em que cada livro é um 'caso'. O que não quer dizer que seja o único método, pois há excelentes sagas que são continuação directa de uns livros para os outros, mas de alguma forma, se uma saga for ter mais de 5 livros, acho que a fórmula 'episódica' funcionará bastante melhor.

Bons exemplos de sagas:
- Harry Potter, de J.K. Rowling;
- Anders, de Wolfgang Hohlbein, Heike Hohlbein;
- Irmandade da Adaga Negra, de J.R, Ward;
- Dresden Files, de Jim Butcher;
- Mediator, de Meg Cabot;
- entre outros.

No entanto, tal e qual como a Patrícia, detesto quando, cá em Portugal, começam a publicar uma saga e depois interrompem a publicação a meio (ex: Meg Cabot, Christine Feehan). Ou quando começam a publicar a saga a meio (ex: Janet Evanovich), ou então quando publicam os livros fora de ordem (ex: L.J. Smith). Ou pior, quando uma editora publica o livro 1 e outra, exactamente ao mesmo tempo, publica o livro 15 (ex: Sherrilyn Kenyon).
Além disto, não gosto mesmo nada quando em Portugal decidem dividir um volume em dois (ex: George R.R. Martin, Jacqueline Carey, Ken Follet). Pois é, pois é. É bom para as editoras, mas é mau para a carteira dos leitores.

Mas voltando ao tema principal, não tenho predilecção por um ou outro. Tanto me lanço num stand-alone como me meto numa nova saga. Tudo depende de se o autor me consegue cativar o suficiente para ler mais (e isto tanto se aplica a ler mais da saga, como a ler mais do autor, quando o livro é único).

3 comentários:

  1. For me, it is always stand-alone books. There are exceptions though. Check out those in my BTT: serials post!

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  2. Por princípio não prefiro uns em relação aos outros, porém, se for a analisar, a maioria dos meus livros favoritos fazem parte de sagas, especialmente daqueles que chamas "histórias episódicas".

    Quanto à divisão de livros em dois ou mais volumes, acredito que em alguns casos tem mesmo que ser devido ao tamanho. Há livros que se fossem só um volume eu já teria desenvolvido tendinites. Irrita-me mais quando fazem livros desnecessariamente grande, usando letras enormes, como nas obras de Peter V. Brett.

    http://cronicasobscuras.blogspot.com/

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  3. Também penso o mesmo! Parece que em livros sci-fi e fantástico tem de haver sempre trilogias ou séries. Mas eu gosto delas. O problema é quando acontece aquilo que dissemos.
    Os volumes grandes não me fazem diferença alguma. Agora também depende do preço que a editora lhe põe. Se for um livro pelo preço de dois...já não sei o que prefiro.

    Beijinhos!

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