Perfeitos (Uglies 2), de Scott Weesterfeld (Vogais & Companhia)
Sinopse:
Finalmente, Tally
Youngblood é Perfeita. Tem um rosto e um corpo absolutamente
fantásticos, o seu guarda-roupa é o máximo, o seu namorado é lindo e a
sua popularidade está no auge. Tem tudo o que sempre quis! Mas por que
será que apesar das festas constantes, do luxo da alta tecnologia e da
liberdade completa subsiste a sensação de que algo não bate certo? Algo…
importante! É então que Tally recebe uma mensagem do seu passado
imperfeito e se lembra de tudo. A diversão acaba de imediato. Agora, ela
tem de escolher entre lutar para esquecer o que sabe e lutar pela
própria vida… É que as autoridades não pretendem deixar vivo alguém que
saiba o que ela sabe.
Opinião (audiobook):
Neste segundo livro da série Uglies, Scott Weesterfeld dá continuação aos acontecimentos do anterior, que nos tinha deixado 'na corda bamba'. Ao que parece, isto é marca do autor porque no fim deste livro, a 'corda bamba' ainda ficou mais bamboleante.
A nível de enredo, apesar de esta série ser mais amena que outros trabalhos do autor, ainda assim consegue lidar com temas interessantes, conflituosos, e que nos fazem pensar no mundo presente, no futuro, e especialmente na sociedade moderna. Mais uma vez a dualidade do que a sociedade tem de bom e de mau, é uma mais valia do livro. A sociedade dos Pretties está cheia de defeitos, mas também tem coisas muito boas. A sociedade dos Smokies tem as suas vantagens, mas em muitas coisas são uns 'atrasados'. E até a nova sociedade de 'renegados' tem coisas que os redimem, apesar do seu comportamento bárbaro.
Noutra nota, achei o compasso do livro um pouco lento e teria gostado mais se assim não fosse.
Em relação à personagens, tenho de confessar que não consigo gostar mais do livro por culpa da Tally, que é a protagonista. A Tally é cheia de defeitos, e isso torna-a humana, mas por vezes o
seu comportamento cria mais repulsa do que simpatia. E não devia ser
assim. O leitor pode desculpar as falhas de uma personagem, mas apenas
se o contra-peso for equilibrado. pelo menos quando nos referimos aos
supostos heróis da história. E isso não acontece com a Tally.
Espero
sinceramente que nos próximos livros isto mude, porque se não mudar, bem
... não prevejo muito contentamento no fim da saga (ainda faltam dois).
Em contrapartida, gostei do final com a Shay, pois tudo até então conspirou para este culminar.Não foi inesperado, mas foi bem conseguido.
Já no que diz respeito à prosa do autor, é impossível não reparar que esta série se dirige a um público mis jovem. O texto está adaptado a eles e por isso às vezes não é suficientemente desafiante para um leitor mais ... exigente. O que mais me irritou foi a forma como os Pretties passam a vida a falar em "bubbly", "totally", "click of friends" e outras coisas que tal. Parecem uns imbecis a falar, com vocabulário limitado. Mas esta escolha eu compreendo, pois foi usada como mostra do que é a sociedade 'preety' e, convenhamos, não está assim tão distante da realidade de alguns grupo de pessoas de hoje em dia. Não só jovens, mas também adultos.
Em suma, Perfeitos foi uma leitura agradável, uma sequela muito competente do primeiro livro, mas não o superou e não é suficientemente desafiante para o leitor menos jovem (e acredito que para alguns jovens este também seja o caso). No entanto foi suficientemente bem conseguido para que eu tenha vontade de ler o seguinte número da série (Specials * Especiais).
Narração (Carine Montbertrand):
Tal como aconteceu em Imperfeitos, a narração de Carine Montbertrand deixou algo a desejar, faltando-lhe ginástica suficiente para interpretar com firmeza todas as personagens que aparecem no livro. No entanto, a nível de vozes femininas, fez um excelente trabalho, conseguindo distinções muito características.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
A Vida aos Quadradinhos - Maio
Este meu apanhado da leituras de BD de Maio já vem atrasado. Desculpem mas arranjei um novo trabalho e ainda não consegui organizar bem o meu tempo.
- Eventos intrigantes da Era da Ferrugem - webcomic- capítulo 5, de Samuel Fonseca
A cada novo capítulo são-nos dadas mais peças do puzzle. Adoro a arte, o estilo narrativo e a forma como esta BD é serializada. Se ainda não leram, aconselho!
- Gakuen Alice 143 a 145, de Tachibana Higuchi
O reecontro da Mikan com o Natsume foi tão fofo! E depois eles a confessarem o seu amor. Oooooh! Eu normalmente não gosto muito destas coisas lamechas, mas no Gakuen Alice, elas são bem-vindas, já que muita parte da (excelente) história é drama. E, claro, já sei que a seguir vem choraminguice. Não pode haver um momento de felicidade sem depois vir algo destruir tudo.
E depois o Natsume e o Ruka tão amigos. Ooooh!
Mas, mas, mas ... o manga está quase a acabar. Pelos vistos termina no capítulo 180. Já falta pouco. NÃaaaao!
- Blankets, de Craig Thompson
Craig Thompson já provou ser um artista que sabe contar histórias com os desenhos, com uma arte muito expressiva e ao mesmo tempo simples mas complexa. As BDs são obras de arte, tanto a nível de desenho, como de enredo.
Só não lhe dou nota máxima porque o fim me deixou pouco satisfeita. E vocês perguntam: Mas ficaste insatisfeita com um fim que é real? Ah, pois fiquei! Não sei ... pareceu-me incompleto.
Este Blankets quase tão bom como o Habibi. Quase, quase! E acreditem que vale a pena ler, os dois. Se não o fizeram já, façam-no! É uma história tocante, realista e muito bem retratada.
Naruto 618 a 629, de Masashi Kishimoto
O Kishimoto gosta muito de fazer com que as personagens no presente cometam os mesmos erros do passado, mas uma coisa é certa, ele cria persoangens ricas, que tiveram uma infância onde foram normais e só mais tarde, por força das circunstâncias, se tornaram vilãs (ou não). Naruto, a banda desenhada, (manag), tem muitas falhas, é certo, mas eu adoro!
- Eventos intrigantes da Era da Ferrugem - webcomic- capítulo 5, de Samuel Fonseca
A cada novo capítulo são-nos dadas mais peças do puzzle. Adoro a arte, o estilo narrativo e a forma como esta BD é serializada. Se ainda não leram, aconselho!
- Gakuen Alice 143 a 145, de Tachibana Higuchi
O reecontro da Mikan com o Natsume foi tão fofo! E depois eles a confessarem o seu amor. Oooooh! Eu normalmente não gosto muito destas coisas lamechas, mas no Gakuen Alice, elas são bem-vindas, já que muita parte da (excelente) história é drama. E, claro, já sei que a seguir vem choraminguice. Não pode haver um momento de felicidade sem depois vir algo destruir tudo.
E depois o Natsume e o Ruka tão amigos. Ooooh!
Mas, mas, mas ... o manga está quase a acabar. Pelos vistos termina no capítulo 180. Já falta pouco. NÃaaaao!
- Blankets, de Craig Thompson
Craig Thompson já provou ser um artista que sabe contar histórias com os desenhos, com uma arte muito expressiva e ao mesmo tempo simples mas complexa. As BDs são obras de arte, tanto a nível de desenho, como de enredo.
Só não lhe dou nota máxima porque o fim me deixou pouco satisfeita. E vocês perguntam: Mas ficaste insatisfeita com um fim que é real? Ah, pois fiquei! Não sei ... pareceu-me incompleto.
Este Blankets quase tão bom como o Habibi. Quase, quase! E acreditem que vale a pena ler, os dois. Se não o fizeram já, façam-no! É uma história tocante, realista e muito bem retratada.
Naruto 618 a 629, de Masashi Kishimoto
O Kishimoto gosta muito de fazer com que as personagens no presente cometam os mesmos erros do passado, mas uma coisa é certa, ele cria persoangens ricas, que tiveram uma infância onde foram normais e só mais tarde, por força das circunstâncias, se tornaram vilãs (ou não). Naruto, a banda desenhada, (manag), tem muitas falhas, é certo, mas eu adoro!
terça-feira, 11 de junho de 2013
A Invenção de um Conto de Fadas
"A Invenção de um Conto de Fadas", de Manuel Alves (Smashwords - ebook)
Sinopse:
Seria bom que todas as histórias entre duas pessoas que se gostam terminassem em verdadeiros contos de fadas. A vida é outra coisa.
Se querem uma história em linha recta, não leiam este romance. No início, é uma chama que arde lenta. No meio, fala de amor como apenas o amor sabe falar de si. No fim, umas coisas acabam e outras começam. É um fim um bocado mentiroso.
Opinião:
Já conhecia o trabalho do autor, por ter lido alguns contos que escreveu, por isso já sabia mais ou menos que estilo esperar. No entanto, este livro é muito diferente do que li antes, e por um lado isso foi bom.
Este é um romance que se lê de rajada e onde o leitor consegue criar empatia quase instantânea com as personagens. São todas muito 'humanas' e tenho a certeza que todos os leitores encontrarão algo com que se identificar em pelo menos uma delas.
Neste romance, as várias histórias que se cruzam, estão bem conseguidas e bem distribuídas.Temos os relato do que podia ser a vida de pessoas comuns, dos nossos amigos, irmãos, vizinhos. São histórias dentro de histórias, e todas tocam, de uma maneira ou de outra. Todas elas são interessantes e o autor conseguiu torná-las dinâmicas, sem que para isso necessitasse de grande acção. Afinal a vida também é cheia de aventuras, as do dia-a-dia, quanto mais não seja.
No entanto não gostei particularmente daquele capítulo final (ou penúltimo, já não me recordo ao certo, mas é aquele em que o verdadeiro conto de fadas parece acontecer). Não sei ... pareceu destoar demasiado do resto do livro.
As personagens são o pilar da história. O autor criou um role de personagens invejável e bastante diversificado, embora por vezes eu achasse que as acções de umas eram demasiado similares às de outras.
A escrita do autor é boa, por vezes até brilhante. Os diálogos são excelentes, excepto quando se esticam demais, pois por vezes o autor ia tão embalado que não parava a tempo e despistava-se um pouco, mas não é nada que incomode de sobremaneira.
Em suma, diverti-me imenso com estas deliciosas histórias e agradeço ao autor ter partilhado este belíssimo livro com os leitores.
Capa e Design:
Sendo o autor também um ilustrador, não é de admirar que todos os seus trabalhos tenham capas belíssimas. Eu adoro esta! E está perfeitamente em sintonia com o livro.
O design do ebook é muito simples. Nada a apontar. lês-se perfeitamente num ereader.
Nota: Leitura conjunta do grupo O Cantinho do Corvo Fiacha, no Facebook. Este livro está à venda, em ebook, no Smashwords, por cerca de 2,30€. Aproveitem!
Sinopse:
Seria bom que todas as histórias entre duas pessoas que se gostam terminassem em verdadeiros contos de fadas. A vida é outra coisa.
Se querem uma história em linha recta, não leiam este romance. No início, é uma chama que arde lenta. No meio, fala de amor como apenas o amor sabe falar de si. No fim, umas coisas acabam e outras começam. É um fim um bocado mentiroso.
Opinião:
Já conhecia o trabalho do autor, por ter lido alguns contos que escreveu, por isso já sabia mais ou menos que estilo esperar. No entanto, este livro é muito diferente do que li antes, e por um lado isso foi bom.
Este é um romance que se lê de rajada e onde o leitor consegue criar empatia quase instantânea com as personagens. São todas muito 'humanas' e tenho a certeza que todos os leitores encontrarão algo com que se identificar em pelo menos uma delas.
Neste romance, as várias histórias que se cruzam, estão bem conseguidas e bem distribuídas.Temos os relato do que podia ser a vida de pessoas comuns, dos nossos amigos, irmãos, vizinhos. São histórias dentro de histórias, e todas tocam, de uma maneira ou de outra. Todas elas são interessantes e o autor conseguiu torná-las dinâmicas, sem que para isso necessitasse de grande acção. Afinal a vida também é cheia de aventuras, as do dia-a-dia, quanto mais não seja.
No entanto não gostei particularmente daquele capítulo final (ou penúltimo, já não me recordo ao certo, mas é aquele em que o verdadeiro conto de fadas parece acontecer). Não sei ... pareceu destoar demasiado do resto do livro.
As personagens são o pilar da história. O autor criou um role de personagens invejável e bastante diversificado, embora por vezes eu achasse que as acções de umas eram demasiado similares às de outras.
A escrita do autor é boa, por vezes até brilhante. Os diálogos são excelentes, excepto quando se esticam demais, pois por vezes o autor ia tão embalado que não parava a tempo e despistava-se um pouco, mas não é nada que incomode de sobremaneira.
Em suma, diverti-me imenso com estas deliciosas histórias e agradeço ao autor ter partilhado este belíssimo livro com os leitores.
Capa e Design:
Sendo o autor também um ilustrador, não é de admirar que todos os seus trabalhos tenham capas belíssimas. Eu adoro esta! E está perfeitamente em sintonia com o livro.
O design do ebook é muito simples. Nada a apontar. lês-se perfeitamente num ereader.
Nota: Leitura conjunta do grupo O Cantinho do Corvo Fiacha, no Facebook. Este livro está à venda, em ebook, no Smashwords, por cerca de 2,30€. Aproveitem!
domingo, 2 de junho de 2013
Crónica dos Bons Malandros
"Crónica dos Bons Malandros", de Mário Zambujal (Quetzal Editores)
Sinopse:
Uma quadrilha decide assaltar o Museu Gulbenkian, farta dos seus banais assaltos. Durante o livro fala sobre a vida de cada um dos elementos da quadrilha e como se conheceram. Mas o assalto ao museu não correu como esperavam...
Opinião:
Há cerca de um ano atrás, li um excerto deste livro e achei imensa graça. Na altura decidi que, assim que pudesse, o iria ler.
Infelizmente, com o tempo, passou também algum do fascínio que o excerto tinha criado em mim.
Ao ler este livro, apesar das ocasionais risadas, achei que não foi tão engraçado como me lembrava.
O ponto forte deste livro são as personagens e a comédia de situação. O autor tem um humor muito próprio. Sarcástico, mas não ao ponto de ser exagerado. Além disso a escrita do autor está perfeitamente adaptada ao estilo da história.
No entanto, também é verdade que a história central, a intriga, é praticamente inexistente. Do assalto lemos cerca de 30/40 páginas, se tanto. O resto são relatos mais ou menos bem conseguidos das vida passadas dos elementos da quadrilha. E aqui o autor consegue trabalhar bem as histórias, excepto do caso do Renato e da Marlene.
Durante todo o livro o autor fala-nos como o Renato e a Marlene são unha com carne, como ela é uma parte indissociável dele, e como ele é pacífico mas tem ocasionais ataques de fúria incontroláveis. Até aqui tudo bem. Mas quando fui ler o capítulo dedicado ao passado dos dois, eu esperava descobrir porque Renato tinha esses ataques de fúria (pois da sua aversão a armas já sabíamos o que havia para saber) e porque ele a Marlene eram 'unha com carne' e ela nada mais era que uma perna extra dele. Ora, nenhuma destas duas coisas foi explicada. Não de maneira satisfatória, pelo menos.
Em quase todas as restantes personagens isto não aconteceu, excepto com o Flávio, cuja motivação para as falcatruas, permanece um mistério.
Ainda assim, tenho de confessar que este foi um livro divertido, que me fez boa companhia nos poucos minutos que conseguia roubar para ler. Ri-me várias vezes, especialmente na parte final. E por falar no final, achei-o muito bom e algo inesperado, ou pelo menos foi uma boa jogada do autor.
Mas, no geral, não fiquei encantada com este livro. Não foi uma leitura que me marcasse, nem sequer foi tão satisfatória como esperava.
Percebo porque é tão conhecido, mas podia ter algo mais.
Capa, Design e Edição:
A capa do livro que eu li é diferente desta, mas não consegui encontrar na web uma igual e a que tenho está bastante danificada (veio da Biblioteca Maunicipal). A que li foi a 25ª edição e tem uma capa muito simples, quase toda azul, apenas com um esboço de algumas personagens na parte inferior. Podia ser a capa de outro livro qualquer. Nada indica que é comédia, nada indica sobre o que é a história. É uma capa que passa despercebida. Mas nem tanto quanto esta que aqui coloco, da mais recente edição. Sou toda a favor de minimalismo mas ... esta capa não transmite nada!
O design interior é fiel ao estilo da época: simples, com grandes margens, mas com uma boa letra. Nada de mal a apontar.
Sinopse:
Uma quadrilha decide assaltar o Museu Gulbenkian, farta dos seus banais assaltos. Durante o livro fala sobre a vida de cada um dos elementos da quadrilha e como se conheceram. Mas o assalto ao museu não correu como esperavam...
Opinião:
Há cerca de um ano atrás, li um excerto deste livro e achei imensa graça. Na altura decidi que, assim que pudesse, o iria ler.
Infelizmente, com o tempo, passou também algum do fascínio que o excerto tinha criado em mim.
Ao ler este livro, apesar das ocasionais risadas, achei que não foi tão engraçado como me lembrava.
O ponto forte deste livro são as personagens e a comédia de situação. O autor tem um humor muito próprio. Sarcástico, mas não ao ponto de ser exagerado. Além disso a escrita do autor está perfeitamente adaptada ao estilo da história.
No entanto, também é verdade que a história central, a intriga, é praticamente inexistente. Do assalto lemos cerca de 30/40 páginas, se tanto. O resto são relatos mais ou menos bem conseguidos das vida passadas dos elementos da quadrilha. E aqui o autor consegue trabalhar bem as histórias, excepto do caso do Renato e da Marlene.
Durante todo o livro o autor fala-nos como o Renato e a Marlene são unha com carne, como ela é uma parte indissociável dele, e como ele é pacífico mas tem ocasionais ataques de fúria incontroláveis. Até aqui tudo bem. Mas quando fui ler o capítulo dedicado ao passado dos dois, eu esperava descobrir porque Renato tinha esses ataques de fúria (pois da sua aversão a armas já sabíamos o que havia para saber) e porque ele a Marlene eram 'unha com carne' e ela nada mais era que uma perna extra dele. Ora, nenhuma destas duas coisas foi explicada. Não de maneira satisfatória, pelo menos.
Em quase todas as restantes personagens isto não aconteceu, excepto com o Flávio, cuja motivação para as falcatruas, permanece um mistério.
Ainda assim, tenho de confessar que este foi um livro divertido, que me fez boa companhia nos poucos minutos que conseguia roubar para ler. Ri-me várias vezes, especialmente na parte final. E por falar no final, achei-o muito bom e algo inesperado, ou pelo menos foi uma boa jogada do autor.
Mas, no geral, não fiquei encantada com este livro. Não foi uma leitura que me marcasse, nem sequer foi tão satisfatória como esperava.
Percebo porque é tão conhecido, mas podia ter algo mais.
Capa, Design e Edição:
A capa do livro que eu li é diferente desta, mas não consegui encontrar na web uma igual e a que tenho está bastante danificada (veio da Biblioteca Maunicipal). A que li foi a 25ª edição e tem uma capa muito simples, quase toda azul, apenas com um esboço de algumas personagens na parte inferior. Podia ser a capa de outro livro qualquer. Nada indica que é comédia, nada indica sobre o que é a história. É uma capa que passa despercebida. Mas nem tanto quanto esta que aqui coloco, da mais recente edição. Sou toda a favor de minimalismo mas ... esta capa não transmite nada!
O design interior é fiel ao estilo da época: simples, com grandes margens, mas com uma boa letra. Nada de mal a apontar.
sábado, 1 de junho de 2013
Clube de Leitura de Braga - Junho 2013
Hoje, dia 4 de Maio, às 15 horas, o Clube de Leitura de Braga volta a reunir-se.
Este mês o livro em discussão é "Crónicas dos Bons Malandros" de Mário Zambujal.
Conhecem? Já leram?
Mesmo que não tenham lido a obra, apareçam às 15 horas na Livraria Bertrand no Liberdade Street Fashion e juntem-se a um grupo de leitores muito simpático. :)
Este mês o livro em discussão é "Crónicas dos Bons Malandros" de Mário Zambujal.
Conhecem? Já leram?
Mesmo que não tenham lido a obra, apareçam às 15 horas na Livraria Bertrand no Liberdade Street Fashion e juntem-se a um grupo de leitores muito simpático. :)
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