Sinopse:
Elizabeth Frasier's ticked off. Her junior year of high school was going just fine. But thanks to a bunch of jerkwad vampire jocks, she ended up undead, and with a thirst that a thousand Diet Cokes couldn't quench. Now she's out for blood-and revenge. And she knows exactly what to do...Elizabeth's read Salem's Lot. Separate the good vamps from the bad and wipe out the crowd that did her in. On top of that, she's got to figure out how to be mortal again-unless universities start accepting dead girls.
Opinião:
Eu nunca fui muito leitora de apreciar YA (Young-Adult), especialmente dentro do género paranormal, exactamente porque me parecem todos um pouco cópia dos outros (excepções à parte, claro). Tecnicamente "Good Ghouls' guide to Getting Even" não é bem assim, mas depois cai noutros erros.
Comecemos pela história. Elizabeth é uma rapariga inteligente, mediana em termos de atractividade, mas que não salta à vista. Obcecada em ingressar na universidade com boas recomendações, tenta entrar nas claques, mas acaba convidada para entrar nas cheerleaders. Estranhamente (*sarcasmo*) ela não acha isto fora do normal, nem desconfia quando lhe dizem que foi o 'gajo' mais atraente da escola que conseguiu o lugar para ela. (*revira olhos*). A partir daqui as coisas ficam ainda mais estranhas e a história acaba por não fazer grande sentido (pelo menos não logicamente). Como sátira, talvez o livro funcionasse, mas para isso teria de deixar de se levar tão a sério. Como é suposto o leitor acreditar que a Elizabeth é a rapariga mais inteligente da escola? E porque é que o único objectivo de um grupo de vampiros com mais de cem anos, é serem os campeões de futebol americano? E quem é que escolheria uma miúda que anda no secundário para desvendar o grande segredo da imunidade ao sol quando podiam 'recrutar' génios (adultos!)?
Ah! E não me posso esquecer de mencionar a estupidez (perdoem-me mas é) que foi o momento em que a Elizabeth acordou debaixo de terra. Imaginem como ela reagiu. Entrou em pânico? Não! Deixou-se ficar calmamente enterrada viva (morta?) até o sol se pôr, porque teve o descernimento de, (vejma lá) antes de sair a correr da cova (como qualquer pessoa normal faria), meter um dedo fora para ver se estava tudo bem e acabaou com o dedo estorricado. Daí a perceber que era vampira, foi um zás-trás. WHAT?!? A sério, foi a reacção mais estúpida e fora do normal de sempre! Que pessoa com o juízo todo ficava debaixo de terra como se nada fosse? E como é que ela chegou à conclusão que era vampira só porque queimou o dedo? (ela nem se lebrava de ter sido mordida). Estas e outras coisas deixaram-me de boca aberta.
A única coisa realmente surpreendente neste livro, foi a revelação final sobre o 'criador' da Elizabeth. Essa sim uma boa reviravolta.
Quanto às personagens, é ver quem é mais susceptível que o outro. Ora temos a rapariga mais esperta da escola, que se deixa seduzir por um jogador de futebol americano (muito suspeito), um caçador de vampiros que deixa que ela seja transformada só porque ... bem ... não lhe apeteceu correr atrás dela para a salvar; Pais ausentes (como não podia deixar de ser). Um grupo parvo de cheerleaders e um grupo ainda mais parvo de jogadores de futebol americano. Se bem que, em toda a verdade, há um jogador que não é tão parvo (uma boa mudança).
Ou seja, um grupo de personagens perfeitamente clichés e propícias a acções que nenhuma pessoa normal faria (a não ser para fazer uma história sem pés nem cabeça nadar para a frente).
A escrita da autora é muito acessível e totalmente virada para o público Jovem/Adulto (o que pode ser irritante para alguns leitores, mas pessoalmente não me incomodou, o que não é muito comum em livros escritos com uma abordagem mais juvenil; Pontos!).
No geral, este livro não é muito mau, apesar de tudo, e lê-se com facilidade. No entanto está cheio de buracos na trama, as personagens são dementes (na medida em que não agem como gente normal, ou sequer inteligente, como a autora nos quer fazer crer).
Não posso aconselhar este livro a ninguém, excepto talvez aos adolescentes, porque acho que é um livro divertido e que fará mais contacto com os jovens do que propriamente com os adultos.
Para finalizar tenho de dizer que não tenho intenções de ler o segundo (e último?) livro da saga.
Capa, Design e Edição:
Li a edição Mass-Market Paperback, que como de costume tem o papel mais 'rasca', as letras mais pequenas e as margens diminuídas. No entanto lê-se perfeitamente bem e é uma opção em conta para quem quiser ler mas esteja com medo que ele seja uma desilusão.
A capa é interessante e está bem relacionada com a história. Gostei do facto de o fundo ter tudo a ver com o desenrolar e desfecho da história e de a modelo ser parecida com a descrição da Elizabeth.
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Nota: Este livro foi-me oferecido pela ACSilva.
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