segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Março


E não é que no início do mês me esqueci de colocar isto online? Março foi um mês um pouco pobre em leituras aos quadradinhos, e talvez por isso não me tenha lembrado antes.

- Eventos intrigantes da Era da Ferrugem (webcomic) capítulo 4, de Samuel Fonseca
Continuo a ler este webcomic que se mantém muito bom. Tem aquele ar de coisa banal, mas ao mesmo tempo há qualquer coisa de muito misterioso por trás. E o final do quarto capítulo foi brutal! O autor sabe como deixar o leitor preso e com vontade de voltar rapidamente a esta BD.

- Bilbo - O Hobbit, de J.R.R. Tolkien, Charles Dixon, Sean Deming, David Wenzel (Devir)
Não tendo lido o livro original, e como a Bd já estava na minha estante desde o momento em que foi publicada em Portugal (2003, se não estou em erro) achei que era boa hora de a ler.
A arte é muito bonita, os traços são lindos e a pintura a aguarela é fabulosa. Contudo o artista não se arriscava muito, especialmente em cenas de maior acção/tensão e por vezes 'encostava-se' muito ao texto, não mostrando certas coisas que o desenho poderia perfeitamente transmitir se o auxílio narrativo.
Como muitas outras adaptação a novelas gráficas, prendeu-se um pouco demais ao texto original, enchendo as páginas de narrativa, por vezes desnecessária, mas não foi tão mau como outras adaptações que li.
Quanto à história, confesso que não fiquei rendida. Não é que seja uma má história de aventura, mas cruzei-me com demasiadas coincidências e houve pouco que realmente me agarrasse. Algumas personagens ficam na memória e algumas cenas estavam muito boas, mas podia ter sido muito melhor, em termos de história.

- Freshmen volume 1, de Seth Green, Hugh Sterbakov, Leonard Kirk
Estou sempre disponível para ler BDs cuja premissa é gozar com estereótipos. "Freshmen" pega nos típicos super-heróis, e faz deles uma comédia de situação. A premissa por si só é excelente e existem várias cenas brilhantes na BD, mas fiquei com a sensação que não alcançou todo o seu potencial.
Por exemplo, os monólogos que narram os capítulos, são por vezes monótonos e ineficazes, embora façam sentido na história que é.
As personagens estão bem conseguidas, apesar de algumas terem sido quase completamente esquecidas depois do primeiro capítulo, e como alguns dos poderes adquiridos são «de partir o coco a rir', senti falta desses que quase se tornaram invisíveis nos restantes capítulos.
Em termos de história, começamos muito bem, mas no meio esta cai em alguns clichés, antes de voltar a erguer-se com um final muito bom.
A arte é bastante boa e funciona muito bem. A capa também é fabulosa!

- Gakuen Alice capítulos 135 a 138, de Tachibana Higuchi
Já há algum tempo que não regressava à Academia de Alices e tive de reler o último capítulo para me voltar a situar na história. Gakuen Alice é um dos meus mangas favoritos, pois apesar de tratar de crianças que ainda mal chegaram a adolescentes, tem personagens fabulosas e uma história complexa e cheia de surpresas. Conjuga humor com drama de uma forma que muito raramente vejo ser feita, e apesar de a arte não ser grande coisa, acreditem que com o tempo nos habituamos e só pensamos nas personagens e na história.
E voltei num momento de grande tensão, numa das grandes reviravoltas da trama e mal posso esperar para saber o que se segue.

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