segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A Idade do Ouro - Childhood’s End


A Idade do Ouro (Childhood’s End)”, de Arthur C. Clarke (Livros do Brasil - Colecção Argonauta)

Este romance de ficção científica atravessa várias gerações, várias décadas da existência humana a partir do nosso primeiro contacto com a raça alienígena, ou superior, os Overlords que começam por impôr regras de pacificação aos humanos. E embora estas regras façam sentido a longo prazo, há muito quem questione os motivos dos Overlords. À medida que os anos vão passando e o resultado dos esforços dos Overlords se vai notando mais e mais na Terra, certas crianças vão desenvolvendo capacidades extraordinárias. E daí para a frente tudo muda.

O compasso deste romance é perfeito. Saltamos de episódio em episódio, focando-nos num par de pessoas e de eventos que nos dão a conhecer mais sobre os humanos e sobre os Overlords, aos poucos. A revelação da aparência dos extra-terrestres foi muito bem feita e surpreendeu (ainda bem que eu só vi a capa portuguesa mais tarde porque esta está cheia de spoilers!), apesar de todas as pistas deixadas ao longo do texto.
O único senão do livro é que, devido aos saltos da trama e do tempo, não cheguei a criar elo com nenhuma personagem em específico.

Fora isso achei o livro fantástico, muito imaginativo (não original mas diferente) e adorei a escrita.
Planeio revisitar o autor assim que puder e recomendo a leitura deste clássico.

Sinopse (a partir da edição da Círculo do Livro:
Em plena Guerra Fria, enquanto russos e americanos se preparam para a corrida espacial, imensas naves surgem sobre as principais capitais do mundo, revelando um dos grandes mistérios da humanidade: O homem não está sozinho no universo. 
Seus ocupantes, chamados de Senhores Supremos, dominam a Terra de forma pacífica e melhoram substancialmente as condições de vida. A ignorância, a guerra e a pobreza deixam de existir, dando início a uma era de ouro. Porém, uma dúvida assombra a humanidade: quais seriam os verdadeiros objetivos dos Senhores Supremos? Até quando suas políticas iriam coincidir com o bem-estar dos homens? As respostas para essas questões podem revelar uma verdade aterradora.

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