"The Water Knife", de Paolo Bacigalupi
Opinião:
Eu adorei a
premissa (a escassez de água no mundo que cria desigualdade social e
intriga politica) para este livro e há muito que tinha vontade de ler
algo deste consagrado autor.
The Water Knife introduz o leitor
a um mundo tão fascinante quanto assustador e, bem, diga-se que durante
quase toda a trama não há qualquer chama de esperança. É um livro que
salta de mau momento em mau momento, sem descanso para as personagens.
Existem cenas muito poderosas nesta história mas este ambiente tornou-se
muito sufocante, especialmente porque o final não foi mais próspero, ao
contrário do que, em certa altura, pareceu sugerir.
As
personagens todas tem falhas, e as de algumas são bem mais numerosas que
as partes boas, mas é isso que as torna fascinantes. Pessoalmente não
tive grande interesse pelo Angel mas a Lucy, a Maria e até o Tummi foram
uma história diferente. Senti-os bastante humanos.
Uma das falhas
deste livro é a quantidade de texto expositória, que relata as
informações mais técnicas e, bem ... desinteressantes quando em demasia.
Isto acontece com alguma frequência. Por culpa disto, e também pelo
facto de no início a autora saltar logo para a acção sem preparação,
custou-me um pouco a entrar na leitura.
O fim não
foi bem aquilo que eu esperava, mais cruel do que eu contava, como já
disse, mas na verdade não tenho como dizer mal dele porque foi bem
apropriado. E também adorei como os fios da trama se uniram todos no
fim.
Outro ponto a favor são as personagens fortes, especialmente as femininas.
Em suma, gostei do tema, da trama e de grande parte das personagens, mas o
texto ganharia em ter um pouco menos de informação pesada. Além disso o
início quase me afastou da leitura, mas ainda bem que não desisti.
Sinopse (em inglês):
Paolo Bacigalupi, New York Times best-selling author of The Windup Girl and National Book Award finalist, delivers a near-future thriller that casts new light on how we live today—and what may be in store for us tomorrow.
The American Southwest has been decimated by drought. Nevada and Arizona skirmish over dwindling shares of the Colorado River, while California watches, deciding if it should just take the whole river all for itself. Into the fray steps Las Vegas water knife Angel Velasquez. Detective, assassin, and spy, Angel “cuts” water for the Southern Nevada Water Authority and its boss, Catherine Case, ensuring that her lush, luxurious arcology developments can bloom in the desert and that anyone who challenges her is left in the gutted-suburban dust.
When rumors of a game-changing water source surface in Phoenix, Angel is sent to investigate. With a wallet full of identities and a tricked-out Tesla, Angel arrows south, hunting for answers that seem to evaporate as the heat index soars and the landscape becomes more and more oppressive. There, Angel encounters Lucy Monroe, a hardened journalist, who knows far more about Phoenix’s water secrets than she admits, and Maria Villarosa, a young Texas migrant, who dreams of escaping north to those places where water still falls from the sky.
As bodies begin to pile up and bullets start flying, the three find themselves pawns in a game far bigger, more corrupt, and dirtier than any of them could have imagined. With Phoenix teetering on the verge of collapse and time running out for Angel, Lucy, and Maria, their only hope for survival rests in one another’s hands. But when water is more valuable than gold, alliances shift like sand, and the only truth in the desert is that someone will have to bleed if anyone hopes to drink.
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