quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
A Bela Americana
"A Bela Americana", de Jess Walter (Edições Asa)
Opinião:
Ao pegar neste livro, por culpa de ser uma das leituras escolhidas para o Clube de Leitura de Braga, eu não sabia o que me esperava. A premissa parecia-me aborrecida e estava convencida de que ia ser uma leitura banal mas Oh, como me enganei!
Este livro começa quando uma actriz americana (de um filme que realmente existiu) fica uns dias hospedada numa pequena pensão na pequena costa remota de Porto Vergogna, em Itália. A sua visita alterará para sempre a vida dos poucos habitantes deste local, em especial a do Pasquale.
A história tem um pouco de romance mas não é de todo esse o foco. Esta assenta-se em personagens muito fortes e com quem me identifiquei muito, não porque fossem parecidos comigo mas porque as suas vidas, erros e sonhos eram tão reconhecíveis. E para mim foram as personagens que fizeram o livro. O Pasquale com o seu desejo de ter o melhor hotel da região e a sua adoração pela Dee, a Claire com a sua tentativa de conformidade numa vida que detesta, o Michael com a sua atitude mirabolante e o nariz empinado, o Shane com o seu sonho que chega a ser ridículo, e até o Pat que foi uma das personagens que mais detestei quando apareceu. Mas claro que foi Pasquale que fez o livro. Ele que é igualmente ingénuo e genial. Adorei-o! Mas por outro lado a Dee, que é o pilar de toda a história, não deixa de ser também uma grande personagem, embora ela seja das que menos entra nas cenas acabando por estar sempre presente como pano de fundo.
Por outro lado também adorei a prosa e a forma como a narrativa decorreu, andando para trás e para a frente no tempo com muita calma e esperteza. Pois tanto estamos focados na actriz, como depois já lemos uma divagação sobre a família e isto funciona tudo a favor da história que de outro modo seria menos dinâmica. Também adorei a forma como o autor misturou a realidade com a ficção, especialmente no que dizia respeito ao filme "Cleópatra".
Noutra nota: o fim foi perfeito mas não menos doloroso.
Em suma, A Bela Americana foi uma bela surpresa. Adorei a caracterização das personagens, a prosa e a história em si. Talvez tenha sido um pouco fruto da pouca expectativa que tinha mas sem dúvida que quero ler mais deste autor. Recomendo!
Sinopse:
Pasquale é um italiano sonhador. Tem 20 anos, vive numa aldeia costeira no mar da Ligúria, é dono do hotel local. Está na praia no dia em que uma inesperada hóspede chega de barco. É uma americana alta, frágil, de uma beleza aparentemente banal. Vai caminhando hesitante pelo cais, aproxima-se, até que se vira e o olha de frente. E o seu rosto, visto no ângulo certo, é o rosto perfeito. E o momento, aquele momento - perceberá Pasquale mais tarde -, vai durar uma vida inteira. Desde a primeira página, percebemos que A Bela Americana é um romance invulgar. Porque nos dá a ler um diário perdido, de cortar o coração. Porque nos fala de um músico vergado ao álcool e desesperado por se reencontrar. Porque nos revela um Richard Burton torturado pelo amor de Elisabeth Taylor nas filmagens de Cleópatra. E porque todas essas personagens, tão imperfeitas, tão impossivelmente românticas, estão misteriosamente ligadas umas às outras. E todas elas existem apenas porque, um dia, a bela americana desapareceu sem deixar rasto. E porque um italiano sonhador, passado meio século, cruzou o Atlântico na esperança de a reencontrar.
Jess Walter assina aqui o seu melhor romance até à data. Traduzido em 28 países, A Bela Americana foi incluído na selecção de Melhores Livros do Ano.
Opinião:
Ao pegar neste livro, por culpa de ser uma das leituras escolhidas para o Clube de Leitura de Braga, eu não sabia o que me esperava. A premissa parecia-me aborrecida e estava convencida de que ia ser uma leitura banal mas Oh, como me enganei!
Este livro começa quando uma actriz americana (de um filme que realmente existiu) fica uns dias hospedada numa pequena pensão na pequena costa remota de Porto Vergogna, em Itália. A sua visita alterará para sempre a vida dos poucos habitantes deste local, em especial a do Pasquale.
A história tem um pouco de romance mas não é de todo esse o foco. Esta assenta-se em personagens muito fortes e com quem me identifiquei muito, não porque fossem parecidos comigo mas porque as suas vidas, erros e sonhos eram tão reconhecíveis. E para mim foram as personagens que fizeram o livro. O Pasquale com o seu desejo de ter o melhor hotel da região e a sua adoração pela Dee, a Claire com a sua tentativa de conformidade numa vida que detesta, o Michael com a sua atitude mirabolante e o nariz empinado, o Shane com o seu sonho que chega a ser ridículo, e até o Pat que foi uma das personagens que mais detestei quando apareceu. Mas claro que foi Pasquale que fez o livro. Ele que é igualmente ingénuo e genial. Adorei-o! Mas por outro lado a Dee, que é o pilar de toda a história, não deixa de ser também uma grande personagem, embora ela seja das que menos entra nas cenas acabando por estar sempre presente como pano de fundo.
Por outro lado também adorei a prosa e a forma como a narrativa decorreu, andando para trás e para a frente no tempo com muita calma e esperteza. Pois tanto estamos focados na actriz, como depois já lemos uma divagação sobre a família e isto funciona tudo a favor da história que de outro modo seria menos dinâmica. Também adorei a forma como o autor misturou a realidade com a ficção, especialmente no que dizia respeito ao filme "Cleópatra".
Noutra nota: o fim foi perfeito mas não menos doloroso.
Em suma, A Bela Americana foi uma bela surpresa. Adorei a caracterização das personagens, a prosa e a história em si. Talvez tenha sido um pouco fruto da pouca expectativa que tinha mas sem dúvida que quero ler mais deste autor. Recomendo!
Sinopse:
Pasquale é um italiano sonhador. Tem 20 anos, vive numa aldeia costeira no mar da Ligúria, é dono do hotel local. Está na praia no dia em que uma inesperada hóspede chega de barco. É uma americana alta, frágil, de uma beleza aparentemente banal. Vai caminhando hesitante pelo cais, aproxima-se, até que se vira e o olha de frente. E o seu rosto, visto no ângulo certo, é o rosto perfeito. E o momento, aquele momento - perceberá Pasquale mais tarde -, vai durar uma vida inteira. Desde a primeira página, percebemos que A Bela Americana é um romance invulgar. Porque nos dá a ler um diário perdido, de cortar o coração. Porque nos fala de um músico vergado ao álcool e desesperado por se reencontrar. Porque nos revela um Richard Burton torturado pelo amor de Elisabeth Taylor nas filmagens de Cleópatra. E porque todas essas personagens, tão imperfeitas, tão impossivelmente românticas, estão misteriosamente ligadas umas às outras. E todas elas existem apenas porque, um dia, a bela americana desapareceu sem deixar rasto. E porque um italiano sonhador, passado meio século, cruzou o Atlântico na esperança de a reencontrar.
Jess Walter assina aqui o seu melhor romance até à data. Traduzido em 28 países, A Bela Americana foi incluído na selecção de Melhores Livros do Ano.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Girl of Nightmares
"Girl of Nightmares (Anna 2)", de Kendare Blake (ainda não publicado em Portugal)
Opinião:
Depois do que aconteceu à Anna no primeiro livro, o Cas passa-se um bocadinho dos carretos e começa a correr perigos desnecessários.
Este segundo e último livros da duologia Anna não me entusiasmou tanto quanto o primeiro apesar de ter todos os ingredientes para ser fantástico faltou-lhe algo extra: umas quantas camadas mais de profundidade de trama e arrojo narrativo.
O que não faltou mesmo foi o desenvolvimento das personagens, pois tanto Cas como os seus amigos foram postos à prova e tiveram de superar-se e erguer-se. São personagens com defeitos, como todas devem ter mas, por outro lado, as novas personagens não me cativaram, apesar de algumas serem interessantes acabaram por não se destacar nas situações em que se viam envolvidas. Excepção feita ao Gideon que não é bem uma personagem nova mas quase.
Por outro lado não gostei da evolução (ou regressão) da Anna, nem do Obeahman, apesar de aquela luta final ter sido muito boa. No caso da Anna a minha insatisfação prende-se com a sua fraqueza, tão contrastante com a personalidade no primeiro livro, o que me deixa desapontada mesmo dando-se o caso de eu ter gostado do final que calhou a esta personagem.
E tratando-se este de um livro de terror eu achei que o autor se conteve mais neste volume que no anterior, que foi menos grotesco ao longo do livro, excepção feita a um ou duas cenas (o altar do sacrifício, por exemplo, está de meter medo). Outra cena que gostei particularmente foi toda a interacção na Floresta dos Suicídios. Aí achei que o autor usou bem as suas 'armas'.
A prosa manteve-se semelhante ao livro anterior, apesar de tudo o que já disse e de eu não ter achado o Cas um protagonista tão fascinante neste volume.
Em suma, Girl of Nightmares foi uma sequela competente, com excelente desenvolvimento das personagens já conhecidas dos leitores do primeiro livro e um desfecho que me agradou, apesar de achar que tudo ficou um pouco bem demais. No entanto o livro falhou em dar vida às novas personagens e de mais um pouco do terror presente em Anna Dressed in Blood, o que não ajudou a que se tornasse um livro marcante. Vale a pena ler apenas por quem tenha lido já o primeiro.
Sinopse:
It's been months since the ghost of Anna Korlov opened a door to Hell in her basement and disappeared into it, but ghost-hunter Cas Lowood can't move on.
His friends remind him that Anna sacrificed herself so that Cas could live—not walk around half dead. He knows they're right, but in Cas's eyes, no living girl he meets can compare to the dead girl he fell in love with.
Now he's seeing Anna everywhere: sometimes when he's asleep and sometimes in waking nightmares. But something is very wrong...these aren't just daydreams. Anna seems tortured, torn apart in new and ever more gruesome ways every time she appears.
Cas doesn't know what happened to Anna when she disappeared into Hell, but he knows she doesn't deserve whatever is happening to her now. Anna saved Cas more than once, and it's time for him to return the favor.
Booktrailer:
Opinião:
Depois do que aconteceu à Anna no primeiro livro, o Cas passa-se um bocadinho dos carretos e começa a correr perigos desnecessários.
Este segundo e último livros da duologia Anna não me entusiasmou tanto quanto o primeiro apesar de ter todos os ingredientes para ser fantástico faltou-lhe algo extra: umas quantas camadas mais de profundidade de trama e arrojo narrativo.
O que não faltou mesmo foi o desenvolvimento das personagens, pois tanto Cas como os seus amigos foram postos à prova e tiveram de superar-se e erguer-se. São personagens com defeitos, como todas devem ter mas, por outro lado, as novas personagens não me cativaram, apesar de algumas serem interessantes acabaram por não se destacar nas situações em que se viam envolvidas. Excepção feita ao Gideon que não é bem uma personagem nova mas quase.
Por outro lado não gostei da evolução (ou regressão) da Anna, nem do Obeahman, apesar de aquela luta final ter sido muito boa. No caso da Anna a minha insatisfação prende-se com a sua fraqueza, tão contrastante com a personalidade no primeiro livro, o que me deixa desapontada mesmo dando-se o caso de eu ter gostado do final que calhou a esta personagem.
E tratando-se este de um livro de terror eu achei que o autor se conteve mais neste volume que no anterior, que foi menos grotesco ao longo do livro, excepção feita a um ou duas cenas (o altar do sacrifício, por exemplo, está de meter medo). Outra cena que gostei particularmente foi toda a interacção na Floresta dos Suicídios. Aí achei que o autor usou bem as suas 'armas'.
A prosa manteve-se semelhante ao livro anterior, apesar de tudo o que já disse e de eu não ter achado o Cas um protagonista tão fascinante neste volume.
Em suma, Girl of Nightmares foi uma sequela competente, com excelente desenvolvimento das personagens já conhecidas dos leitores do primeiro livro e um desfecho que me agradou, apesar de achar que tudo ficou um pouco bem demais. No entanto o livro falhou em dar vida às novas personagens e de mais um pouco do terror presente em Anna Dressed in Blood, o que não ajudou a que se tornasse um livro marcante. Vale a pena ler apenas por quem tenha lido já o primeiro.
Sinopse:
It's been months since the ghost of Anna Korlov opened a door to Hell in her basement and disappeared into it, but ghost-hunter Cas Lowood can't move on.
His friends remind him that Anna sacrificed herself so that Cas could live—not walk around half dead. He knows they're right, but in Cas's eyes, no living girl he meets can compare to the dead girl he fell in love with.
Now he's seeing Anna everywhere: sometimes when he's asleep and sometimes in waking nightmares. But something is very wrong...these aren't just daydreams. Anna seems tortured, torn apart in new and ever more gruesome ways every time she appears.
Cas doesn't know what happened to Anna when she disappeared into Hell, but he knows she doesn't deserve whatever is happening to her now. Anna saved Cas more than once, and it's time for him to return the favor.
Booktrailer:
A Delicadeza da Volta
O Clube de Leitura de Braga começa o ano a ler "A Delicadeza", de David Foenkinos (já adaptadao ao cinema); e "Volta - O Segredo do Vale das Sombras", de André Oliveira e André Caetano.
Convido-vos a juntarem-se a nós no próximo sábado, dia 2 de Janeiro, às 15h00 ("A Delicadeza") e/ou às 17h30 ("A Volta").
Vamos estar, como habitualmente, na Bertrand de Braga (Liberdade Street Fashion - Avenida da Liberdade).
Convido-vos a juntarem-se a nós no próximo sábado, dia 2 de Janeiro, às 15h00 ("A Delicadeza") e/ou às 17h30 ("A Volta").
Vamos estar, como habitualmente, na Bertrand de Braga (Liberdade Street Fashion - Avenida da Liberdade).
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
300 Seguidores
O blog já tem 300 seguidores!
Obrigada a todos!
Prometo mais opiniões para breve. Elas já estão escritas no papel e só falta passá-las para o computador. :)
Boas leituras para todos! E Boas Festas!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Anna Dressed in Blood
"Anna Dressed in Blood (Anna 1)", de Kendare Blake (ainda não publicado em Portugal)
Opinião:
Eu já li alguns livros considerados YA (Young Adult) com um tom negro mas nada que se compara a Anna Dressed in Blood. Pelo menos em termos gráficos. O autor não tinha papas na língua quando chegava o momento de descrever as cenas mais violentas do livro, exactamente como seria de esperar de um livro de horror que se preze.
Anna Dressed in Blood conta-nos a história de Cas, um rapaz fora do normal que, além de ver espíritos, viaja pelo país (USA) em busca dos espectros vingativos, pronto para se livrar deles de uma vez por todas. Não tenta mudá-los com conversas, ele simplesmente espeta-os com o Athame (um punhal ancestral) e está feito! Mas tudo muda quando ele vai viver para uma nova cidade e encontra o fantasma da Anna.
Apenas uma outra série literária me tinha feito torcer pelo romance entre um humano (vivo) e um fantasma: Mediadora da Meg Cabot, mas Anna Dressed in Blood também o conseguiu e de uma forma bem subtil.
O resto do enredo, que na verdade toma bem mais espaço que o romance (e ainda bem) está bem construído com momentos arrepiantes e situações que eu não esperava. A revelação do vilão, por exemplo, foi um dos momentos altos da trama. Mas também há espaço para algumas pausas com um toque de humor e alguma normalidade.
Além disto as personagens são todas muito boas (tirando os bullies), O Cas é um protagonista um pouco difícil no início mas rapidamente isso muda. Mas as minhas personagens favoritas neste livro foram a Anna, o Thomas. A Anna é uma personagem super-interessante, meia psicótica mas ao mesmo tempo é fácil sentir empatia com ela.
A prosa é eficiente, não é extraordinária mas é boa de se ler (ou escutar, como foi o meu caso). E nessa nota tenho de dizer que a versão audiolivro está muito competente e aconselho-a.
Em suma, Anna Dressed in Blood é um livro capaz de dar alguns sustos ao leitor, com um vilão realmente impiedoso, um romance improvável e um leque de personagens com quem o leitor facilmente se identifica, apesar das muitas peculiaridades de cada uma delas. E apesar de o livro poder ter sido um pouco mais rápido em certas cenas, acaba por ser uma boa leitura que traz algumas boas horas de diversão arrepiante.
Sinopse:
Cas Lowood has inherited an unusual vocation: He kills the dead.
So did his father before him, until he was gruesomely murdered by a ghost he sought to kill. Now, armed with his father's mysterious and deadly athame, Cas travels the country with his kitchen-witch mother and their spirit-sniffing cat. They follow legends and local lore, destroy the murderous dead, and keep pesky things like the future and friends at bay.
Searching for a ghost the locals call Anna Dressed in Blood, Cas expects the usual: track, hunt, kill. What he finds instead is a girl entangled in curses and rage, a ghost like he's never faced before. She still wears the dress she wore on the day of her brutal murder in 1958: once white, now stained red and dripping with blood. Since her death, Anna has killed any and every person who has dared to step into the deserted Victorian she used to call home.
Yet she spares Cas's life.
Booktrailer:
Opinião:
Eu já li alguns livros considerados YA (Young Adult) com um tom negro mas nada que se compara a Anna Dressed in Blood. Pelo menos em termos gráficos. O autor não tinha papas na língua quando chegava o momento de descrever as cenas mais violentas do livro, exactamente como seria de esperar de um livro de horror que se preze.
Anna Dressed in Blood conta-nos a história de Cas, um rapaz fora do normal que, além de ver espíritos, viaja pelo país (USA) em busca dos espectros vingativos, pronto para se livrar deles de uma vez por todas. Não tenta mudá-los com conversas, ele simplesmente espeta-os com o Athame (um punhal ancestral) e está feito! Mas tudo muda quando ele vai viver para uma nova cidade e encontra o fantasma da Anna.
Apenas uma outra série literária me tinha feito torcer pelo romance entre um humano (vivo) e um fantasma: Mediadora da Meg Cabot, mas Anna Dressed in Blood também o conseguiu e de uma forma bem subtil.
O resto do enredo, que na verdade toma bem mais espaço que o romance (e ainda bem) está bem construído com momentos arrepiantes e situações que eu não esperava. A revelação do vilão, por exemplo, foi um dos momentos altos da trama. Mas também há espaço para algumas pausas com um toque de humor e alguma normalidade.
Além disto as personagens são todas muito boas (tirando os bullies), O Cas é um protagonista um pouco difícil no início mas rapidamente isso muda. Mas as minhas personagens favoritas neste livro foram a Anna, o Thomas. A Anna é uma personagem super-interessante, meia psicótica mas ao mesmo tempo é fácil sentir empatia com ela.
A prosa é eficiente, não é extraordinária mas é boa de se ler (ou escutar, como foi o meu caso). E nessa nota tenho de dizer que a versão audiolivro está muito competente e aconselho-a.
Em suma, Anna Dressed in Blood é um livro capaz de dar alguns sustos ao leitor, com um vilão realmente impiedoso, um romance improvável e um leque de personagens com quem o leitor facilmente se identifica, apesar das muitas peculiaridades de cada uma delas. E apesar de o livro poder ter sido um pouco mais rápido em certas cenas, acaba por ser uma boa leitura que traz algumas boas horas de diversão arrepiante.
Sinopse:
Cas Lowood has inherited an unusual vocation: He kills the dead.
So did his father before him, until he was gruesomely murdered by a ghost he sought to kill. Now, armed with his father's mysterious and deadly athame, Cas travels the country with his kitchen-witch mother and their spirit-sniffing cat. They follow legends and local lore, destroy the murderous dead, and keep pesky things like the future and friends at bay.
Searching for a ghost the locals call Anna Dressed in Blood, Cas expects the usual: track, hunt, kill. What he finds instead is a girl entangled in curses and rage, a ghost like he's never faced before. She still wears the dress she wore on the day of her brutal murder in 1958: once white, now stained red and dripping with blood. Since her death, Anna has killed any and every person who has dared to step into the deserted Victorian she used to call home.
Yet she spares Cas's life.
Booktrailer:
All you need is Soberba
O Clube de Leitura de Braga prepara-se para fechar o ano em grande. E contamos que se juntem a nós!
Somos um grupo muito simpático e adoramos ter novas pessoas a visitarem-nos e, quem sabe, a ficarem como membros do clube mensal. Neste próximo sábado vamos falar de:
- "Soberba Ilusão", de Andreia Ferreira;
- "All You Need is Kill - Volumes 1 e 2", de Hiroshi Sakurazaka e Takeshi Obata (no Clube de BD)
O Clube é dividido em duas vertentes: Romance e Banda Desenhada e qualquer pessoa pode vir a um e/ou a outro. Não são forçados a ficar para os dois mas convidamo-vos a fazê-lo. talvez se surpreendam.
Já para não falar que vamos contar com a presença da autora de "Soberba Ilusão", a bracarense Andreia Ferreira. Não percam a oportunidade de estarem connosco, a falar de literatura, e também com a autora.
Vamos estar, como habitualmente, na Bertrand de Braga (Liberdade Street Fashion - Avenida da Liberdade), às 15 horas e depois também às 17h30 para a sessão de BD. Convido-vos a fazerem-nos companhia e a divulgarem o Clube!
Somos um grupo muito simpático e adoramos ter novas pessoas a visitarem-nos e, quem sabe, a ficarem como membros do clube mensal. Neste próximo sábado vamos falar de:
- "Soberba Ilusão", de Andreia Ferreira;
- "All You Need is Kill - Volumes 1 e 2", de Hiroshi Sakurazaka e Takeshi Obata (no Clube de BD)
O Clube é dividido em duas vertentes: Romance e Banda Desenhada e qualquer pessoa pode vir a um e/ou a outro. Não são forçados a ficar para os dois mas convidamo-vos a fazê-lo. talvez se surpreendam.
Já para não falar que vamos contar com a presença da autora de "Soberba Ilusão", a bracarense Andreia Ferreira. Não percam a oportunidade de estarem connosco, a falar de literatura, e também com a autora.
Vamos estar, como habitualmente, na Bertrand de Braga (Liberdade Street Fashion - Avenida da Liberdade), às 15 horas e depois também às 17h30 para a sessão de BD. Convido-vos a fazerem-nos companhia e a divulgarem o Clube!
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