quarta-feira, 30 de outubro de 2013

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Excecionais

"Excecionais (Uglies 4)", de Scott Westerfeld (Vogais & Companhia)

Sinopse:
Após a era dos Perfeitos, abre-se caminho a um novo mundo, embora não seja necessariamente um mundo melhor. Alguns anos depois de Tally Youngblood ter derrubado o regime, o mundo encontra-se num absoluto renascimento cultural, sem hierarquias nem regras definidas... em que a popularidade dita as regras. Ser famoso implica ter a casa mais sofisticada, a roupa mais luxuosa e inclusive os melhores amigos. Pelo contrário, ser um completo desconhecido faz de ti um alguém invisível, uma pessoa irrelevante, torna-te num excecional.

Opinião (audiolivro):
Este é o livro da série que eu considerei como absolutamente desnecessários!
Esta pode até parecer uma afirmação muito intransigente mas, olhando para trás, não há nada neste livro que eu considere essencial para o desfecho da série Uglies. Nada!
E tanto assim é que, por várias vezes, estive quase a desistir deste livro. E a única razão porque não o fiz foi por este ser mesmo o último.

Mas vamos por partes.
A mudança de protagonista foi, a meu ver, irrelevante, desnecessária e ineficiente. Aya não trouxe nada de novo à narrativa, e conseguia ser ainda mais irritante que a Tally. Como é possível? E, em grande parte, foi a Aya que contribuiu para que desgostasse tanto deste livro.  A sua personalidade era a mesma que Tally no livro 1, mas multiplicada por 10 (para pior, claro).
Das restantes personagens, só Friz se mostrou interessante, por culpa da sua honestidade. De resto só tenho a dizer que a Aya devia era concentrar-se em arranjar amigo decentes e uma família como deve de ser porque, com amigos como aqueles, quem precisa de inimigos? (O irmão era um idiota e o melhor amigo do irmão, que supostamente era melhor que ele, era outro idiota chapado (que a mandou para a água gelada))
Enfim ... a trama é ainda mais cheia de adrenalina que o livro anterior, e isso não jogou a favor da história, ou do desenvolvimento das personagens, Muita acção e pouca densidade emocional. Muito pouca, mesmo!

A ideia por detrás do livro está muito interessante, sem dúvida, mas a execução deixou muito a desejar. Não quero com isto dizer que é tudo mau! Por exemplo, sempre gostei da forma como o autor critica a sociedade actual, exagerando-a nos seus livros da série Uglies. Neste caso a atenção recaiu sobre as redes sociais e a forma como muita gente ganha a vida só porque é famoso, e nem tem de fazer grande coisa, só tem de se manter famoso (faceranks). Ou como outras pessoas são capazes de udo para se tornarem famosas.
Outra coisa que em agradou imenso foi a ideia por detrás dos Extras (Excecionais), que está muito bem conseguida.

Mas a verdade é que cheguei a um determinado ponto na história em que não estava minimamente interessada, e tanto me fazia que acabasse assim, ou assado.

A escrita do autor começou a irritar-me sobejamente neste livro, seja pelas palavras que as personagens usam sempre as mesmas expressões e a falarem todos como uns totós sem individualidade), quer pelo próprio vocabulário do narrador, que se mostrou um tanto ou quanto repetitivo, especialmente porque usava exageradamente uso das metáforas.

No geral, Excecionais foi um autêntico extra! Já agora, porque não traduziram o livro para "Extra", como devia de ser? É que o leitor, quando chegar ao fim do livro e perceber o que são os 'Excecionais', o nome não vai fazer sentido.
Preferia não ter lido este volume e assumir o terceiro como o fim da série. Teria ficado mais satisfeita com Uglies.

Narração (Carine Montbertrand):
Já habituada à narração de Carine Montbertrand, ainda assim estranhei certas coisas no audiolivro, como por exemplo a maneira como ela dizia Tally-sama ou qualquer coisa-sama, irritava-me. Via-se mesmo que nunca tinha ouvido um japonês a dizer.
Fora isso, fez um trabalho competente.

domingo, 27 de outubro de 2013

Tecendo Nós

"Tecendo Nós", antologia organizada por Ana Costa, Cristina Delgado e Renata Silva; com contos de Ana C. Nunes, Andreia Silva, Carla Ribeiro, Carlos Silva, Érica Bombardi, Fernando Évora, Manuel Alves, Pedro Pinto, Olinda P. Gil e Victor Eustáquio (ebook)

Sinopse:
Tecendo Nós é uma pequena antologia de contos criados para a assinalar o primeiro aniversário do Clube de Leitores em Português, um grupo criado no Goodreads.
Todos os contos encontram-se subordinados ao tema Imaginação vs Realidade.


Opinião:
Tratando-se de uma antologia e, como de costume, vou primeiro comentar o contos, um a um.

"Lili", de Manuel Alves
A minha opinião sobre este conto está AQUI, já que o conto também está disponível sozinho, com ilustrações do autor, que vale a pena serem vistas.

"Vivo, Morto X", de Érica Bombardi
Neste conto a prosa funcionou bem e o protagonista também, mas a trama não me convenceu, apesar de ter achado a intriga envolvente, simplesmente senti que faltava mais pano de fundo, mais informação sobre o que os levara àquela situação. Havendo dito isto, esta foi uma história que me manteve agarrada ao kindle do início ao fim.


"Sede de Ser", de Victor Eustáquio
As descrições contidas neste conto são bastante vivas e evocam sentimentos e emoções fortes no leitor; o autor tem jeito com as palavras. No entanto o desfecho deixou algo a desejar.


"Uma Demanda de Bertolameu, Frei de Portugal", de Fernando Évora
Gostei deste conto e da forma como está escrito. Apesar de longo, nunca chegou a aborrecer. A prosa é limpa e evoca bem as situações, personagens e emoções, no entanto acabou por se arrastar demasiado tempo e o final pecou pela falta de detalhe e de uma verdadeira resolução.


"Por Detrás de uma Leitura", de Olinda P. Gil
Com um conceito interessante, cuja reviravolta se mostrou imprevista, confesso que ainda assim o tom narrativo não me manteve ligada à história. Existiu um distanciamento que não consegui ultrapassar e que fez com que o conto não me ficasse muito tempo na memória.


"Uma Miragem na Chuva", de Ana C. Nunes
Sendo eu a autora, abstenho-me de comentar, mas agradeço a vossa opinião, se o lerem. :)


"Ensina-me a Amar", de Pedro Pinto
Esta é uma história romântica que, a meu ver, foi a que menos se enquadrou no tema da antologia (realidade vs imaginação). Não que isso tenha sido razão suficiente para prejudicar o conto.
A história em si tem potencial e as personagens são interessantes mas, a forma como o autor se arrastou na descrição da vida das personagens, das situações que elas viveram, na intensidade de um suposto amor que não atravessou a barreira das palavras até ao leitor. Infelizmente este conto não me produziu qualquer faísca em mim, apesar de simpatizar com as personagens, achei que a história, que era tão simples, foi esmiuçada até à exaustão, e por isso perdeu o seu brilho.


"As Últimas Horas do Rei Cego", de Carla Ribeiro
Um conto que peca apenas por ser demasiado curto. Não houve tempo para uma ligação mais profunda com o protagonista, mas foi o suficiente para que se percebesse a sua situação. Gostei da claustrofobia incutida no texto, e da ideia.

"Conversas Sobre Carris", de Andreia Silva
Este conto tem um conceito muito interessante e é emocionante visitar a mente do protagonista, especialmente quando chega o final, no entanto a prosa pareceu-me algo pesada para o tema e não funcionou a seu favor.

"Problemas que Não Existem", de Carlos Silva
Um tema muito imaginativo, que me relembrou um pouco do Lili (do Manuel Alves) mas que acabou por não ter o mesmo impacto. Apesar de o conceito ser bastante refrescante e ter gostado de alguns trechos, o final foi demasiado básico, faltando-lhe uma faísca do fantástico que permeou outras partes do pequeno conto.

No geral, esta é uma antologia bastante coerente, com autores que mostram talento e histórias bastante diversificadas. Alguns contos foram mais satisfatórios que outros (como sempre acontece com antologias de vários autores), mas nenhum foi particularmente mau. Ficou a vontade de ler mais trabalhos de vários dos autores presentes na colectânea.

Visitem: Tecendo Nós na Smashwords (grátis) * Tecendo Nós no Goodreads * Clube de Leitores em Português

::Conto:: Lili

"Lili", de Manuel Alves (ebook)

Sinopse:
Lili acabara mesmo de mudar de casa. Novamente. Era a segunda vez, em menos de um mês, que os pais encaixotavam tudo para voltarem a desencaixotar. Na primeira casa, ficaram quase duas semanas, e Lili já começava a conhecer todos os cantos secretos. Só lhe faltava explorar a cave. Mas voltaram a encaixotar tudo dois dias depois de a mãe ter começado a escrever o livro novo. Durante duas noites seguidas, Lili acordou a gritar com um pesadelo horrível. Sonhou com um homem alto muito baixo que tinha tanto de gordo como de magro. Lili chamou-lhe o Homem Que Muda. No pesadelo, aparecia-lhe cego, mas olhava-a nos olhos. Era mudo, mas falava. Dizia sempre a mesma coisa: não desças à cave.

Opinião:
Lili é um conto que se pode dizer infantil mas que consegue cativar também os adultos.
Confesso que a princípio não me agarrou, mas à medida que a história se desenrolava, o interesse foi crescendo e acabou por ser uma boa experiência, relembrando-me da infância e do ilimitado poder da imaginação das crianças.
Gostei muito da Lili, do Homem Que Muda e do Mão Que Puxa. Todas personagens bem conseguidas e que não me importaria de revisitar.

Confesso que o final não me satisfez por completo, por ser muito 'bonzinho', mas no geral o conto está muito bem escrito e usa temáticas que nunca ficam velhas. Vale a pena ler!

As ilustrações do Manuel Alves são soberbas e muito adequadas. Adorei-as todas, incluindo a da capa, que apesar de ser uma imagem já um pouco usual, acaba por ser muito apelativa. Com as suas cores vivas mas o augúrios dos 'monstros' debaixo da cama.

Visitem: Site do Autor * Facebook do Autor * Lili na Smashwords (gratuito) * Lili no Goodreads

A Conspiração dos Fidalgos

"A Conspiração dos Fidalgos", Alexandre Rocha (Ésquilo)

Sinopse:
A trama passa-se sobre um período dado das Histórias de Portugal e do Brasil, entre os séculos XVIII e XIX, em que o autor compõe personagens, reconstituiu cenários e atmosferas entrelaçando factos e fantasia no decurso da narrativa, destacando da sombra o herói Miguel Herculano. A vida na casa senhorial é tratada, lado a lado, e com o mesmo pormenor da vida na sanzala afro-brasileira. Definindo-se, a cada capítulo, esta personagem vem levantar grandes questões que chegam a tocar o leitor de hoje. Por outro lado, é envolvido na famosa «Conspiração dos Fidalgos» da corte de D. João V.

Opinião:
Escrever uma opinião sobre este romance vai ser uma tarefa um pouco difícil, já que o li em duas partes, com um intervalo bastante grande pelo meio, Mas vou tentar ser o mais objectiva possível.
"A Conspiração dos Fidalgos" foi sugerido como leitura para o Clube de Leitura de Braga, pelo próprio autor que esteve presente no dia da discussão, juntamente com os membros do clube.
Não é segredo nenhum que o romance histórico está longe de ser o meu género literário favorito, mas como gosto sempre de experimentar novos terrenos, foi com curiosidade que iniciei esta leitura.

O livro, por si só, está praticamente dividido em duas partes, uma no Brasil, e outra em Portugal. As duas têm tons narrativos bastante distintos, que acompanham, de certa forma, a evolução da personagem e, claro, as diferenças sociais e culturais de cada local.
O que mais gostei na primeira parte foi da descrição da vida na fazenda e depois, na segunda parte, o contraste com a vida na corte. No entanto achei a primeira parte um pouco fantasiosa demais, especialmente quando o protagonista ficou preso numa ilha. Toda a situação me fez lembrar o "Vida de Pi" e falhou em ser tão profundo quanto este. Também não apreciei o facto de o autor, deliberadamente, nos esconder acontecimentos que mais tarde foram revelados do nada, e que, segundo a narrativa, deveriam ter sido mostrados anteriormente (*spoiler* refiro-me ao facto de o protagonista ter trazido uma fortuna imensa da ilha; muito conveniente *fim de spoiler*).
Outra coisa que me incomodou na primeira parte foi o desfecho do romance. Aquele desenlace surgiu do nada. pois nada fazia prever que a rapariga fosse fazer algo semelhante ao protagonista. Felizmente na segunda parte isto foi resolvido (*spoiler* com outro interesse amoroso *fim de spoiler*) mas ainda assim ficou o amargo do antigo romance cujo término não me convenceu.
Por outro lado gostei muito de como o autor retratou a família e o relacionamento familiar do protagonista.

Passando à segunda parte, já em território português, a história tornou-se mais dinâmica mas também um pouco mais sombria, mais cheia de intrigas, como convinha à vida na corte. Aqui o romance foi muito melhor conseguido e a história fluiu bem, apesar de em momentos os acontecimentos serem muito convenientes, Gostei da visão do autor sobre a Conspiração. Só me fez um pouco de confusão a quantidade de personagens que surgiram e que acabaram por se atropelar, já que não havia possibilidade de dar protagonismo a todas.
Só não achei muito credível a forma como o protagonista falava com os monarcas, como se fossem amigos. Parece-me um pouco fantasioso demais, mesmo depois de toda a Conspiração ter acontecido.
O fim dado à família do protagonista foi bem conseguido e até inesperado, o que acabou por ser bom para a trama. Já a cena da vingança me pareceu excessivamente longa e preenchida de personagens e acontecimentos sem grande relevância.

Do que não gostei menos neste livro, foi da situação das 'vidas passadas' e 'vidas futuras'. Achei toda a trama irrelevante, inconsequente e sem grande interesse. A história teria tido o mesmo (ou ainda mais) impacto sem a história paralela no tempo presente. Afinal de contas o leitor, a determinada altura, já nem se recordava que existia essa 'vida paralela'.

A prosa do autor é bastante atractiva e as suas descrições, na maioria das vezes, não são exageradas, dando vida aos locais e situações. No entanto tem um tom um pouco romântico de mais para o meu gosto e perdia-se demasiado com filosofias, em situações que as faziam soar forçadas.  Também achei que certos diálogos soavam demasiado modernos, com palavras que não se encaixavam no tempo, e atitudes pouco convencionais.
Tenho é de deixar uma nota de apreço pelo facto de o texto do autor ser português de Portugal. Não tenho nada contra o português do Brasil, mas foi uma surpresa agradável ler assim e ver todas as palavras pouco conhecidas explicadas em pequenas notas de rodapé (serei eu a única a gostar de notas de rodapé, quando estas auxiliam o texto?).

Em suma, este livro foi uma leitura interessante e onde se vê a paixão do autor pelo romance histórico; onde é possível visitar um Brasil ainda colonial, e um Portugal ainda governado pela monarquia, de forma corriqueira e sem grandes pretensões. Não foi um livro excepcional, mas satisfez-me, e teve cenas marcantes, com personagens interessantes.

Capa, Design e Edição:
A capa é bastante evocativa do que se passa no livro, por isso acaba por funcionar bem, apesar de não ser muito chamativa. O design interior está bem conseguido, o que torna o livro fácil de ler. E, como já mencionei, adorei as notas de rodapé, que são poucas mas eficientes.

Booktrailer:

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A Vida aos Quadradinhos - Setembro 2013

Em Setembro terminei alguns mangas e manhwas que já seguia há bastante tempo. Também continuei a seguir alguns webcomics e ainda li algumas BDs em ebook. E vocês? Que leram?

Gaia, de Powree e Oliver Knörzer (leiam grátis AQUI)
O dia da execução aproxima-se e a rebelião toma novas proporções. Excelente desenvolvimento de personagens e da trama, além de arte excepcional.


Steves, de Keiichi Matsunaga (leiam gratuitamente
AQUI
Esta pequena BD está bastante bem desenhada e é divertida. Ficou só a sensação de que é demasiado curta e a prometida sequela não se encontra em lado nenhum. Uma pena!

Lady Ice, de  Barbara G. Tarn (podem ler gratuitamente AQUI)
Despite having liked a few panels, this comic lacked narrative focus and character development. The art wasn't superb, but that wasn't really what made it bad. The story just had nothing going for it. No build-up, no real confrontation, the action bounced around without logic and it was just hard to firgure out what it was all about.
Still, the art wasn't all that bad and it worked well as an ebook.

Antique Bakery Dj, de Fumi  Yoshinaga

Antique Bakery, o original, foi um dos mangas que mais me surpreenderam, há uns anos atrás. Mas não contente com o que podia fazer no manga original, a artista pegou nas personagens e criou o seu próprio doujinshi (bd feita e vendida por amadores), atrevendo-se a integrar cenas e temas que não podia fazer quando a série estava serializada.
Para fãs de Antique Bakery, este doujin é imperdível. Aqui conhecemos ainda melhor as personagens, os seus passaos, os seus receios, e as suas relações, no entanto este é um manga yaoi, que, para quem não sabe, é um manga que contém cenas de sexo entre homens. Enfim, este não é muito explícito, por isso não deverá ser esse o motivo para não ler.
Confesso que, apesar de ter adorado reencontrar as personagens, as histórias em si não me cativaram tanto, mas também não dei o tempo por perdido.

Ice Revolution (I-Rev), de Tsutsumi Aya e Youhei Takemura
Este é um pequeno manga, cheio de espírito, sobre um desporto que raramente vejo retratado em banda desenhada. Muito ao estilo shounen, cheio de garra e de objectivos impossíveis, ainda assim é fácil simpatizar com a protagonista.
A história é bastante simples, mas em certos momentos consegue brilhar. A arte, por sua vez, é belíssima.
Só tive pena que acabasse tão depressa.

Change 123, de Iku Sakaguchi e Shiuri Sakaguchi
Change 123 é o tipo de manga que, em princípio, eu nunca iria gostar.É super ecchi (cheio de momentos em que se vê a roupa interior das raparigas, e em que elas estão em poses dignas de revistas +18), e, no entanto, Change 123 é tão mais que isso!
Acho que foram várias as razões porque me cativou tanto: a personagem principal e as suas múltiplas personalidades e os conflitos que isso gera, o protagonista masculino que apesar de ser um totó sem força, acaba por nunca desistir e ter uma personalidade muito afável; e, claro, as cenas de acção que são brutais!
A história em si também é bastante forte, apesar de o final me ter deixado pouco satisfeita, na verdade acaba por ser o desfecho perfeito para a série.
Este é um manga que recomendo a todos os tipos de leitores de manga. Experimentem! Pode ser que sejam surpreenddidos.

Unbalance x Unbalance, de Dal Young Im e Soo Hyun Lee
Este manhwa é uma espécie de BD harem, que também não é um género que eu aprecio com regularidade. No entanto, Unbalance x Unbalance, além de mostrar uma sociedade diferente (Coreia) também tem personagens fortes e distintas (se bem que por vezes são bastante irritantes). Para quem está habituado aos mangas japoneses, e à seu sistema educacional, este manhwa será uma experiência diferente.
Com belíssima arte e uma história bastante romântica e com alguns momentos deliciosos, Unbalance x Unbalance acabou por perder alguma força nos anos em que esteve parado, mas o final que finalmente chegou, acaba por ser satisfatório. Na memória ficam alguns capítulos marcantes, especialmente quando focados no romance entre Myung Jin-Ho e Nah Hae-Young.

Kagijin, de Yasuki Tanaka
Conheci Kagijin através do seu belíssimo capítulo experimental, que além de muito bem executado, prometia uma excelente história, com personagens bem vincadas. Infelizmente, quando foi serializado, Kagijin foi tão alterado que acabou por piorar, e muito. Nenhum do brilho do capítulo 0 ficou, apesar de a premissa ser basicamente a mesma. As personagens mudaram, o foco alterou-se, e com isso perdeu-se muita qualidade.
Kagijin prometia algo excelente, mas acabou por ser perder rapidamente e não deixará saudade.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

The Opal Deception

"The Opal Deception (Artemis Fowl 4), de Eoin Colfer (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse (Inglês):
The evil pixie Opal Koboi has spent the last year in a self-induced coma, plotting her revenge on all those who foiled her attempt to destroy the LEPrecon fairy police. And Artemis Fowl is at the top of her list.
After his last run-in with the fairies, Artemis had his mind wiped of his memories of the world belowground. But they have not forgotten about him. Once again, he must stop the human and fairy worlds from colliding—only this time, Artemis faces an enemy who may have finally outsmarted him.


Opinião (audiolivro):
Longe de ser a melhor aventura de Artemis Fowl até agora, The Opal Deception foi, ainda assim, um livro muito divertido.

Com as mesmas personagens que já conhecemos nos livros anteriores, a progressão destas foi bastante boa, especialmente no que diz respeito ao Artemis e à Holy, particularmente no final, que promete muitas mudanças nos livros seguintes.
Por outro lado que não gostei do desfecho dado à Opal. Não me pareceu apropriado a alguém que deu tanto trabalho.
Já no que respeitante ao Julius, bem ... gostei, mas fiquei triste, claro.

Em termos de enredo, confesso que esperava um pouco mais de uma vilã como a Opal, mas o início foi muito bom e aquela cena no antigo parque temático, com os trolls, foi memorável.
Como já referi, o final não me encheu as medidas mas como o resto do livro foi razoável, acabou por ser aceitável, especialmente por culpa da decisão da Holy.

Artemis Fowl acaba por não ser tanto o génio do crime que a sinopse indica, ou que ele pensa que é, e a trama acaba por, muitas vezes, ser mais simples do que o esperado, mas alguns toques especiais dão a estes livros um valor acrescido e evitam que as aventuras se tornem monótonas.

A escrita do autor continua eficiente, embora mais dirigida a um público infanto-juvenil, acaba por não repelir o leitor mais adulto. Eu gostei!

No geral, The Opal Deception foi mais uma divertida aventura, que passa num instante e deixa sempre a vontade de ler mais.

Narração (Nathaniel Parker):
Que posso dizer sobre a narração de Nathaniel Parker, que já não tenha dito antes? Adoro! E recomendo os audiolivros.

sábado, 5 de outubro de 2013

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