segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Grave Peril

"Grave Peril (Dresden Files 3)", de Jim Butcher (ainda não publicado em Portugal)


Sinopse (em Inglês):
Harry Blackstone Copperfield Dresden has had a rough couple of weeks. As the only openly practicing professional wizard in the Chicago area, he has squared off against a multitude of supernatural bad guys. Harry has won the day against demons, poltergeists, sorcerers, trolls, vampires, werewolves, and even an evil faerie godmother. You might think nothing could spook him. You would be wrong.
Something is stirring up angry apparitions all over town. Something that can break all the laws of supernatural physics. Something that doesnt like Harry.
His closest friends are being targeted. The net is closing in. Harry must find a solution soon or find this is one Nightmare from which he will never waken.


Opinião (audiolivro inglês):
The Dresden Files não é a minha série favorita, mas é umas das que me dá sempre gosto ler. Apesar de os livros não serem excepcionalmente bons, são consistentes e a verdade é que o Dresden é um portagonista que gosto de seguir.

A história deste "Grave Peril", tal como os anteriores livros, teem várias tramas, muitos seres sobrenaturais, o Harry a levar tareia e vários vilões surpreendentes. Fico sempre na dúvida sobre quem é o verdadeiro vilão por trás de tudo. O autor consegue manter a surpresa quase até ao final, mantendo o leitor agarrado às páginas (ou ao ficheiro audio, como foi o meu caso).
Neste livro em particular temos fantasmas, vampiros, cavaleiros templários, fadas, seers (videntes), dragões e uma míriade de outros seres curiosos. E permitam-me dizer que que o Dragão é muito fixe! Espero que apareça outra vez.
A trama, essa, é sempre intensa e cheia de reviravoltas. Quando parece que sabemos mais que o Dresden, descobrimos que afinal não era bem como pensavamos e nem como ele (o protagonista) acreditava.
O único senão deste livro, a meu ver, foi o foco um pouco mais vincado no romance. Não foi o romance em si que me incomodou embora no primeiro capítulo eu me perguntasse proque o assunto estava a ser trazido à baila no meio da preparação para uma batalha), mas sim pelo seu desfecho, que foi previsível e por isso mesmo, pouco convicente.

Os personagens, como de costume, estão muito bem expostos. Todos eles. E os meus favoritos foram, além do Dresden, o Thomas, a Charity, o Michael e a Leanansidhe. E mal posso esperar para saber o que a Leanansidhe vai fazer a seguir. E espero mesmo que o Thomas volte a aparecer.
Uma nota extra para a cena em que o Dresden aperece numa festa de vampiros vestido de um vampiro cheesy (tipo Drácula, com capa e tuddo). Tão fixe!
Apesar das várias cenas com a Susan (namorada do Dresden) a veradde é que esta é uma personagem que pouco me diz. Sendo ela uma das poucas humanas da história, seria de esperar que gostasse mais dela, mas não. Infelizmente o final do livro não fez muito para melhorar isso, embora eu esteja a contar que este não seja o 'final' da relação dos dois.

A escrita do autor continua igual aos volumes anteriores, e quem gostou desses não deixará de desfrutar deste. O autor é muito bom a explicar o que se passa no seu 'mundo' e a integrar os novos seres e personagens que vão surgindo, de forma a que o leitor saiba tanto, mas nunca mais, que o protagonista. Assim somos apanhados de surpresa sempre que o Dresden é. E o uso da escrita na 1ª pessoa ajuda a isso.

Em suma, Grave Peril foi mais um bom livro da saga, com uma trama intensa, boas novas persoangens e um bom desenvolvimento das já existentes. Recomendo não só o livro, como a saga, para quem quer ler Fantasia Urbana numa perspectiva mais masculina (já que o que mais se vê é no ponto-de-vista feminino).


Narrador (James Masters):
A principio estranhei a narração audiolivro porque o James Masters usava um tom enfadado. Sabem quando as pessoas estão aborrecidas e tem mesmo de nos contar alguma coisa mas falta-lhes vontade? Era assim,k e por alguns momentos pensei que o narrador devia estar a ser obrigado a ler o livro, mas depois  convenci-me que estava apenas a fazer o seu papel e interpretar o protagonista, Harry Dresden. Se o foi ou não por essa razão, não sei ao certo, mas acabei por me habituar e gostar da narração (como gostara no livro anterior).

Links Relacionados: Site Oficial - "Grave Peril" na Wook"Grave Peril" no BookDepository UK - "Grave Peril" no BookDepository COM - "Grave Peril" na Amazon UK

sábado, 22 de setembro de 2012

Euro Steam Con

Nos dias 29 e 30 de Setembro, Porto vai albergar um evento mundial: o Euro Steam Con. Em Portugal a organização está a cabo da Sofia Romualdo, a Joana Neto Lima, o Rogério Ribeiro e o André Nobrega.

E a fabulosa programação é esta:

SÁBADO - DIA 29
15.00 Abertura do evento. Apresentação da Clockwork Portugal e da sua equipa. Descrição do evento. Apresentação dos participantes da feira.
15.30 Debate: O que é o Steampunk? - João Barreiros, Luís Filipe Silva, João Ventura
16.30 VaporPunk: O Steampunk em Português - Luís Filipe Silva
17.00 Tea Break
17.30 Demonstração da Elfic Wear
18.00 Lançamento do Almanaque Steampunk 2012 + Sessão de autógrafos

DOMINGO - DIA 30
15.00 Steampunk, Electropunk, Solarpunk e outros Punk - João Barreiros
16.00 Sugestões de Leitura Steampunk - Equipa Clockwork Portugal
16.30 Ilustração - Luís Melo
17.00 Tea Break + Sorteio do Cabaz Steampunk - com a trilogia Leviatã de Scott Westerfeld (cedido pela Editora Vogais), A Corte do Ar de Stephen Hunt autografado (cedido por Ricardo Lourenço), Downspiral de Anton Stark (cedido pelo autor), exemplar da Nanozine nº6 (cedido pelos próprios), The Iron Duke de Meljean Brook e exemplar do Almanaque Steampunk (cedidos pela Clockwork Portugal)
17.30 Lançamento do livro Downspiral do Anton Stark + Sessão de autógrafos

PROGRAMAÇÃO PARALELA
(a decorrer sempre)
Feira de Criadores
- Elfic Wear
- Koollook / Águas Furtadas
- Musa de Inspiração
Nanozine
Revista Lusitânia
Banca de Tea & Biscuits

Outras informações:
O evento irá ser transmitido em directo através do Youtube, pelo que quem não puder estar presente poderá na mesma seguir as actividades através da internet.
Todos os eventos serão registados em fotografia e vídeo para posterior divulgação.

Mais informações em Clockwok Portugal. Juntem-se ao evento no Facebook, Google+ e Goodreads.

Quem está a pensar ir? Eu devo ir nos dois dias, se tudo correr bem, por isso se me virem digam olá. :)
Poster oficial do Euro Steam Con em Portugal (Porto)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Versatile Blogger


A Ana (Devoradora de Livros), a Carla (Cuidado com o Dálmata), a Filipa (O Labirinto dos Livros) e a P7 (Bookeater/Booklover) nomearam-me para o selo "Versatile Blogger" (e se me esqueci de alguém, avisem-me por favor). Obrigada, meninas!
O Vítor (Crónicas Obscuras) e a NamelessGirl (Conversas com a Lua) também nomearam um outro blog meu (Caneta Papel e Lápis) e para não repetir o desafio, fica aqui o agradecimento. Obrigada!

E aqui vão as regras:
1 - Postar o selo e dizer quem me presenteou;
2 - Dizer 7 coisas sobre mim;
3 - Presentear 15 blogs com o mesmo;

Sete coisas sobre mim:
- Sou livro-materialista e não me consigo desfazer nem sequer dos livros que não gostei de ler;
- Entre 1998 e 2005 (mais ou menos) só comprava BD e juntei uma colecção de cerca de 350 títulos;
- Uso óculos desde os 14 aos e antes disso, apesar de ver muito mal, pensava que toda a gente via igual;
- Apesar de adorar ler, se tivesse de escolher entre Ler e Escrever, eu escolhia Escrever (e morria um bocado por dentro);
- Embora tenha passado muito tempo a dizer que não gosto de romances românticos, a verdade é que gosto, menos quando temos amor-à-primeira-vista, porque esses raramente são verossímeis (e tão frequentes, infelizmente), e também raramente gosto de livros cujo único foco seja o romance;
- Este ano ainda não li nenhum livro que me tivesse arrebatado (daqueles que nunca esquecemos);
- Gosto de ter livros autografados pelos autores e conhecer os autores.

E agora vou passar o testemunho a 15 blogs:
- Página a Página (Nuno Chaves);
- Illusionary Pleasure (Ana Ferreira);
- Ler e Reflectir;
- Por Cá Fala-se Disto (Elisabete Cruz);
- Este Meu Cantinho (WhiteLady3);
- Menina dos Policiais;
- Baú-dos-Livros (Alu);
- Leituras da Fernanda;
- Leitura não Ocupa Espaço;
- Quero um Livro;
- N Livros;
- Livreo (para comemorar o 'renascimento do blog);
- Vidas Desfolhadas;
- One Love, a Thousand Books;
- Letra Iletradas (Fabíola Maciel).

Muitos blogs já tinham recebido o selo. Este "Versatile Blogger" anda em todo o lado.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Fénix 1

"Fénix, nº1", fanzine


Esta fanzine é dedicada à divulgação da Fantasia, Ficção Científica e do Horror, constituída por contos e artigos de variados autores portugueses.
Este número foi organizado pelo Roberto Mendes e a belíssima capa é da autoria de Hauke Vagt (um ilustrador de origem alemã a viver em Lisboa).

Opinião:
"O Navio de Teseus", de Carlos Silva
Uma excelente ideia, bem executada. Um bom conto,cuja única falha me pareceu ser nos (poucos) diálogos. Mas vale a pena.

"Natal em Little Town", de João Ventura
Gostei do conceito deste conto, no entanto achei que o final não foi tão bem entregue como poderia ter sido e caiu um pouco do nada.

Romeu de Melo e a Ficção Científica, artigo de Álvaro de Sousa Holstein
A amizade e respeito que Álvaro Sousa Holstein tem por Romeu de Melo transparece neste texto- confesso que desconhecia o autor e fiquei muito curiosa por descobrir trabalhos deste senhor que infelizmente já cá não se encontra.

"O Factor Genético", de Romeu de Melo
Apesar de este conto ter sido publicado pela primeira vez em 1978, permanece bastante actual, o que de certo modo chega a ser assustador, se pensarmos bem nisso. O conceito está brilhante: uma raça de extra-terrestres que estuda os poucos terrestres sobreviventes e que avaliam como estes se auto-destruíram.
No entanto confesso que o facto de toda a informação nos ser dada através de diálogos extensos e explicativos, tirou um pouco de energia à história. Mesmo assim, é um bom conto e fiquei com vontade de ler mais deste autor.

"Floresta de Homens", de Valter Marques
O conto começa um pouco fraco, mas tal acontece para estabelecer as personagens e por isso não se incia mal. O autor consegue desenvolver bem as personagens e até o cenário o que cria um conto rico e cujo final adorei. Sem dúvida o meu favorito da fanzine.

Entrevista a José Manuel Morais
É sempre interessante ler entrevistas com autores portugueses, especialmente aqueles já um pouco esquecidos pelo tempo e quando o entrevistador os conhece bem. Concordando ou não com algumas das coisas ditas, vale a pena ler.

No geral este foi mais um bom número desta fanzine, com contos interessantes e diversificados, e alguns artigos curiosos. Apesar de alguns erros ortográficos que não incomodaram muito, a fanzine está bem organizada. Só gostaria também de ter visto um pequeno artigo sobre o artista da capa (temos alguma informação básica mas sabe a pouco).
Fica a vontade de ver mais números da Fénix em breve.


domingo, 9 de setembro de 2012

Compras e Ofertas - Agosto 2012

E, finalmente, posso dizer que consegui o objectivo de não gastar muito dinheiro em livros. Agosto foi um mês pobre em aquisições, mas também o mês, deste ano e possivelmente dos três anos anteriores, em que gastei menos dinheiro. Urray!


Só comprei um livro, e porque era de uma colecção que estava a fazer e que finalmente terminei:
- A mesa dos Reis de Portugal (colecção do Círculo de Leitores).

Troquei um dos meus "Três Mosqueteiros" de Alexandre Dumas, pelo:
- Minha Besta, Christopher Moore (um autor que queria revisitar, depois de O Anjo mais Estúpido).

E de oferta, junto com a colecção de DVDs do Dartacão que já completei, recebi:
- O meu primeiro Larousse dos Heróis.

E também adquiri alguns ebooks, todos gratuitos:
- Confessions of a Dark Energyholic, Old, Universe: Ours, David Sobral;
- O Outro Mundo - Contos, David Sobral;
- Until Next Time, Amy Lignor;
- The Z World, Bella Street;
- Great Expectations, Charles Dickens;
- Essays in the Art of Writing, Robert Louis Stevneson;
- A Grande Mão, Carla M. Soares.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Lover Mine

"Na Sombra do Destino - Lover Mine (Irmandade da Adaga Negra 8), de J.R. Ward (Casa das Letras)

Sinopse:
John Matthew has come a long way since he was found living among humans, his vampire nature unknown to himself and to those around him. After he was taken in by the Brotherhood, no one could guess what his true history was- or his true identity. Indeed, the fallen Brother Darius has returned, but with a different face and a very different destiny. As a vicious personal vendetta takes John into the heart of the war, he will need to call up on both who he is now and who he once was in order to face off against evil incarnate.

Xhex, a symphath assassin, has long steeled herself against the attraction between her and John Matthew. Having already lost one lover to madness, she will not allow the male of worth to fall prey to the darkness of her twisted life. When fate intervenes, however, the two discover that love, like destiny, is inevitable between soul mates.

Opinião:
Atenção, esta opinião contém spoilers para quem ainda não leu os anteriores 8 livros da saga.
John Matthew sempre foi, desde o "Na Sombra do Dragão", uma personagem que me chamou a atenção e foi com gosto que o vi crescer ao longo do posteriores 5 livros, na expectativa que o livro dedicado a ele viesse em breve, cedo se antevendo que Xhex seria a sua parceira.
No entanto, para meu total desagrado, em "Na Sombra da Vingança", a autora escolheu tornar John Matthew uma personagem igual às outras. Quando dantes tínhamos um personagem ferido mas corajoso, sensível mas forte, passamos a ter um homem que se deixa abater pelas vicissitudes da vida e que começa a agir como uma criança exactamente quando entra na vida adulta.
E tal como disse na opinião de  "Na Sombra da Vingança", achei de mau gosto a autora usar uma trama que já tinha usado em livros anteriores, com o único propósito de criar tensão exagerada entre o casalinho em questão (John e Xhex).
Por todas estas razões, e apesar de este ser um dos livros que aguardava com mais ansiedade, comecei a leitura muito cautelosa. E não me enganei muito.

A história foi bastante previsível ao longo do livro, exceptuando o destino do Lash e certos acontecimentos entre o Blay e o Qhuinn (entretanto o livro sobre estes dois foi anunciado e chama-se "Lover at Last" e sai em 2013; sim, leram bem, romance homossexual está a chegar).
No entanto certas coisas agradaram-me no enredo, nomeadamente o facto de não ter sido o John a salvar a Xhex, mas sim ela a salvar-se sozinha, a reviravolta entre o Lash e o Omega (muito bom!) , no geral, o facto de o livro ter dividido atenções entre a fêmea (Xhex) e o macho (John). Nos livros anteriores o homem era sempre mais profundamente desenvolvido que a mulher, mas neste há um equilíbrio muito bom. Apesar de, ainda assim, ter esperado mais algum aprofundamento do passado do dois, especialmente no que toca aos pais adoptivos da Xhex.
No entanto nem tudo é mau, o romance entre a Xhex e o John até foi super-giro e evoluiu muito bem. Apesar de tudo o John ainda é o mais sensível de todos os guerreiros (só não o suficiente, como antes). No final, quando ele deixou que ela se vingasse do que lhe havia sido feito, foi um gesto bonito (de uma forma bizarra) e na verdade este deve ser o casal mais feito um para o outro da saga. Não há como negar isso e o livro prova-o.


A nível de personagens, como disse, achei queo casal protagonista teve a atenção merecida, no entanto como o John já tinha deixado de ser a personagem que eu acompanhara ao longo da saga, tive dificuldade em gostar do que dele ressurgiu neste livro, tornando-o por vezes penoso de ler (especialmente quando ele se meteu nos copos, tal e qual o Butch; repetição, já disse!).
A ser sincera, as únicas personagens que me interessaram neste livro foram a Xhex, o Thor e a N'One. Nem o Blay, nem o Qhuinn, nem o John me mantiveram agarrada às páginas, o que é quase absurdo, tendo em conta que dantes adorava ler sobre os três. E já que falo em Qhuinn ... será que mais ninguém acha pouco ético o Qhuinn ter sexo em frente a toda a gente? Em qualquer sítio para que toda a gente o possa ver e com todas as gajas que se cruzam no seu caminho. Que exagero!, mesmo para um viciado em sexo (que ele ainda não admitiu ser).

Apesar de já estar mais que habituada à escrita da autora, as mesmas coisas me continuam a irritar: as siglas, os nomes de marcas (especialmente de roupas) e uma panóplia de referências culturais que datam os livros e me aborrecem. Passando isso à frente, o início foi bastante banal e um pouco em tom de sermão, quando ela tentava de forma (não) subtil contar o que se passara nos volumes anteriores.
Outra escolha narrativa que achei de mau gosto foi o constante uso de itálico nos capítulos 'especiais'. Neste livro temos um vislumbre do passado, sobre a forma de páginas do diário de Darius (onde o Thor também entra) e estes diários estão todos em itálico, o que me cansava a vista, e que na verdade era totalmente desnecessário.

*SPOILER* Outra coisa que não gostei foi a forma como Ward falou das cenas de violação da Xhex. ela não as descreveu pormenorizadamente (graças aos céus!), mas a forma como falou nelas não criou a repulsa que tal situação deveria criar, e por vezes teve o efeito contrario, parecendo até que a Xhex não se importava (e que não era, claramente, o caso). *Fim de SPOILER*


Por outro lado as cenas de sexo entre a Xhex e o John, não só foram aborrecidas, como surgiram nos momentos mais inoportunos. Passei-as todas à frente, sem prestar-lhes grande atenção. Só uma cena me pareceu razoavelmente bem enquadrada.
Noutra nota, a autora conta-nos uma história passada no final do século XVII onde os guerreiros usam pistolas. Estou longe de saber a história completa das armas, mas julgo que as ditas pistolas, nessa altura não eram iguais ás de agora, mas nem uma pequena descrição temos. Simplesmente ele saca da arma e dispara. Sem rastilho, sem meter a bala, sem nada. Corrijam-me se estiver errada, mas acho que nessa altura elas ainda não eram tão avançadas. Certo? 

Em suma, e detesto dizer isto mas, este livro não tem a força dos outros. Aliás, os livros da saga têm diminuído de qualidade e interesse desde o livro do Phury. Mas neste nem houve grandes revoluções no mundo que justificassem o interesse. Só o John e a Xhex é que tiverem foco e nem sempre da melhor forma. Todas as outras personagens quase que desapareceram e tiveram quase nenhum desenvolvimento. As excepções sendo, talvez, a Layla, o Lash, o Qhuinn e o Blay.
Para mim este livro foi uma decepção. A personagem que mais gostava na saga ficou ... arruinada (igual aos outros guerreiros). O que salvou este livro, para mim, foi a Xhex. A primeira mulher guerreira nesta saga; alguém que sabe o que é, sabe o que quer e luta por isso.
Ou seja, para fãs da saga, será sempre uma boa adição, mas que me decepcionou, disso não há dúvida.
Vou continuar a ler estes livros pelo menos até ao do Thorment (10), simplesmente porque essa é uma personagem que me agrada. Nem sei se vou querer ler o do Qhuinn e do Blay (11) mas possivelmente sim. Depois disso ... talvez não, a menos que a autora melhore muito nos três livros que se seguem.


Capa, Design e Edição:
Tendo lido a edição de capa dura, em inglês, posso dizer que gostei muito do design interior que é bastante mais cuidado e apelativo que nas versões livro-de-bolso (como seria de esperar). A capa agrada-me muito, não só pelas cores como pela imagem em si, bastante em sintonia com as anteriores da saga, já para não falar que gostei do pormenor da tatuagem que tem muito a ver com a história. Já a nível de edição houve alguns erros que passaram despercebidos aos olhos do editor, mas nada de muito grave.
Este livro vai ser lançado pela Casa das Letras em Janeiro 2013 e a capa não me agrada, pessoalmente. Parece um trabalho de Photoshop muito mal feito. 


Links Relacionados: Site Oficial - "Na Sombra do Destino" na Wook - "Lover Mine" na Wook"Lover Mine" no BookDepository -

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