sexta-feira, 16 de abril de 2010
Compras 16
Esta semana passei no quiosque do costume para comprar estes dois clássico que vinham com o Público:
- Odisseia de Homero (ou Hómēros, como é o nome verdadeiro (como fui alertada pelo Luirs R.));
- O Príncipe, de Maquiavel (ou Niccolò Machiavelli como é o nome verdadeiro deste político italiano).
E com isto tudo pergunto-me porque é que antigamente traduziam os nomes dos autores (o mesmo aconteceu com o Júlio Verne, cujo nome é Jules Verne).
Ainda bem que hoje em dia já não fazem isto, mas como o povo português está habituado a estes nomes traduzidos, para os clássicos já não há quem use os nomes verdadeiros e faz-me uma confusão! Primeiro que percebesse (no goodreads) que o Maquiavel era o Niccolò Machiavelli, foi um trinta e um (se é que me entendem).
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"Homero (ou Homer, como é o nome verdadeiro);"
ResponderEliminarIsso é se Homero fosse anglo-saxão. Não será antes Ὅμηρος (ou Homeros para quem precisa de transliteração)?
Durante muito tempo foi costume adaptar-se nomes estrangeiros para português e o mesmo acontecia lá fora. Ainda hoje isso sucede com os nomes de realeza (e.g. Isabel II, Carlos, André, Balduíno, etc.), santos e papas (João Paulo, Bento, etc.) Não constituindo "aportuguesamento", a transliteração de nomes que dela precisem também implica que estes não sejam apresentados no original (gregos, russos, chineses, etc.)
ResponderEliminarA persistência de nomes como Nicolau Maquiavel ou Nicolau Copérnico, Júlio Verne ou Júlio César, etc. tem a ver com as convenções da época e a opção de manter os nomes tal como se popularizaram, embora já tenha visto algumas tentativas de reverter nomes para a grafia original (por exemplo, Luísa Costa Gomes escreve Ramón Llull em vez do aportuguesado Raimundo Lúlio no seu romance _A Vida de Ramón_).
Sim é uma coisa que não tem sentido. Os nossos ouvidos já estão tão habituados aos nomes traduzidos, que os outros acabam realmente por nos fazer alguma confusão, principalmente o de Maquiavel. :)
ResponderEliminarAinda não li nenhuma das tuas compras, mas tenho especial interesse pela odisseia, de Homero. Infelizmente aqui nos algarves esta colecção do Público não é fácil de encontrar... Pois os poucos que chegam aos quiosques já estão reservados e o meu quiosque de sempre não recebe. :(
Boas leituras!
Luís R.,
ResponderEliminarParece que então vou ter de pesquisar ainda mais para desfazer essa dúvida. Claro que não estou à espera que escrevam os nomes em com um alfabeto que não o nosso (como iriamos dizer o nome), mas a ideia que tenho é que traduzem como Homer, mas se calhar estou equivoocada.
tonsdeazul, agradeço as respostas e ilucidações e tenho pena que não encontres a colecção aí perto.