"O Restaurante no Fim do Universo (The Hitchhiker's Guide to the Universe 2)", Douglas Adams (Saída de Emergência)
Tal como no primeiro livro, aqui a sátira é sempre presente.
É incrível como o autor consegue tornar as situações mais ridiculas numa crítica que pode até passar despercebida mas não é nada tímida.
Neste livro os protagonistas são várias vezes separados e lançados para diferentes locais no espaço e no tempo, enquanto tentam encontrar o homem que governa o universo. Quando o encontram ele é a figura mais inesperada do livro todo. Quase no fim, Arthur e Ford aterram num planeta lindíssimo mas descobrem uma terrível verdade que só me fez rir.
O autor tem um humor impagável e, no entanto, confesso que não gostei particularmente do fim. Parece que as personagens desistiram de lutar.
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Sinopse:
"A primeira tentação para o leitor mais desprevenido que se cruze com “O Restaurante no Fim do Universo”, julgando tratar-se de um apetitoso livro de culinária pejado de receitas do outro mundo, será entrar em pânico [...] Eu compreendo: é provável que nunca antes ou depois deste livro, o caro leitor se tenha cruzado com tal torrente de ideias, conceitos, lições de vida e piadas, concentrada em tão poucas páginas. Um começo, para evitar grandes ataques de stress, será ler o primeiro volume desta trilogia em cinco livros: “À Boleia Pela Galáxia”. Mas mesmo assim, não ficará livre de uma valente overdose de ideias brilhantes, quando exposto a “O Restaurante no Fim do Universo”, o livro que o seu autor, Douglas Adams, considerava o mais conseguido de toda a saga. A média de estrondosas ideias por página é, em qualquer livro de Adams, avassaladora... mas este bate todos os recordes.” Excerto da Introdução, por Nuno Markl
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