segunda-feira, 12 de maio de 2014

Mine to Possess

"Mine to Possess (Psy-Changeling 4)" de Nalini Singh (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse (inglês):
Clay Bennett is a powerful DarkRiver sentinel, but he grew up in the slums with his human mother, never knowing his changeling father. As a young boy without the bonds of Pack, he tried to stifle his animal nature. He failed... and committed the most extreme act of violence, killing a man and losing his best friend, Talin, in the bloody aftermath. Everything good in him died the day he was told that she, too, was dead.
Talin McKade barely survived a childhood drenched in bloodshed and terror. Now a new nightmare is stalking her life - the street children she works to protect are disappearing and turning up dead. Determined to keep them safe, she unlocks the darkest secret in her heart and returns to ask the help of the strongest man she knows....
Clay lost Talin once. He will not let her go again, his hunger to possess her, a clawing need born of the leopard within. As they race to save the innocent, Clay and Talin must face the violent truths of their past... or lose everything that ever mattered.


Opinião (audiolivro):
Esta opinião demorou a chegar porque ... bem ... não tenho muito a dizer sobre este livro. Sabem aquelas histórias sobre as quais não há grande coisa a falar. Não são suficientemente más para as xingarmos, mas não são boas que chegue para merecerem elogios. Simplesmente ... são.
Enfim, Mine to Possess é o quarto livro da série Psy-Changeling e, até agora, eu e a autora parece que não nos entendemos. Adorei o primeiro livro e depois o segundo achei medíocre, apenas para me ver surpreendida com o terceiro, e agora o quarto é como o segundo ... uma nulidade em termos de resposta da minha parte, enquanto leitora.

Ora, este livro conta a história de Clay, um changeling, e Tally, uma humana aparentemente normal. Já conhecia Clay dos livros anteriores e Tally já havia sido referida algumas vezes por ele, mas foi, praticamente, uma personagem que caiu do nada neste livro.
Por culpa do passado destas duas personagens houve lugar a muitos momentos de tensão, muita desconfiança e batalhas internas. Se for sincera, tenho que dizer que o relacionamento dos dois foi bem conseguido. Cresceram enquanto pessoas e, aos poucos, foram-se aceitando e o seu relacionamento ganhou com isso. Houve sempre uma antiga amizade, mas esta estava contaminada pela traição e foi difícil ultrapassarem isso mas a história funcionou de forma a que isto fosse resolvido. No entanto tenho também de dizer que a resolução do problema de saúde da Tally, além de previsível, foi demasiado facilmente solucionado. Isto deixou-me bastante insatisfeita no final. Ah, e outra coisa que me remoeu bastante foi o facto de o Clay ter perdoado a Tally demasiado depressa e ter aceite ajudá-la tão rapidamente. O que ela fez foi compreensível, mas não tão facilmente desculpável.

Por outro lado, e como vem sendo costume na série, a autora usou a história dos apaixonados de forma a mover a história geral e neste volume muita coisa acontece. Coisas com impactos futuros que são bastante promissores, nomeadamente na aliança com as ratazanas e com a doutora Psy (cujo nome agora me escapa) que de certeza que vai ter protagonismo em breve. Também o facto de haverem meios-Psy na sociedade, em perigo, foi bem aproveitado e permitiu aprofundar ainda mais o rico mundo criado pela autora.

Em suma, Mine to Possess é um romance competente, com dois protagonistas que funcionam bem em conjunto e cujo amor é mais que satisfatório, mas que na verdade não me cativou como o primeiro e o  terceiro livro da série. Apesar de a evolução a nível de enredo geral e de as personagens serem muito boas, este livro não me ficou na memória. Só espero que, seguindo a tendência, o quinto (Hostage to Pleasure) seja uma bomba!

Narração (Angela Dawe):
Não posso dizer que fiquei rendida à narradora mas não foi nem de perto nem de longe, a pior interpretação que já ouvi. Depois de um período de adaptação, acabei por me habituar e não foi mau de todo. É apenas a segunda vez que escuto romances paranormais narrados em audiolivro e, contrariamente ao que pensei, acabou por não ser esquisito porque a escrita da autora nos momentos românticos não é demasiado ... crua, daí que ouvir alguém contar essas cenas não seja tão mau quanto se possa pressupor.

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