terça-feira, 16 de julho de 2013

O Código Eterno

"O Código Eterno (Artemis Fowl 3)", de Eoin Colfer

Sinopse:
Desta vez, Artemis Fowl mergulhou num problema que não consegue resolver: o Cubo V — um supercomputador que criou usando a tecnologia das fadas do subsolo — caiu nas mãos erradas. 
Quem o controla é Jon Spiro, um bilionário com ligações ao seu leal guarda-costas. E Spiro planeia usá-lo para dominar o mundo! As consequências podem ser desastrosas para todos, e apenas uma equipa muito especial poderá ajudar o jovem génio do crime: a sua némesis, a fada Holly Short; o centauro Foaly, perito em computadores; e o desbocado anão Mulch. Conseguirá Artemis a ajuda de que precisa para recuperar o Cubo V?


Opinião:
As aventuras de Artemis Fowl são, sem sombra de dúvida, divertidas. Esta é uma daquelas séries que sigo porque me diverte imenso, apesar das suas muitas falhas. Não há nada melhor que desfrutar de algo só porque sim. Sem exigir que a história seja profunda, que a escrita seja sublime, ou outras coisas que tal.
Ainda assim, Artemis Fowl é uma boa série, que está bem construída, tem personagens bem exploradas e cujas ideias são bem arquitectadas. Claro que não podemos esquecer a muito boa dose de loucura.

Esta terceira aventura de Artemis Fowl não foi, a princípio, tão boa como as anteriores. Artemis caiu numa armadilha ridiculamente previsível e isso teve consequências bem graves. Lá pelo meio, o génio do nosso pequeno mestre do crime, também deixou algo a desejar, no entanto, como sempre, o final foi muito bom e conseguiu surpreender em alguns aspectos.

Mas o melhor destas aventuras são mesmo as personagens. Artemis cresceu bastante ao longo dos últimos três livros e, tal como algumas outras personagens, acredito que o final deste vá mudar muita coisa. Holly, Buttle, Juliette e Mulch foram imensamente divertidos e tornam-se personagens que esperamos ler em todas as aventuras, e esperamos com expectativa, e elas nunca falham.
Há que dizer que achei que o desenvolvimento de todas elas neste livro, foi muito bom.

No que diz respeito à escrita, não posso dizer nada que não tenha referido na minha opinião o primeiro ou do segundo livro. São aventuras dirigidas maioritariamente a miúdos de 11/12 anos, mas que conseguem entreter qualquer adulto com uma mente aberta e sentido de humor.

Em suma, esta foi mais uma leitura/escuta bem divertida. Que não exigiu demais de mim enquanto leitora, mas que nem por isso foi menos bem conseguida. Apesar de alguma previsibilidade, esta é uma série que recomendo.

Narração (Nathaniel Parker):
Tal como em Artemis Fowl e Incidente no Ártico, Nathaniel Parker fez um excelente trabalho narrativo, e este audiolivro foi uma delícia de se ouvir. As vozes estavam todas muito bem conseguidas: distintas e ricas, tal como as personagens que interpretavam.

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