sábado, 23 de abril de 2016

Dia Internacional do Livro e dos Direitos do Autor

Não podia deixar passar o Dia Internacional do Livro e dos Direitos do Autor em branco, certo?

Por isso gostaria de vos convidar a divulgar, aqui e nas redes sociais, quais os vossos autores favoritos de sempre e qual o(s) livro(s) que leram este ano que mais gostaram.

E porque além de autora sou também leitora, deixo uma pequena lista de alguns dos meus autores favoritos (sem ordem de preferência): Markus Zusak, Marissa Meyer, Luís Filipe Silva, Edgar Allan Poe, J.K. Rowling, Carina Portugal, Brandon Sanderson, Vitor Frazão, Robin Mckinley, João Barreiros, Manuel Alves.
E o livro que mais gostei de ler este ano foi: "28 Days Later", uma banda desenhada de Micheal Alan Nelson e Declan Shalvey.

E não se esqueçam de respeitar sempre o trabalho do autor, seja ele escritor, fotógrafo, músico, ilustrador, compositor, escultor ou outro "-or".
Ajudem os autores e lembrem-se de, sempre que usam uma foto linda no vosso mural do facebook ou no blog, mencionar que é o autor (ou caso não saibam referir isso mesmo). Os autores do mundo inteiro agradecem!

domingo, 17 de abril de 2016

You’re Never Weird on The Internet (Almost)

“You’re Never Weird on The Internet (Almost)”, de Felicia Day (ainda não publicado em Portugal) 

Opinião:
É muito raro eu ler auto-biografias, ou mesmo não-ficção geral, mas quando soube do lançamento deste livro fiquei logo curiosa.
Julgava eu que o primeiro contacto com a Felicia Day tinha sido através do meu irmão, que via o The Guild, e só depois percebi que também já a conhecia da Buffy - The Vampire Slayer e mais tarde ela apareceu também no Supernatural (Sobrenatural). Não posso dizer que saiba muito sobre a sua carreira, mas a personalidade de Felicia Day sempre me suscitou interesse, por isso mergulhei neste livro (versão audiolivro) com entusiasmo.

Felicia Day fala-nos da sua vida, e dos eventos que, para ela, mais ajudaram a moldar a pessoa que é no presente, começando pela sua infância e o facto de ter sido, desde nova, educada em casa e não numa escola pública ou privada, passando pelas suas duas licenciaturas, o seu início de carreira de atriz e posterior entrada no mundo das webséries. Não há nenhum tema sobre o qual se debruce mais, fala de tudo com naturalidade mas sem grandes detalhes. Não se trata de uma biografia romanceada mas mais de um relato com humor e um olhar crítico e permissivo sobre tudo o que se passou na sua vida e que, de uma forma ou outra, a levou a onde se encontra agora.
Gostei muito dos pequenos momentos que ela inseria com, abundância, descrevendo situações específicas e caricatas, quer porque eram divertidas, quer porque eram assustadoras.
Para terem uma ideia, Felicia Day falou da mesma forma de quando a The Guild foi lançada com sucesso e das suas duas depressões. A mesma naturalidade e um tom muito semelhante, ao mesmo tempo criando um afastamento que só o tempo permite e uma proximidade com que o leitor se pode identificar.
Este tom, no entanto, também tem o seu revés e eu na verdade gostaria que o livro se tivesse debruçado um pouco mais sobre certas situações como, por exemplo, a depressão e toda a envolvência de começar de raiz uma websérie. Felicia Day referiu tudo isto mas apenas por alto, com ocasionais descrições de acontecimentos marcantes.
Na verdade eu também esperava um pouco mais de geekiness mas penso que talvez a ideia deste livro fosse mesmo dar a ver um outro lado da Felicia, que não aquele que já é tão popularizado na internet.

Por tudo isto, You’re Never Weird on the Internet (Almost) é uma biografia que se lê/ouve muito bem, com situações bem divertidas e uma perspectiva um pouco diferente de uma pessoa cuja vida está muito exposta na internet mas que na verdade ainda consegue surpreender.
A versão audiolivro é muito boa de se ouvir, especialmente porque é lida pela própria autora e, sendo ela uma actriz, ela consegue dar vida às cenas. Importa também referir que Joss Whedon é quem faz (e narra) a Nota Introdutória.

Sinopse (em inglês): 
In the tradition of #Girlboss and Mindy Kaling’s Is Everyone Hanging Out Without Me?—a funny, quirky, and inspiring memoir from online entertainment mogul, actress, and “queen of the geeks,” Felicia Day, about her unusual upbringing, her rise to Internet-stardom, and embracing her individuality to find success in Hollywood.

The Internet isn’t all cat videos…almost.

There’s also Felicia Day—violinist, filmmaker, Internet entrepreneur, compulsive gamer, hoagie specialist, and former lonely homeschooled girl who overcame her isolated childhood to become the ruler of a new world…or at least the world of Internet-geek fame and Goodreads book clubs.
Growing up in the south where she was homeschooled for hippie reasons, Felicia moved to Hollywood to pursue her dream of becoming an actress and was immediately typecast as a crazy cat-lady secretary. But Felicia’s misadventures in Hollywood led her to produce her own web series, own her own production company, and become an instant Internet star.
Felicia’s short-ish life and her rags-to-riches rise to Internet fame launched her career as one of the most influential creators in new media. Now, Felicia’s strange life is filled with thoughts on creativity, video games, and a dash of mild feminist activism—just like her memoir.
Hilarious and inspirational, You’re Never Weird On the Internet(Almost) is proof that everyone should embrace what makes them different and be brave enough to share it with the world, because anything is possible now—even for a digital misfit.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Novas Perspectivas para o Blog

Olá a todos!
Como devem ter reparado o blog tem estado um pouco parado em matéria de opiniões. Isto deve-se a vários factores, o menor dos quais não será, certamente, que já há vários meses que a maioria dos livros que leio não me tem entusiasmado de sobremaneira. Além disso sempre que começava a escrever uma opinião dava por mim a falar mais do que o livro tinha de mau do que aquilo que tinha de bom, mesmo nos livros que até tinha gostado moderadamente.
Isto não pode continuar!
Não me sinto bem a escrever opiniões que são maioritariamente depreciativas e por isso decidi mudar de estratégia. A partir de agora vou só comentar, aqui no blog, os livros de que realmente gostei. Os outros de que não gosto tanto, apesar de os ter terminado, não terão direito a um artigo individual. No entanto todos os meses vou fazer um post geral com o apanhado das leituras, referindo os pontos fortes e fracos de cada leitura, mas apenas por alto. E naqueles livros que escolher comentar individualmente, ou seja os que mais gostei, vou focar-me mais nos pontos bons, sem esconder o que possa ter de mau (porque não acho que isso fosse justo para convosco, comigo e com o/a autor/a).
Acho que isto, mais do que qualquer outra coisa, me ajudará a ganhar ânimo para escrever as críticas. E talvez também assim consiga mais ânimo de vocês, enquanto seguidores do blog.

Além disto julgo que o facto de tentar fazer as minhas opiniões o mais spoiler-free possível tem feito mais mal que bem e por isso é possível que algumas opiniões tenham mais spoilers (informações sobre o que acontece na trama, para além do que é revelado na sinopse). Acho que tem mais piada quando posso referir cenas específicas ao invés de tentar contornar a exposição do que se passa no livro. Penso que desta forma será mais interessante para vocês.

Quero convidar-vos também a deixarem os vossos comentários sobre o que mais gostam no blog e o que gostariam de ver mudado. Não se acanhem!

Boas leituras!

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Matadouro Cinco & Hans

Este mês o Clube de Leitura está de parabéns! Vamos completar 4 anos de leituras e convívio, por isso juntem-se a nós, mesmo que não tenham lido os livros sugeridos para este mês, que são:
- "Matadouro Cinco", o clássico de Kurt Vonnegut;
- "Hans - O Cavalo Inteligente", um romance gráfico de Miguel Rocha.


Convido-vos a juntarem-se a nós amanhã às 15h00 para falarmos de "Matadouro Cinco" e/ou às 17h30 para discutirmos "Hans - O Cavalo Inteligente".
Vamos estar, como habitualmente, na Bertrand de Braga (Liberdade Street Fashion - Avenida da Liberdade).

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