"Fairest (The Lunar Chronicles 3,5)", de Marissa Meyer (ainda não publicado em Portugal)
Este livro é na verdade uma prequela à série The Lunar Chronicles (por isso não entendo como a listara como sendo o livro entre o terceiro e o quarto visto que os acontecimentos narrados, quase na totalidade, acontecem bem antes do primeiro). Nele ficamos a saber um pouco mais sobre Levana, a grande vilã da história, e também da sua irmã, raínha Channary, assim como temos um vislumbre das origens da Winter e da Cinder. Winter é também a personagem que dá nome ao último livro da série, lançado recentemente, e que eu estou agora a ler (por isso a opinião deve sair antes do final do ano, se tudo correr bem).
Tenho no entanto de confessar que fiquei um pouco decepcionada quando percebi que o livro começava logo com uma Levana adolescente, sem que tenhamos grandes vislumbres da sua infância, tirando duas situações muito marcantes da dita. Contudo, visto que a história se inicia num dos momentos mais marcantes da sua vida, o leitor consegue acompanhar ao longo das páginas a degradação gradual da personalidade de Levana, apesar de já antes disso ela ter muitos traços de egocentrismo extremo e absolutismo lunático (pun intended * trocadilho intencional). Consegui inclusivé sentir pena dela e do ambiente em que ela cresceu, o que já é dizer muito visto que se leram algum livro da série vão perceber que ela é uma personagem completamente detestável.
Toda a história entre ela e o pai da Winter, o Evret, foi dolorosa de se ler e impressionante de seguir porque havia ali amor mas era um amor tão cego e unilateral que só podia acabar mal. Uma cena em particular ficou-me gravada na memória.
*Spoilers* Foi aquela em que a Levana usou os seus poderes para ficar a aparência da mãe da Winter, Solstice, enquanto ela estava grávida, e é depois apanhada pelo Evret e ganha-lhe gosto. *fim de Spoilers* Essa, para mim, foi uma das cenas que mais definiu a personalidade da Levana e o que ela seria daí para a frente, sendo que a cada nova situação ela ficava pior.
Impressionantemente a Channary no início era bem pior que a Levana mas quando a Cinder nasceu tudo mudou.
Em suma, Fairest é um bom complemento ao universo de The Lunar Chronicles, mostrando-nos o passado que moldou a Levana e também as raízes da Cinder e da Winter. Um bom pequeno livro que traz muito de novo à série, com personagens fortes e cenas intensas, mais a nível psicológico que propriamente de acção. Vale a pena ser lido por quem já segue a série,
Sinopse:
In this stunning bridge book between Cress and Winter in the bestselling Lunar Chronicles, Queen Levana’s story is finally told.
Mirror, mirror on the wall,
Who is the fairest of them all?
Fans of the Lunar Chronicles know Queen Levana as a ruler who uses her “glamour” to gain power. But long before she crossed paths with Cinder, Scarlet, and Cress, Levana lived a very different story – a story that has never been told . . . until now.
Marissa Meyer spins yet another unforgettable tale about love and war, deceit and death. This extraordinary book includes full-color art and an excerpt from Winter, the next book in the Lunar Chronicles series.
Booktrailer:
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Night of Cake & Puppets
"Night of Cake & Puppets (Daughter of Smoke & Bone 2,5)", de Laini Taylor
Zuzana é uma das personagens mais adoradas pelos fãs da série Daughter of Smoke & Bone, por isso não é de estranhar que a autora tenha escolhido escrever um spin-off (história paralela) com foco nela e no seu fofinho romance com o Mik, descrevendo a noite em que os dois se conheceram formalmente e começaram a namorar. Cena que, aliás, havia sido mencionada nos dois últimos livros da série.
Dito isto, este conto (quase noveleta) foi super-fofinho e tenho a certeza que agradará a quem já gostava das duas personagens em questão. Zuzana é uma personagem muito caricata e que dá gosto ler pelo seu humor satírico e piadas certeiras.
Eu confesso que esperava um pouco mais de amor no início, mas tendo em conta que eles ainda não se conheciam, também seria pedir demais. E depois quando eles finalmente se cruzaram foi super-fofo (sim, eu estou a repetir-me neste ponto).
E não vale a pena falar muito da história porque é bastante simples mas para quem de vez em quando quer algo curto e fofo, esta é uma boa leitura para se fazer em frente à lareira.
Em suma, Night of Cake and Puppets é uma curta história com personagens com as quais é fácil o leitor se relacionar, com uma boa pitada de romance e um cheirinho a magia. Uma leitura muito aconchegante.
Sinopse (inglês):
In Night of Cake & Puppets, Taylor brings to life a night only hinted at in the Daughter of Smoke & Bone trilogy—the magical first date of fan-favorites Zuzana and Mik. Told in alternating perspectives, it’s the perfect love story for fans of the series and new readers alike. Petite though she may be, Zuzana is not known for timidity. Her best friend, Karou, calls her “rabid fairy,” her “voodoo eyes” are said to freeze blood, and even her older brother fears her wrath. But when it comes to the simple matter of talking to Mik, or “Violin Boy,” her courage deserts her. Now, enough is enough. Zuzana is determined to meet him, and she has a fistful of magic and a plan. It’s a wonderfully elaborate treasure hunt of a plan that will take Mik all over Prague on a cold winter’s night before finally leading him to the treasure: herself! Violin Boy’s not going to know what hit him.
Zuzana é uma das personagens mais adoradas pelos fãs da série Daughter of Smoke & Bone, por isso não é de estranhar que a autora tenha escolhido escrever um spin-off (história paralela) com foco nela e no seu fofinho romance com o Mik, descrevendo a noite em que os dois se conheceram formalmente e começaram a namorar. Cena que, aliás, havia sido mencionada nos dois últimos livros da série.
Dito isto, este conto (quase noveleta) foi super-fofinho e tenho a certeza que agradará a quem já gostava das duas personagens em questão. Zuzana é uma personagem muito caricata e que dá gosto ler pelo seu humor satírico e piadas certeiras.
Eu confesso que esperava um pouco mais de amor no início, mas tendo em conta que eles ainda não se conheciam, também seria pedir demais. E depois quando eles finalmente se cruzaram foi super-fofo (sim, eu estou a repetir-me neste ponto).
E não vale a pena falar muito da história porque é bastante simples mas para quem de vez em quando quer algo curto e fofo, esta é uma boa leitura para se fazer em frente à lareira.
Em suma, Night of Cake and Puppets é uma curta história com personagens com as quais é fácil o leitor se relacionar, com uma boa pitada de romance e um cheirinho a magia. Uma leitura muito aconchegante.
Sinopse (inglês):
In Night of Cake & Puppets, Taylor brings to life a night only hinted at in the Daughter of Smoke & Bone trilogy—the magical first date of fan-favorites Zuzana and Mik. Told in alternating perspectives, it’s the perfect love story for fans of the series and new readers alike. Petite though she may be, Zuzana is not known for timidity. Her best friend, Karou, calls her “rabid fairy,” her “voodoo eyes” are said to freeze blood, and even her older brother fears her wrath. But when it comes to the simple matter of talking to Mik, or “Violin Boy,” her courage deserts her. Now, enough is enough. Zuzana is determined to meet him, and she has a fistful of magic and a plan. It’s a wonderfully elaborate treasure hunt of a plan that will take Mik all over Prague on a cold winter’s night before finally leading him to the treasure: herself! Violin Boy’s not going to know what hit him.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Contos ASSESTA - divulgação
Contos ASSESTA
Está agendada para a tarde do dia 14 de novembro (16 horas), integrada no programa oficial dos ELA (Encontros Literários do Alentejo), a decorrer em São Teotónio (Odemira) entre os dias 13 e 14 deste mês, a apresentação pública do livro «Contos ASSESTA», a primeira produção literária da recém-criada Associação de Escritores do Alentejo.
Trata-se de uma obra na modalidade de conto, escrita por 12 dos 15 autores fundadores da ASSESTA. Cada um dos textos, para além de dar vazão à identidade literária do seu criador, reflete o Alentejo, as suas gentes e tradições, narrado de uma forma viva, envolvente e sedutora, ora com o drama, ora com a comédia, ora com a aventura, ora com a desventura que caracterizam tão bem esse pedaço de terra desafogada que se espraia além do Tejo.
Escrevem: Carlos Campaniço, Dora Nunes Gago, Fernando Évora, Fernando Guerreiro, Joaninha Duarte, José Teles Lacerda, Luís Contente, Luís Miguel Ricardo, Maria Ana Ameixa, Napoleão Mira, Olinda P. Gil e Vitor Encarnação.
E porque cada conto tem uma ilustração, ilustram: Alexandra Prieto, Anita, Beatriz Lacerda, Danuta Wojciechowska, Flávio Horta, Hugo Lucas, Igor Nunes Silva, Joaquim Rosa, João Brilhante, Paulo Monteiro, Pilar Puyana e Rita Cortez.
A capa é da autoria de Joaquim Rosa.
A ASSESTA – Associação de Escritores Alentejo (sediada na Casa da Cultura de Beja) nasceu da vontade de um grupo de escritores naturais do Alentejo ou com fortes vínculos à região em promover a literatura nas terras que se estendem para além do Tejo.
Para além da edição pontual de obras alusivas à região que lhe dá identidade, a ASSESTA tem por principais objetivos: dinamizar apresentações de livros e autores, promover tertúlias temáticas, desenvolver oficinas de escrita, organizar eventos de promoção da literatura, estabelecer parcerias culturais, criar concursos literários para novos valores da escrita e dinamizar espetáculos da palavra.
Saibam mais no blog Alentejo Literário.
Está agendada para a tarde do dia 14 de novembro (16 horas), integrada no programa oficial dos ELA (Encontros Literários do Alentejo), a decorrer em São Teotónio (Odemira) entre os dias 13 e 14 deste mês, a apresentação pública do livro «Contos ASSESTA», a primeira produção literária da recém-criada Associação de Escritores do Alentejo.
Trata-se de uma obra na modalidade de conto, escrita por 12 dos 15 autores fundadores da ASSESTA. Cada um dos textos, para além de dar vazão à identidade literária do seu criador, reflete o Alentejo, as suas gentes e tradições, narrado de uma forma viva, envolvente e sedutora, ora com o drama, ora com a comédia, ora com a aventura, ora com a desventura que caracterizam tão bem esse pedaço de terra desafogada que se espraia além do Tejo.
Escrevem: Carlos Campaniço, Dora Nunes Gago, Fernando Évora, Fernando Guerreiro, Joaninha Duarte, José Teles Lacerda, Luís Contente, Luís Miguel Ricardo, Maria Ana Ameixa, Napoleão Mira, Olinda P. Gil e Vitor Encarnação.
E porque cada conto tem uma ilustração, ilustram: Alexandra Prieto, Anita, Beatriz Lacerda, Danuta Wojciechowska, Flávio Horta, Hugo Lucas, Igor Nunes Silva, Joaquim Rosa, João Brilhante, Paulo Monteiro, Pilar Puyana e Rita Cortez.
A capa é da autoria de Joaquim Rosa.
A ASSESTA – Associação de Escritores Alentejo (sediada na Casa da Cultura de Beja) nasceu da vontade de um grupo de escritores naturais do Alentejo ou com fortes vínculos à região em promover a literatura nas terras que se estendem para além do Tejo.
Para além da edição pontual de obras alusivas à região que lhe dá identidade, a ASSESTA tem por principais objetivos: dinamizar apresentações de livros e autores, promover tertúlias temáticas, desenvolver oficinas de escrita, organizar eventos de promoção da literatura, estabelecer parcerias culturais, criar concursos literários para novos valores da escrita e dinamizar espetáculos da palavra.
Saibam mais no blog Alentejo Literário.
A Alvorada dos Deuses - divulgação
Título: A Alvorada dos Deuses
Autor: Filipe Faria
Edição: Novembro de 2015
Sinopse: No inverno de 1477, Berardo de Varatojo, padre franciscano estigmatizado, viaja para a distante Thule (Islândia) em busca de respostas para a sua crise de fé. Contudo, acaba raptado por desconhecidos antes de as conseguir encontrar, e os seus captores afirmam ser deuses, os sete destinados a sobreviver a um Crepúsculo dos Deuses de que nunca ouvira falar. Aqueles que Berardo toma por feiticeiros pagãos confessam-se numa encruzilhada, culpando o Deus cristão pelo seu dilema, e, segundo eles, o franciscano é precisamente a chave para a sua salvação, embora ele não consiga sequer conceber como.
Sobre o autor (retirado da Bertrand): Filipe Faria nasceu em 1982, em Lisboa. Frequentou a Escola Alemã de Lisboa desde o jardim de infância até completar o 12º ano de escolaridade. O contacto e convívio com aquela cultura de origem germânica, tão diferente da nossa, possibilitou a abertura de novos horizontes. Impulsionado pelo forte interesse demonstrado pelo período negro da Idade Média, e pela descoberta algo fortuita de uma verdadeira relíquia na biblioteca escolar - a Tolkien Bestiary -, cultivou, desde cedo, a paixão pela literatura fantástica. As «Crónicas de Allaryia» assinalam a sua estreia no mundo literário. Uma obra que nasceu de uns esboços de uma aventura, iniciados hà cerca de quatro anos, que lentamente ganharam corpo e forma e evoluíram para um livro de quase 600 páginas. Em 2001 foi o vencedor do Prémio Branquinho da Fonseca, organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Jornal Expresso. Em 2002 ganhou o Prémio Matilde Rosa Araújo - Revelação na Literatura Infantil e Juvenil. Actualmente encontra-se a frequentar o curso de Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. E o resto é uma história ainda por escrever…
Visitem o site oficial do autor.
Autor: Filipe Faria
Edição: Novembro de 2015
Sinopse: No inverno de 1477, Berardo de Varatojo, padre franciscano estigmatizado, viaja para a distante Thule (Islândia) em busca de respostas para a sua crise de fé. Contudo, acaba raptado por desconhecidos antes de as conseguir encontrar, e os seus captores afirmam ser deuses, os sete destinados a sobreviver a um Crepúsculo dos Deuses de que nunca ouvira falar. Aqueles que Berardo toma por feiticeiros pagãos confessam-se numa encruzilhada, culpando o Deus cristão pelo seu dilema, e, segundo eles, o franciscano é precisamente a chave para a sua salvação, embora ele não consiga sequer conceber como.
Sobre o autor (retirado da Bertrand): Filipe Faria nasceu em 1982, em Lisboa. Frequentou a Escola Alemã de Lisboa desde o jardim de infância até completar o 12º ano de escolaridade. O contacto e convívio com aquela cultura de origem germânica, tão diferente da nossa, possibilitou a abertura de novos horizontes. Impulsionado pelo forte interesse demonstrado pelo período negro da Idade Média, e pela descoberta algo fortuita de uma verdadeira relíquia na biblioteca escolar - a Tolkien Bestiary -, cultivou, desde cedo, a paixão pela literatura fantástica. As «Crónicas de Allaryia» assinalam a sua estreia no mundo literário. Uma obra que nasceu de uns esboços de uma aventura, iniciados hà cerca de quatro anos, que lentamente ganharam corpo e forma e evoluíram para um livro de quase 600 páginas. Em 2001 foi o vencedor do Prémio Branquinho da Fonseca, organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Jornal Expresso. Em 2002 ganhou o Prémio Matilde Rosa Araújo - Revelação na Literatura Infantil e Juvenil. Actualmente encontra-se a frequentar o curso de Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. E o resto é uma história ainda por escrever…
Visitem o site oficial do autor.
Os Melhores Romances Escritos em Língua Portuguesa - divulgação
Desta vez vou divulgar um projecto/sondagem que me parece muito interessante. Visitem AQUI o local oficial. Esta é uma iniciativa do Projecto Adamastor.
Nos dias que correm a proliferação das listas é um facto incontornável, e a literatura não escapa a essa tendência.
Apesar do seu carácter muitas vezes redutor, as listas são um óptimo pretexto para uma discussão acerca de livros, assim como uma forma de divulgar boa literatura, algo que não poderia estar mais de acordo com os objectivos do Projecto Adamastor.
Assim sendo, resolvemos elaborar uma lista dos melhores romances em língua portuguesa, com base numa votação que decorrerá ao longo dos próximos meses, e em que qualquer leitor poderá contribuir com a sua opinião.
As regras são simples:
A votação decorrerá até ao final do presente ano e os respectivos resultados serão anunciados em Janeiro de 2016.
Desde já agradecemos o vosso contributo.
A lista é a origem da cultura. Ela faz parte da história da arte e da literatura. O que a cultura quer? Tornar a infinitude compreensível. Ela também quer criar ordem — nem sempre, mas com frequência. E como, enquanto seres humanos, lidamos com a infinitude? Como é possível entender o incompreensível? Através de listas, através de catálogos, através de colecções em museus e através de enciclopédias e dicionários.
Umberto Eco, em entrevista para o Der Spiegel (trad. de Eloise De Vylder)
Nos dias que correm a proliferação das listas é um facto incontornável, e a literatura não escapa a essa tendência.
Apesar do seu carácter muitas vezes redutor, as listas são um óptimo pretexto para uma discussão acerca de livros, assim como uma forma de divulgar boa literatura, algo que não poderia estar mais de acordo com os objectivos do Projecto Adamastor.
Assim sendo, resolvemos elaborar uma lista dos melhores romances em língua portuguesa, com base numa votação que decorrerá ao longo dos próximos meses, e em que qualquer leitor poderá contribuir com a sua opinião.
As regras são simples:
- Podem ser indicados quaisquer romances originalmente escritos em português.
- Não serão considerados títulos de menor extensão, como contos ou novelas, assim como os casos cuja classificação é mais problemática, de que é exemplo O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa.
- Não existe qualquer restrição no que diz respeito ao número de obras por autor, isto é, podem ser indicados múltiplos romances escritos pelo mesmo autor.
A votação decorrerá até ao final do presente ano e os respectivos resultados serão anunciados em Janeiro de 2016.
Desde já agradecemos o vosso contributo.
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