terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Convite para apresentação de "Trilogia Império Terra" - Divulgação

Texto retirado do blog Trilogia Império Terra.


«A Trilogia Império Terra vai ter a sua primeira apresentação, enquanto Trilogia, no próximo dia 9 de Fevereiro de 2012, pelas 18h30m, na Livraria Lisboeta Pó dos Livros, na Av. Marquês de Tomar, nº 89. 

Esta Apresentação é especial, pois nela não se falará só do Império Terra: O princípio, nem só do Império Terra: A Guerra da Pirâmide, mas também, e principalmente, da Trilogia. 
Nesta Apresentação conta-se com o apoio da Papiro e da HM Editora, responsáveis pela colocação dos livros na Pó dos Livros, e conta-se com a vossa presença - não se esqueçam de que será uma oportunidade excelente para adquirirem um livro - ou os dois.»

Relembro que a Trilogia Império Terra é da autoria de Paulo Fonseca.

Vídeo promocional da trilogia Império Terra:

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Na Sombra do Amor

"Na Sombra do Amor (Irmandade da Adaga Negra 6)", de J.R. Ward (Casa das Letras)

Sinopse:
Em Caldwell, Nova Iorque, a guerra entre vampiros e os seus assassinos torna-se mais sangrenta e perigosa. A única esperança é um grupo secreto de irmãos – vampiros guerreiros, acérrimos defensores da sua raça. E Phury é o mais fiel à Irmandade da Adaga Negra. Casto e leal, Phury sacrifica-se pela raça, assumindo a responsabilidade de dar origem a toda uma nova geração de vampiros guerreiros que continuará a proteger a raça e a manter vivos os costumes. No entanto, Phury terá de enfrentar a voz interior que o atormenta e combater o vício que o afasta da batalha cada vez mais sangrenta entre vampiros e os seus inimigos. Mas a sua única salvação é um amor proibido que pode condenar toda a raça. O desejo que Cormia sente por Phury vai muito para além da obrigação e do futuro da raça. Dividida entre a responsabilidade e o amor pelo macho que tem de partilhar com as fêmeas escolhidas, Cormia esforça-se por se conhecer a si própria e salvar o seu amado.


Opinião:
Os livros desta saga são um dos meus guilty-pleasures. Gosto muito das personagens e do mundo que a J.R. Ward criou, mesmo sabendo que não são os melhores livros do mundo.
Mais uma vez, a autora traz grandes revoluções com este livro. Muita coisa acontece, tudo muda e o futuro da saga promete ser ainda mais surpreendente.

Tenho de dizer uma coisa: este livro não é como os anteriores, onde tínhamos um casal central à volta do qual toda a história girava e depois tínhamos os personagens secundários, que eram bem desenvolvidos mas não tinham tanto 'tempo de antena'. Este livro contradiz essa 'noção básica' dos romances, pois o romance entre o Phury e a Cormia não está no centro das atenções.
Se me perguntarem se isto é bom ou mau, eu diria que é mau, pois o facto de não termos tanta oportunidade de conhecer estes dois personagens faz com que o leitor não crie uma afinidade com eles e portanto o leitor não sente nada com o desfecho dos dois. Mas, por outro lado, não foi mau de todo, pois este livro debruça-se sobre um enorme leque de outras personagens que, pelo menos a meu ver, são bem mais interessante que o Phury e a Cormia. No entanto, também acredito que o facto de eu pensar isto se deve à ausência de conhecimento sobre o casalinho em questão. Daí que seja uma espécie de efeito espiral.
Dito isto, os personagens que realmente são centrais neste volume são: John, Qhuinn, Blay, Rehvenge, Xhex e Lash. A evolução que vemos nos primeiros três é enorme e embora não tenha concordado com algumas decisões da autora em relação ao Qhuinn, a verdade é que a amizade entre estes três esteve em voga neste volume e eu adorei. Em relação aos últimos três, devo dizer que o Rehvenge não é dos meus preferidos (daí que não esteja excepcionalmente expectante em relação ao próximo livro da saga), a Xhex surpreendeu-me na positiva e o Lash esteve mais exposto, mas a evolução dele não me satisfez completamente (em termos de credibilidade).
Noutra nota: espero sinceramente que a Layla (uma das chosen) também tenha o seu final feliz. Ela já aparece na série desde o segundo livro, mas coitada, está sempre a levar pontapés de todos os homens. Infelizmente pelo que vi  da lista de casais até ao livro 10 ela ainda não tinha tido sorte. Coitada!

Quanto ao enredo, como referi, temos grandes mudanças, tanto no lado do vampiros como dos lessers. Mudanças estas que prometem trazer muitos dissabores aos 'heróis'. Em relação à trama, como sempre a J.R. Ward conseguiu ser credível e jogar bem com todos os elementos da história.
A autora fez uma jogada arriscada ao 'brincar' com a percepção do leitor relativamente a um fio da trama que envolvia o John, o Blay, o Qhuinn e o Lash. E levou-me bem na cantiga. O que surpreendeu foi que não ficou aquela sensação de "fui enganada". Não. A autora jogou com a situação de forma a confundir o leitor, mas não o fez de parvo, daí que a conclusão tenha sido bastante fácil de assimilar.
Quanto à trama que envolvia a Cormia e o Phury, as coisas já me pareceram mais apressadas mas ainda assim credíveis. Só gostava que tivesse havido mais foco nisso, pois também foi um grande momento da história e merecia um pouco mais de 'preparação'.

A escrita da autora mantém-se semelhante aos volumes anteriores. Acessível e viva, mas os problemas mantém-se também os mesmo.Continuo a detestar o facto de estar sempre a referir os nome das marcas de tudo (roupa, carros, sapatos, etc). Já para não falar nas siglas que a autora teima em usar na narrativa e que me irritam imenso porque muitas vezes não consigo perceber logo o que significam. Eu até compreendo que as use nos diálogos, mas dizer "OJ" na narrativa em vez de "Oranje Juice" é brincar com o leitor (a título de exemplo).

Em suma, foi mais um divertido livro desta saga, cheio de revelações, muitas mudanças e o surgimento/revelação de algumas personagens que prometem surpreender nos livros que se seguem. No entanto gostava que a autora se tivesse esforçado um pouco mais em desenvolver o romance entre o Phury e a Cormia, pois este foi apenas ameno e não deixou marca, o que é ridículo, tendo em conta que o livro é suposto ser sobre eles.Espero sinceramente que esse 'erro' não se repita nos próximos livros.

Capa, Design e Edição:
(Li a versão inglesa com o título "Lover Enshrined" -à direita- e é essa edição que comento)
Mais uma capa em sintonia com as anteriores. Gosto da escolha da cor, mas acho que teria sido mais giro se usassem o dourado que é a cor da família da Comi, ou o lilás, que é a cor favorita dela. Teria bastante mais simbolismo dessa forma. A modelo feminina poderia bem ser a Cormia, mas já o modelo masculino nada tem a ver com a descrição do Phury que te cabelos até aos ombros e multicolores.
No interior a edição está cuidada (embora eu gostasse que desistissem das siglas no texto) e o design está simples mas aprazível para a edição massmarket-paperback que eu tenho.

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Na Sombra do Amor - www.wook.pt

domingo, 15 de janeiro de 2012

::Conto:: In the nature of Phury

"In the nature of Phury", de JR. Ward (podem ler gratuitamente aqui)

Sinopse:

Um narrador fora do círculo da Irmandade, fala sobre o Phury.
Este conto é uma prequela do livro "Lover Enshrined" (Na sombra do Amor).

Opinião:
É estranho perceber que este pequeno conto consegue ser mais explícito em relação à personalidade do Phury, do que o próprio livro foi. Já li o "Na Sombra do Amor" (opinião em breve) e posso dizer, com toda a certeza, que este pequeno texto é mais esclarecedor que o livro que supostamente é dedicado ao Phury e à Cormia.

A narração não está nada de muito especial, até porque não temos qualquer relação com o narrador (que suponho ser a própria autora), mas a interiorização dos sentimentos do Phury estão lá e transparece.

Um bom conto de preparação antes da leitura do "Na Sombra do Amor" (Lover Enshrined).

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

As Fabulosas Histórias Dela (Contos do Porto Imaginado)

"As Fabulosas Histórias Dela (Contos do Porto Imaginado)" de Beatriz Pacheco Pereira (Editora Ambar)

Sinopse:
Ela.
Uma mulher na cidade.
Sem nome, com muitas faces.
Feliz, ou nem por isso.
Ela e os outros.
Contos de amores fatais, de raiva ou consolo.
Histórias de uma cidade imaginária e fantástica, onde as estátuas falam, as casas gritam, a chuva é azul.
Cidade do futuro ou do presente.
Monstruosa, imperfeita. Bela.
Casa, gente, um sentir.
Um rio e um mar, que do Porto se trata.
Paisagens de idas, como só no Porto.

Opinião:
Este pequeno livro reúne vários contos desta escritora, cujo nome conheci no Conversas Imaginárias do ano passado. Este volume contém os seguintes contos:
- A bola de neve
- O rio que chegou ao fim
- Não, nada disso
- O toque
- Os gatos
- Devastação
- A mulher azul
- Dia de calma

Os contos têm uma temática bastante semelhante entre si. Todos são narrados por mulheres vividas, todos têm um toque de fantástico, mais ou menos proeminente, todos lidam com a solidão e por vezes até o abandono. Nesse aspecto a autora conseguiu demonstrar bem o sentimento de estar só, seja através de situações simbólicas, ou mesmo directamente.
A escrita da autora é muito simples e directa, mas por outro lado consegue transmitir algo mais que as palavras, através dos cenários e das personagens. No entanto, certos contos perderam alguma força por serem tão narrativos. Algumas destas histórias mereciam mais espaço para desabrocharem, mais desenvolvimento e menos compulsividade na entrega de informação.
Uma coisa posso no entanto dizer com certeza: A autora sabe imprimir a cidade no Porto nas suas histórias. Senti-me quase a percorrer as ruas da cidade enquanto lia os contos.
De todos, os meu contos favoritos foram "Os gatos" e "O rio que chegou ao fim", pelo seu simbolismo e porque têm mais interactividade entre as personagens e/ou os cenários e as personagens.

Em suma, é uma antologia de contos muito coesa e bastante interessante. Apesar de não ser um livro excepcional, gostei de todos os contos e fiquei com curiosidade de ler outros trabalhos da autora.

Capa, Design e Edição:
A capa é um pouco escura de mais e não se sobressai muito,, mas gostei do conceito, apesar de achar que talvez uma imagem que pudesse claramente ser associada com o Porto, fosse mais relevante.
O design e a edição estão cuidados e muito agradáveis.

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O Quinto Mandamento

"O Quinto Mandamento (John Rain 2)", de Barry Eisler (Saída de Emergência)

Sinopse:
John Rain só quer desaparecer para sempre. Mas um antigo némesis no FBI japonês quer que ele lhe faça um último favor: eliminar um assassino que mata sem remorsos e usa métodos semelhantes aos de Rain. Há demasiadas coisas em jogo - inclusive a vida dos poucos amigos que Rain tem e, especialmente, a vida de uma paixão do seu passado. Protegê-los implica mergulhar no meio de uma guerra entre
a CIA e a máfia japonesa, na qual as diferenças entre amigos e inimigos, a verdade ou a mentira, são tão obscuras como as ruas regadas pelas chuvas nocturnas de Tóquio. Será que Rain tem a frieza necessária para derrotar um inimigo que parece pensar como ele?


Opinião:
Em Fevereiro de 2011 (quase um ano atrás), li o excerto deste livro, que a editora disponibiliza online. As mais de oitenta páginas que li, abriram-me o apetite de ler o resto do livro, mas só no final do ano passado pude adquirir o volume para assim o ler. Escusado será dizer que o li assim que pude, ou não tivesse eu ficado curiosa depois de ler oexcerto.
O problema é que a 'separação' não deve ter sido das melhores, pois ao voltar à leitura, o sentimento já não era o mesmo. Será por culpa da minha disposição, ou terão os meus gostos mudado entretanto? Não saberia dizer, mas aqui fica a opinião sobre o livro completo.

A história é a de um assassino, daí que não se pode esperar acção amena, nem cenas censuradas. Aqui morre muita gente e as balanças bem/mal estão distorcidas. Isso não me incomoda num livro, desde que o autor não tente dar ao leitor lições de moral. E isso, em grande parte, não acontece neste livro, mas (há sempre um mas) de vez em quando o autor insere uns diálogos que nada mais parecem que sermões político-sociais sobre os seus pontos de vista em relação ao sistema do Japão. No início isto não me incomodou, mas mais no final já começou a irritar um pouco, apesar de não chegar ao ponto de me fazer fechar o livro. Um pouco menos de 'sermões' teriam sido apreciados.
Em termos de enredo, temos conspirações políticas, yakuza (máfia japonesa), espiões, agências internacionais (CIA), combates ilegais, hackers, prostituição, e um sem fim de coisas semelhantes, juntos numa massa consistente e interessante, sem sobrecarregar o leitor. Gostei da trama no geral, embora me parecesse que as resoluções para certos problemas fossem um pouco simples de mais.

A nível de personagens, o que mais gostei foi o Tatsu. No caso do Rain, é-me difícil apreciá-lo enquanto personagem, ou não fosse o seu carácter tão frio e calculista (apesar de ter rasgos de humanidade, mais parece uma máquina), o que não é de todo estranho, pois a personagem em si está muito bem estruturada. Simplesmente me parece difícil para o comum leitor associar-se e mesmo entender certas acções dele.
As restantes personagens também foram bem expostas, mesmo os criminosos (ou será melhor dizer, os do outro lado da justiça, pois aqui todos são um pouco criminosos), no entanto não posso deixar de referir que notei que os homens foram bastante mais estruturados e verossímeis do que as (poucas) mulheres que tiveram impacto na trama. Enquanto leitora feminina, senti isto, mas não ao ponto de me estragar a leitura.

A escrita do autor é muito acessível e ele tem o cuidado de explicar tudo o que seja provável não peretencer ao conhecimento geral. Isto é um bónus, pois ficamos muito mais informados e não com aquela cara de parvos a ter que ir fazer pesquisa (como acontece noutros livros). Nesse aspecto o autor ganhou muitos pontos, pois nota-se que faz um esforço para que o leitor saiba tudo o que é pertinente e o compreenda minimamente, sem que isso interrompa o desenvolvimento da trama. Isto é bom quando entramos num ambiente cultural diferente, como o Japão, e mesmo quando somos apresentados a técnicas de luta e segurança que não são tão conhecidos.
Ainda neste tema, devo dizer que adorei a forma como o autor descreveu Tóquio e arredores. O leitor consegue quase visualizar as ruas, as lojas, os habitantes e toda a envolvente da história. No entanto tenho também de dizer que em certas (poucas) ocasiões, o autor exagerava nas descrições, dando ao leitor pormenores que nada interessavam ou traziam de valor ao cenário ou à história.

Tenho ainda de referir que os diálogos são bons (fora os que no final começam a ser mais sermões que diálogos), assim como a prosa mas, tanto as cenas de acção como as de sexo são apenas medianas. Não se tornam aborrecidas, mas falta-lhes o seu quê de interessante. Nas cenas de acção isto acontece porque o autor é bastante técnico, como um militar, o que faz sentido na história, por isso não é necessariamente mau.

Em suma, este é um livro interessante, com um enredo complexo, personagens sólidas e ambíguas, prosa muito apelativa e atenção à informação distribuída, mas que no geral não surpreende como seria de esperar. É um livro que se lê muito bem e que consegue ser bastante informativo, sem ser aborrecido, além de entreter durante umas boas horas.
Vale a pena ler, para fãs de acção, thrillers, conspirações políticas e mafiosas e eu pretendo ainda ler mais deste autor.


Tradução (Luís Coimbra):
Uma tradução cuidada, que se notou. Não apanhei erros de maior e só tenho que dar os meus parabéns ao tradutor pelo bom trabalho neste livro.

Capa, Design e Edição:
A capa é do mais generalista que pode existir para definir um livro que se passa no Japão e tem máfia envolvida. Pessoalmente, não me apela em absoluto e não tem quase nada a ver com a trama principal. A mulher não me parece ser nenhuma das que entram na história, o templo não tem qualquer relevância no enredo, a única coisa realmente semelhante a algo mencionado no livro é a sombra do homem a caminhar pelas ruas nocturnas.
O design interior está bastante cuidado, à semelhança do que a editora nos habituou e a edição parece também ter sido cuidada, já que não notei qualquer tipo de incongruências ao longo do livro. No geral, uma edição que vale a pena.

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

L.C. Lavado procura beta-readers - Divulgação

Hoje não venho falar de leituras, mas antes aceder a um pedido de uma escritora.

A L.C. Lavado, está à procura de beta-readers (leitores opinativos para lerem os livros antes de serem publicado).
A autora deseja encontrar leitores que gostem de YA (Literatura Infanto-Juvenil, de fantasia, julgo eu) e/ou Fantasia Urbana. Por isso se gostam de um ou ambos os géneros e estão dispostos a opinar as leituras, vão ao site dela e candidatem-se.

Saibam mais aqui.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cantinho do mês

A simpática Filipa Moreno, do blog O Labirinto dos Livros escolheu o Floresta de Livros para a rubrica Cantinho do Mês, onde a Filipa fala um pouco dos blogues que recomenda.

Agradeço a menção e só lamento que o Floresta de Livros tenha estado um pouco parado nas últimas semanas. É bom saber que há quem goste aqui do meu cantinho.

Visitem também O Labirinto dos Livros pois vale a pena.

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