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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Criaturas Maravilhosas (parcial)

"Criaturas Maravilhosas (Caster Chronicles 1)" de Kami Garcia e Margaret Stohl (1001 Mundos)

Sinopse:
Lena Duchannes é diferente de qualquer pessoa que a pequena cidade sulista de Gatlin alguma vez conheceu. Ela luta para esconder o seu poder e uma maldição que assombra a família há gerações. Mas, mesmo entre os jardins demasiado crescidos, os pântanos lodosos e os cemitérios decrépitos do Sul esquecido, há um segredo que não pode ficar escondido para sempre.
Ethan Wate, que conta os meses para poder fugir de Gatlin, é assombrado por sonhos de uma bela rapariga que ele nunca conheceu. Quando Lena se muda para a mais infame plantação da cidade, Ethan é inexplicavelmente atraído por ela e sente-se determinado a descobrir a misteriosa ligação que existe entre eles.
Numa cidade onde nada acontece, um segredo poderá mudar tudo.

Opinião Parcial (audiobook):
Em 2010 este foi um dos primeiros livros que tentei escutar (em audiolivro), mas porque naquela altura a minha capacidade de concentração não estava muito apurada, acabei por o deixar de parte, mantendo sempre a lembrança de que tinha gostado do pouco que escutara. E foi por isso que este ano regressei ao audiolivro, contando terminá-lo pois sabia que já conseguia escutar um livro inteiro sem me distrair e esquecer de detalhes (não de seguida, que são muitas horas).

Por isso foi com gosto que pus os auscultadores e tornei a ouvir a voz de Kevin Collins, acompanhada por ocasionais músicas (relacionadas e intrínsecas à narrativa) e efeitos sonoros (que, acreditem, davam outra vida à narração).

Infelizmente isto não foi suficiente para me manter agarrada à história e acabei por abandonar a 'leitura' depois de 1/4 do livro estar escutado.

A história é a mais típica que se vê nos romances fantásticos para jovens-adultos nos dias que correm, só que com os papeis invertidos. Em vez de ser o rapaz o novo e misterioso aluno na escola, é a rapariga. A cidade é pequena e toda a gente sabe da vida de toda a gente e, claro, como não podia deixar de ser, a nova rapariga é vista com maus olhos assim que chega. Pior ainda ... a cidade toda vira-se contra ela logo no primeiro dia, sem nenhuma razão aparente.
Apesar de o mistério ter algumas coisas interessantes e de ao menos o sobrenatural parecer ser diferente do comum (não devem ser vampiros nem lobisomens), tudo o resto na história é banal e já foi repetido milhares de vezes, o que e cansou rapidamente.

As personagens não são melhores que a história. Embora o Ethan pareça interessante, também parece perfeito demais (enquanto os outros jovens todos olhavam para a Lena e pensavam "sexo" ele pensava "ela viajou pelo mundo e deve ter muito para me contar". A sério? incredulidade ao máximo.
Mas pior que isto é o facto de ele não achar nada estranho quando coisas fora no normal começam a acontecer, como sendo: a Lena a controlar o tempo, ele e a Lena a falarem telepaticamente, as viagens ao passado. Para quem sempre tinha vivido uma vida normal, ele levou tudo muito bem, sem sequer parar para pensar: "Mas que m#$& está a acontecer?" (como qualquer pessoa 'normal' faria).
A Lena por sua vez, pelo menos na parte do texto que ouvi, é uma personagem sem grande personalidade e, sinceramente, não me cativou de todo.
O Tio Macon, a Amma  e o pai do Ethan, pareciam, de longe as melhores personagens, mas não foram suficientes para me manter no livro. E não posso deixar de referir, uma vez mais, que a cidade toda devia estar cheia de gente má, porque parecia não haver ninguém a gostar da Lena. Impressionante!

A escrita das autoras era adequada ao público (Jovem-adulto) mas focava-se demasiado em pormenores como: a roupa que as personagens vestiam, as músicas que elas escutavam, ou seja ... coisas um pouco banais. No entanto isso não me incomodou muito. Até gostei do tom narrativo utilizado, mas a história em si não tinha quase nada que me fascinasse.

Em suma, este foi um livro que me decepcionou bastante. De tanto ouvir falar neste "Criaturas Maravilhosas" esperava algo diferente, mais único e não mais uma história repetida em mil outros livros, onde os protagonistas (coitadinhos) são enxovalhados por uma cidade inteira e o protagonista normal aceita tudo o que é anormal como se não fosse nada de mais.
Ainda assim, se forem ler esta história eu aconselho o audiolivro que está muito bom (mas nem isso salva a história).
Eu queria muito gostar deste livro, mas não consegui e depois de 4h20 a escutar o audiolivro, mais de 1/4 da história passada, desisti porque tenho livros melhores para ler/escutar e sabia que, caso tivesse lido o livro em versão física, há muito que o tinha largado.

Narração (Kevin Collins):
O narrador consegue dar vida ao texto, tanto na narrativa como nos diálogos, onde se esforçou por dar um sotaque muito interessante às personagens. Os efeitos sonoros na versão audiobook estão também muito bons (os trovões, os pesadelos, etc) e a música (16 moons) também está bastante atmosférica (embora a minha versão favorita seja a do trailer alemão).
Posso dizer convictamente que, não fosse pela narração do Kevin Collins, eu teria abandonado esta leitura muito antes. E isso já diz tudo. Infelizmente nem isso é suficiente para salvar uma história cheia de 'lugares comuns'.

Booktrailer (português) e vejam também o trailer alemão que vale a pena:
Criaturas Maravilhosas - www.wook.pt

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

The Extraterrestrial Conpendium (parcial)

"The Extraterrestrial Conpendium", de Ray Cheng e Anton Chan (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:
Just in time for the approach of the reputedly transformative year 2012, a comprehensive collection of extraterrestrial life-forms as visualized and vividly-rendered by Pat Lee of Transformers, DC, and Marvel comics fame. Within the UFO and exopolitics communities, there is both debate and consensus about many of the "known" extraterrestrial races, but seldom have they been revealed in this level of detail. To the believer, the curious, or just open-minded, the Extraterrestrial Compendium provides fuel for thought.


Esta é uma opinião parcial, com base na ante-visão de 50 páginas (1/4 do livro final) que a Sea Lion Books me facultou.
Opinião:
Sendo uma daquelas pessoas que acredita (ou quer acreditar) que nós, humanos da Terra, não somos os únicos seres inteligente e evoluídos do universo, de vez em quando gosto de saber um pouco mais do que se especula nesse assunto (confesso que quando era adolescente tinha uma curiosidade especial por extraterrestres). Foi por isso com interesse que recebi esta amostra do "The Extraterrestrial Compedium", uma espécie de arquivo visual das espécies extraterrestres reportadas pelo nosso mundo fora.

Sendo que os textos estão escritos num tom de incerteza como "They may have ...", a início senti-me um pouco defraudada, mas cedo mudei de ideias pois se assumissem as informações como verdades absolutas, o livro não teria a credibilidade que de certa forma consegue obter com esta aproximação mais cuidadosa e especulativa, sem perder a sua veia de certa forma realista.
Assim este livro tenta ser um pouco mais 'real' sem tentar no entanto encher-nos os 'miolo' e fazer-nos acreditar que tudo é verdade.

As ilustrações, espalhadas elegantemente por todo o livro (ou não fosse este um registo ilustrativo) são muito boas e as notas que acompanham cada imagem dão-lhes ainda mais riqueza. No entanto, teria gostado de ler mais de dados sobre as raças a acompanhar as ilustrações (e respectivas descrições). Como está, o livro é mais um apanhado de como as ilustrações foram feitas e sobre informações demasiado vagas sobre as raças. Isto para mim foi um ponto fraco e que se aproveitado teria tornado este livro muito mais rico.
Sendo esta uma versão comprimida (feita especialmente para servir de amostra em ebook), não sei até que ponto o volume final será diferente. Talvez até mais completo a nível de informação. Há que ter em conta que esta opinião é baseada numa parte da obra e não no todo (que espero vir a ter).

Em suma, esta amostra foi muito interessante e deixou-me francamente curiosa em ler mais. Apesar das falhas que apontei, julgo que qualquer curioso pelos extraterrestres, ou mesmo apreciadores de ilustração, poderão gostar deste livro.

Textos de Ray Cheng, Anton Chan: 
Ilustrações de Pat Lee, Siya Oum, Hoi Mun, Nicole Cardiff, Marissa Rivera, Elliot Kravchik, Allison Theus.

terça-feira, 1 de março de 2011

Feed (parcial)

"Feed (Newsflesh1)", de Mira Grant (ainda não publicado em Portugal)

Sinopse:
Ano 2014: Encontramos a cura para a gripe comum. Mas ao fazê-lo criamos algo novo, algo terrível que não podia ser parado. A infecção proliferou, vírus tomaram conta dos corpos e mentes com apenas um, imparável, comando: COMER (FEED). Agora, vinte anos depois da Ascenção (Rising), os bloggers Georgia e Shaun Mason estão no encalço da maior história das suas vidas - a negra conspiração por trás dos infectados. A verdade virá ao de cima, nem que para isso eles tenham de morrer.
(tradução livre, feita por mim)

Opinião:
O início deixou-me logo rendida. Com uma voz narrativa bastante astuta e até divertida, seguida de muita acção, melhor início seria quase impossível.
Então, como é que conseguiram fazer-me desistir quando já ia a meio do livro?
Fácil!
Aborrecido. Política. Blah blah blah. Aborrecido. Shares. Blah blah blah. Aborrecido. Medidas de Segurança. Blah blah blah. Aborrecido.Política. ABORRECIDO!
Está explicado, certo?

Enfim, eu até gostei de algumas coisas, particularmente do Shaun e até da Georgia, mas a narrativa era aborrecida (estou a repetir-me propositadamente) e em quase 300 páginas só houve 2 ataques zombies, enquanto que tivemos pelo menos 200 páginas a falar de política, medidas de segurança contra zombies, computadores e shares/ratings (em blogs). Chato!
E o pior não foi isso, porque sou a favor de nos explicarem as coisas (embora, mesmo assim, muita coisa tenha ficado por explicar, o que não quer dizer que não estivesse na parte do livro que não li), mas antes foi o facto de a informação ser repetida até à exaustão. O leitor não precisa ser dito a mesma coisa cem vezes, por favor!

Também tive um problema logo ao início, que foi perceber se o protagonista era um rapaz ou uma rapariga. Com um nome tipo Gerge/Georgia ou coisa que se assemelhe, e nenhuma característica distintiva no seu comportamento, fala ou descrições, era impossível chegar a um consenso. Só mais tarde (capítulo 2) é que finalmente percebi que era uma rapariga, mas mesmo sem grandes bases a apoiar essa teoria, que não o facto de ela própria dizer que os nomes mais comuns para raparigas eram Georgia e outros que tal (em homenagem a George A. Romero, que se não sabem quem é, é porque não gostam de filmes de zombies).

Infelizmente as personagens, que supostamente já tinham vinte e muitos anos, agiam como crianças e adolescentes. Irritou-me isso. Imaginamos que no meio de um Apocalipse zombie, as pessoas amadureçam mais depressa, mas nesta história parece é que cada vez ficam mais infantis por mais tempo (refiro-me a todas as personagens, mas especialmente aos pais da Georgia).

Noutra nota, a Georgia está-nos sempre a dizer que o seu blog é imparcial e que ela se limita a transmitir as notícias, mas tudo o que eu vejo são opiniões, pontuadas com algum profissionalismo, mas ainda assim cheios de opiniões pessoais. Um verdadeiro jornalista, sério, limita-se a dar os factos e não tenta dizer-nos que é imparcial e depois, entrelinhas (ou mesmo de forma óbvia), acaba por nos dizer o que acha e o que nós devemos fazer.

Os fãs de filmes de zombies, encontrarão aqui várias referências a várias películas de culto (ou nem tanto). Let out the movie-geek in you!

Enfim, tive de abandonar a leitura depois de 273 páginas, porque sinceramente já não aguentava mais politiquice. Como é que falam tão bem deste livro? Não compreendo, sinceramente ...
É capaz de ser um bom livro para quem gosta de política e de técnicas de segurança, assim como para jornalistas e até bloggers aficionados (mas eu sou blogger e não gostei), mas para os restantes leitores, o meu conselho é que se afastem. Fiquem bem longe! A menos que queiram ser aborrecidos de morte.
Isto não é um livro sobre zombies, é um livro sobre uma campanha política, sobre o jornalismo e sobre mais umas quantas coisas que chateiam de tanto serem exploradas. Mas zombies? Não! Só lá estão para fazer de conta. E isto vem de uma fã do género (no cinema), que sabe que uma boa história de zombies se foca nas personagens. Infelizmente, Feed não fez isso, e como tal perdeu-se.


Capa:
A capa está perfeita, em todos os sentidos. Não há um zombie à vista e o foco está todo no símbolo de 'feed', que no fundo é tudo o que este livro é. Um grande manual sobre como seriam os blogs num mundo infestado de zombies (se se esquecessem dos zombies) :)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Pérola nas brumas (parcial)

"Pérola nas brumas (Landry 2)" de V.C. Andrews (Círculo de Leitores)

Sinopse:
Sequela de Ruby

Opinião:
Eu tentei, mas tentei com todas as minhas forças, gostar deste livro, só que não havia salvação, estava condenado ao falhanço total e eu dei por mim a adiar a leitura, tantas vezes que acabei por ter de abandoná-la e dar-me por vencida.
A escrita continua igualmente bonita, mas as personagens, que no primeiro livro se tinham mostrado irritantes, tornam-se neste livro, absolutamente insuportáveis. Se fosse só a Giselle, que já tinha a mania desde o início, ainda aguentava, mas a Ruby começou a ter uns procedimentos, que me deixavam a arrancar cabelos.
Nada neste livro se sobressai, tudo vai do medíocre ao muito mau e as novas personagens são odiáveis, quando deveria era ter pena delas. Mas o pior de tudo são mesmo os temas. Voltamos ao incesto, mas pior, agora temos relacionamentos entre mãe e filho, o que é ainda mais horripilante, mas tão mal explorado que se torna apenas um catalisador para odiarmos a vítima (o que é mau).
Depois temos também o drama. Digo DRAMA! É drama a mais. Tudo acontece à Ruby, o mundo está todo contra ela. Meu Deus, ela é uma vítima em tudo. É demasiado DRAMA! Não dá para aguentar. Juro!

Sinceramente, este livro foi uma total decepção. Talvez mais tarde decida terminar a leitura, mas por agora, não tenho estômago para tanto melodrama.  Não há paciência!


Nota: Esta opinião baseia-se numa leitura até à página 213 (quase 2/3 do livro).

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Marcada (parcial)

“Marcada (Casa da Noite #1)” de P.C. Cast e Kristin Cast (Saída de Emergência)

Só li as primeiras 20 páginas, mas deu para perceber que não gosto. Nada mesmo!
A escrita é enfadonha, o diálogo, que tenta ser juvenil, soa falso, forçado e monótono. Do tipo: qual é a jovem, de hoje em dia, que trata quem quer que seja por “você”? Especialmente quando a pessoa em questão é um rapaz com quem ela curte à mais de um ano. Não faz sentido!
A personagem principal não é interessante e está rodeada de gente ainda menos interessante.
A acção acontece no compasso errado, sem genica, sem um “quê” de interesse e adrenalina.
Não gostei e não pretendo ler o resto.

Tradução de Susana Serrão

Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/12/18).

Guilty Pleasures

“Prazeres Inconfessos (Anita Blake, Vampire Hunter 01)” de Laurell K. Hamilton (lançamento a 29 de Junho de 2011, pelas Edições Gailivro)

Sinopse:
Anita Blake pode ser pequena e jovem, mas os vampiros tratam-na por Executioner. Ela é uma Necromancer (ressuscita zombies) e caça-vampiros, numa era em que os vampiros são protegidos pela lei, desde que de comportem. Agora alguém anda a matar vampiros inocentes e a Anita concorda - com alguma persuasão - a ajudar a descobrir quem o fez e porquê.
- tradução livre, por mim -

Opinião:
Com todo o vampirismo que por aí anda, achei por bem alargar os meus horizontes no género literário em questão. Mas das duas uma, ou eu tenho gostos muito diferentes dos outros, ou então estou à procura no sítio errado.
Twilight” foi um decepção total. “Night Huntress” continua assim-assim, não cansa mas também não dá o seu melhor, e agora “Anita Blake” é uma chacha (na minha humilde opinião). Vou mas é virar-me para os clássicos e ver se fico mais satisfeita (se calhar devia ter começado por aí, mas eu sou assim …)
E agora vamos à minha opinião sobre a primeira metade (que significa que é uma opinião parcial) do livro em questão … Anita Blake 1.
Começo por dizer que as descrições das personagens são demasiado exaustivas e consequentemente cansativas. Em contrapartida as descrições dos locais são vagas e nem se dá por elas, o que não é mau de todo porque ficamos com uma imagem dos locais, mas não ficamos a pensar no raio da roupa de cabedal, como acontece com as personagens, e que não serve qualquer tipo de propósito. Ah … esperem … isto foi antes de chegar à parte do gabinete dos Animators, Inc. Aquela descrição foi a gota de água. CHATA! Que horror! Descreve tudo até ao mais ínfimo pormenor. Coisas sem importância. ARGH!
STOP!
Já não posso mais com isto. Que me desculpem todos os que dizem que depois de se passar o primeiro livro as coisas melhoram, mas eu nem paciência tenho para passar do meio para a frente.
Outra coisa que me deixou muito frustrada foi a Anita, a personagem principal. Ela é uma medrosa que se esconde por detrás de uma máscara mal encarada, de mal com a vida e irritantemente desafiadora. Se eu fosse os vampiros também a queria degolada, só para não ter de a ouvir mais. Ela é insuportável e aos seus olhos todos são maus, mesmo os humanos. Alguém lhe dê um estalo.
Mas as restantes personagens também não são melhores. Todas são estereótipos chatos e sem vida. Os vampiros parecem todos saídos do filme Drácula. Vivem num mundo moderno mas vestem-se como uns antiquados e agem como uns medievais. Podia até ser giro, se não fosse tão irritantemente chato e repetitivo.
Depois temos a cenas de sedução (sensuais), que muito sinceramente a mim não me dizem nada. Os humanos devem ser todos burros para acharem sexy um vampiro a atacar um humano no palco de um clube de striptease onde eles não tiram mais do que a parte de cima. E já agora … se a Anita é tão esperta e sabe tanto sobre os vampiros, porque é que ela foi estúpida o suficiente para, não só deixar a amiga entrar no clube de vampiros, como deixá-la lá sozinha como uma fanática de vampiros, sabendo de ante-mão que eles podiam “escravizá-la”? Se isto não é a decisão mais estúpida que eu já vi para fazer andar a história, então está lá muito perto.
Verdade, verdade é que tudo neste livro me irrita desde o primeiro capítulo. Não vi nada que me cativasse. As personagens são insípidas e irritantes. A acção é descoordenada e muito confusa (no mau sentido), a história parece não ter nexo quase nenhum (no mau sentido, uma vez mais) e a escrita não cativa. Em suma, tudo me levou a abandonar este livro antes de chegar a meio da narrativa, porque já estou cansada de perder tempo com livros que não me cativam.

Nota: Eu li a versão em Inglês (Guilty Pleasures).

Primeiramente publicado no Caneta, Papel e Lápis (2009/10/07).

Abaixo podem ver o booktrailer português:

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