"A Werewolf in Manhattan (Wild About You 1)", de Vicki Lewis Thompson (ainda não publicado em Portugal)
Depois de em 2011 ter lido "A Nerd in Shining Armor", da mesma autora, fiquei com vontade de tentar outra série dela. Infelizmente "A Werewolf in Manhattan" ficou a milhas do outro livro.
Cheguei ao fim depois de muitas vezes ter pensado desistir, e só o fiz porque o livro era relativamente pequeno. Honestamente não há nada neste livro que eu possa considerar bom ou interessante.
A premissa é bastante básica: escritora que publica romances com lobisomens mas não acredita neles, acaba por ser perseguida por um verdadeiro lobisomem e calha a um outro lobisomem (podre de rico e podre de bom) salvá-la das garras do predador.
Até seria interessante se realmente alguma vez tivesse havido algum perigo, alguma dinâmica na trama que realmente colocasse o leitor nas pontas dos pés ou a acreditar que os dois pombinhos não acabariam juntos. O livro não é engraçado, nem romântico, nem sequer misterioso, e o drama é fraquito. Já para não falar que as cenas sexuais são banais no limiar do irritantes.
No entanto tudo isto poderia ser ignorado e até esquecido se a história se apoiasse em personagens interessantes, coisa que não aconteceu. o Aiden não é muito mau como interesse amoroso, mas acaba por ser uma personagem como tantas outras: rico, habituado a que os outros façam o que ele quer e a ter tudo o que acha que o mundo lhe deve. Mas pior pior é a Emma! Já não me recordava de ficar tão enervada com a atitude de uma protagonista como aconteceu neste livro. É que a Emma faz assim: diz-se ambientalmente conscienciosa e apologista de não gastar dinheiro à toa em coisas fúteis; aliás fica super-irritada quando vê pessoas a ostentarem-se, mesmo se estas não o fazem com o intuito de serem notadas. Oh, mas não pensem que é isso que me irrita nela. Não, não! O problema é que ela está sempre a mencionar esta valiosíssima parte integrante da sua personalidade e depois geme ao sentar-se nos bancos de um carro com motorista (isto quando minutos antes berrava sobre o quão melhor e mais ético era seguir de metro), delicia-se na 1ª classe de uma avião e nos seus luxos (quando minutos antes berrara porque lhe tinham mudado da secção económica) e deleita-se num jacuzzi privado numa suite de 13 ou 14 quartos reservada só para ela e o Aiden (quando ... adivinharam! ... minutos antes resmungara sobre o desperdício de água que seria encher o jacuzzi).
Estão a ver o que é isto o livro todo! Não há paciência para uma protagonista assim.
E depois temos a trama que é tão simplória, se resolve de forma tão não-confrontacional e é tão anti-climática que me fez revirar os olhos. Tanto drama porque ela não poderia ser deixada a viver a sua vida normal depois de descobrir que os lobisomens existiam, tanto drama por causa de o Aiden nunca se poder ligar a uma humana; e depois no fim resolve-se tudo com uma mordidita no pescoço, uns quantos grunhidos e pouco mais? ARGH!
Enfim, não posso mesmo dizer nada de bom sobre este livro, embora ele não seja o pior que já li, acaba por ser apenas básico, com personagens irritantes, um final decepcionante e uma escrita fraca. Esperava mais da autora que me entreteve com "A Nerd in Shining Armor".
Esta opinião é com base na versão audiolivro narrada por Abby Craden.
Sinopse (inglês):
Emma Gavin writes about
werewolves, but that doesn't mean she believes in them-not until a pack
of real-life New York weres decide to investigate the striking accuracy
of her "fiction".
When Aiden Wallace, son and heir of the pack
leader, tries to sniff out Emma's potential informant, he discovers
something even more dangerous- an undeniable attraction to her.
Mostrar mensagens com a etiqueta Vicki Lewis Thompson. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Vicki Lewis Thompson. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, 2 de junho de 2015
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Nerd in Shining Armor
"Nerd in Shining Armor (Nerds 1)", de Vicki Lewis Thompson (ainda não publicado em Portugal)
Sinopse:
For Genevieve Terrence it seemed like a dream come true: a weekend alone on Maui with her sexy boss, Nick Brogan. But little did she know that Nick had dreams of his own—a nefarious scheme that nearly got her killed on the flight over the Pacific. Lucky for her, brilliant computer programmer Jack Farley was on board and quick-witted enough to crash-land the plane. Now Jack is her sole companion on a remote desert island with nothing but guava trees and sharks for company. Who’d expect the shy genius—and the least alpha male she knows—to turn out to be the uninhibited stud of her wildest dreams?
Opinião:
Estava a precisar de uma leitura muito leve, que não exigisse muito do meu cérebro, por isso peguei neste romance, cuja premissa achei divertida (Secretária que está a tentar conquistar o patrão, acaba numa ilha deserta com o 'nerd' da empresa, depois do dito patrão os tentar matar aos dois).
Raramente pego em romances tão, claramente óbvios, mas achei graça a este livro. Por isso comecei com expectativas de me divertir na leitura, e posso dizer que saí satisfeita.
Genevieve, a secretária de serviço, no princípio é tão irritante e tão 'tapadinha' (perdoem-me a expressão), que me o irritou bastante. No entanto, à custa da mãe dele, do irmão, e do Jackson, deixei isso passar-me ao lado. Felizmente, à medida que o livro ia avançando, Genevieve tornava-se mais e mais interessante, até que deixei de a 'odiar' (que palavra tão forte). Para começar, ela era ridícula quando estava amedrontada. Senão vejamos o que ela se lembrou de dizer quando estava a ser ameaçada de morte (atenção à linguagem sexual):
A partir deste momento, sempre que ela dizia alguma coisa eu ria-me (já para não falar do sotaque dela).
Mas foi a interacção entre ela e o Jack que mais me entreteve e manteve colada às páginas. Não posso dizer que desde o início que os achei perfeitos um para outro, porque não eram, nem nunca foram, mas aí é que está o divertimento. Os dois são tão diferentes (a única coisa que têm em comum é a dioptria dos óculos) que não parecem um 'casal' perfeito, e por isso mesmo têm de se esforçar para se entenderem e ficarem juntos. Gostei disso, porque no fim os dois decidiram aceitar-se como eram e ainda assim dar uma oportunidade aos dois enquanto casal.
Para variar, não foi amor à primeira vista (pelo menos da parte da Genevieve, e ela ainda demorou bastante tempo a admitir que gostava dele (bem, na verdade foi uns dias, mas muita coisa aconteceu)).
Outra coisa que gostei, foi o facto de estes dois não serem os únicos 'pombinhos' neste livro. À parte da história dos dois, foi florescendo um outro romance entre duas personagens bastante interessantes, e que fiquei satisfeita em ver crescer (não ficaram propriamente juntos no final, mas quase).
As personagens eram todas muito divertidas e algo distintas. Gostei muito de todas elas (menos do Nick, a quem tudo correu mal) e tive pena que a história acabasse neste livro, embora também saiba que não fazia grande sentido fazer uma continuação. A verdade é que gostei muito deste role diverso e capaz de me fazer sorrir.
A história em si é bastante simples, na sua premissa, mas o que vamos conhecendo da vida e passado das personagens, dá-lhe alguma profundidade (que muitas vezes falta neste tipo de romances).
A escrita da autora é acessível e simples, mas transmite bastante bem todo o ambiente.
Só uma notinha, é que há um momento em que a Genevieve se corta e depois vai limpar o corte na água do mar. Mau! Se ela fizesse isso a ferida nunca iria cicatrizar (o sal faz muito mal ás feridas). Foi um lapso pequeno, mas evitável.
Em suma, foi um livro que me entreteve durante várias horas, e que me deixou bem humorada. Recomendo a quem goste de uma boa comédia romântica, com personagens divertidas e uma premissa algo ridícula.
E acho que com este livro, percebi finalmente que gosto mais de Beta-Males do que Alpha-Males (estes últimos já me começam a irritar, de tão abundantes que são). Go nerds! (e todos os homens que não têm a mania do controlo)
Capa, Design e Edição:
A capa é mesmo ao estilo chick-lit, e sinceramente não desgosto. Diz tudo o que faz falta sobre o livro, e é engraçada.
Como a edição que tenho é mass-market-paperback, as margens são diminutas e a edição em si não é nada de especial, mas lê-se perfeitamente bem.
Nota: Este livro foi-me oferecido pela Slayra.
Sinopse:
For Genevieve Terrence it seemed like a dream come true: a weekend alone on Maui with her sexy boss, Nick Brogan. But little did she know that Nick had dreams of his own—a nefarious scheme that nearly got her killed on the flight over the Pacific. Lucky for her, brilliant computer programmer Jack Farley was on board and quick-witted enough to crash-land the plane. Now Jack is her sole companion on a remote desert island with nothing but guava trees and sharks for company. Who’d expect the shy genius—and the least alpha male she knows—to turn out to be the uninhibited stud of her wildest dreams?
Opinião:
Estava a precisar de uma leitura muito leve, que não exigisse muito do meu cérebro, por isso peguei neste romance, cuja premissa achei divertida (Secretária que está a tentar conquistar o patrão, acaba numa ilha deserta com o 'nerd' da empresa, depois do dito patrão os tentar matar aos dois).
Raramente pego em romances tão, claramente óbvios, mas achei graça a este livro. Por isso comecei com expectativas de me divertir na leitura, e posso dizer que saí satisfeita.
Genevieve, a secretária de serviço, no princípio é tão irritante e tão 'tapadinha' (perdoem-me a expressão), que me o irritou bastante. No entanto, à custa da mãe dele, do irmão, e do Jackson, deixei isso passar-me ao lado. Felizmente, à medida que o livro ia avançando, Genevieve tornava-se mais e mais interessante, até que deixei de a 'odiar' (que palavra tão forte). Para começar, ela era ridícula quando estava amedrontada. Senão vejamos o que ela se lembrou de dizer quando estava a ser ameaçada de morte (atenção à linguagem sexual):
"Geneverie fought down panic. She had to make him land this plane. "I give great blowjobs!"
Nick laughed. "Wish I had the time to check that out." He continued to aim the gun right between her eyes as he reached behind him to unlatch the cabin door.
(...)
Nich smiled. "But maybe you'de like to treat him to one of those blowjobs. You two will have a little time on your hands. Well, so long!" He jumped."
A partir deste momento, sempre que ela dizia alguma coisa eu ria-me (já para não falar do sotaque dela).
Mas foi a interacção entre ela e o Jack que mais me entreteve e manteve colada às páginas. Não posso dizer que desde o início que os achei perfeitos um para outro, porque não eram, nem nunca foram, mas aí é que está o divertimento. Os dois são tão diferentes (a única coisa que têm em comum é a dioptria dos óculos) que não parecem um 'casal' perfeito, e por isso mesmo têm de se esforçar para se entenderem e ficarem juntos. Gostei disso, porque no fim os dois decidiram aceitar-se como eram e ainda assim dar uma oportunidade aos dois enquanto casal.
Para variar, não foi amor à primeira vista (pelo menos da parte da Genevieve, e ela ainda demorou bastante tempo a admitir que gostava dele (bem, na verdade foi uns dias, mas muita coisa aconteceu)).
Outra coisa que gostei, foi o facto de estes dois não serem os únicos 'pombinhos' neste livro. À parte da história dos dois, foi florescendo um outro romance entre duas personagens bastante interessantes, e que fiquei satisfeita em ver crescer (não ficaram propriamente juntos no final, mas quase).
As personagens eram todas muito divertidas e algo distintas. Gostei muito de todas elas (menos do Nick, a quem tudo correu mal) e tive pena que a história acabasse neste livro, embora também saiba que não fazia grande sentido fazer uma continuação. A verdade é que gostei muito deste role diverso e capaz de me fazer sorrir.
A história em si é bastante simples, na sua premissa, mas o que vamos conhecendo da vida e passado das personagens, dá-lhe alguma profundidade (que muitas vezes falta neste tipo de romances).
A escrita da autora é acessível e simples, mas transmite bastante bem todo o ambiente.
Só uma notinha, é que há um momento em que a Genevieve se corta e depois vai limpar o corte na água do mar. Mau! Se ela fizesse isso a ferida nunca iria cicatrizar (o sal faz muito mal ás feridas). Foi um lapso pequeno, mas evitável.
Em suma, foi um livro que me entreteve durante várias horas, e que me deixou bem humorada. Recomendo a quem goste de uma boa comédia romântica, com personagens divertidas e uma premissa algo ridícula.
E acho que com este livro, percebi finalmente que gosto mais de Beta-Males do que Alpha-Males (estes últimos já me começam a irritar, de tão abundantes que são). Go nerds! (e todos os homens que não têm a mania do controlo)
Capa, Design e Edição:
A capa é mesmo ao estilo chick-lit, e sinceramente não desgosto. Diz tudo o que faz falta sobre o livro, e é engraçada.
Como a edição que tenho é mass-market-paperback, as margens são diminutas e a edição em si não é nada de especial, mas lê-se perfeitamente bem.
Nota: Este livro foi-me oferecido pela Slayra.
Subscrever:
Mensagens (Atom)