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domingo, 12 de julho de 2020

Leituras de Junho 2020





Depois de mais uma longa ausência, vou tentar regressar a uma certa normalidade aqui no blog. Pelo menos gostaria de todos os meses publicar as minhas leituras e opiniões, nem que seja só uma vez por mês. Vamos ver se consigo cumprir com todas os outros compromissos e responsabilidades da vida. :)


"Guerra Mundial Z", de Max Brooks
Em 2011 já tinha escutado o audiolivro deste livro, sendo que só quando cheguei ao final é que percebi que tinha estado a ouvir uma versão editada e resumida da obra. Na altura adorei a história e, mais ainda, a versão audiolivro, que era narrada por uma infinidade de pessoas talentosas.
No entanto sempre tive como ideia voltar a revisitar esta história na sua versão integral. E assim fiz.
Voltei a escutar uma versão audiolivro, mas desta vez certifiquei-me que era a obra integral. Desta feita tratava-se de um único narrador, o que acabou por ser um ponto que não favoreceu a narrativa. Não que não existam narradores capazes de dar voz a tantas personagens e tantas vivências diferentes, como as que são contadas aqui, mas este infelizmente não era um deles.
Por conta disto, sinto que não desfrutei tanto da história. No entanto a narrativa em si é tão intensa, interessante e perturbadora como outrora. Nos dias que vivemos, é quase arrepiante ver como uma história sobre uma praga zombie pode ser tão parecida com o que se passa hoje no mundo, especialmente no início da narrativa.
Continuo a recomendar vivamente esta obra, mas evitem a versão audiolivro com um único narrador.
7/10

"Wally Olins - The Brand Handbook", de Wally Olins
Este foi um livro que decidi ler por causas académicas. É um livro que julgo ser essencial para quem gosta de design gráfico, para quem quer saber um pouco mais sobre a criação de uma imagem corporativa. Wally Ollins trabalhou em algumas grandes empresas, cuja marca gráfica é reconhecida internacionalmente, e aqui ela analisa alguns dos seus trabalhos, mas também de outros designers. Aprendi bastante e recomendo a quem tem interesse por esta área, ou apenas curiosidade.
8/10

"Crónica de Paixões e Caprichos (The Duke and I) - Bridgertons #1", de Julia Quinn
Bem, não vou poder explicar muito bem o porque detestei este livro, visto que implicaria grandes spoilers, mas vou tentar.
O início do livro foi bastante divertido. Daphne é uma personagem feminina com carisma, que sabe o que quer e que não arreda pé disso, o que a torna, muitas das vezes, insensível e egoísta, coisa que ela não percebe que é. Simon, que nos é apresentado como o cavalheiro solitário e resguardado, ao menos não engana ninguém logo desde o início.
Confesso que a interação dos dois foi, desde o início, extramente divertida. O romance foi apressado, como é habitual, mas nada que me tivesse incomodado.
No entanto na parte final do livro, Daphne chega ao cúmulo do egoísmo, num acto que, na realidade, termina não tendo quaisquer consequências. Bem pelo contrário. O que incomodou foi o facto de ter sido tratado, na narrativa, como algo normal. Só digo isto: se os papeis fossem invertidos o Simon não seria perdoado, nem o acto seria esquecido. Então como fazê-lo só porque foi a Daphne, uma mulher, a fazê-lo.
Para quem leu o livro talvez isto faça sentido. Para quem não leu duvido que faça e peço desculpas, mas não quero dar spoilers. Só posso dizer que não pretendo continuar a série e só terminei o livro porque percebi que faltava apenas um ou dois capítulos, pois senão teria deixado o fim por ler.
1/10

sábado, 11 de julho de 2020

Leituras de Janeiro 2020





Ao escrever o apanhado das leituras de Junho, apercebi-me que este artigo estava escrito desde Fevereiro e que, por lapso, nunca tinha sido publicado. Portanto, mais vale tarde que nunca. Aqui ficam as minhas leituras de Janeiro 2020.




"Campânula de Vidro - The Bell Jar", de Sylvia Plath
Esta espécie de autobiografia trouxe-me uma escrita direta e sem pretensões, mas demasiado racional e com emoção a menos. Não é a primeira biografia que leio na qual sinto um certo despreendimento, onde não me consigo ligar emocionalmente à personagem. Neste livro, talvez pela personalidade da própria Esther Greenwood não me conseguisse interessar ou sentir por ela grande empatia. Cruel, talvez, mas a narrativa não ajudou.
A história é poderosa, assim como a mensagem de emancipação, de poder feminino, mas ao mesmo tempo é fechada demais, o que condiciona a intensidade da história, sem tirar mérito à vida que se revela por detrás destas palavras. É uma boa leitura, interessante sem dúvida, mas que não me marcou.
6/10



"Life, the Universe and Everything (Hitchhiker's Guide to the Galaxy #3)", de Douglas Adams
Com um início promissor e tão divertido como os dois primeiros volumes desta saga, rapidamente a narrativa passou de estupidamente inteligente e hilariante a parvamente confusa e forçada, Não sei bem o que se passou com este livro, mas não teve grande graça, tirando uma ou outra situação com o Arthur Dent, e  foi até bastante confusa (não no sentido divertido, como anteriormente, mas simplesmente confusa). Espero que o próximo seja melhor.
5/10







terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Leituras de Janeiro 2019



Este mês consegui terminar algumas leituras que transitaram do ano anterior. Conheci novos autores e revisitei antigos.

"Flowers for Algernon", de Daniel Keys Adorei o início deste livro que, sendo contado do ponto de vista do Charlie, é muitos mais intimista e permite-nos relacionarmo-nos com ele. O facto de, a princípio, ele não se dar conta de como as pessoas fazem pouco dele e de ele gostar, na verdade, da simplicidade da sua vidas, dá mais intensidade ao que acontece depois da operação. seguir as suas reações, as suas descobertas e as suas tristezas, é uma montanha russa (perdoem o uso deste termo tão banal).
O meu único problema com este livro é que os tempos me pareceram pouco realistas. Tudo se processou rápido demais, no calendário. Tão depressa ele tinha problemas em aprender a ler como já era um génio. Além disso o final pareceu-me esticar-se demasiado em temáticas que me pareceram menos interessantes.
Fora isso, gostei muito do livro e recomendo.
7,5/10

"Ás Cegas (Bird Box)", de Josh Malerman (Topseller) Não sei se gosto ou não do facto de nada sabermos sobre as criaturas que causam o caos neste livro. por um lado fico irritada por permanecer na ignorância, mas por outro acho que é isso que também dá uma autenticidade e diferenciação ao livro.
Gostei muito da personagem da Mallory. Conseguimos sentir os seus medos, a sua força, a sua revolta, mas também a sua esperança (e por isso mesmo também a sua decepção quando essas esperanças acabam por não se concretizar ou não serem bem o que ela esperava). Gostei bastante deste livro, embora, como já referi, ainda esteja na dúvida se o não sabermos realmente o que aconteceu ao mundo é um ponto a favor ou contra.
7/10

"O Godungava", de Joel Puga
Logo no início conhecemos Seidus, um ferreiro com uma imaginação prolífica, que prefere viver dentro da sua cabeça do que fora dela. Iriáris, sua melhor amiga de infância, decide seguí-lo quando ele escolhe partir em busca de inspiração.
Este é um livro de aventura, onde conhecemos vários grupos de pessoas que estão atrás de um poderosíssimo artefacto que poderá mudar o resultado da guerra. Temos combates intensos ao longo de todo o livro, muito bem descritos e que vivemos intensamente. No entanto são tantos os grupos, tantas as pessoas, que é difícil relacionarmo-nos profundamente com elas. Tirando o grupo onde integram Seidus e Iriáris, confesso não ter decorado o nome de quase ninguém, e daí não ter tido nenhuma ligação emocional quando muitos deles faleceram ao longo da trama. E para mim esse é um grande senão.
São pessoas a mais e cenas de desenvolvimento a menos. No entanto refiro também que adorei o facto de as mulheres nesta história darem tanta ou mais porrada que os homens.
Mas para mim o que realmente não me deixou satisfeita foi o final. Senti que voltaram à estaca zero. Que nada na vida de Seidus e Iriáris mudou.
Por fim fica no ar a impressão de que haverá uma sequela
5,5/10


"Monstress (volume 3)", de Marjorie M. Liu, Sana Takeda (Saída de Emergência)
Apesar de a história estar a ficar cada vez mais rebuscada e complexa, cada vez conhecemos melhor as personagens. Esta história introduz sempre personagens curiosas, fortes e que marcam. Não posso dizer muito mais sem fazer spoilers.Estou muito curiosa por ler, e a arte é lindíssima.
8/10

sábado, 29 de outubro de 2016

A Vida em Romances - Junho a Setembro

Quatro meses de leituras, uns com muita variedade e outros com pouquíssima. Houve de tudo.


"The Raven King (The Raven Cycle 4)", de Maggie Stiefvater
Este livro vai merecer uma opinião mais detalhada, bem como o seu antecessor. Entretanto posso dizer que a autora soube fechar muito bem a saga e embora eu não concorde com todas as suas decisões, na verdade este foi um livro empolgante, cheio de momentos fortes, crescimento das personagens e a história teve um desfecho merecido. Quando comecei a leitura tive dúvidas que a autora conseguisse atar as pontas todas mas a verdade é que o fez. É uma leitura forte, com algumas cenas bem arrepiantes, mas certamente agradará a quem já leu o resto da série. De verdade que vos tenho de convidar a dar uma oportunidade a esta série pois é mesmo muito boa.
7,5/10

"Teoria Geral do Esquecimento", de José Eduardo Agualusa
Nesta opinião tenho mesmo de citar a Andreia Ferreira que, no seu blog d311nhe4, disse sobre este livro: “Que nome tão apropriado!”. Poucos dias depois de ler o livro já pouco me recordava dele. Os traços gerais da história permanecem mas os nomes das personagens e os seus trilhos pelas páginas varreram-se rapidamente. Não foi um livro que marcou. Por outro lado este livro recordou-me um pouco o “Transparentes” do Ondjaki (opinião aqui), não só porque grande parte da história se passava num prédio mas por causa dos temas e da própria dinâmica da narrativa.
Gostei do facto de ter várias perspectivas diferentes sobre esta época da história de Luanda mas na verdade as personagens, que eram tantas, não tinham suficiente independência para moverem a narrativa. Eram um pouco estéreis. Uma pena, pois a escrita do autor até me agradou.
6/10

"À Boleia Pela Galáxia (Hitchhiker's Guide to the Galaxy 1)", de Douglas Adams
Depois de já ter visto o filme algumas vezes desde que este saiu, tive muita curiosidade por ler o livro que lhe deu origem. Notam-se várias diferenças mas o livro é também ele muito engraçado. O Marvin era demais! E a prosa é tão séria que torna tudo ainda mais divertido. A imaginação do autor é prodigiosa.
O único senão é que por culpa de já ter visto o filme pouca coisa me surpreendeu. Mas recomendo muito esta leitura. E certamente vou ler o livro seguinte da série.
7,5/10

"Stars Above (The Lunar Chronicles 4,5)", de Marissa Meyer
Já publiquei a minha opinião na íntegra noutro post, AQUI.
Mas resumindo gostei bastante de revisitar as personagens, saber um pouco mais do seu futuro e especialmente do seu passado. Também a única história que não tinha relação com nenhuma personagem conhecida foi uma boa leitura. No entanto não acho que quem não seja já fã da série vá apreciar esta antologia. É muito dirigida aos fãs.
7,5/10

"O Retrato da Biblioteca (Imtharien 1)", de Carina Portugal
Já por várias vezes falei na Carina Portugal, por esta ser uma das minhas autoras portuguesas favoritas de fantasia em conto. Por isso tinha muita curiosidade em ler o seu único romance, publicado há alguns anos em ebook. A escrita da autora sobressai mesmo no estilo de romance mas nota-se que entretanto amadureceu bastante. Aqui neste livro a escrita é bela mas sem refreio. Tem floreados que se estendem, por vezes, longe demais. A história tem bastante potencial e certas cenas estão bem conseguidas mas no geral há muitas partes que estão um pouco que a "encher monte". A Liriana não é propriamente uma personagem que me tenha chamado no início mas a sua evolução ao longo do livro, especialmente na segunda metade, foi muito bem conseguida. Personagens como o Leonardo estão muito bem conseguidas, mas por outro lado, tanto a Laura como a Alexis, precisavam de muito mais profundidade, visto que elas são uma parte tão integrante da narrativa. Vê-se que este livro foi escrito com o intuito de ter continuação e eu confesso que não apreciei muito o final.
No entanto vejo o potencial na história e tenho a certeza que se a Carina voltasse a pegar neste projecto agora lhe daria outra vida.
5,5/10

"O Quarto de Jack", de Emma Donoghue
Eu adorei basicamente tudo acerca deste livro mas na verdade não consigo expressar muito bem tudo o que nele gostei e só por isso é que não escrevi uma opinião a solo para ele.
Desde o primeiro parágrafo que fiquei envolvida no livro, coisa que na verdade não esperava. A forma como a autora constrói a narrativa, como nos envolve na vida das personagens e nas sua limitações, a forma como não explica nada e deixa o leitor assimilar a situação ao seu próprio passo, foi a melhor parte. É o tipo de história que me parece absolutamente viável e a carga emocional por detrás desta história é infinita. E a voz do Jack, que é quem narra toda a história, está tão bem conseguida. Pontos máximos para a narração.
Adorei como a saída do Jack para o exterior foi feita, como era nos pequenos detalhes que se via como era difícil para ele mas ao mesmo tempo não era tão difícil como para a sua mãe.
O único senão deste livro é que eu acho que os tempos da acção não são muito realistas, especialmente depois de os dois serem libertos. Tudo aconteceu demasiado rapidamente. A adaptação do Jack foi rápida demais e a admissão da mãe de volta à sociedade também.
9/10

"A História de Uma Serva", de Margaret Atwood
Esta história é daquelas que sabemos que poderiam vir a ser reais, mesmo não querendo acreditar que a sociedade pudesse chegar a estes pontos. A autora mostrou, aos poucos, como a protagonista chegou aonde está, como o mundo em que ela vive conseguiu descer tanto de nível. E na verdade não está a história do mundo cheia de histórias assim? onde um governo totalitário consegue vergar nações? A História de Uma Serva dá que pensar, especialmente depois do meio do livro, quando realmente o leitor começa a perceber o que levou a história até aquele ponto. No início estamos meios perdidos mas a forma como a autora distribui a informação é soberba!
O ponto fraco do livro é, por fim, a própria narração, que tem poucas nuances e soa muitas vezes desinteressada (e não desinteressante). E o epílogo não ajudou muito, na verdade.
No entanto destaco as personagens, a história e a forma como esta nos faz pensar na nossa sociedade moderna, nas que vieram antes de nós e nas que poderão ainda estar para vir.
7/10

"Graceling - O Dom de Katsa (Graceling Realm 1)", de Kristin Cashore
Este livro vai merecer uma opinião separada mas posso já adiantar que o adorei. Katsa é uma protagonista forte e que conduz a história de forma a que o leitor se sinta sempre envolvido, e apesar de a prosa não ser muito rica é bem mais que suficiente para manter o leitor agarrado. O romance é muito bom. Super-fofo! Katsa a Po! E como eu gosto do facto de este livro se levar bem a sério e não se prender nas limitações de outros YA (Romances Young Adult), Tão refrescante! O mundo é também ele fantástico e é sempre refrescante ler high-fantasy onde tanto personagens femininas como masculinas têm um papel predominante e determinante.
8/10

"O Trono de Vidro (Throne of Glass 1)", de Sarah J. Maas
Oh, por onde começar? Tanto Graceling como O Trono de Vidro começam com a premissa de uma protagonista que é uma famosa assassina do reino, mas onde Graceling brilha com uma protagonista forte e independente, O Trono de Vidro tropeça e cai com estrondoso aparato. Não posso evitar compará-los, se bem que apenas superficialmente, pois depois desta premissa semelhante nada é igual.
Em O Trono de Vidro a Celaena é uma protagonista fraca, forçosamente feminina e um pouco infantil. De assassina a rapariga não tem nada. Não mata ninguém quase até ao final do livro e no único combate em que ela entra na competição ela leva porrada forte e feio. Não consegui visualizá-la como sequer aprendiz de assassina, quanto mais assassina profissional e de renome por todo o reino.
O romance também é fraquito. Quase não há química nenhuma entre os cantos do triângulo amoroso, excepto ali uma chama pequenita entre a  Celaenae o Chaol.
A história não me envolveu, as personagens não me prenderam, e não tenho qualquer intenção de ler as sequelas.
5/10

"O Nome do Vento (The Name of the Wind (Kingkiller Chronicles 1))", de Patrick Rothfuss
Ainda continuo dividida na minha opinião deste livro, mesmo já o tendo lido há quase dois meses. Pois eu adoro o mundo que o autor nos mostra, aos bocadinhos; gosto das personagens, mesmo quando as detesto; adoro a prosa que tornou uma história demasiado extensa em algo que se lê muito bem; e vejo imenso potencial nesta série. Contudo acho que há muita coisa desnecessária na história. Muitos detalhes a mais.
Kvothe, o protagonista, é quase perfeito demais (por vezes irrita) mas depois tem aquelas saídas de estupidez que o tornam mais interessante. E na verdade a história é toda um pouco máscula (não consigo descrevê-la de outra forma), embora a personagem da Denna seja refrescante, especialmente mais perto do fim.
Haveria demasiadas coisas a dizer sobre este livro mas o que eu sei mesmo com certeza é que vou ler o seguinte. E convido-vos a experimentar porque a prosa de Patrick Rothfuss merece ser lida.
6,5/10

"Changeless (Parasol Protectorate 2)", de Gail Carriger
Outro livro que merecerá, sem dúvida, uma opinião à parte. Entretanto posso dizer que foi uma delícia regressar a esta série. A escrita da autora é simplesmente fantástica: witty e hilariante! A nova personagem (de grande enfoque) foi uma adição espectacular à série e eu adorei a história do início ao fim, embora aquele final me tivesse caído um pouco mal, ou não fosse ele tão brutal. Tive logo de ir a correr ler o livro seguinte! :)
8/10

"The Man in the High Castle", de Philip K. Dick
Mais uma vez Philip K. Dick dá-nos uma premissa fantástica, mostra uma imaginação prodigiosa, mas depois espeta-se na narração. As suas personagens são interessantes mas pensam todas de uma forma muito semelhante, e se uma foge da norma isso acaba por não ser suficiente. O auto filosofou um pouco demais neste livro.
Mas o que realmente me enervou neste livro foi a falta de um final. Com tantas histórias diferentes contadas no livro, apenas uma se pode dizer que teve um final digno do nome.
No entanto não há como negar a genialidade do livro e da história.
5,5/10

E vocês? Quais foram as vossas melhores leituras dos meses recentes?

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Leituras do Mês de Maio 2016

Ora acontece que enquanto estava a preparar este post mensal dei por mim a fazer opiniões tão compridas e detalhadas que tive mesmo de fazer posts individuais para cada livro. Ainda bem! :)


"É Aqui que Ela Mora", de Sílvia Mota Lopes, Carla Pinto e Célio Vieira Peixoto
Mais um livro infantil da autora que nos visitou pela segunda vez no Clube de Leitura de Braga. Este novo livro vem acompanhado de músicas originais e está escrito como poesia. Podem ler a opinião completa aqui no blog.
7/10

"Grave Doubts / Haunted (Mediator 5)", de Meg Cabot
Esta foi a minha segunda leitura deste livro este ano mas o melhor mesmo é lerem a opinião completa AQUI para saberem tudo ao pormenor.
7/10

"The Water Knife", de Paolo Bacigalupi
Eu adorei a premissa (a escassez de água no mundo que cria desigualdade social e intriga politica) para este livro e há muito que tinha vontade de ler algo deste consagrado autor. Podem ler a opinião completa AQUI, no artigo individual.
6,5/10

"Heaven Sent / Twilight (Mediator 6)", de Meg Cabot
A que, na altura, foi a última aventura de Suze Simmons deixou algo a desejar. Podem ler tudo o que tenho a dizer AQUI, porque as aventuras 5 & 6 merecerem opinião individual.
5/10

"O Deus das Pequenas Coisas", de Arundhati Roy
Este livro tem uma das prosas mais bonitas que eu li nos últimos tempos. Até as cenas mais banais parecem interessantes e a autora sabe colocar detalhes em todos os cantos. Leiam tudo AQUI.
7,5/10

domingo, 8 de maio de 2016

Leituras do Mês de Abril 2016

Conforme combinado vou agora começar a fazer um post mensal com as leituras de cada mês (romances e BD), uma pequena opinião e a classificação que vai de 0 a 10.
Como sempre, estejam à vontade para comentar e fazer sugestões.


"Two for the Dough", de Stephanie Plum
O segundo livro da série é ainda mais divertido que o primeiro. Há mais tensão entre a Stephanie e o Joe (com cenas hilariantes) e as tiradas da Gradma Mazur são o máximo!
Os únicos senãos deste livro foram algumas cenas que estavam lá só para encher palha e o facto de o vilão principal não passar de um mauzão sem razão, embora o segundo vilão tenha mais conteúdo. No geral é um bom livro para rir e descontrair.
7/10

"Matadouro Cinco", de Kurt Vonnegut
Gostei bastante da escrita e do início da história, no entanto senti que o Billy tinha a personalidade de um cubo de gelo e por isso criei um distanciamento com história, apesar do tema sensível. E a verdade é que o climax da trama, o bombardeamento, quando chegou fê-lo sem a pompa e circunstância que todo o livro tinha sugerido.
Por outro lado adorei a forma como o autor misturou a ficção científica/fantasia com o real.
Adorei a prosa e algumas artes são muito boas, mas no geral foi um livro que prometeu mais do que deu.
6/10
"You're Never Weird on the Internet", de Felicia Day
Uma biografia escrita de forma divertida e descontraída, com tiradas que me fizeram sorrir e outras reflectir.
Só gostava que tivesse ido mais a fundo em temas como: a depressão da autora; as tribulações com a criação da websérie que lhe deu fama.
Podem ler a minha opinião completa aqui no blog.
6,5/10

"Plutonium Blonde", de John Zakour
Um livro que me divertiu do início ao fim. Um pulp-fiction com sabor aos de antigamente mas com um toque de ficção científica que lhe dá outro fôlego. O detective principal tem um humor fabuloso e o seu assistente IA (Inteligência Artificial), o HARV, é do melhor que há! Já não me divertia assim com um livro há bastante tempo. Mas a história não lhe fica atrás e há surpresas escondidas em todas as esquinas. Algumas mais previsíveis que outras mas sempre bem conseguidas.
Por fim não posso deixar de recomendar, efusivamente, a versão audiolivro da Graphic Audio, que é brutal!
Podem ler a opinião completa AQUI.
8/10


"iZombie - Volumes 3 e 4", de Chris Roberson e Mike Allred
Depois de começar a ver a série de TV decidi terminar a leitura desta BD cujo primeiro volume eu já tinha lido em 2011.
Nestes dois últimos volumes a história muda um pouco e vai ficando mais louca à medida que o final se aproxima. E não é que eu não goste de coisas fora do normal mas chegou ali um momento que já era absurdo demais. No entanto a arte é lindíssima, as personagens estão muito bem criadas e o final em si foi bem conseguido. Eu gostei, apesar de toda a loucura.
Ah, e para quem viu a série (que é muito boa), fica o aviso que a BD tem pouco em comum. São duas entidades separadas mas que valem a pena por razões bem diferentes.
7/10

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