terça-feira, 22 de junho de 2010

Na sombra do Dragão

"Na sombra do Dragão (Irmandade da Adaga Negra 2)" de J.R. Ward (Casa das Letras)

Sinopse:
Na irmandade, Rhage é o vampiro com o apetite mais forte. É o melhor lutador, o mais rápido a reagir aos impulsos e o amante mais voraz - pois dentro dele arde uma maldição feroz imposta pela Virgem Escrivã. Refém do seu lado mais obscuro, Rhage receia as vezes em que o seu dragão interior é libertado, tornando-o um autêntico perigo para todos os que o rodeiam.
Mary Luce, uma sobrevivente das teias mais trágicas da vida, é atirada, sem querer, para o mundo vampírico, ficando dependente da protecção de Rhage. Vítima da sua própria maldição fatal, Mary não está em busca de amor. Perdeu a fé nos milagres há muitos anos. Contudo, quando a intensa atracção animal de Rhage se transforma em algo mais emocional, ele sabe que deve ligar Mary a si próprio. E, enquanto os seus inimigos se aproximam, Mary luta desesperadamente para ganhar a vida eterna junto daquele que ama...

Opinião: 
Depois de ter lido o primeiro e ter gostado, estava algo ansiosa por ler o seguinte, que desta vez se centra no Rhage, um vampiro amaldiçoado.
Primeiro devo dizer que gostei do facto de a autora ter incluído uma personagem com uma doença terminal, o que deu muito mais alento à personalidade forte e intransigente da Mary, que é o modelo de mulher a seguir. Infelizmente também achei que a autora não levou este "dado" até onde o poderia levar, o que tirou alguns pontos à narrativa.
Depois também há que adorar a mais absoluta honestidade do Rhage. Juro que nunca pensei que um homem totalmente honesto fosse uma coisa má, mas depois de ler o livro, já não sei bem o que pensar. XD
Isto claro, seria a fórmula perfeita para um livro bombástico, certo?
Mas o problema é que, para mim, este casal não fez a mesma faísca que o Wrath e a Beth (do primeiro livro). Não sei bem o que foi, mas alguma coisa não caiu totalmente bem ali, o que não quer dizer que não estivesse a torcer por eles. E, o mais engraçado, é que embora ficasse a achar que o relacionamento dos dois aconteceu demasiado depressa (assim como, imagino, aconteça em todos os livros da saga) também fiquei com a sensação que não foi apressado. Estranho, não é?
Bem, numa coisa tenho de dar pontos à autora. Neste livro ela não se focou apenas neste casal, mas deu já muitas luzes sobre o próximo livro (Zsadist e Bella), que eu agora quero ler muito!

Este livro foi uma boa leitura, que me manteve muitas horas acordada porque queria ler mais e mais. Foi um autêntico page-turner, e não fiquei insatisfeita com ele, mas ainda assim pareceu-me que faltou algo crucial. Acho que faltou mais Butch (de longe uma das minhas personagens favoritas).
Ainda assim, adorei a forma como a autora contou a história e o compasso em que o fez,  adorei o amor que floresceu entre os dois, o facto de os outros guerreiros não serem esquecidos, e até as movimentações dos lessers. Fiquei foi com um ódio (de estimação) à Scribe-Virgin que é uma mulherzinha irritante e vingativa. o que ela queria fazer ao Rhage e à Mary não se faz! E ainda o Ómega é suposto ser o mau da fita. Pois ... (ao ler os livros quase nos esquecemos que é tudo ficção).
Infelizmente foi o fim que quebrou um pouco da magia para mim porque eu sou das que gosta de fins mais realistas, mesmo quando são maus. Mas já se sabe que quando lemos este tipo de romances, as coisas não podem acabar mal, pois não?

P.S.: O nome da edição em português, apesar de não ser tradução fiél do original (Lover Eternal) está mais que adequado à história. Pontos para a editora, que já agora fez uma capa linda e apropriada. *Love it*

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